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O que são Direitos Sociais

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O que são Direitos Sociais?
Os direitos sociais são direitos criados para possibilitar que os cidadãos tenham as necessidades básicas para uma vida digna garantidas.
Os direitos sociais são ligados à cidadania por que não basta que sejam previstos na lei, é preciso que sejam colocados em prática pelo Estado para que os cidadãos possam desfrutar de bem-estar social.
Qual a função dos direitos sociais?
A função dos direitos sociais é reduzir ao máximo as desigualdades que existem no país, sejam elas econômicas ou sociais.
Esses direitos são entendidos como valores fundamentais do país e servem para garantir mais igualdade entre os cidadãos.
São exemplos de direitos sociais: educação, saúde, moradia, transporte, trabalho, entre outros.
Os direitos e garantias fundamentais têm aplicabilidade imediata, ou seja, a existência deles é suficiente para que produzam efeitos. Eles estão descritos no Título II da CF, do art. 5º ao 17. Mas é importante saber que os direitos citados nesses artigos não proíbem a existência de outros.
A CF definiu que os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos (aprovados pelo Congresso) são equivalentes à emendas à Constituição e têm a mesma validade de um direito fundamental.
Os direitos e garantias fundamentais têm aplicabilidade imediata, ou seja, a existência deles é suficiente para que produzam efeitos. Eles estão descritos no Título II da CF, do art. 5º ao 17. Mas é importante saber que os direitos citados nesses artigos não proíbem a existência de outros.
A CF definiu que os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos (aprovados pelo Congresso) são equivalentes à emendas à Constituição e têm a mesma validade de um direito fundamental.
no caso da eleição dos seguintes cargos, que só podem ser ocupados por brasileiros natos:
· presidente e vice-presidente da República;
· presidente da Câmara dos deputados;
· presidente do Senado Federal;
· ministro do STF;
· diplomata;
· oficial das Forças Armadas;
· ministro de Estado da Defesa.
Direitos políticos - do art. 14 ao 16
Foi definido pela Constituição que a soberania do povo é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios a partir dos 18 anos; e o voto é facultativo para os analfabetos, maiores de 70 anos e entre 16 e 18 anos. Os militares em atividade e os estrangeiros também não podem fazer alistamento eleitoral.
Para se candidatar a um cargo é preciso ter nacionalidade brasileira, estar em dia com as obrigações eleitorais, ter domicílio eleitoral onde pretende concorrer, ter filiação partidária e idade mínima para cada cargo. Não podem ser candidatos a cargo político: os analfabetos e quem não tem direito ao alistamento eleitoral.
Partidos políticos - art. 17
Foi estabelecida a liberdade para criação e extinção dos partidos, desde que sejam levados em conta o regime democrático e os direitos fundamentais. Os partidos devem registrar o seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral e eles têm liberdade para escolher sua estrutura, funcionamento e regras, conforme o que é determinado na Lei das Eleições e no Código Eleitoral.
O artigo também proibiu o recebimento de recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros e determinou que é obrigatória a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
Saiba mais sobre os partidos e os direitos políticos no artigo Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) - Principais pontos explicados.
Quais são os direitos sociais?
Os direitos sociais estão definidos nos artigos 6º a 9º da Constituição Federal e por estarem na Constituição são entendidos como direitos dos cidadãos e como obrigação do Estado.
Quer dizer que o Estado, através dos seus governos e programas de políticas públicas, deve agir para garantir que todos os cidadãos tenham direito a:
· educação, formação e trabalho;
· saúde, previdência social e seguridade social;
· alimentação;
· moradia e transporte;
· acesso a lazer e cultura;
· segurança;
· proteção aos direitos da maternidade e da criança;
· assistência aos desamparado
Direitos sociais dos trabalhadores
Em relação aos trabalhadores, tanto os urbanos como os rurais, são garantidos os seguintes direitos sociais:
· proteção do emprego contra a demissão sem justa causa;
· pagamento de seguro-desemprego (em caso de demissão sem justa causa);
· liberdade de ser associado ao sindicato da sua categoria profissional;
· garantia de receber salário-mínimo e ter um piso nacional;
· ter fundo de garantia por tempo de serviço.
Direitos sociais no Brasil
O surgimento da preocupação com direitos sociais surgiu a partir da observação da existência de desigualdades sociais, já que o objetivo dessas garantias é diminuir desigualdades.
A preocupação com os direitos sociais já existia em Constituições mais antigas, mesmo que de maneira menos ampla do que é hoje. Desde a primeira Constituição, em 1824, já havia a ideia de igualdade entre os cidadãos.
Mais formalmente os direitos sociais aparecerem na Constituição de 1934. Nessa Constituição foram incluídos, por exemplo, alguns direitos aos trabalhadores, além da garantia de acesso à educação.
Depois de um período em que os direitos sociais não foram tão valorizados, a Constituição de 1946 trouxe normas de proteção à saúde, ao trabalho e o direito à Previdência Social.
Já na Constituição de 1967 alguns direitos sociais foram deixados de lado, como por exemplo o limite imposto ao direito à greve.
