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SUPERIOR TECNOLOGO EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM DISCIPLINAS ABORDADAS NO PIM V Cadeias Produtivas I Matemática Financeira Movimentação e Armazenagem UNIP/DOURADOS-MS 2020 Acadêmico: ALAN RICARDO MOZER ROCHA RA 0537540 UNIP/DOURADOS-MS 2020 Resumo A pesquisa tem como objetivo apresentar uma análise da utilização das práticas obtidas partir do conhecimento das matérias de Cadeias Produtivas I, Matemática Financeira e Movimentação e Armazenagem. A BP Bunge Bioenergia alvo do estudo esta sediada na cidade Dourados- MS, onde atua desde 2006 com uma trader, negociando açúcar, no setor agrícola, onde faz o plantio, colheita. A disponibilidade das informações pela empresa possibilitou a análise de suas cadeias produtivas bem como a identificação das práticas financeiras, controle da empresa e sua organização em relação à movimentação e armazenagem no que tange respeito a sua estrutura. Palavra chave: Agronegócio, agrícola, organização, estrutura. ABSTRACT The research aims to present an analysis of the use of practices obtained from the knowledge of the subjects of Productive Chains I, Financial Mathematics and Handling and Storage. BP Bunge Bioenergia targeted by the study is based in the city of Dourados-MS, where it has been operating since 2006 with a trader, trading sugar, in the agricultural sector, where it does the planting, harvesting. The availability of information by the company enabled the analysis of its production chains as well as the identification of financial practices, control of the company and its organization in relation to movement and storage with respect to its structure. Key word: Agribusiness, agricultural, organization, structure. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------05 2. CADEIAS PRODUTIVAS I ------------------------------------------------------------06 3.MATEMATICA FINACEIRA ------------------------------------------------------------------------07 4.MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM......................................................................08 5.CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................09 REFERÊNCIAS...........................................................................................................10 06 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho vem apresentar análise de uma empresa do setor do Agronegócio localizada na cidade de Dourados-Ms, a escolha desta empresa se deu pelo fato de possuir contato próximo e conhecimento dos serviços prestados pela mesma. Iniciando será a bordado um pouco sobre a empresa, sua missão e seus objetivos. Serão apresentados resultados obtidos e os aspectos voltados à produção agrícola, compreendendo a apresentação da empresa BP Bunge Bioenergia bem como os serviços prestados, ainda aspectos como o porte da empresa, sua visão sistêmica, etapas de elaboração da produção, e sua estrutura em relação as suas cadeias produtivas. As análises tendem para identificação das atividades no campo e suas ferramentas, descrevendo alguns aspetos das prestações do serviço, como também dados e fatos sobre a origem da organização. No segundo capitulo é compreendido pela análise financeira da empresa com relação à correção monetária do dinheiro, suas aplicações e balanço patrimonial. Finalizando o trabalho é abordado o tema movimentação e armazenagem onde é apresentada a estrutura de como a empresa faz toda a sua movimentação de mercadorias, distribuição e recebimento de carga e um plano de como poderia melhorar e aumentar sua produtividade. 2. A EMPRESA A BP Bunge Bioenergia está bem disponível para apoiar a crescente demanda brasileira por bioenergia de baixo carbono. Nosso objetivo e potencializar as melhores práticas compartilhadas para avançar em eficiência e sustentabilidade, elevar ao máximo o uso da tecnologia e identificando chances para desenvolver capacidades futuras neste mercado crucial. A BP Bunge Bioenergia é uma das empresas líderes no mercado de etanol, bioeletricidade e açúcar, no Brasil. A empresa conta com mais de 10 mil funcionários em 11 unidades, localizadas nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil. Com capacidade anual de moagem de 32 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, é capaz de produzir mais de 1,5 bilhão de litros de etanol, 1,1 milhão de toneladas de açúcar e exportar 1.200 GWh de energia para a rede elétrica