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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO UNIVERSITÁRIO 
BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Ricardo Alexandre Leal da Silva- 61720455
Solange Dutra Marques Pessanha - 61720279
Victor Diamantino da Silva - 61720344
IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES DISCIPLINARES
Disciplina: Projeto Interdisciplinar V
Professor: Phillipe Augusto Ferreira Rodrigues
BELFORD ROXO
2021
IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES DISCIPLINARES
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como 	O perfeito bem-estar físico, mental e social. Desse modo, a saúde ficou dividida em três categorias, sendo ela física, mental e social e depende que esses aspectos estejam em harmonia para que o indivíduo goze de saúde. A saúde física é indicada pelos marcadores biológicos, a mental, pelo nível de estresse e ansiedade, e o social pela violência e a pobreza do indivíduo. A Saúde não é um estado natural. É um conceito e uma realidade construído social e culturalmente pelo homem.
A Saúde Coletiva se propõe a utilizar como instrumentos de trabalho a epidemiologia social ou crítica que, aliada às ciências sociais, prioriza o estudo da determinação social e das desigualdades em saúde, o planejamento estratégico e comunicativo e a gestão democrática. Saúde coletiva é o termo que se constituiu a partir de áreas multidisciplinares, ou seja, surgiu a partir do relacionamento das ciências biomédicas com as ciências sociais.
O termo surge a partir do conceito de saúde pública, que é uma área do conhecimento ligado ao diagnóstico e ao tratamento de doenças comuns de uma comunidade, que possa garantir e assegurar saúde e assistência aos cidadãos, enquanto a saúde coletiva de novos conceitos e projeções a partir do movimento da reforma sanitária da década de 70 e foi criado para fazer referência ao conjunto de ideias e transformações da área da saúde e bem-estar, que visam melhorar a qualidade de vida da população brasileira.
O conceito de promoção da saúde, tem como referência a Conferência de Otawa, Canadá, 1986. O debate acerca do termo promoção da saúde traz em seu conteúdo atual a dimensão do empoderamento e da equidade “[...] capacitação e controle das pessoas sobre sua qualidade de vida e com garantias de oportunidades e recursos para que estas possam desenvolver todo o seu potencial de saúde” (GUEDES; FERREIRA JUNIOR, 2010, p. 261). Porém, a promoção da saúde não diz respeito apenas ao setor saúde, e envolve dimensões biopsicossociais, com questões políticas, culturais, econômicas, sociais, ambientais, comportamentais, biológicas e institucionais (GUEDES; FERREIRA JUNIOR, 2010). Desse modo, exige que o trabalho se dê em conjunto e em cooperação, uma vez que a atuação feita de forma isolada não é suficiente para lidar com a complexidade das questões de saúde-doença-cuidado do país (BRASIL, 2002). 
Desse modo, a saúde passou a ser vista como resultado de diferentes áreas e por essa razão, passou a se realizar por meio da contribuição de saberes, provenientes de diferentes áreas também. Surge então os conceitos de Multi, inter e transdisciplinar, que são as diferentes formas das disciplinas se relacionarem, sendo ainda a compreensão dessas relações fundamental para o desenvolvimento do trabalho em saúde.
A disciplina são as diferentes formas e conjuntos de conhecimentos representados pelas categorias profissionais. Na multidisciplinaridade o conhecimento pode ser analisado em partes, ou seja, isoladamente, a partir das disciplinas. Assim, a relação entre elas para a compreensão de um determinado problema se dá a partir da visão única pelo recorte epistemológico de cada uma (MARTINAZZO; CHEROBINI, 2014). Isso faz com que ocorra a fragmentação do conhecimento para compreender o todo. O conceito de interdisciplinaridade surge de diferentes demandas e diversas visões de mundo (JANTSCH; BIANCHETTI, 2008). Ela está presente na área da saúde, permitindo que haja uma melhor compreensão da complexidade dos fenômenos, e diminuindo a fragmentação do conhecimento o que favorece a assistência do indivíduo em suas diversas dimensões (GATTÁS, 2005). Uma forma de relação mais aberta e menos engessada entre as disciplinas. Potencializar umas às outras a partir de seu próprio conteúdo, uma vez que o usuário não circula entre as disciplinas e sim, está na intercessão delas. Já a transdisciplinaridade está estruturada sobre o diálogo, para que o sujeito supere os limites das disciplinas.
Essas três formas de relações disciplinares não estão hierarquizadas dentro do serviço, elas apenas possuem momentos mais ou menos adequados e de difícil delimitação.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto da Saúde. As Cartas da Promoção da Saúde. Brasília, DF, 2002. Disponível em: <http://dtr2001.saúde.gov.Br/bvs/publicacoes/cartas_promocao.pdf>. Acesso em:25 de Maio de 2021.  
GATTÁS, M. L. B. Interdisciplinaridade em cursos de graduação na área de saúde da Universidade de Uberaba - Uniube. 2005. Tese (Doutorado em Enfermagem Psiquiátrica) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP, Ribeirão Preto, 2005.  
GUEDES, Lígia Emerita; FERREIRA JUNIOR, Mario. Relações disciplinares em um centro de ensino e pesquisa em práticas de promoção da saúde e prevenção de doenças. Saude soc.,  São Paulo ,  v. 19, n. 2, p. 260-272,  June  2010 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902010000200004&lng=en&nrm=iso>. access on  23  May  2021.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902010000200004
JANTSCH, A. P.; BIANCHETTI, L. Interdisciplinaridade para além da filosofia do sujeito. In: ______ (Org.). Interdisciplinaridade para além da filosofia do sujeito. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 11-24.

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