FICHAMENTO TTP1 oficial

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CENTRO EDUCACIONAL ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA DE TTP 1 
PROFESSOR RICARDO ÂNGELO
FICHAMENTO/RESUMO- CAPÍTULO 13
(LIVRO: PSICOTERAPIAS ABORDAGENS ATUAIS)
ALUNAS:
MAYARA LIMA CARNEIRO NOGUEIRA- 201703375319
RAISSA DA COSTA NASCIMENTO-201402112718
ALANA MARIA DO NASCIMENTO BRITO-201608168841
TURNO: TARDE 
FORTALEZA-CEARÁ
2021
As terapias contextuais são caracterizadas pelo foco em ajudar o indivíduo a perceber a Relação – e não necessariamente o conteúdo – que se estabelece entre seus eventos privados e públicos (repertórios comportamentais, pensamentos, linguagem, emoções, etc.) (pág. 323)
É teoricamente mais adequado utilizar o termo “terapias contextuais” do que
“Terceira onda”.(pág. 323)
O objetivo não é conduzir uma reestruturação cognitiva, mas
Permitir que o indivíduo desenvolva menos evitação experiencial e, consequentemente, Maior (pág. 323)
As terapias contextuais visam a promoção de saúde por meio da mudança em
Processos, e não em conteúdo. (pág. 323)
(...) o terapeuta também deve desenvolver as Habilidades no próprio processo pessoal, conforme também desenvolve uma atitude de Aceitação, focada no momento presente e conectada a seus valores. (pág. 323)
Mindfulness é um substantivo da língua inglesa com tradução imprecisa para o português. O termo “atenção plena” tem sido utilizado como sinônimo. No entanto, talvez a tradução mais adequada possa ser “atenção cuidadosa”, no sentido de que, em mindfulness, ocorre um monitoramento receptivo da atenção (que inclui os momentos em que a atenção se Perde, i.e., em que ocorre uma distração). (Pág. 324)
A técnica de mindfulness é compreendida tanto como um estado psicológico (com característica mais passageira) quanto como um traço (perfil mais duradouro). Pág. 324
Na qualidade de traço, denota que todo ser humano tem a habilidade de monitorar a atenção. (pág. 324)
Ideia de mindfulness também como um “exercício” ou uma “prática”.(pág. 325)
Três facetas da técnica de mindfulness um estado psicológico, um traço um tipo especifico de prática, exercício ou conjunto de práticas. (Pág. 325)
Importante salientar que, em uma MBI, os exercícios envolvem não apenas o treino de “Monitoramento da atenção”, mas também uma qualidade de “abertura”, “curiosidade”, “Paciência” e “gentileza” com a experiência. Portanto, mindfulness, como prática, não Envolve apenas o monitoramento atencional, mas também o treinamento da as também o treinamento da flexibilidade (pág. 325)
Ainda, as MBIs não constituem um tipo de psicoterapia de grupo, mas um sistema terapêutico no qual os participantes aprendem a desenvolver as habilidades de mindfulness. (pág. 326)
Espera-se comprometimento do profissional com uma prática diária, de modo que possa desenvolver as habilidades que pretende ensinar a seus pacientes. (pág. 326)
As técnicas de mindfulness podem ser treinadas e desenvolvidas – majoritariamente– por meio de protocolos como MBSR e MBCT e psicoterapias como ACT e DBT.( Pág. 326)
O monitoramento atencional é importante, já que de 30 a 50% do período em
que estamos em vigília nos encontramos em estado de devaneio, ou seja, não estamos presentes naquilo que fazemos.( Pág. 327)
O desenvolvimento da capacidade de aceitação do processo de devaneio – e dos conteúdos presentes nesse processo – é também fundamental, pois permite que o indivíduo tenha maior autoconhecimento e “autonomia” comportamental, cognitiva e emocional. (Pág. 327)
O desenvolvimento do monitoramento atencional e da aceitação psicológica é o elemento central do treinamento de mindfulness. (Pág.327)
Treinamento de atenção em mindfulness não é algo como “esvaziar a mente” ou “evitar os pensamentos ruins”, mas o oposto disso, ou seja, perceber toda e qualquer experiência que ocorra no campo atencional, inclusive aquelas com conteúdo difíceis. (Pág. 327)
A autocompaixão, na qualidade de aceitação, oferece uma alternativa radical ao excesso de autocrítica e autocontrole, aos sentimentos inapropriados de vergonha, inadequação e de padrões auto impostos de rigidez, que estão presentes em diversas condições psicopatológicas. ( Pág. 327,328)
Práticas formais: apresentam uma estrutura de forma, tempo e objetivos bastante delimitada e incluem exercícios – em geral – mais longos e que exigem maior preparação.
