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Alterações do crescimento e da diferenciação celular_PDF.pdf Alterações do crescimento e da diferenciação celular Gabriela Simões Garantida por controle de: • Proliferação celular (mitose) • Diferenciação celular (especialização celular) • Morte celular Manutenção do número/tipo de células de organismos multicelulares Necrose e apoptose Alterações no controle da proliferação e/ou diferenciação celular podem resultar em lesões de grande importância para a área da saúde, por sua alta prevalência e gravidade, tais como o câncer. Tipos celulares quanto à capacidade de replicação • Células lábeis • Células estáveis • Células perenes (permanentes) Manutenção do número/tipo de células de organismos multicelulares • Ciclo celular – Proliferação (mitose) Tipos celulares quanto à capacidade de replicação Tipos celulares de acordo com a capacidade de replicação Células lábeis • Se regeneram com facilidade e rapidez; • Estão sempre no ciclo celular; • Ex.: superfícies de revestimento (mucosa e pele) e órgãos hematopoéticos. Fonte: http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoarterepa2.htm Tipos celulares quanto à capacidade de replicação Tipos celulares de acordo com a capacidade de replicação Células estáveis • Permanecem em Go a maior parte do tempo; • Ex.: Tecido hepático http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ http://mol.icb.usp.br/index.php/17-4-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo-2/ Tipos celulares quanto à capacidade de replicação • As células são capazes de replicar se receberem um estímulo adequado; • Ex.: hepatócitos Tipos celulares de acordo com a capacidade de replicação Lenda de Prometeu PARA FIXAR! “Mandou ainda uma águia devorar diariamente o fígado de Prometeu que, contudo, se regenerava cada dia. O seu sofrimento durou por inúmeras eras,” http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras2/links/mito_prom.htm http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras2/links/mito_prom.htm Tipos celulares de acordo com a capacidade de replicação Células perenes (permanentes) • Não possuem a capacidade de reiniciar o processo replicativo; • Uma vez perdidas, essas células não são mais substituídas; • Ex.: neurônios e fibras musculares estriadas. http://mol.icb.usp.br/index.php/8-3-tecido-muscular/ http://mol.icb.usp.br/index.php/9-21-tecido-nervoso/ http://mol.icb.usp.br/index.php/8-3-tecido-muscular/ http://mol.icb.usp.br/index.php/8-3-tecido-muscular/ http://mol.icb.usp.br/index.php/8-3-tecido-muscular/ http://mol.icb.usp.br/index.php/8-3-tecido-muscular/ http://mol.icb.usp.br/index.php/8-3-tecido-muscular/ http://mol.icb.usp.br/index.php/8-3-tecido-muscular/ http://mol.icb.usp.br/index.php/8-3-tecido-muscular/ http://mol.icb.usp.br/index.php/9-21-tecido-nervoso/ http://mol.icb.usp.br/index.php/9-21-tecido-nervoso/ http://mol.icb.usp.br/index.php/9-21-tecido-nervoso/ http://mol.icb.usp.br/index.php/9-21-tecido-nervoso/ http://mol.icb.usp.br/index.php/9-21-tecido-nervoso/ http://mol.icb.usp.br/index.php/9-21-tecido-nervoso/ http://mol.icb.usp.br/index.php/9-21-tecido-nervoso/ Tipos celulares quanto à capacidade de replicação Manutenção do número/tipo de células de organismos multicelulares Diferenciação celular • É o processo pelo qual as células se "especializam" para realizar determinada função. https://www.tes.com/lessons/BENPsUddzc1zdA/diferenciacion-celular https://www.tes.com/lessons/BENPsUddzc1zdA/diferenciacion-celular https://www.tes.com/lessons/BENPsUddzc1zdA/diferenciacion-celular https://www.tes.com/lessons/BENPsUddzc1zdA/diferenciacion-celular Diferenciação celular • Apesar de diferenciadas (especializadas), todas as células possuem os mesmo genes observados na primeira célula (zigoto). • Em cada tecido existe um padrão de ativação e inativação de genes, o que possibilita a diferenciação e a determinação da função tecidual. Isto é possível pela regulação epigenética. Manutenção do número/tipo de células de organismos multicelulares Diferenciação celular • O processo inverso também pode ocorrer. Tecidos já especializados, por algum motivo, podem perder a sua função, assumindo um estado de crescimento exagerado. Esse processo é denominado desdiferenciação e é o que ocasiona o surgimento de neoplasias. • Lembre-se: a taxa de proliferação celular é inversamente proporcional à diferenciação. Manutenção do número/tipo de células de organismos multicelulares Alterações na proliferação/diferenciação celular • Alterações do volume celular. • Alterações da proliferação celular • Alterações da diferenciação celular • Alterações da proliferação e da diferenciação celulares Hipertrofia (do grego hyper = excesso, além; trophos = nutrição, metabolismo) • Aumento do volume tecidual provocado pelo aumento individual do tamanho de cada célula, sem alteração no número; • Forma de adaptação celular frente a maior exigência de trabalho; • Sem alteração de diferenciação; • Comum em células permanentes ou estáveis (células musculares, principalmente); • Ex.: Halterofilistas apresentam suas células musculares aumentadas. Alterações do volume celular Hipertrofia Fisiológica • Músculo Esquelético Hipertrofia Patológica • Músculo liso da bexiga nos casos de hiperplasia prostática; hipertrofia cardíaca na hipertensão arterial. HIPERTROFIA HIPOTROFIA Hipotrofia - Atrofia • Diminuição do volume de uma região ou de um órgão, quando estes já atingiram a idade adulta (já estão formados); • Não afeta a diferenciação. Hipotrofia - Atrofia Fisiológica • Ex.: Senilidade dos tecidos que diminuem de volume - Diminuição dos órgãos por queda das atividades metabólicas e da taxa de divisão celular – sem prejuízo funcional. Ex.: cérebro Hipotrofia – Atrofia Patológica Atrofia por insuficiência de nutrientes • Caquexia - doenças debilitantes, desnutrição HIPOTROFIA https://eseudireitosaber.com.br/tag/caquexia/ https://eseudireitosaber.com.br/tag/caquexia/ Hipotrofia – Atrofia Patológica Atrofia por desuso • Membro imobilizado por fratura ou paralisia HIPOTROFIA Disponível em: https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 https://g-se.com/atrofia-muscular-por-desuso-bp-x59b2742f7c906 Hipotrofia – Atrofia Patológica Atrofia por compressão • Compressão por fluidos ou neoplasias Atrofia por diminuição do suprimento sangüíneo. • Atrofia cerebral, renal - obstruções vasculares incompletas HIPOTROFIA BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. Hiperplasia (do grego plasis = formação) • Aumento do número de células, que mantêm seu tamanho e função normais; • O tecido ou órgão hiperplásico tem seu volume aumentado, bem como sua função; • Comum em órgãos com células lábeis ou estáveis; • Não tem alteração importante na diferenciação. HIPERPLASIA Hiperplasia Fisiológica • Hormonal - útero e mama na gestação Hiperplasia Compensatória • Fígado após hepatectomia parcial Hiperplasia Patológica • Hiperplasia prostática Alterações da proliferação celular Alterações da proliferação celular Hiperplasia Gengival http://odontonutrii.blogspot.com/2014/10/hiperplasia-gengival.html Ex.: hiperplasia gengival por trauma (prótese), utilização de medicamentos, ou por causa da placa bacteriana (causada por falta de uma boa higienização). http://odontonutrii.blogspot.com/2014/10/hiperplasia-gengival.html http://odontonutrii.blogspot.com/2014/10/hiperplasia-gengival.html http://odontonutrii.blogspot.com/2014/10/hiperplasia-gengival.html Alterações da proliferação celular Hiperplasia prostática Ex.: Hiperplasia prostática - O aumento da próstata comprime a uretra e atrapalha a saída da urina https://www.mdsaude.com/urologia/hiperplasia-benigna-prostata/ https://www.mdsaude.com/urologia/hiperplasia-benigna-prostata/ https://www.mdsaude.com/urologia/hiperplasia-benigna-prostata/ https://www.mdsaude.com/urologia/hiperplasia-benigna-prostata/ https://www.mdsaude.com/urologia/hiperplasia-benigna-prostata/ https://www.mdsaude.com/urologia/hiperplasia-benigna-prostata/ Hipoplasia (hipo = escassez; plasia = formação) • Diminuição do número de células, porém, estas conservam morfologia e função normais; • O tecido ou órgão tem o volume e a função diminuídos; • Ex.: hipoplasia do timo (fisiológica) e hipoplasias da medula óssea (patológicas) Alterações da proliferação celular BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. Metaplasia (do grego meta = variação, mudança) • Metaplasia significa mudança de um tipo de tecido adulto em outro da mesma linhagem (um tipo de epitélio transforma-se em outro tipo epitelial, mas um epitélio não se modifica em tecido mesenquimal) • Afeta a diferenciação celular; • Pode se desenvolver em tecidos expostos a prolongados traumatismos ou a irritações crônicas. • Resulta da inativação de alguns genes e desrepressão de outros • É sempre patológica. • É reversível se cessado o estímulo causador. Alterações da diferenciação celular Alterações da diferenciação celular Ex.: Fumantes - Traquéia com metaplasia escamosa do epitélio de revestimento http://anatpat.unicamp.br/lamneo2a.html http://anatpat.unicamp.br/lamneo2a.html Alterações da proliferação e da diferenciação celulares DISPLASIA (do grego dys = imperfeito, irregular) • Proliferação celular excessiva, acompanhada de redução de diferenciação (lembre-se: quando a diferenciação está reduzida, a taxa de proliferação aumenta); • Classicamente conhecida como uma lesão pré-neoplásica; • O processo displásico pode regredir se retirada a causa irritante. • É sempre patológica. Alterações do crescimento e da diferenciação celular Taylor P.R. et al., Squamous Dysplasia—The Precursor Lesion for Esophageal Squamous Cell Carcinoma. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev; 22(4) April 2013. Ex.: Displasia esofágica Lesão Celular_PDF.pdf Lesão Celular Gabriela Simões Agentes causadores de lesão celular Agente etiológico é a denominação dada ao agente causador de uma doença, pode ser endógenos ou exógenos: •Fatores Endógenos - Intrínseco ao hospedeiro- Ex.: Fatores metabólicos , fatores hereditários , fatores Imunológicos ; •Fatores Exógenos - Exteriores ao hospedeiro. Ex.: Traumatismos , microrganismos patogênicos, agentes físicos, agentes químicos. Lembre-se: Todas as doenças têm causa mas nem toda causa é conhecida. Neste caso a doença é chamada de idiopática (idios = próprio) Agentes causadores de lesão celular Agentes físicos • Traumas mecânicos • Temperaturas extremas (queimaduras ou frio intenso) • Mudanças bruscas na pressão atmosférica • Radiação • Choque elétrico •Ondas sonoras (ruídos) Agentes químicos •Sal em concentrações hipertônicas pode causar lesão celular diretamente ou pela alteração da homeostasia eletrolítica das células • Oxigênio, em altas concentrações, pode ser altamente tóxico. Em baixa concentração ocasiona a hipóxia tecidual. • Agentes conhecidos como venenos (Ex.: Cianeto) • Substâncias do cotidiano (ex.: poluentes, inseticidas, monóxido de carbono, etc.) Agentes causadores de lesão celular Agentes causadores de lesão celular Reações imunológicas • Apesar de o sistema imunológico desempenhar uma função essencial de defesa contra agentes infecciosos, as reações imunológicas causam como conseqüências algumas lesões celulares. Distúrbios genéticos • Ex.: anemia falciforme. Desequilíbrios nutricionais Agentes causadores de lesão celular Portanto, os agentes etiológicos causadores de lesão celular podem ser: •Químicos; •Físicos; •Biológicos Como atuam os agentes etiológicos na geração de lesões/doenças Atuam de diversas maneiras, destacando-se: •Geração de hipóxia • Formando radicais livres • Alterando a estrutura e a função de macromoléculas importantes como os ácidos nucléicos (DNA e RNA) e as proteínas • Modificando resposta imunitária (redução – possibilita infecções; aumento –doenças autoimunes) • Transtornos metabólicos (Ex.: Diabetes) Sítios celulares vulneráveis •Membranas celulares (manutenção da integridade) •Mitocôndria (respiração aeróbica e produção de ATP) •Síntese e estrutura protéica (proteínas enzimáticas e estruturais) •Integridade do genoma O que determina a lesão celular? •Agente agressor - tipo - duração - intensidade •Célula lesada - tipo celular - Capacidade de adaptação A hipóxia como modelo de lesão celular •A hipóxia (Redução no fornecimento de O2; interrupção = anóxia) pode servir como ilustração das complicadas relações envolvidas em mecanismos de lesão. • É caracterizada, principalmente, por alteração metabólica na célula, por diminuir, invariavelmente, seus níveis energéticos. A hipóxia como modelo de lesão celular •Diminuição da fosforilação oxidativa e dos níveis de ATP, com consequente redução do metabolismo celular; •Os processos de síntese de proteínas ficam comprometidos, ocasionando modificações do metabolismo e da morfologia celular. A hipóxia como modelo de lesão celular KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. O papel do Cálcio na lesão celular KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Lesão celular reversível e irreversível KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Referências bibliográficas BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Patologia. 6. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2000. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Morte celular_PDF.pdf Morte celular Gabriela Simões Morte celular A célula muitas vezes está exposta a condições que podem levar à lesão celular. Essa lesão pode ser reversível até certo ponto (ponto de não retorno), depois do qual a célula morre. Morte celular Quando o dano passa a ser irreversível? Este ponto não é exato mas estima-se que a morte celular ocorra quando: • a célula é incapaz de reverter os danos mitocondriais (ausência de fosforilação oxidativa e geração de ATP) • Há alterações profundas na função da membrana. Morte celular A morte celular pode seguir diferentes vias. Nesta aula daremos enfoque à necrose e à apoptose IMPORTANTE LEMBRAR! A necrose está ligada, invariavelmente, a causas patológicas. A apoptose pode acontecer em processos patológicos mas é observada, principalmente, em quadros fisiológicos. Necrose É a morte celular seguida de autólise em um organismo vivo. Características da Necrose • Ocorre a ação progressiva de enzimas nas células que sofreram uma lesão letal, evento chamado de autólise. Necrose O que é autólise? É a digestão de um tecido morto por suas próprias enzimas. Vale tanto para um tecido necrótico num organismo vivo como para a decomposição do organismo após a morte (nesse caso não é necrose mas morte somática) Como ocorre a autólise? Os lisossomos perdem a capacidade de conter as enzimas contidas em seu interior, estas saem para o citosol e iniciam a autólise. Necrose Um fato importante na necrose é o quadro inflamatório gerado, devido à ruptura da membrana plasmática e extravasamento do conteúdo para o meio externo. Alterações nucleares na necrose A fragmentação inespecífica do DNA leva a alterações nucleares que podem aparecer na forma de três padrões: cariólise (DNA disperso), picnose (encolhimento do núcleo) cariorréxis (fragmentação do núcleo, com seu posterior desaparecimento). fonte: http://anatpat.unicamp.br/ As alterações resultam da redução do pH na célula morta (e condensação da cromatina), bem como da ação de desoxirribonucleases e outras proteases que digerem a cromatina e fragmentam a membrana nuclear. http://anatpat.unicamp.br/ Tipos de necrose Os principais tipos de necrose são: • Por coagulação • Por liquefação • Caseosa • Esteatonecrose Necrose por coagulação (= isquêmica) •É frequentemente observada nos infartos isquêmicos. • Há perda da nitidez dos elementos nucleares e manutenção do contorno celular devido à permanência de proteínas coaguladas no citoplasma. Tipos de necrose Necrose de coagulação http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartenec.htm Tipos de necrose Necrose liquefativa • A região adquire consistência mole, semifluida ou liquefeita (pela ação de enzimas lisossômicas) •O melhor exemplo de uma necrose liquefativa é no infarto cerebral onde http://patologiana221.blogspot.com/2009/0 9/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html http://patologiana221.blogspot.com/2009/09/infarto-cerebral-um-tipo-de-necrose.html Necrose caseosa •Tecido esbranquiçado, granuloso, amolecido, com aspecto de "queijo”. •Frequente na tuberculose. Tipos de necrose http://ligadepatologiaufc.blogspot.com/2010/01/necrose .html http://ligadepatologiaufc.blogspot.com/2010/01/necrose.html http://ligadepatologiaufc.blogspot.com/2010/01/necrose.html Esteatonecrose •Necrose do tecido adiposo, mais comum na pele, mama, peritônio e na pancreatite. • A ação de lipases sobre os triglicerídeos libera ácidos graxos e estes reagem com íons Ca2+ formando sabões insolúveis de cálcio (saponificação), que têm aspecto semelhante a pingo de vela. Tipos de necrose Tipos de necrose http://anatpat.unicamp.br/pecascard7.html http://anatpat.unicamp.br/pecascard7.html Gangrena: É uma forma especial de necrose isquêmica em que o tecido necrótico sofre modificação por agentes externos como ar ou bactérias. GANGRENA SECA. A área necrótica perde água para o ambiente, ficando seca, retraída e com aspecto mumificado. Fica também negra, por alteração da hemoglobina. GANGRENA ÚMIDA. Quando o tecido necrótico está contaminado com bactérias anaeróbicas que produzem enzimas proteolíticas que digerem o tecido, amolecendo-o, fala-se em gangrena úmida. GANGRENA GASOSA. Quando as bactérias contaminantes pertencem ao gênero Clostridium, pode haver também produção de gases, daí a gangrena gasosa. Tipos de necrose Gangrena seca Tipos de necrose Neves J, Matias R, Formiga A, et al. O pé diabético com infecção aguda: tratamento no Serviço de Urgência em Portugal. Rev Port Cir. 2013;27:19–36 Gangrena úmida A apoptose é a via de morte celular que é induzida por um programa intracelular altamente regulado, no qual as células destinadas a morrer ativam enzimas (caspases) que degradam seu DNA nuclear de maneira ordenada. APOPTOSE A apoptose acontece tanto em