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Histologia - TECIDO ÓSSEO

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Características Gerais 
*Origina-se a partir do mesênquima embrionário, 
especificamente das células mesenquimais 
indiferenciadas 
→ em locais específicos, essas células dão origem a 
OSTEOBLASTOS (principais células do tecido 
ósseo), responsáveis pela síntese dos 
componentes da matriz extracelular do tecido 
ósseo 
*Forma especializada de tecido conjuntivo constituída 
por células e matriz extracelular mineralizada 
→ matriz extracelular se apresenta de forma 
diferente: o fosfato de cálcio se encontra na 
forma de cristais de hidroxiapatita, o que 
configura rigidez ao tecido 
*Tecido extremamente rígido, capaz de fornecer suporte 
e proteção a determinados órgãos (ex: coração e pulmões 
são protegidos pelas costelas; cérebro é protegido pelos 
ossos da caixa craniana) 
*Função fisiológica: servir como local de armazenamento 
para o cálcio e o fosfato, que podem ser mobilizados a 
partir da matriz óssea e captados pelo sangue 
→ papel na regulação homeostática dos níveis 
sanguíneos de cálcio (tecido é o maior 
reservatório de cálcio do organismo) 
Composição da matriz óssea 
*Principal componente estrutural: colágeno I (forma 
fibras) 
→ em menor extensão, o colágeno V 
matriz óssea é formada basicamente por fibras 
colágenas calcificadas 
*Quantidades residuais de colágeno II, XI e XIII 
*Todas as moléculas de colágeno constituem cerca de 
90% do peso total da matriz óssea 
*Também contém outras proteínas que constituem a 
substância fundamental (10%) – essenciais para o 
desenvolvimento, crescimento, remodelação e reparo 
ósseo 
*4 grupos principais de proteínas não colagenosas 
formam a matriz 
→ MACROMOLÉCULAS DE PROTEOGLICANAS: 
com um eixo proteico principal associado a 
cadeias colaterais de glicosaminoglicanas 
(hialurona, sulfato de condroitina e sulfato de 
queratina) ligadas de forma covalente 
contribuem para a força compressiva do 
osso e são responsáveis por ligar os 
fatores de crescimento; podem inibir a 
mineralização quando necessário 
→ GLICOPROTEÍNAS MULTIADESIVAS: 
responsáveis pela ligação das células ósseas e 
fibras de colágeno à substância fundamental 
mineralizada 
OSTEONECTINA: liga o colágeno aos 
cristais de hidroxiapatita (contribui para 
a mineralização da matriz óssea) 
OSTEOPONTINA: medeia a ligação das 
células ósseas com a matriz extracelular 
SIALOPROTEÍNAS I e II: medeiam a 
fixação da célula e iniciam a formação de 
fosfato de cálcio na mineralização 
→ PROTEÍNAS K DEPENDENTES ESPECÍFICAS 
DO OSSO 
OSTEOCALCINA: captura o cálcio da 
circulação sanguínea e atrai e estimula 
osteoclastos na remodelação óssea 
→ FATORES DE CRESCIMENTO E CITOCINAS 
(pequenas proteínas reguladoras) 
PROTEÍNAS MORFOGÊNICAS 
ÓSSEAS (BMP): induzem a 
diferenciação das células mesenquimais 
em osteoblastos 
BMP7 humana recombinante (proteína 
osteogênica) é atualmente utilizada 
clinicamente para induzir o crescimento 
ósseo após cirurgias ósseas 
*Na matriz óssea existem espaços chamados LACUNAS 
contendo células ósseas denominadas OSTEÓCITOS 
→ apresentam muitos prolongamentos para dentro 
de pequenos túneis chamados CANALÍCULOS – 
fazem trajeto através da matriz mineralizada, 
conectando lacunas adjacentes e permitindo o 
contato entre os prolongamentos celulares de 
osteócitos vizinhos 
→ forma-se uma rede contínua de canalículos e 
lacunas, que possibilita troca de substâncias 
entre os osteócitos no interior da matriz 
 
 
Tecido Ósseo 
 
*Outros tipos celulares 
→ CÉLULAS OSTEOPROGENITORAS: derivadas 
de células tronco mesenquimais, originam 
osteoblastos 
→ OSTEOBLASTOS: células jovens de forma 
cúbica que segregam matriz extracelular do 
osso; quando ficam circundados totalmente por 
sua matriz, passam a ser chamados de osteócitos 
osteoblastos e osteócitos são um mesmo tipo 
celular em fases diferentes de desenvolvimento 
→ CÉLULAS DE REVESTIMENTO ÓSSEO: 
localizadas na superfície óssea quando não 
existe crescimento ativo do osso; derivadas de 
osteoblastos que permanecem depois que cessa 
a deposição de matriz óssea 
→ OSTEOCLASTOS: células multinucleadas de 
reabsorção óssea nas superfícies, onde o osso 
está sendo removido, remodelado ou após lesão 
óssea 
originam-se na medula óssea vermelha a partir 
de monócitos 
responsáveis pela degradação óssea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossos e tecido ósseo 
*Ossos são órgãos do sistema esquelético 
→ tecido ósseo é o componente estrutural principal 
dos ossos 
→ demais componentes: tecido hematopoiético 
(presente na medula óssea), tecido adiposo, 
tecido conjuntivo denso, vasos sanguíneos, 
nervos e tecido cartilaginoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação dos Ossos 
Quanto à estrutura 
*OSSO COMPACTO 
→ densa camada compacta que forma o exterior do 
osso 
*OSSO ESPONJOSO 
→ rede esponjosa constituída de trabéculas (finas 
espículas de tecido ósseo) forma o interior do 
osso 
→ espaços dentro da rede são contínuos e, em um 
osso vivo, são ocupados pela medula e pelos 
vasos sanguíneos 
*Quantidade de cada tipo de osso varia de acordo com a 
forma 
 