Práticas informais: são marcadas pela intenção de manter a qualidade de mindfulness
(Atenção plena e gentileza) em práticas cotidianas como tomar banho, escovar os dentes, preparar uma refeição, etc.
Práticas de atenção focada: trabalham o foco e a regulação da atenção por meio do uso de um ponto como âncora atencional. Inicialmente, as técnicas de atenção focada são mais fáceis de praticar.
Práticas de monitoramento aberto: não trabalham em cima de um único foco (p. ex., a respiração), mas sobre toda a experiência consciente, que surge no aqui e agora (p. ex., pensamento, sensações corporais, emoções, etc.).
O propósito dos exercícios é aumentar a capacidade de monitoramento e regulação da atenção, assim como fomentar flexibilidade psicológica. (Pág. 328)
Terapia contextuais
São caracterizadas pelo foco em ajudar o indivíduo a perceber a relação e não necessariamente o conteúdo que estabelece entre seus eventos privados e públicos (repertorio comportamentais, pensamentos linguagem, emoções etc.).
O objetivo é permitir que o indivíduo desenvolva menos evitação experiencial e, consequentemente, maior flexibilidade. As técnicas empregadas em terapias contextuais tem como objetivo a construção de um padrão de funcionamento psicológico mais flexível. Elas visam a promoção de saúde por meio da mudança em processes, e não em conteúdo.
Fundamentos teóricos de Mindfulness
Tem o significado de atenção plena, nela ocorre um monitoramento receptivo da atenção. A técnica mindfulness pode ser entendida, em um primeiro momento como um estado psicológico de monitoramento receptivo e cuidadoso da atenção. A definição mais popular de Mindfulness vem de Kabal-Zinn, ele descreveu como “a consciência que emerge quando prestamos atenção, com proposito, momento a momento e sem julgamentos ao que acontece conosco no momento presente.” Ele diz que não é uma psicoterapia, e sim um programa para manejo de estresse. Podendo ser conduzido por profissionais que não são da área da saúde mental, como instrutores de educação física e fisioterapeutas. Ellen Langer, professora de Harvard, situa a técnica de mindfulness dentro da tradição psicológica e social. Ela define como “um processo psicológico ativo, que ocorre a distinção de novas informações.” 
 	A técnica de mindfulness é compreendida tanto como um estado psicológico quanto como traço. Na qualidade de traço, denota que todo ser humano tem habilidade de monitorar a atenção. Na qualidade de estado, mindfulness é volátil e pode estar aumentando ou diminuindo dependendo do momento no qual o indivíduo se encontra. Praticar um exercício de atenção na respiração por exemplo pode elevar temporariamente os níveis de mindfulness mas caso não seja praticado com regularidade, esse aumento não se sustenta. Há estudo que demonstram que ações. Como dançar, praticar esportes ou escutar música clássica podem desenvolver o estado de mindfulness 
Três facetas da técnicas de Mindfulness 
-Um estado psicológico 
-Um traço
-Um tipo especifico de pratico, exercício ou conjunto de práticas
Pacientes da MBI aprende, em geral ao logo de oito encontros (uma vez por emana com aproximadamente 1h30 min de duração, uma série de exercícios para desenvolver o estado de mindfulness. 
Na MBCT, é oferecido psicoeducação especifica sobre os mecanismo psicológicos da depressão. Os exercícios são: escaneamento corporal, movimentos de ioga executados de maneira lenta e atenta e de práticas contemplativas. Após cada exercício, os participantes debatem com o grupo sobre a experiência que tiveram, e o instrutor facilita por meio do processo de enquere (perguntas/ resposta/orientação/generalização). No final dos participantes receber tarefas para realizarem ao longo da semana. 
