PIM V UNIP - GESTÃO AMBIENTAL

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
KEVIN GUNAVIG SOUSA LACERDA
 
EMPRESA: RAÍZEN
Projeto Integrado Multidisciplinar V
JATAÍ-GO
2020
KEVIN GUNAVIG SOUSA LACERDA
PIM V – PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR DE GESTÃO AMBIENTAL
Trabalho apresentado à disciplina de Projeto Integrado 
Multidisciplinar V ao Curso de Gestão Ambiental para Universidade Paulista-UNIP
Orientador: Profa. Daniela Patto
 
JATAÍ – GO
2020
RESUMO
Neste projeto serão abordadas algumas disciplinas que se aplicam dentro da empresa sendo elas: Climatologia, Gestão de resíduos sólidos, efluentes e emissões, matematica finaceira e Plano de negócios. A empresa usada para o aprendizado será a Raízen, usina de biomassa que tem como produto o etanol, açucar e bioenergia, e então será analisada sua gestão em relação ao meio ambiente.
	
Sumário
1 INTRODUÇAO	5
2 CLIMATOLOGIA	6
2.1 Mudanças climáticas	6
2.2 Emissões.	6
2.3 Gestão das mudanças climáticas.	6
2.4 Renovabio.	7
3	MATEMÁTICA FINANCEIRA.	7
3.1	Evolução de resultados	7
4	PLANO DE NEGÓCIOS	8
4.1	Custos de tratamento de efluentes.	8
4.2 Custos de implantação e operação de uma ETE.	9
4.3 Custos de equipamentos	9
5	GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, EFLUENTES E EMISSÕES.	9
5.1	Economia circular	9
5.2	Gestão da agua	10
5.3	Redusa	10
5.4 Gestões de resíduos.	10
5.5 iniciativas de varejo	11
6 CONCLUSÃO	12
7 REFERÊNCIAS	13
1 INTRODUÇAO
A empresa analisada tem como proposito: Mobilizamos pessoas e potencializamos negócios através da energia que entregamos. Nossos negócios estão amparados em raízes diversas e, por isso, estamos presente na vida de milhares de pessoas todos os dias. Trabalhamos com a ousadia de quem pensa grande, com inovação e olhar para o futuro. Sempre comprometidos com a ética, a segurança e a sustentabilidade. E, para sermos tudo o que somos hoje e construirmos um futuro ainda mais promissor, contamos com uma cultura forte, que nasce de dentro pra fora e é traduzida através da nossa RAIZ: Realizamos agora olhando o futuro, ampliar o melhor de cada um, incentivamos o olhar questionador e zelamos por relações produtivas.
2 CLIMATOLOGIA
2.1 Mudanças climáticas 
As mudanças climáticas no planeta são resultado da intensificação das atividades humanas e do aumento das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Como consequência, o tema vem ganhando relevância e surgem boas práticas públicas e privadas em gestão dessas emissões, um cenário de mercado chamado Economia de Baixo Carbono. Alinhados a essas novas tendências, investimento em aumentar a presença no mercado de bioprodutos, que junto ao gerenciamento robusto de emissões tem trazido oportunidades, permitindo que se destaquem e favorecendo o desenvolvimento sustentável do negócio.
2.2 Emissões. 
Desde a sua criação, quantificaram e gerenciaram as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) oriundas da atividade através do inventário anual de emissões. Para isso, foi seguido as diretrizes do The Greenhouse Gás Protocol, e de sua versão nacional, o Programa Brasileiro GHG Protocol. Com isso, foi possível mapear onde estão os maiores e menores impactos e avaliar onde aplicar mais ou menos de energia.
 2.3 Gestão das mudanças climáticas. 
Devido à intensificação das atividades humanas e suas emissões, o planeta passa por mudanças climáticas que resultam em diversos impactos. Com o objetivo de gerenciar esse impacto negativo, surge à economia de baixo carbono, que consiste em um novo comportamento de mercado, tanto B2B quanto B2C, que traz uma maior visibilidade e valorização de produtos que gerem menos impactos ambientais, como os bioprodutos. Alinhados a essas tendências de mercado, tem sido diversificado o portfólio de bioprodutos, como a geração de bioenergia e a produção de E2G a partir do uso da biomassa. Isso contribui para menores níveis de emissão no total de operações. Ao mesmo tempo, realizando um gerenciamento robusto de emissões, que tem trazido à empresa diversas oportunidades de se destacar favorecendo o desenvolvimento sustentável do negócio.