brasileira. Envolvidas com segurança e sustentabilidade, suas mais de dez mil pessoas estão empenhadas em fazer da BP Bunge Bioenergia uma referência no mercado, apta a atender à crescente ação por biocombustíveis e bioeletricidade. Na safra 2018/19, o Brasil produziu aproximadamente 620 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, matéria- prima utilizada para a produção de 29 milhões de toneladas de açúcar, 33 bilhões de litros de etanol e 21,5 TWh para a rede elétrica nacional. A UNICA – União da Indústria de Cana-De-Açúcar – é a entidade representativa das principais unidades produtoras de açúcar, etanol (álcool combustível) e bioeletricidade da região Centro-Sul do Brasil, principalmente do Estado de São Paulo. A UNICA é gerida por um Conselho Deliberativo, integrado por representantes de suas associadas e uma equipe de experientes executivos, especialistas e consultores técnicos, dedicados em tempo integral. O domínio técnico da UNICA compreende as áreas de meio ambiente, energia, tecnologia, comércio exterior, responsabilidade social corporativa, sustentabilidade, legislação, economia e comunicação. No final de 2007, a UNICA abriu o primeiro escritório internacional nos Estados Unidos e, em 2008, na Europa, com o objetivo de prover informações qualificadas sobre as importantes contribuições socioeconômicas e ambientais do setor a interlocutores como governos, ONGs, empresas, mídia e consumidores. A partir de 2017, a UNICA ampliou seu escopo geográfico com a contratação de um consultor no continente asiático, baseado em Singapura. MISSÃO Atuar no ambiente institucional como voz do produtor para desenvolver a competitividade do setor sucroenergético brasileiro. VISÃO PARA O SETOR Ingressamos em uma nova era global fundamentada no desenvolvimento sustentável e na mobilidade. Seremos protagonistas desta evolução no Brasil como provedores de energia limpa, renovável e natural para as pessoas na forma de açúcar, etanol e bioeletricidade, com base em nossa produtividade e avanço tecnológico. Nossos Valores Nossos valores nos ajudam a alcançar nosso objetivo de aprimorar a cadeia global de alimentos e do agronegócio. 3. CADEIAS PRODUTIVAS I A cadeia produtiva leva em consideração a produção de elementos para o consumo humano, desde seu inicio até o destino final (mesa do consumidor). No aspecto produtivo ainda no campo, tanto na produção de espécies animais quanto na produção de alguns grãos. A Cadeia Produtiva é um conjunto de etapas consecutivas, ao longo das quais os diversos insumos sofrem algum tipo de transformação, até a constituição de um produto final. Trata-se, portanto, de uma sucessão de operações (ou de estágios técnicos de produção e de distribuição) integradas, realizadas por diversas unidades interligadas como uma corrente, desdea extração e manuseio da matéria-prima até a distribuição do produto. O conteúdo de cadeia produtiva da unidade estudada no PIM V destaca muito a cadeia produtiva na produção de animais e forragens, mas aqui demonstraremos a cadeia produtiva da BP Bunge. A Bunge deu início às suas atividades no setor sucroalcooleiro em 2006, com uma trader, negociando açúcar. Hoje em dia, a Bunge Açúcar & Bioenergia é uma das companhias líderes na produção de etanol, açúcar e bioenergia no Brasil, em termos de capacidade de moagem. Tem oito usinas estrategicamente localizada nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste do país. Cinco de suas usinas formam um cluster, gerando economias de escala e sinergias para o negócio. A Companhia opera por meio de um modelo de negócio verticalmente integrado, operando em distintas etapas da cadeia de valor, incluindo plantio, colheita, processamento para armazenamento, logística e vendas. Sustentabilidade A sustentabilidade é um dos pilares da Companhia no longo prazo, a qual trabalha com as melhores métodos de governança, procurando implementar no setor sucroalcooleiro os controles e indicadores de desempenho socioambiental de outros negócios e setores trabalhados pela Bunge Ltd globalmente. O objetivo é ser mencionado no setor de cana- de- açúcar, elevando o padrão de desempenho ao priorizar a conscientização, a capacitação e o reconhecimento, bem como cultivando sanções em caso de não cumprimento de atos determinadas. Para Hauguenauer e Prochnik (2000), no estudo das cadeias produtivas, é possível gerar uma visão integrada de setores que trabalham de forma inter-relacionada. Ao se trabalhar em um nível intersetorial, análise de agrupamentos dá especial relevância às diferentes formas de interdependência entre os setores. Os autores citados definem uma cadeia produtiva de forma simplificada, como uma sequência de setores econômicos, unida entre si por relações significativas de compra e venda, havendo divisão do trabalho entre estes setores, cada um realizando uma etapa do processo. 