 
 
OSSO 
COMPACTO 
OSSO 
ESPONJOSO 
 
 
 
Quanto ao formato 
*OSSOS LONGOS 
→ mais longos em uma dimensão que em outros 
ossos 
→ consistem em uma DIÁFISE (parte central) e 
duas extremidades/EPÍFISES (ex: tíbia e 
metacarpiais) 
→ superfície articular da epífise é coberta por 
cartilagem hialina 
→ porção do osso entre a diáfise e a epífise é 
chamada de METÁFISE – estende-se desde a 
diáfise até a linha epifisária 
→ diáfise: grande quantidade osso compacto, 
menor quantidade de osso esponjoso - maior 
parte é composta por medula óssea vermelha 
→ epífises: maior parte do osso é esponjoso, menor 
quantidade de osso compacto 
→ presença de uma grande cavidade cheia de 
medula óssea chamada de MEDULA ou 
CAVIDADE MEDULAR, que forma a porção 
interna do osso (responsável pela formação das 
células sanguíneas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*OSSOS CURTOS 
→ quase iguais em comprimento e diâmetro (ex: 
ossos carpais da mão) 
→ possuem uma casca de osso compacto e 
apresentam osso esponjoso e um espaço 
medular no interior 
→ em geral, formam as articulações móveis com 
seus vizinhos 
*OSSOS PLANOS 
→ finos e semelhantes a placas (ex: ossos do capuz 
craniano e esterno) 
→ consistem em duas camadas de osso compacto 
relativamente espesso com uma camada 
interveniente de osso esponjoso 
 
 
 
 
 
 
 
*OSSOS IRREGULARES 
→ possuem formato complexo (ex: vértebras) 
 
 
 
 
 
 
Estrutura Histológica dos Ossos 
Superfície externa dos ossos 
*Ossos são recobertos por PERIÓSTEO (exceto nas áreas 
onde articulam com outro osso, em que há tecido 
cartilaginoso hialino) 
*Periósteo ativo consiste de uma camada fibrosa externa 
de tecido conjuntivo denso (rico em fibras colágenas) e 
uma camada interna mais celular, que contém CÉLULAS 
OSTEOPROGENITORAS (parecidas com fibroblastos) 
*Em geral, as fibras de colágeno estão dispostas em 
paralelo à superfície do osso na forma de uma cápsula 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Caráter do periósteo é diferente onde os ligamentos e os 
tendões (formados por tecido conjuntivo denso) se 
inserem nos ossos 
→ a partir destas estruturas, fibras de colágeno se 
estendem diretamente em ângulo para dentro 
do tecido ósseo, onde são contínuas com as 
fibras de colágeno da matriz do tecido ósseo 
→ região onde o periósteo apresenta uma direção 
diferente: presença das FIBRAS DE SHARPEY 
(fazem parte do tendão, não do periósteo) 
*A partir do periósteo, também entram vasos sanguíneos 
que nutrem a matriz óssea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cavidades ósseas 
* ENDÓSTEO: tecido de revestimento do osso compacto 
que se confronta com a cavidade medular e com as 
trabéculas de osso esponjoso dentro da cavidade 
*Camada unicelular espessa, consiste em células 
osteoprogenitoras que podem se diferenciarem 
osteoblastos e em células de revestimento ósseo 
*Células osteoprogenitoras e células de revestimento 
ósseo são difíceis de serem diferenciadas 
→ achatadas no formato, com núcleos alongados e 
aspectos citoplasmáticos indistinguíveis – 
podem ser chamadas de CÉLULAS 
ENDOSTEAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medula óssea vermelha 
*Consiste em células sanguíneas em desenvolvimento 
nos diferentes estágios e numa rede de células e fibras 
reticulares que servem como plataforma de sustentação 
para vasos e células 
*À medida que um indivíduo cresce, a quantidade de 
medula não aumenta proporcionalmente ao crescimento 
ósseo 
*Nos estágios tardios do crescimento e no adulto, 
quando diminui a formação de células sanguíneas pela 
medula óssea, o tecido na cavidade medular consiste na 
sua maior parte de adipócitos 
→ medula passa a ser chamada de amarela 
→ em resposta a estímulos adequados (ex: 
hemorragia), pode haver uma reversão para 
medula óssea vermelha 
 
 
 