eventos patológicos como em eventos fisiológicos. Ex.: Morte de células nos processos embrionários; involução dependente de hormônios nos adultos; eliminação celular em populações celulares em proliferação; neutrófilos e outros leucócitos após término de reações inflamatórias ou imunológicas; eliminação de linfócitos auto-reativos potencialmente danosos. APOPTOSE (http://anatpat.unicamp.br/biapoptose.html) Elsevier. Kumar et al: Robbins Basic Pathology 8e http://anatpat.unicamp.br/biapoptose.html APOPTOSE Adaptado de: www.ac- strasbourg.fr/microsites/svt01/prodel ev/cerveau/images/APOPTOSE.JPG SINDACTILIA APOPTOSE https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e- saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+cau sas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnos tico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/521202/sindactilia+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+sao+feitos+o+diagnostico+e+o+tratamento.htm Necrose X Apoptose Apoptose Necrose • gasto de energia (processo ativo) • a célula continua sintetizando proteínas e mantendo o funcionamento normal de suas organelas. • Membranas celulares e as organelas mantêm a estrutura normal. • condensação e fragmentação da cromatina • Há retração celular e emissão de corpos apoptóticos • Os corpos apoptóticos não provocam reação inflamatória, sendo digeridos pelas células vizinhas. •as células deixam de gastar energia •os núcleos sofrem alterações morfológicas pela hidrólise da cromatina, primeiro com condensação da cromatina (picnose), posteriormente com fragmentação da cromatina e desaparecimento da membrana nuclear (cariorrexe) e por último com a dissolução do material nuclear (cariólise). •os restos celulares provocam nos tecidos vizinhos uma reação inflamatória aguda, levando a destruição do tecido necrosado e posterior substituição por uma Modificado de: https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/38796.PDF https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/38796.PDF Necrose X Apoptose Organização celular_PDF.pdf Introdução ao estudo da patologia Tecidos, células, moléculas Gabriela Simões No estudo da Patologia geral é importante saber: ● Toda doença tem causa (ou causas), embora algumas sejam desconhecidas (a estas damos o nome de doenças idiopáticas). ● Toda doença se inicia ao nível molecular. Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed Composição química das células Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed Relembrando a estrutura da célula eucariótica Histología Básica Leslie P. Gartner James L. Hiatt 2011 A célula eucariótica apresenta núcleo - o material genético está separado do citoplasma por uma membrana nuclear - e outras estruturas que não aparecem nos procariontes. Membrana celular (barreiras seletivas) Membrana celular (barreiras seletivas) Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed Membrana celular (barreiras seletivas) Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed Sistema de endomembranas O Sistema de endomembranas se distribui por todo o citoplasma e é formado por vários compartimentos. Entre as organelas constituintes do Sistema de Endomembranas destacam-se o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi, e o lisossomo. A comunicação entre estas organelas acontece principalmente por meio de vesículas transportadoras, que brotam de um compartimento doador e se fundem a um compartimento receptor. O sistema de endomembranas Núcleo Armazena o DNA nuclear, na forma de cromossomos. Histología Básica Leslie P. Gartner James L. Hiatt 2011 O núcleo e a informação genética A informação genética, a síntese de proteínas e as doenças ANEMIA FALCIFORME Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed Ribossomos ● Organelas citoplasmáticas encontradas em procariotos e eucariotos. ● Função: tradução (síntese de proteínas - reunião de aminoácidos em proteínas). ● Livres ou cobrindo o RER Retículo endoplasmático ● RER (coberto por ribossomos) ● REL Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed Os possíveis destinos das proteínas Possíveis destinos das proteínas: O mRNA, ao sair do núcleo pode seguir dois destinos: ● Ser traduzido nos ribossomos do retículo endoplasmático rugoso - e esta proteína será exportada da célula passando pelo Golgi e saindo por exocitose a partir de vesículas; ● Ou será traduzido nos ribossomas livres no citoplasma - esta proteína então permanecerá dentro da célula, executando alguma importante função. Destinos