4. MATEMÁTICA FINANCEIRA Um dos setores em que a Bunge vem mais expandindo sua atuação é o de produção de açúcar e etanol. A empresa possui varias usinas somadas, as mesmas têm competência de processar quase 21 milhões de toneladas de cana por ano. A usina de Pedro Afonso teve inicio em 2009, e o ação terá, em quatro anos, capacidade para produzir 4,4 milhões de toneladas por ano e oferecerá até 1.400 empregos diretos nas atividades agrícolas e industriais. Já em Santa Juliana, usina adquirida pela Bunge em 2007, o plano é adicionar a capacidade produtiva para 4,2 milhões de toneladas anuais. Nas duas instalações, a Bunge mantém uma sociedade com a japonesa Itochu, uma das maiores tradings do mundo. Juntas, a Bunge e a Itochu estão investindo cerca de US$ 800 milhões para o desenvolvimento dos dois negócios. A Usina Monteverde, locada em Ponta Porã, foi implantada em 2009, e dará inicialmente apenas etanol. A partir de 2012, deverá produzir, também, açúcar. A Bunge adquiriu 60% do capital da usina durante sua fase de construção. As aquisições da Bunge no setor de energia e açúcar vão além da inquietação com a agilidade econômica e alcançam também o plano social e ambiental. O bagaço e a palha da cana são aproveitados para gerar energia elétrica – uma fonte de energia limpa e renovável. Parte da energia é consumida nas usinas, para a produção de etanol e açúcar. O excedente de energia é distribuído para os municípios. Em Pedro Afonso, a Bunge firmou parceria com a Faculdade Rio do Sono para implantá-la o curso de Tecnólogo em Gestão Agroindustrial, que vai preparar moradores da região para ingressarem como colaboradores da indústria. Em dezembro de 2009, a Bunge tornou-se controladora de 100% da Usina Moema Participações S.A., a Moema Par, holding que possuía uma usina de cana-de- açúcar e participação em outras cinco, no Brasil. A Bunge concretizou a aquisição de cinco usinas do Grupo Moema, com uma capacidade total de moagem de cana-de-açúcar de 13,7 milhões de toneladas. Todo o desenvolvimento dos negócios da Bunge no setor de Açúcar & Bioenergia é ornamentada com as precisões de desenvolvimento sustentável apostas à empresa no Brasil. Os cronogramas de implantações de projetos de sustentabilidade, avaliação de impactos e aprimoramento do tema na unidade de negócio estavam em rápida evolução durante os primeiros meses de 2010. A sugestão da Bunge é levar, ao setor de Açúcar & Bioenergia, o mesmo padrão em sustentabilidade que a faz referência na produção de alimentos e no relacionamento com o produtor rural. 5. Movimentação e Armazenagem O setor agroindustrial canavieiro no Brasil não é novo. Sabemos de sua existência desde o período colonial. O que podemos caracterizar como “novo” são as estratégias tomadas pelo setor com vistas à ampliação do lucro e do capital dos grupos envolvidos, por meio de fusões, aquisições, ampliações, etc. Esse processo vem se desdobrando junto à expansão do capital internacional. O setor sucroenergético está organizado basicamente em três estágios: plantação e cultivo da cana; produção do açúcar, álcool e energia elétrica; comercialização do produto final. Algumas empresas atuam em todos os estágios, mas a grande maioria se utiliza de parcerias e contratos de longo prazo, principalmente para as atividades de fornecimento de cana-de-açúcar e comercialização, mantendo o seu foco na produção do açúcar, álcool e energia elétrica. O sistema agroindustrial da cana-de-açúcar é complexo. As usinas produtoras dependem de fornecedores de cana e de bens de capital. Os produtos, álcool, açúcar e energia elétrica, são distribuídos para distribuidores de combustíveis, distribuidores de energia elétrica, indústria de alimentos, atacado e varejo, e tradings exportadoras. O Sistema de produção e mercado de cana-de-açúcar possui características peculiares que requerem planejamento de longo prazo, pois a cultura é de ciclo longo e sazonal, comercialização de curto-prazo, perecibilidade por não ser um produto armazenável, com época certa para ser colhida e dificuldade para ser transportada a longas distancias. O