 
 
 
 
 
*No adulto, a medula vermelha 
está normalmente restrita aos 
espaços de osso esponjoso e em 
algumas localizações (como o 
esterno e a crista ilíaca) 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação do Tecido Ósseo 
*Ocorre em função da organização da matriz extracelular 
→ sem organização definida: TECIDO ÓSSEO 
PRIMÁRIO 
→ com organização definida: TECIDO ÓSSEO 
SECUNDÁRIO 
Tecido ósseo secundário (maduro) 
*Composto de unidades estruturais cilíndricas chamadas 
de ÓSTEONS ou SISTEMAS DE HAVERS 
→ consistem em lamelas concêntricas de matriz 
óssea, circundando um canal central (CANAL 
DE HAVERS) que contém o suprimento vascular 
e nervoso do ósteon 
→ os nutrientes e o oxigênio advêm do vaso 
sanguíneo, passam através dos canalículos dos 
osteócitos da primeira lamela em diante, até 
chegarem aos osteócitos mais distantes (razão 
para a disposição circular dos osteócitos e das 
fibras colágenas sintetizadas por eles) 
→ melhor visualizados a partir de corte transversal 
em ossos longos desgastados 
*Canalículos que contêm os prolongamentos dos 
osteócitos estão dispostos em um padrão radial em 
relação ao canal 
→ o sistema de canalículos que desemboca no 
canal osteonal também serve para a passagem de 
substâncias entre os osteócitos e os vasos 
sanguíneos 
*Entre os ósteons estão resquícios das lamelas 
concêntricas prévias chamadas LAMELAS 
INTERSTICIAIS 
→ devido à constante remodelação do tecido ósseo 
*Eixo longitudinal de um ósteon geralmente é paralelo 
ao eixo longitudinal do osso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*As fibras de colágeno nas lamelas concêntricas em um 
ósteon são depositadas em paralelo entre si em uma 
determinada lamela qualquer, porém em direções 
diferentes nas lamelas adjacentes 
→ este arranjo confere à superfície de corte do osso 
lamelar a aparência de madeira compensada 
*Osso lamelar é encontrado também em locais diferentes 
do ósteon para formar as lamelas circunferenciais 
→ LAMELAS CIRCUNFERENCIAIS seguem todas 
as circunferências interna (próxima ao 
endósteo) e externa (próxima ao periósteo) da 
diáfise de um osso longo 
*Os CANAIS PERFURANTES (VOLKMANN) são canais 
no osso lamelar através dos quais os vasos sanguíneos e 
nervos fazem o trajeto a partir das superfícies perióstea e 
endóstea até atingir o canal osteonal e conectam os 
canais osteonais entre si 
→ vasos sanguíneos no periósteo penetram para o 
interior da matriz óssea, comunicando-se com 
vasos do canal de Havers 
→ canais perfurantes comunicam vasos sanguíneos 
provenientes de diferentes canais de Havers, 
além de comunicarem esses vasos àqueles 
originários do endósteo (especificamente da 
medula óssea vermelha) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: 
• o osso esponjoso maduro é similar em estrutura 
ao tecido ósseo maduro, exceto pelo fato de que 
o tecido é arranjado como trabéculas ou 
espículas 
• existem inúmeros espaços medulares 
interconectantes de vários tamanhos entre o 
tecido ósseo – quando as trabéculas são 
suficientemente espessas, passam a conter os 
ósteons 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido ósseo primário (imaturo) 
*Tecido ósseo inicialmente formado no esqueleto de um 
feto em desenvolvimento 
*Não exibe lamelas organizadas – há um arranjo 
entrelaçado das fibras de colágeno, formando 
trabéculas 
*Contém um número relativamente maior de 
células por unidade de área (principalmente 
osteoblastos) 
*Células tendem a estar dispostas ao acaso 
→ diferentemente das células no osso 
maduro, que tendem a ser arranjadas 
com seus eixos longitudinais na mesma 
direção que as lamelas (têm uma 
organização definida) 
* Matriz apresenta mais substância fundamental 
*Osso imaturo forma-se mais rapidamente que o osso 
maduro 
*Áreas de osso imaturo estão presentes em adultos 
quando o osso está sendo remodelado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células do Tecido Ósseo 
Células osteoprogenitoras 
*Derivadas de células tronco mesenquimais na 
medula óssea, que possuem potencial para se 
diferenciar em tipos celulares distintos 
→ são receptivas a estímulos moleculares, 
os quais os transforma em células 
formadoras de osso (osteoblastos) 
*Fatores que promovem a diferenciação 
→ fator de transcrição alfa 1 de ligação 
central (CBFA1): leva à imediata 
 