2.4 Renovabio.
O RenovaBio é programa nacional de incentivo à produção de biocombustíveis sancionado em 2017 e que tem como objetivo estabelecer uma estratégia para tornar a matriz energética brasileira mais renovável, gerando maior segurança energética e redução de emissão de gases de efeito estufa por toda a cadeia de produção e consumo. Para isso, estabelece metas de descarbonização; metas individuais para distribuidoras; notas de eficiência energética das usinas; e um mercado de créditos de descarbonização (CBios).
A raízen apoia RenovaBio e trabalham com produtores e distribuidores para a formulação de um programa que resultará em saldo mais positivo para a economia brasileira de baixo carbono. Esse programa também visa combater as mudanças climáticas em âmbito global.
3 MATEMÁTICA FINANCEIRA.
3.1 Evolução de resultados
Os resultados conquistados em 2016/2017 atestam o potencial para continuar entregando resultados sólidos mesmo diante de adversidades. Concluíndo a safra com moagem total de 59,4 milhões de toneladas de cana, redução de 5% em relação à anterior devido à queda no TCH2 de 89 ton/hectare para 80 ton/hectare. Essa queda se deve a pouca quantidade de chuvas e à moagem de 2,8 milhões de toneladas em março de 2016. No entanto, o ATR3 médio, medida de concentração do açúcar na cana, foi de 129 kg/tons, superior aos 128 kg/tons da safra 2015/2016.
Em relação à distribuição de combustíveis, o mercado brasileiro iniciou 2016 em ritmo de desaceleração em razão da queda do consumo – já observada nos trimestres anteriores. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o volume vendido de combustíveis caiu 4,5% em 2016 no Brasil. Mesmo assim,as vendas totais superaram a média do mercado apresentando uma queda de apenas 1% na comparação com a safra 2015/2016.
No consolidado, o Ebitda totalizou R$ 6.721,4 milhões, incremento de 11,4% em relação à safra anterior (R$ 6.035,2 milhões). A dívida líquida fechou o ano 2016/2017 em R$ 6.870,4 milhões, com redução de 2,8% em relação ao saldo passado, de R$ 7.067,7 milhões. Já o lucro líquido alcançou R$ 3.062,1 milhões, número 38,8% maior na comparação com os R$ 2.204,8 milhões registrados em 2015/2016.
Seguindo confiantes em sua trajetória. Em janeiro de 2017, foi ingressado no mercado de capitais internacional com a conclusão da primeira emissão de bonds com vencimento em dez anos. A procura dos investidores foi muito superior à oferta, fazendo com que a operação atingisse um excelente spread, o que confirma a confiança dos investidores na solidez dos negócios.
4 PLANO DE NEGÓCIOS 
4.1 Custos de tratamento de efluentes.
Vazão de contribuição: A vazão total de contribuição será calculada com o auxílio da equação de Von Sperling, como mostra a Figura 01. Essa vazão será a doméstica, isso porque a vazão de infiltração necessita uma rede de esgoto pré-estabelecida. Os parâmetros que serão utilizados para esse cálculo são taxa de consumo per capita de 160L/hab.dia e coeficiente de retorno de 0,8. Chegando a uma vazão de contribuição igual a 32,142 L/s, considerando a população de (VON SPERLING, 2014). 
4.2 Custos de implantação e operação de uma ETE. 
Para obter uma estimativa de custos devem ser avaliados os custos de implantação, que correspondem à construção, compra ou desapropriação do terreno, além dos custos de projeto e supervisão, taxas legais, juros de operação e manutenção da estação. Além disso, os custos anuais de operação também devem ser levados em consideração, que são os juros e amortização dos empréstimos, depreciação e seguro da estação, custos de operação e manutenção.
4.3 Custos de equipamentos
 	
