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MODELO DE AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITA

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EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA 
CIVEL DA COMARCA DE CASTANHAL – PARA. 
 
MAURICIO, brasileiro, divorciado, vendedor autônomo, portador do documento de identidade 
nº…., inscrito no cadastro nacional de pessoas sob o número …., endereço eletrônico, residente e 
domiciliado na Rua …., nº …., bairro …., em Belém – PA, por conduto dos membros da 
Defensoria Publica que esta subscrevem, atuando com procuração ao comando do art. 128 da Lei 
Complementar 80/94 e da Lei 8273/02, vem, ante V.Exa., requerer a 
 
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITA 
Em face de JOANA, nacionalidade, divorciada, profissão, portadora do documento de identidade 
nº…., inscrita no cadastro nacional de pessoas sob o número …., endereço eletrônico, residente e 
domiciliada na Rua…, nº…, bairro…., em Castanhal – PA, CEP…, pelos fundamentos de fato e 
direito a seguir expostos: 
 
I - GRATUITA DE JUSTIÇA 
 Preliminarmente, requer a V. Exa. o deferimento dos beneficios da gratuidade de justiça, 
com amparo no art. 98 e seguintes do Codigo de Processo Civil, por não terem condições de arcar 
com as custas processuais e honorarios advocaticios sem prejuizo do proprio sustento e de sua 
familia. 
 
II – DOS FATOS 
O requerente conviveu maritalmente com a requerida por aproximadamente 10 (dez) anos, no 
qual possuem 01 (uma) filha dessa relação, Felícia, de 07 (sete) anos de idade. No entanto, 
divorciaram-se, tendo ocorrido de forma amigável. Sendo assim, a requerida assumiu a guarda de 
Felícia, tão logo, se mudaram para a cidade de Castanhal – PA. 
Dessa forma, na data de…., foi estabelecida a pensão alimentícia em um acordo extrajudicial, que 
foi homologado via Ação de Homologação. No qual, firmou-se o valor da pensão alimentícia no 
valor de R$2.000,00 (dois mil reais) para Felícia, sendo que, no momento o requerente recebia 
uma renda mensal variável no valor de R$8.000,00 (oito mil reais) ao mês. 
No entanto, tal acordo versou unicamente sobre a pensão alimentícia, em nada estabelicido sobre 
o direito de visitação, visto que, como a separação ocorreu de forma amigável, nunca houve 
nenhum impedimento estabelecido por JOANA ao requerente. 
Ocorre que, o autor sempre pagou a pensão de forma diligente acontece que, com a pandemia da 
COVID-19, sua renda sofreu forte redução passando a ganhar a média de R$4.000,00 (quatro mil 
reais) ao mês. Ainda, em 15/02/2021, acabou contraindo COVID-19, e passou dois meses sem 
poder trabalhar. Tão logo, ao sair do hospital em 15/04/2021 e retomar seus trabalhos, descobriu 
que teve sequelas e não consegue trabalhar no mesmo ritmo. 
Nessa situação, o requerente ligou para Joana para conversar para reduzir o valor da pensão ou 
passar alguns meses sem pagar. No entanto, a requerida negou tal pedido e disse que, se houvesse 
atraso, ela o processaria. Ainda, diante da ligação do requerente, Joana, achando que o mesmo 
estaria apenas se esquivando sem justo motivo da sua obrigação paterna, passou a proibir o 
requerente de visitar Felícia. 
III - DOS PEDIDOS 
 Diante do exposto requer-se: 
1. Deferimento ao pedido de justiça gratuita; 
2. A citação da requerida para, querendo, contestar o feito e todos os seus termos, sob pena 
de confissão e revelia. 
3. Seja a ação julgada PROCEDENTE, seja expedido o “mandamus” para a regulamentação 
definitiva de visita, a favor do autor e de sua filha, oficiando a ré em seu domicílio na rua 
....., no bairro ...., nesta Comarca de Castanhal – PA, cessando totalmente a violação de 
um direito fundamental, para que estava com a menor quinzenalmente, recebendo nas 6ªs. 
feiras, e devolvendo-a aos finais das tardes dos domingos, na casa materna, favorecendo 
o requerente com o cumprimento do seu direito de fiscalização da manutenção e 
educação da criança, sob pena de descumprimento de ordem judicial, que contra a ré será 
instaurada a ação penal competente, por crime de desobediência, além do recurso 
coercitivo. 
4. A condenação da requerida também a pagamento das custas processuais, bem como 
honorários advocatícios, pelo princípio da sucumbência. 
5. A intervenção do Ministério Público para acompanhar o feito em todos os termos do até 
a final decisão. 
6. Sejam admitidos todos os meios de provas admitidos: juntadas de novos documentos, 
inclusive em contraprova, ouvida de testemunhas, cujo rol será apresentado 
oportunamente, e os demais documentos no momento não enumerados, desde que 
necessários a comprovação da veracidade dos fatos. 
7. Atribuindo-se a causa o valor de R$200,00 (duzentos reais). 
 
 
Nesses termos, 
Pede deferimento 
 
Castanhal – Para, data... 
Advogado (a) 
OAB

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