 
 
expressão de genes característicos do 
fenótipo do osteoblasto 
→ proteína osteogênica: induz a 
transformação de células em 
osteoblastos 
*Encontradas nas superfícies externa e interna dos ossos 
e também na vasculatura que supre os ossos 
→ células periosteais na camada mais interna do 
periósteo e células endosteais 
→ reveste as cavidades medulares, os canais de 
Havers e os canais perfurantes 
*Nos ossos em crescimento, aparecem como células 
achatadas ou pavimentosas com núcleos ovoides ou 
alongados 
→ ossos longos crescem em espessura por 
diferenciação de células a partir do periósteo 
*Citoplasma ligeiramente basófilo 
*ME: perfis do RER e ribossomos livres e pequeno 
aparelho de Golgi e outras organelas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osteoblastos 
*Células secretoras que têm capacidade de se dividir 
*Segregam tanto colágeno I (90% das proteínas do osso) 
quanto as outras proteínas da matriz óssea que 
constituem o osso desmineralizado inicial 
→ a matriz óssea recém-sintetizada, ainda não 
mineralizada/calcificada, é chamada de 
OSTEOIDE (coloração mais clara) 
*Proteínas produzidas: proteínas de ligação do cálcio 
(osteocalcina e osteonectina), glicoproteínas 
multiadesivas (sialoproteinas I e II, osteopontina e 
trombospondina), proteoglicanas e fosfatase alcalina 
(importante no processo de mineralização da matriz 
óssea) 
*Níveis circulantes de fosfatase alcalina e osteocalcina 
são empregados clinicamente como marcadores da 
atividade osteoblástica 
*Responsável pela calcificação da matriz óssea 
→ iniciada pelo osteoblasto através da secreção 
para dentro da matriz de pequenas vesículas 
ricas em fosfatase alcalina, que são ativamente 
segregadas apenas durante o período em que a 
célula produz matriz óssea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Possuem forma cuboide ou poligonal e estão alinhados 
em uma única camada de células, situada em aposição ao 
osso em formação 
*Citoplasma acentuadamente basófilo; o aparelho de 
Golgi é observado como uma área clara adjacente ao 
núcleo devido ao seu tamanho 
*Pequenos grânulos PAS positivos são observados no 
citoplasma, com forte reação de fosfatase alcalina 
associada à membrana celular, podendo ser detectada 
por coloração histoquímica 
 
 
 