Mas alguns direitos, principalmente ligados ao trabalho, foram garantidos. Um dos mais importantes é o direito de aposentadoria da mulher.
Constituição Federal de 1988
Foi na Constituição de 1988, a atual Constituição do Brasil, que os direitos sociais tiveram mais atenção. Esse é um dos motivos pelos quais a lei ficou conhecida como "Constituição Cidadã", já que traz normas direcionadas aos direitos que são fundamentais para o bem-estar da população.
Além dos direitos à educação, saúde, trabalho, lazer, transporte e moradia, entre outros, foi protegida também a liberdade de expressão.
Além disso, foram garantidos direitos trabalhistas, direitos sobre o meio ambiente, proteção às crianças, aos idosos e aos índios.
Conforme Simões (2008), os direitos sociais são direitos fundamentais ao homem para a manutenção de sua vida social, pois conforme a própria Constituição Federal de 1988 são direitos a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados (Cap. II, Art. 6º), nos quais se enquadram os pacientes em cuidados paliativos oncológicos, sendo que o acesso a eles pode minimizar as consequências econômicas e sociais do processo de tratamento, uma vez que a dinâmica de vida se transforma e precisa ser readequada a uma nova realidade. Essas consequências, no que concerne ao aspecto social (somado aos aspectos físico, emocional e espiritual), são refletidas quanto ao provimento de seus dependentes (familiares) quando este paciente é o principal ou único provedor do sustento do grupo familiar, além das despesas com medicações específicas, alimentação, etc.
A atuação como assistente social proporciona uma série de experiências, incluindo a instigação sobre a temática do papel do assistente social como viabilizador dos direitos sociais para pacientes oncológicos. Por meio deste estudo verificou-se a importância do papel desse profissional no campo da saúde, ramo oncológico, cujas competências e atribuições está a de viabilizar meios necessários e adequados para que o paciente tenha acesso a esses direitos. Com base nos resultados obtidos e tendo como subsídio a discussão realizada, destaca-se que (a)o assistente social na área da saúde possui várias atribuições que são complementares e indissociáveis entre si e podem ser descritas como: assistencial, em equipe, socioeducativa, mobilização, participação e controle social, investigação, planejamento e gestão, assessoria, qualificação e formação profissional. Ressalta-se, aqui, o desenvolvimento de ações socioeducativasaos pacientes em cuidados paliativos oncológicos de maneira a estimulá-los a reivindicarem seus direitos e buscarem esclarecimento sobre como devem proceder para acessá-los, haja vista que o assistente social tem papel fundamental no que concerne ao processo educativo dos usuários, pois o objetivo principal é estimular a participação destes no processo de produção e reprodução de sua vida social enquanto protagonistas. Nesse sentido, as ações desenvolvidas devem ser perpassadas e transversais à equipe, paciente e família, segmentos que conformam a tríade do processo. Assim, o atendimento deve ser empreendido – por uma equipe, da qual faz parte o assistente social – ao paciente e sua família e, no que concerne à atribuição socioeducativa desse profissional, deverá também incluir a tríade supracitada, o que significa defender que o profissional da área social deve estar atento ao conjunto de sujeitos envolvidos no processo de tratamento, ressaltando a importância da equipe multiprofissional, de forma a desenvolver um trabalho em que o paciente e sua família possam ser atendidos de forma integral em seus aspectos físico, emocional, social e espiritual. Em relação aos direitos sociais, vale destacar a importância dos profissionais buscarem constante formação sobre o assunto, tendo em vista que as legislações sofrem modificações ou readequações. Assim, para que o paciente (usuário) possa ser bem orientado e acompanhado, o profissional deve estar bem esclarecido quanto às informações necessárias para a viabilização do acesso a esses direitos. Desta forma, ações são de fundamental importância, haja vista que a orientação referente a benefícios assistenciais, previdenciários, auxílios, é uma das principais atribuições da(o) assistente social, assim como o acompanhamento contínuo dessas demandas até que soluções e respostas sejam fornecidas. Entretanto, vale ressaltar que a(o) assistente social e os demais profissionais da equipe multiprofissional se deparam com problemas das mais diversas ordens em seu cotidiano de trabalho: estrutura, recursos, materiais, fragilidade nas redes de serviços, acúmulo de funções, dentre outros. Essas dificuldades podem refletir sobremaneira no trabalho realizado em seu cotidiano, o que gera implicações na assistência direta aos pacientes e seus familiares. Deve-se, portanto, criar mecanismos que minimizem essas dificuldades para que as demandas dos usuários sejam atendidas e, no caso dos pacientes oncológicos, possam ter minimizado seu sofrimento no aspecto social, mas com influência nos demais aspectos, uma vez que o paciente é visto em sua integralidade. Referências CHUPEL, C.P. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. Acolhimento e Serviço Social: um estudo em hospitais estaduais da Grande Florianópolis. Florianópolis, SC, 2008. 158 f. Dissertação (Mestrado) - UFSC, Centro Socioeconômico. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social.

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