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Atividades da Vida Diária

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Atividades da Vida Di riaá
Introdu oçã
A avaliação geriátrica ampla (AGA) / avaliação 
geriátrica multidimensional (AGM) / avaliação geriátrica
global (AGG) inclui a avaliação do paciente em vários 
domínios o físico, o mental, o social, o funcional e o –
ambiental. Logo, trata-se de um processo diagnóstico 
multidimensional, geralmente, interdisciplinar também 
para determinar as deficiências, as incapacidades e as
desvantagens do idoso e planejar o seu cuidado e a 
sua assistência a médio e longo prazos.
Na AGA, são avaliados: o equilíbrio, a mobilidade e o 
risco de quedas; a função cognitiva; as condições 
emocionais; as deficiências sensoriais, a capacidade 
funcional, o estado e o risco nutricional; as condições 
socioambientais; a polifarmácia e as medicações 
inapropriadas, as comorbidades e a multimorbidade e 
outros parâmetros de qualidade de vida por meio de 
instrumentos, como testes, índices e escalas.
OBS.: Ao avaliar-se a capacidade funcional, é analisada
a realização ou não de atividades da vida diária.
Conceitos de atividades da vida 
di ria (AVD) á
Atividades básicas de vida diária (ABVD) são as que se
referem ao autocuidado, como: tomar banho, vestir-se, 
higienizar-se, transferir-se da cama para a cadeira e 
vice-versa, se há continência, capacidade de alimentar-
se e de deambular .…
A incapacidade de realizar essas tarefas 
demonstra um alto grau de dependência e exige uma 
maior complexidade terapêutica e um maior custo 
social e financeiro.
A Escala de Katz e o Índice de Barthel são 
as escalas mais usadas para avaliação das atividades 
básicas de vida diária.
Atividades instrumentais da vida diária (AIVD) estão 
relacionadas com a realização de tarefas mais 
complexas, como arrumar a casa, telefonar, viajar, 
fazer compras, preparar os alimentos, controlar e 
tomar os remédios e administrar as finanças.
OBS.: A partir da análise da capacidade do 
idoso de realizar tais atividades, é possível determinar
se ele pode ou não viver sozinho sem supervisão.
Para avaliação das AIVD, são usados a escala 
de Lawton e o Questionário de Pfeffer
Atividades avançadas de vida diária (AAVD) são as 
atividades cotidianas, voluntárias específicas para cada
indivíduo e influenciadas por fatores socioculturais, 
educacionais e motivais.
São mais complexas que as ABVD e as AIVD 
e não estão incluídas na avaliação funcional do idoso 
de forma sistematizadas.
São atividades que não são fundamentais 
para uma vida independente, só que demonstram 
maior capacidade e podem contribuir para uma melhor
saúde física e mental e, por conseguinte, melhor 
qualidade de vida.
Ex.: Dirigir automóvel, praticar esportes, pintar,
tocar instrumento musical, participar de serviços 
voluntários ou atividades políticas etc.
Escala de Katz
Foi proposta em 1963 para avaliar pacientes 
internados e, posteriormente, foi adaptada para a 
comunidade.
Sua elaboração é baseada na conclusão de que a 
perda funcional segue um padrão de igual declínio, de 
maneira que primeiro perde-se a capacidade de 
banhar-se, seguida pela incapacidade de vestir-se, de 
transferir-se e de alimentar-se.
OBS.: Até se houver recuperação, esta ocorre na 
ordem inversa.
Infelizmente, possui a grande limitação de não avaliar a
questão da deambulação.
ndice de BarthelÍ
Originalmente, foi uma escala desenvolvida para avaliar
o potencial funcional e os resultados do tratamento de
reabilitação dos pacientes vítimas de acidente vascular
encefálico (AVE), mas também mostrou-se útil na 
avaliação de idosos em geral.
Avalia a independência funcional e a mobilidade, ao 
analisar estas 10 funções: banhar-se, vestir-se, 
higienizar-se, usar o vaso sanitário, transferir-se da 
cama para a cadeira e vice-versa, manter continência 
fecal e urinária, alimentar-se, deambular e subir e 
descer escadas.
Além disso, permite uma gradação mais ampla da 
dependência, afinal, vai desde a dependência total (0 
ponto) até a independência máxima (100 pontos).
Escala de Lawton 
É a mais usada para avaliação das AIVD.
Foi desenvolvida em 1969.
Sua pontuação máxima é de 27 pontos, que 
corresponde à maior independência, enquanto a 
pontuação mínima de 9 pontos relaciona-se à maior 
dependência.
Em algumas circunstâncias, deve ser relevada a 
incapacidade de um idoso de realizar tarefas para as 
quais não saiba, como cozinhar o que prejudica a –
análise de sua independência.
OBS.: Não é escala muito validada no Brasil.
Question rio de Pfeffer para as á
Atividades Funcionais
É usado para avaliar as AIVD.
Foi proposto em 1982, compara idosos sadios com os 
que possuem déficit cognitivo, logo, possui uma grande 
importância no diagnóstico e no acompanhamento das
demências..
Ademais, é muito utilizado para avaliar se o déficit 
cognitivo é acompanhado de limitações funcionais.
OBS.: Ainda não é validado no Brasil, há apenas a 
versão similar Projeto SABE.
Referência bibliográfica:
FREITAS, Elizabete Viana de. Tratado de geriatria e 
gerontologia/Elizabete Viana de Freitas, Ligia Py. – 4. ed. 
– Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016

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