 
*Osteoblastos inativos são células achatadas que cobrem 
a superfície óssea – assemelham-se às células 
osteoprogenitoras 
*Respondem a estímulos mecânicos para mediar as 
alterações no crescimento ósseo e na remodelação óssea 
*À medida que ocorre a deposição de osteoide, oosteoblasto é circundado por matriz de osteoide e se 
transforma em osteócito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osteócitos 
*Quando totalmente circundado por osteóide ou por 
matriz óssea, o osteoblasto passa a ser denominado 
osteócito 
*Células responsáveis por manter a matriz óssea 
*Têm papel de mecanotransdução, na qual o osteócito 
responde aos estímulos mecânicos aplicadas ao osso (ex: 
ausência de peso ou carga mecânica aumentada) 
→ alteram a expressão genética e o mecanismo 
apoptótico da célula (possibilitando o aumento 
da síntese ou da apoptose na matriz) 
*Podem tanto sintetizar como degradar a matriz 
→ atividades ajudam a manter a homeostasia do 
cálcio 
*Morte dos osteócitos por trauma, senescência celular ou 
apoptose resulta em reabsorção da matriz óssea por 
atividade osteoclástica seguida por reparo ou 
remodelação do tecido ósseo por atividade osteoblástica 
*Presentes em lacunas que se adaptam ao formato das 
células 
*Estendem prolongamentos citoplasmáticos através de 
canalículos que se comunicam com osteócitos e células 
de revestimento ósseo através de junções comunicantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*São menores que os osteoblastos devido ao seu 
citoplasma perinuclear reduzido 
*Nos preparados histológicos, a célula aparece altamente 
distorcida pelo enrugamento e outros artefatos que 
resultam da descalcificação da matriz – núcleo é o único 
aspecto proeminente 
→ em amostras bem preservadas, osteócitos 
exibem menos basofilia citoplasmática que os 
osteoblastos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esquema da ossificação intramembranosa. Osteoblastos originados das células do 
mesênquima sintetizam a matriz orgânica (principalmente colágeno 1) que forma uma 
faixa (osteoide). Logo em seguida, o osteoide se mineraliza, aprisionando alguns 
osteoblastos que se diferenciam em osteócitos. A parte inferior do desenho mostra um 
osteoblasto sendo envolvido pela matriz recém-formada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Tipos de osteócitos 
→ OSTEÓCITOS QUIESCIENTES: pobres em RER 
e aparelho de Golgi diminuído 
lâmina osmiofílica representando a matriz 
calcificada madura é observada em íntima 
associação com a membrana celular 
não estão em processo de síntese 
→ OSTEÓCITOS FORMADORES: RER e aparelho 
de Golgi abundante 
mostram evidências de deposição de matriz e 
exibem características similares aos osteoblastos 
evidências de osteoide no espaço pericelular da 
lacuna 
há formação de matriz óssea 
→ OSTEÓCITOS DE REABSORÇÃO: numerosos 
perfis de RER e aparelho de Golgi desenvolvido, 
lisossomos evidentes 
função não está bem definida 
espaço pericelular é desprovido de fibrilas de 
colágeno e contém material flocoso sugestivo de 
um produto de clivagem 
ocorre degradação enzimática do colágeno pelas 
metaloproteínas da matriz segregadas pelo 
osteócito, o que auxilia a manter os níveis de Ca 
sanguíneo 
Células de revestimento ósseo 
*Nos locais onde a remodelação não está acontecendo, a 
superfície óssea é coberta por uma camada de células 
achatadas com citoplasma atenuado e muito pobres em 
organelas na região perinuclear 
*Sobre as superfícies ósseas externas: Células Periosteais 
*Sobre as superfícies ósseas internas: Células Endosteais 
*Fazem contato entre si através de prolongamentos 
citoplasmáticos 
*Representam uma população de células que derivam de 
osteoblastos 
*Funcionam na manutenção e no suporte nutricional dos 
osteócitos e regulam o movimento do cálcio e fosfato 
para dentro e fora do osso (prolongamentos se estendem 
para a matriz) 
Osteoclastos 
*Grandes células multinucleadas encontradas em locais 
onde o osso está sendo removido 
*Originam-se na medula óssea vermelha, a partir de 
monócitos (que, no tecido ósseo, têm a capacidade de se 
fundir e formar os osteoclastos) 
*Repousam diretamente sobre o tecido ósseo onde a 
reabsorção está acontecendo 
*Em consequência de sua atividade, uma baía de 
reabsorção (LACUNA DE HOWSHIP) pode ser 
observada no osso diretamente sob o osteoclasto (entre 
o osteoclasto e a matriz a ser degradada) 
→ local onde o conteúdo dos lisossomos é liberado 
para realizar a degradação da parte orgânica da 
matriz 
*Apresenta acentuada acidofilia citoplasmática e forte 
reação histoquímica para a fosfatase alcalina devido aos 
inúmeros lisossomos 
*Fosfatase ácida tartarato-resistente é utilizada 
clinicamente como marcador da atividade osteoclástica 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Surgimento 
→ derivam da fusão de células progenitoras 
hematopoiéticas mononucleares (CFU-GM) 
→ formação ocorre em associação com as células 
do estroma da medula óssea – estas células 
segregam citocinas essenciais para a 
diferenciação de osteoclastos e macrófagos a 
partir das células CFU-GM 
→ células comprometidas em se transformar em 
osteoclastos expressam 2 fatores de transcrição 
importantes (c-fos e NFkB) 
→ mais adiante, uma molécula receptora chamada 
RANK (receptor ativador do fator nuclear k e B) 
é expressa em sua superfície 
→ receptor RANK interage com a molécula ligante 
do RANK (RANKL) produzida e expressa na 
superfície da célula 
→ o mecanismo de sinalização RANK-RANKL é 
essencial para diferenciação e maturação dos 
osteoclastos 
→ via pode ser bloqueada pela Osteoprotegerina 
(OPG), que serve como receptor chamariz para 
RANKL 
→ falta de ligante disponível afeta via de 
sinalização RANK-RANKL e age como potente 
inibidor da formação de osteoclastos 
→ OPG e RANKL são detectadas em uma forma 
livre no sangue e suas concentrações podem ser 
medidas para fins diagnósticos e para monitorar 
a terapia de doenças ósseas 
→ o osteoclasto recém formado precisa ser ativado 
para se transformar em célula de reabsorção 
óssea – durante o processo, torna-se altamente 
polarizado 
*Apresentam três regiões especializadas 
→ BORDA FRANZIDA: parte da célula em contato 
direto com o osso 
contém pregas profundas da membrana 
citoplasmática, formando estruturas do tipo 
microvilosidades, responsáveis por aumentar a 
área de superfície para exocitose de enzimas 
hidrolíticas e para a secreção de prótons, bem 
como para a endocitose de produtos da 
degradação e resíduos 
borda cora-se menos intensamente e, com 
frequência, aparece como uma faixa clara 
adjacente ao osso no local da reabsorção 
cristais de hidroxiapatita da matriz óssea são 
observados entre os prolongamentos da borda 
franzida 
presença de muitos lisossomos e mitocôndrias 
internos à borda franzida 
núcleos localizados na parte da célula mais 
afastada da superfície óssea 
presença de perfis de RER, aparelho de Golgi 
muito desenvolvido e muitas vesículas 
→ ZONA CLARA (zona de vedação): perímetro 
anelar de citoplasma adjacente à borda franzida 
que demarca a área óssea a ser reabsorvida 
compartimento no sítio da borda franzida, onde 
ocorre a reabsorção e degradação da matriz 
presença de abundantes filamentos de actina e 
escassez de outras organelas 
membrana plasmática no sítio da zona clara 
contém as moléculas de adesão entre a célula e a 
matriz extracelular, as quais são responsáveis 
por proporcionar uma vedação firme entre a 
membrana plasmática e a matriz mineralizada 
do osso 
→ REGIÃO BASOLATERAL: funciona na exocitose 
do material digerido pelo osteoclasto 
 