De acordo com a tabela de características típicas dos principais sistemas de tratamento de esgoto, presente no livro de Von Sperling (2014), expressos em valores per capita de 2014, os custos de implantação do Reator UASB mais o filtro Anaeróbiocorresponde a R$3.906.180,00, tendo um custo de operação e manutenção anual de R$249.561,50. Porém os custos variam em função das condições locais do munícipio, sendo uma estimativa aproximada do custo real dos principais itens presentes em uma Estação de Tratamento de Esgoto (VON SPERLING, 2014).
5 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, EFLUENTES E EMISSÕES. 
5.1 Economia circular
Economia circular é a reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Adotando esse sistema em cadeia de produção, desde o canavial, passando pelo uso dos subprodutos da cana na produção de biogás, etanol de 2ª geração, químicos, energia elétrica e mesmo em fertilizantes, voltando para a terra e colaborando para uma nova colheita, fechando o ciclo. Entendendo que a melhor utilização dos recursos naturais e financeiros garante maior eficiência aos processos. É energia que mobiliza mais pessoas e negócios com menos recursos naturais.
5.2 Gestão da água 
Gestão hídrica é um tema de extrema importância para todos, especialmente em atividades ligadas à agroindústria, na qual o uso de água é mais significante. Por isso, focando nos investimentos nas operações de EAB, desenvolvendo alguns programas ligados ao tema, como o programa REDUSA.
5.3 Redusa
O programa Redusa é uma iniciativa pioneira no setor sucroenergético que visa reduzir o consumo de água e a geração de efluentes. Nele, atuam em duas frentes: a primeira tem foco em reduzir o consumo de água por tonelada de cana moída; a segunda trata de diminuir o uso de água fria nas caldeiras por meio do reuso de águas quentes. Desde sua aplicação, deixam de captar mais de 8 milhões de litros e, em 2017, ganharam o prêmio Conservação e Reuso de Água, concedido pela Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Quanto à demanda de energia, 93% pode ser suprida com energia renovável, através da queima do bagaço da cana, tornando a operação autossuficiente, sendo os recursos fósseis utilizados apenas em processos específicos.
 5.4 Gestões de resíduos.
Tal como tem sido feito com a água, trabalham pela melhor gestão dos resíduos gerados por suas operações. Esse trabalho se faz de três formas: na primeira, a vinhaça, resíduo do processo de destilação do caldo da cana, a torta de filtro, proveniente da filtração desse caldo, e a cinza, resultante da queima do bagaço são utilizadas no campo, como fertilizantes naturais. Na segunda, torta e vinhaça também são usadas para geração de energia, em sua planta de biogás. Na terceira, o bagaço da cana é usado para produzir energia elétrica para uso próprio e comercialização. Da mesma forma, adotando o máximo aproveitamento da matéria-prima, inovando na produção de etanol de segunda geração (E2G), um biocombustível feito do bagaço e da palha da cana. Esse processo diminui em 35% a pegada de carbono, isto é, a quantidade de emissão dos gases de efeito estufa resultantes da produção do etanol, se comparado ao de primeira geração. Com isso, elevando em até 50% a produção sem aumentar a área de plantio. Um marco para o uso responsável da terra e para uma produção consciente.
5.5 iniciativas de varejo
Também em suas redes de varejo, os postos Shell, algumas medidas são tomadas a favor da sustentabilidade. Em parceria com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, desenvolveram o Jogue Limpo, que visa garantir o cuidado no descarte das embalagens, através de uma logística reversa de descarte que permite a recompra e a destinação adequada. Os resíduos dos postos também recebem o tratamento devido por empresas licenciadas, a fim de garantir o transporte e descarte dos materiais.
6 CONCLUSÃO 
A partir de pesquisas relacionadas à empresa foi identificado que ela não só está preocupada em visar o lucro, mas também em produzir estando lado a lado com o meio ambiente, se preocupando em suas emissões de efluentes, residúos e emissões gasosas, sendo assim estabelecendo parámentros para manter esse equilibrio de produção e concientização com o meio ambiente, Através de auditorias e legislação ambiental.
7 REFERÊNCIAS 
Link: https://www.raizen.com.br/relatorioanual/1617/pt/a-evolucao-dos-resultados.html
Link: file:///C:/Users/Sandra/Downloads/10458-Texto%20do%20artigo-41137-1-10-20181025.pdf
Link: https://www.raizen.com.br/sustentabilidade/economia-circular
Link: https://www.raizen.com.br/