custo de transporte que inviabiliza longas distâncias restringindo seu mercado. Os critérios utilizados para a escolha contemplam produtividade agrícola, teor médio de sacarose expresso em Açúcar Total Recuperável (ATR) e idade média do canavial, considerando apenas dados de cortes sem a cana bisada (produto que deveria ser colhido em uma safra, mas será retirada apenas na outra). A unidade possui capacidade de moagem de 1,3 milhão de toneladas por safra e os principais produtos produzidos são o etanol hidratado e a eletricidade. Recentemente, a Usina Monteverde conquistou o Certificado Energia Verde, que considera a usina como produtora eficiente e sustentável de energia, do Programa de Capacitação de Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). “Estamos muito felizes com o reconhecimento. Ele é o resultado das boas práticas e tecnologias utilizadas para aumentar a produtividade e reduzir custos. É um prêmio para todos, executivos e colaboradores, que fazem parte da empresa”, diz Luiz Carlos Lupatini, Diretor Regional de Operações da Bunge Açúcar & Bioenergia. "Estamos vivendo tempos difíceis e precisamos fazer todo o possível para manter nossas pessoas em segurança e ajudar as comunidades onde vivemos e trabalhamos", afirmou o presidente da BP Bunge Bioenergia, Mario Lindenhayn. Fonte: Dow Jones Newswires. CONCLUSÃO De um modo geral ficou evidente na realização deste trabalho que a empresa Agrícola busca realizar de fato os fatoresaqui abordados e solicitados nas disciplinas que compõem o PIM V, sendo que a empresa tem a missão de zelar pela sustentabilidade do meio ambiente e rentabilidade. Ficaram visíveis na conversa aleatória com os funcionários da empresa que estes têm orgulho de fazer parte do quadro de funcionários da empresa, das marcas e produtos, os gestores têm a enorme preocupação em ter uma boa relação com os seus clientes. Este trabalho serviu para termos uma base do que de fato na prática vem a ser uma estruturação e organização de determinada empresa, percebendo o funcionamento de alguns setores que tem grande influência dentro desta instituição, além das contribuições para o nosso desenvolvimento profissional na realização deste curso, todas as empresas que atuam em diversos segmentos tem seus diferentes regimentos e nesta empresa vimos que existe nos trabalhos realizados uma política de preocupação humana com todos os funcionários pertencentes aquela organização, onde os mesmos buscam desenvolver agronegócios e produzir alimentos, de forma rentável, inovadora e sustentável. Portanto, o que fica como lição na realização deste trabalho é que as empresas de grande porte buscam sempre empregar pessoas qualificadas e que sejam capazes de cumprir funções diversas, de modo ágil e que venha este funcionário a gerar resultados expressivos, o que hoje caracteriza um quadro de competitividade e de busca agregação de valor ao negócio. Todos estes fatores ou reivindicações destas empresas de grande porte é devido ao fato dos grandes aumentos tecnológicos nas mais diferentes áreas em negócios econômicos. A indústria sucroenergética é uma atividade importante para o estado do MS. Pois tem capacidade de geração de empregos bem superior que agricultura de grão e a pecuária, sendo importante fonte de geração de emprego e renda para os municípios onde estão instaladas. REFERENCIAS Fonte: Estadão Conteúdo/Texto extraído do Portal Istoé Dinheiro. BIODIESEL.COM. ProÁlcool - História da indústria sucroalcooeira. Disponível em < http://www.biodieselbr.com/proalcool/historia/proalcool-industria-sucroalcooeira.htm> Acessado em 30 de Março. de 2020. https://www.historiadeboaviagem.com.br/bunge/ IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:< http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm>. Acesso em 30 de Março. 2020. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:< http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/default_censo_2000.shtm>. Acesso em 30 de Março. 2020. HAUGUENAUER, L., PROCHNIK, V. Cadeias produtivas: conceituação e metodologia. In: Identificação das cadeias produtivas e oportunidades e investimentos no Nordeste do Brasil. Coordenação: Hauguenauer, L.; Prochnik, V. Fortaleza, 21-43 p 2000. https://unica.com.br/noticias/bunge-e-bp-criam-empresa-lider-em-bioenergia/ https://www.historiadeboaviagem.com.br/bunge/ https://unica.com.br/noticias/bunge-e-bp-criam-empresa-lider-em-bioenergia/
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