 
vesículas de transporte contendo material ósseo 
na borda franzida fundem-se com a membrana 
celular para liberar seu conteúdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Maioria das vesículas nos osteoclastos são lisossomos, 
seu conteúdo é liberado para o espaço extracelular nas 
fendas entre os prolongamentos da borda franzida 
→ enzimas hidrolíticas catepsina k e 
metaloproteínas da matriz degradam colágeno e 
outras proteínas da matriz 
*Antes da digestão, a matriz deve ser descalcificada 
através da acidificação da superfície óssea 
→ citoplasmado osteoclasto com anidrase 
carbônica II, que produz ácido carbônico 
(H2CO3) a partir do dióxido de carbono e água 
→ ácido carbônico dissocia-se em bicarbonato 
(HCO3) e um próton (H+) 
→ com ajuda das bombas de próton ATP 
dependentes, os prótons são transportados 
através da borda franzida, gerando um pH baixo 
(4 a 5) no microambiente (baía) de reabsorção 
→ o ambiente ácido local criado no espaço 
extracelular entre o osso e o osteoclasto é 
protegido pela zona clara 
→ canais de cloreto acoplados com as bombas de 
próton facilitam a eletroneutralidade da 
membrana da borda franzida 
→ excesso de bicarbonato é removido pela troca 
passiva com íons cloreto através de proteínas 
permutadoras de cloreto-carbonato na 
membrana basolateral 
→ ambiente ácido inicia degradação do 
componente mineral do osso 
→ quando a reabsorção do tecido ósseo é 
completada, os osteoclastos sofrem apoptose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Osteoclasto digere a parte orgânica e descalcifica a 
matriz ao mesmo tempo 
OBS: 
• nos demais tipos de tecido conjuntivo, enzimas 
produzidas pelas próprias células degradam a 
matriz extracelular envelhecida 
• a diferença no tecido ósseo é o caráter 
calcificado da matriz extracelular, razão pela 
qual é necessário haver uma célula especializada 
no processo de degradação e descalcificação 
(osteoclastos) 
Mineralização Biológica e Vesicular da 
Matriz 
*Acontece nas matrizes extracelulares do osso e da 
cartilagem, na dentina, cimento e esmalte dos dentes 
*Mineralização biológica é um evento regulado pela 
célula 
*Nos locais onde a mineralização é iniciada, a 
concentração local dos íons Ca2+ e PO4- na matriz deve 
superar o nível de limiar normal 
*Eventos responsáveis pela mineralização 
→ ligação do Ca2+ por osteoclacina e sialoproteínas 
cria alta concentração local deste íon 
→ alta concentração de Ca2+ estimula osteoblastos 
a segregar fosfatase alcalina, que aumenta a 
concentração local de PO4-, estimulando 
aumentos adicionais de Ca2+ 
 
 
 