das proteínas Por que as proteínas são tão importantes? As proteínas participam de praticamente todos os processos biológicos do corpo humano. Por isso, são de máxima importância para os seres vivos. Exemplos de suas funções: ● Atuam no transporte de substâncias como, por exemplo, o oxigênio; ● Atuam no sistema de defesa do organismo, neutralizando e combatendo vírus, bactérias e outros elementos estranhos. Vale lembrar que os anticorpos são compostos por proteínas. ● Agem como catalisadoras de reações químicas que ocorrem no organismo dos seres humanos. As enzimas exercem esta importante função; ● As proteínas estruturais são responsáveis por dar resistência e elasticidade aos tecidos; ● As proteínas encontradas na membrana plasmática atuam como receptoras, emitindo sinais para que a célula possa desempenhar suas funções vitais. Síntese e modificação de proteínas Os “defeitos” nas proteínas podem gerar doenças? SIM! Exemplos de doenças (genéticas e/ou hereditárias) provocadas por mutações gênicas: ● Fenilcetonúria (PKU); ● Anemia falciforme; ● Fibrose cística; ● Hemofilia; ● Câncer. REL Funções principais: -Síntese de lipídios para a produção de biomembranas ou substâncias com conjugados lipídicos, bem como o armazenamento de precursores na síntese de hormônios esteróides; -Detoxificação de substâncias químicas como o álcool; -Armazenamento e regulação no uso do íon cálcio. Complexo de Golgi ● Centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na célula. ● Muitas substâncias que passam pelo aparelho de Golgi serão eliminadas da célula, indo atuar em diferentes partes do organismo. (ex.: enzimas digestivas, insulina) Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed Lisossomos ● Lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) ● Bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de digerir substâncias orgânicas. ● Com origem no aparelho de Golgi, os lisossomos estão presentes em praticamente todas as células eucariontes. Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed Lisossomos Lembrar!! No interior dos lisossomos existem enzimas responsáveis pela digestão intracelular. O que ocorrerá se estas enzimas se dispersarem no citoplasma? As mitocôndrias e a geração de energia na célula “As mitocôndrias estão presentes em quase todas as células eucarióticas, onde produzem a maior parte do ATP da célula. Sem as mitocôndrias, os eucariotos teriam de contar com o processo relativamente ineficiente da glicólise para a produção de todo o ATP” Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed As mitocôndrias e a geração de energia na célula Síntese de ATP Como o O2 participa da síntese de ATP? Como o O2 participa da síntese de ATP? Albert, Bruce - Bray, Dennis - Hopkin, Karen;Fundamentos da Biologia Celular - 4ª Ed. 2017- Ed.Artmed Fosforilação oxidativa ● Via metabólica que utiliza energia libertada pela oxidação de nutrientes para produzir trifosfato de adenosina (ATP). ● O processo refere-se à fosforilação do ADP em ATP, utilizando para isso a energia liberada nas reações de oxidação-redução. Mitocôndrias – Muito além da respiração celular (ATP, calor e morte celular) As mitocôndrias realizam respiração celular, um mecanismo para a obtenção de energia para a realização de trabalhos celulares; Parte desta energia é liberada na forma de calor; As mitocôndrias participam da Apoptose; As mitocôndrias realizam também o seqüestro de Ca. E se faltar O2 para a célula? A hipóxia ocorre quando há carência de oxigênio nos tecidos, sendo causada por diferentes fatores; Sua etiologia pode ser devida à uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, que vai desde uma obstrução física do fluxo sanguíneo em qualquer local da circulação sanguínea (levando a perda do suprimento sanguíneo, denominada isquemia), anemia ou deslocamento para regiões com baixas concentrações de oxigênio no ar atmosférico. A condição de hipóxia pode ser localizada (restrita a certa região do organismo) ou sistêmica. E se faltar O2 para a célula? A hipóxia interfere diretamente na respiração celular aeróbica, resultando, inicialmente, em uma queda no processo de fosforilação oxidativa e dos níveis de ATP produzido pelas mitocôndrias. Os baixos índices de ATP disponíveis na célula ou sua ausência, levará a uma redução do seu metabolismo e, também, alterações morfológicas da célula; Caso a falta de O2 seja persistente, a célula entra em morte, como veremos em diferentes condições patológicas.
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