Em uma MBI, os exercícios envolvem nãoapenas o treino de “monitoramento da atenção” mas também uma qualidade de “abertura”, “curiosidade”, “paciência” o “gentileza” com a experiência portanto, mindfulness, como pratica, não envolve apenas o monitoramento atencional, mas também o treinamento da flexibilidade psicológicas. As MBIs não constituem um tipo de psicoterapia de grupo, mas um sistema terapêutico no qual os paciente aprendem a desenvolver as habilidades de mindfulness 
Mecanismo de funcionamento 
Os resultados mais estabelecidos destacam o desempenho positivo de mindfulness como estratégia de autorregulação do comportamento e das emoções. Estudos de neuroimagem demonstraram que os aumentos nos níveis de mindfulness promovem alterações e funcionais, mesmo em cenários interpretados como problemáticos ou estressante. 
O treino atencional e treino de aceitação ou flexibilidade psicológica são os mecanismos que contribuem mais diretamente para a aquisição dessas habilidades. 
Exercício da uva-passa tem como objetivo demonstra a diferença entre fazer algo de modo consciente/atento. Quando fazemos algo com atenção, podemos perceber mais detalhes sobre a experiência. A pressa sugere desatenção. 
Exercício da respiração tem como objetivo treinar o monitoramento da atenção. O objetivo não é, portanto, não se distrair, mas perceber quando ocorre distração. Exercício dos sons e pensamentos o objetivo é treinar o monitoramento aberto e não a atenção focada. E uma pratica atencional sem objetivo especifico de atenção 
Indicação e contraindicação 
Atualmente, há protocolos mindfulness para a intervenções como diferentes populações e de crianças, adultos e terceira idade. 
A experiência clínica sugere que mindfulness pode ser especialmente útil para o tratar condições de sofrimento associado à evitação experiência e padrões de inflexibilidade psicológica. 
Terapia de aceitação e compromisso 
Fundamentos teóricos 
A ACT nasceu dentro da abordagem chamada de contextualismo funcional. Ela se baseia na teoria comportamental Skinneariana e na teoria dos quadros relacionais, uma teoria que relaciona linguagem e a cognição como uma da causas do sofrimento e da perda de contato com a experiência que se desenrola momento a momento.
Descrição da técnica 
A ACT é empregada por meio do uso de metáforas e de exercício, havendo um objetivo em cada metáfora utilizada de acordo com o modelo psicopatológico. 
Indicação e contraindicação 
Tendo evidencia com grau forte para dor crônica e com grau modesto para depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (toc) e psicose. 
Terapia comportamental dialética 
DBT é um tipo de TCC que foi desenvolvida e validada por Marsha Linchan para o tratamento de pacientes com comportamento auto lesivo e/ou suicida diagnosticados com transtorno de personalidade borderline. Tratamento direcionado à mudança pois pode trazer muito desconforto, por gerar constantemente a sensação de invalidação. Um dos diferenciais da DBT é a estruturação do tratamento por meio de hierarquia de metas, que determina a ordem na qual os problemas são abordado. A resolução de problemas é enfocada de maneira ativa por meio da análise em cadeia, abrangendo os comportamentos disfuncionais d paciente dentro e fora das sessões de forma sistemática. DBT é composta pela terapia individual e pelo grupo de treinamento de habilidade.
O manejo de caso é uma estratégia que equilibra a responsabilização do paciente por desenvolver habilidades ou alcançar melhoras, sendo o terapeuta um consultor que auxilia no desenvolvimento da habilidades de regulação emocional, relacionamento interpessoal e tolerância ao mal-estar. 
Habilidades em mindfulness 
Observar; Descrever; Participar; Sem julgar; Com atenção; Efetivamente.
DBT foi desenvolvida para o tratamento de pacientes com transtorno da personalidade borderline. A capacidade de regulação emocional está muitas vezes comprometida em individuo com transtorno bipolar.
Terapia Metacognitiva 
Objetiva alterar a relação do indivíduo com seus pensamentos disfuncionais em vez de focar a mudança de seus conteúdo. 
Terapia focada na Compaixão 
Desenvolvida para indivíduos com alto auto criticismo e vergonha. Composta por treinamentos que enfatizam o sistema de vinculo por meio do treinamento da mente compassiva com o objetivo de regular as emoções de modo mais adequado. 
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