 
→ liberação de vesículas da matriz pelos 
osteoblastos – contém fosfatase alcalina e 
pirofosfatase que clivam os íons PO4- de outras 
moléculas da matriz 
→ as vesículas da matriz que acumulam Ca2+ e 
clivam íons PO4- fazem com que o ponto 
isoelétrico local aumente, o que resulta em 
cristalização do CaPO4 nas vesículas da matriz 
circunvizinha 
→ os cristais de CaPO4 iniciam a mineralização da 
matriz através da formação e da deposição de 
cristais de hidroxiapatita na matriz que circunda 
os osteoblastos 
Aspectos Fisiológicos do Osso 
*Manutenção dos níveis normais de cálcio no sangue é 
primordial para a saúde e a vida 
→ ex: funcionamento das ligações entre as células 
epiteliais, contração muscular, comunicação 
entre neurônios 
*Cálcio pode ser liberado da matriz óssea para o sangue 
quando os níveis circulantes estão abaixo do ponto 
crítico 
→ excesso de cálcio no sangue é depositado no osso 
*PTH (paratormônio): normaliza os níveis sanguíneos 
baixos de Ca2+ 
→ promove a reabsorção óssea e possui efeito 
estimulante da ação osteoclástica 
*CALCITONINA: normaliza os níveis sanguíneos 
elevados de Ca2+ 
→ promove inibição da atividade osteoclástica e 
estímulo da atividade osteoblástica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Catepsina K, anidrase carbônica II e proteínas 
codificadoras da bomba de próton: deficiência destas 
ocasiona a OSTEOPETROSE, que é caracterizada por 
densidade óssea aumentada e função defeituosa do 
osteoclasto 
→ osteoclastos não funcionam adequadamente, 
tornando os ossos frágeis e quebradiços 
Regulação Hormonal do Crescimento Ósseo 
*GH (somatotropina): produzido pela hipófise, estimula 
o crescimento em geral e, principalmente, o crescimento 
da cartilagem epifisária do osso 
→ age diretamente sobre células 
osteoprogenitoras, estimulando-as a se dividir e 
a se diferenciar (fazendo com que os ossos 
apresentem maior comprimento e maior 
largura) 
→ secreção excessiva na infância, provocada por 
defeito no mecanismo regulador da secreção de 
GH ou por tumor secretor de GH na hipófise leva 
ao GIGANTISMO (aumento anormal no 
comprimento dos ossos) 
→ ausência ou redução na secreção de GH na 
infância leva ao NANISMO HIPOFISIÁRIO 
→ secreção excessiva de GH em adultos leva à 
ACROMEGALIA – ossos não crescem no 
comprimento devido ao fechamento epifisiário 
e, como consequência, acontece o espessamento 
anormal e o crescimento excessivo seletivo de 
mãos, pés, mandíbula, nariz e ossos 
intramembranosos do crânio 
Regeneração do Tecido Ósseo ou Reparação 
do Osso em Fraturas 
*Resposta inicial à fratura: destruição tecidual e 
hemorragia (matriz óssea e osso são ricamente 
vascularizados) 
→ neutrófilos e macrófagos chegam ao local 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Ocorre proliferação de fibroblastos e capilares, que 
crescem para dentro do sítio da lesão 
*Forma-se tecido conjuntivo frouxo (tecido de 
granulação), que vai se tornando denso com formação de 
cartilagem dentro dele 
*Tecido conjuntivo denso e cartilagem crescem, 
cobrindo o osso no local da fratura e produzindo o calo 
→ ajuda a estabilizar e a unir o osso fraturado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Células osteoprogenitoras do periósteo se dividem e se 
diferenciam em osteoblastos, que começam a depositar 
novo osso sobre o local da fratura 
→ formação progride no sentido do local da fratura 
até que o novo osso forme uma bainha óssea 
sobre o calo fibrocartilaginoso 
*Brotamentos osteogênicos invadem o calo e começam a 
depositar novo osso dentro dele, substituindo 
gradualmente o calo fibrocartilaginoso por um calo ósseo 
→ cartilagem no calo calcifica e é substituída por 
osso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Também ocorre diferenciação e proliferação endosteal 
*Primeiramente, forma-se osso esponjoso, que é 
gradualmente substituído por osso maduro 
*Calo ósseo vai sendo removido por atividade 
osteoclástica 
→ a remodelação gradual restaura a forma do osso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Em indivíduos saudáveis, o processo leva de 6 a 12 
semanas, dependendo da gravidade da ruptura e do osso 
em questão 
Ossificação 
Diferenças entre as ossificações 
*Conceito 
→ mecanismo pelo qual o osso começa a se formar 
– após a formação, é substituído por crescimento 
aposicional (a partir de células 
osteoprogenitoras localizadas no periósteo) 
*INTRAMEMBRANOSA 
→ ocorre a partir do mesênquima (células 
mesenquimais se diferenciam em osteoblastos) 
→ ossos chatos do crânio, face, mandíbula e 
clavícula 
→ rápida formação 
→ pressão de órgãos molda os ossos 
 
 
 
 
 
*ENDOCONDRAL 
→ ocorre a partir de modelo de cartilagem hialina 
(células mesenquimais originam condrócitos, 
que formam tecido cartilaginoso a ser, 
posteriormente, substituído por tecido ósseo) 
→ ossos das extremidades e partes do esqueleto 
axial (vértebras) 
→ lenta 
→ gradual 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossificação Intramembranosa 
*Ocorre por diferenciação de células mesenquimais em 
osteoblastos 
*Começa na oitava semana de gestação 
→ migração de células mesenquimais para áreas 
específicas, formando uma condensação 
→ formação de uma membrana 
*Aumenta a vascularização e as células se modificam, 
tornando-se maiores e arredondadas 
→ formam-se os osteoblastos, que iniciam o 
processo de síntese de colágeno e de 
proteoglicanas da matriz óssea (osteoide) 
*Osteoblastos separam-se à medida que a matriz vai 
sendo produzida 
→ matriz óssea recém sintetizada aparece como 
trabéculas irregulares 
*Matriz torna-se calcificada 
→ prolongamentos citoplasmáticos 
intercomunicantes das células (osteócitos) 
ficam contidos em canalículos 
*Células primitivas circundantes situadas na membrana 
proliferam e dão origem a células osteoprogenitoras 
→ estas entram em contato com as espículas e 
passam a osteoblastos 
→ espículas crescem e se unem em uma rede 
trabecular (formageral do osso em 
desenvolvimento) 
*Células Osteoprogenitoras mantêm seu número por 
mitose e são fonte constante de novos osteoblastos 
*OSSO TRABECULADO: osso imaturo caracterizado por 
espaços que se interligam, ocupados por tecido 
conjuntivo e vasos sanguíneos 
CÉLULAS MESENQUIMAIS 
 
FORMA ARREDONDADA 
 
OSTEOBLASTOS 
 
OSTEOIDE + CALCIFICAÇÃO 
 
OSTEÓCITOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VASCULARIZAÇÃO 
MATRIZ ÓSSEA 
OSSO IMATURO 
 
 
 
 
 
*Em lâminas histológicas que apresentem ossificação 
intramembranosa, inexiste tecido cartilaginoso, apenas 
tecido ósseo 
Ossificação Endocondral 
*Proliferação e agregação de células mesenquimais no 
local do futuro osso, que se diferenciam em 
condroblastos (células do tecido cartilaginoso jovem) 
→ início do processo de formação da matriz 
cartilaginosa 
→ cartilagem hialina adquire a forma e aparência 
do osso a ser formado 
*Primeiro modelo cartilaginoso cresce em longitude por 
crescimento intersticial; o crescimento em largura se dá 
por crescimento aposicional devido à ação do 
pericôndrio 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Primeiro sinal de ossificação: mudança na atividade do 
pericôndrio 
→ suas células não dão mais origem a condrócitos 
→ formação de células osteoprogenitoras 
→ tecido conjuntivo que envolve a cartilagem 
(pericôndrio) torna-se periósteo, com uma 
camada osteogênica bem definida (forma-se o 
CENTRO DE OSSIFICAÇÃO PRIMÁRIO / 
COLAR ÓSSEO) 
*Formação de uma fina camada de osso em torno do 
modelo cartilaginoso 
→ formação da diáfise do futuro osso longo 
*Com estabelecimento do periósteo, condrócitos da 
região abaixo tornam-se hipertróficos (uma vez que não 
ocorre mais a nutrição a partir do pericôndrio) 
→ matriz cartilaginosa fica comprimida – formação 
de placas cartilaginosas finas e irregulares entre 
o periósteo e a matriz cartilaginosa, cujas células 
hipertróficas sintetizam fosfatase alcalina 
matriz cartilaginosa sofre calcificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Matriz calcificada impede difusão de nutrientes, 
causando morte dos condrócitos 
→ grande parte da matriz se decompõe, ficando 
cavidades crescentes entre a matriz restante e o 
periósteo 
*Vasos sanguíneos do periósteo crescem através do colar 
ósseo da diáfise para vascularizar estas cavidades 
→ à medida que os vasos penetram e crescem na 
cavidade, células do periósteo 
(osteoprogenitoras) migram e formam 
osteoblastos ou novos vasos sanguíneos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*À medida que a cartilagem calcificada se decompõe e é 
parcialmente removida, uma parte permanece como 
delgadas e irregulares espículas 
→ quando células osteoprogenitoras entram em 
contato com estas espículas, passam a 
osteoblastos e começam a depositar matriz óssea 
 
 
 
(osteoide) em cima da matriz cartilaginosa 
calcificada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRESCIMENTO DO OSSO ENDOCONDRAL 
*Processo que se estende por toda vida fetal e continua 
por um período de mais ou menos 16 anos de vida 
→ cartilagem se divide em zonas (uma em cada 
extremidade) 
*Divisão em zonas epifisárias 
→ cartilagem da região mais distal aparece como 
cartilagem hialina típica – ZONA DE 
CARTILAGEM EM REPOUSO cartilagem de 
reserva (enquanto ela estiver presente, o osso 
continua a crescer) 
→ adjacente, em direção à diáfise, condrócitos 
sofrem divisão e passam a organizar-se em 
colunas distintas – ZONA DE PROLIFERAÇÃO 
→ condrócitos se tornam muito grandes, 
citoplasma fica claro (glicogênio acumulado) e 
matriz comprimida em faixas lineares entre 
colunas de condrócitos – ZONA DE 
HIPERTROFIA 
→ condrócitos começam a degenerar e a matriz 
torna-se calcificada (pela liberação da fosfatase 
alcalina pelos condrócitos) – ZONA DE 
CALCIFICAÇÃO 
*Cartilagem fica em contato com tecido conjuntivo da 
cavidade medular 
→ pequenos vasos e tecido conjuntivo invadem 
local ocupado pelos condrócitos 
→ ocorre migração de células osteoprogenitoras, 
que entram em contato com a matriz 
cartilaginosa calcificada e se transformam em 
osteoblastos, promovendo a síntese de osteoide 
sobre a matriz cartilaginosa 
*A ossificação endocondral promove o crescimento em 
comprimento dos ossos longos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Logo após o nascimento, desenvolve-se um CENTRO 
DE OSSIFICAÇÃO SECUNDÁRIO na epífise superior 
→ condrócitos hipertrofiam-se e degeneram 
→ calcificação da matriz e vasos sanguíneos e 
células osteoprogenitoras invadem a região 
criando uma nova cavidade medular 
*Mais tarde, forma-se centro epifisário de ossificação na 
extremidade inferior do osso 
*As únicas porções remanescentes de modelo 
cartilaginoso original são a cartilagem articular nas 
extremidades do osso e um disco transversal (DISCO 
EPIFISÁRIO ou PLACA EPIFISÁRIA), que separa as 
cavidades epifisária e diafisiária 
 
 
 
 
 
 
 
→ esse disco é responsável pela manutenção do 
processo de crescimento em comprimento do 
osso – a zona de proliferação dá origem à 
cartilagem sobre a qual o osso se depositará 
INTERRUPÇÃO DO CRESCIMENTO 
*Quando indivíduo atinge o crescimento máximo, cessa 
a proliferação de cartilagem no interior dos ossos 
*Cartilagem já produzida continua a sofrer alterações, 
que levam à deposição de novo osso e, finalmente, deixa 
de haver nova cartilagem 
 a linha epifisária é o resquício do disco epifisário

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