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Democracia Delegativa

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Teorias da Democracia 
Discente: Wysner Crispim da Silva 
Faculdade de Direito e Relações Internacionais – FADIRI 
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD 
 
Resenha do texto: Democracia Delegativa (Guillermo O'Donnell) 
 
O texto sobre a Democracia Delegativa dá enfoques em seu conceito, sua 
tipologia, seu trânsito histórico e suas aplicações, demonstrando a sua atividade na 
América Latina. O tipo de democracia mais vigente é o representativo, onde há um 
líder escolhido pela população para tomar decisões por eles e para eles, visando o 
bem comum e o desenvolvimento baseado na igualdade, mas de certo modo, 
algumas dessas premissas não são cumpridas fielmente. Assim, ele caracteriza que 
nesse meio democrático representativo algumas democracias inclinam-se para o lado 
delegativo, que se constitui por uma elevada autonomia do representante e uma 
liberação para que “seja feita sua vontade”, há também muito acréscimo do povo 
sobre a capacidade desse de os conduzir e uma frágil devoção que pode ser 
corrompida conforme o contexto social que o governo entrar, fruto das decisões do 
representante ou de influências externas que são sobrepostas sobre o mesmo. 
Esse tipo de democracia é baseado nas instituições, que regulam a vida social 
das pessoas formal e informalmente, gerando previsibilidade no cotidiano dessas 
pessoas que são guiadas por essas formas regulamentadoras legitimidades que 
estão presentes em todas as esferas. Essa institucionalização da política estabiliza 
seus movimentos diminuindo impactos que poderiam ser sentidos diretamente, gera 
uma perspectiva futura de acontecimentos e consequências que podem ser 
remediadas, evitadas ou reestruturadas. 
Além de todas as características, tem proximidade com a democracia 
representativa e possui várias ênfases semelhantes, desde a escolha do 
representante até as delegações das suas decisões, que estão incumbidas no 
presidente, exemplos de Democracias Delegativas são o Brasil, Peru e Argentina, 
onde os governantes tem muita autonomia e isolamento do poder, a população os vê 
como salvadores e criam uma série de crenças acreditando em mudanças e 
superações de problemas, mas isso é abalado facilmente quando o chefe de estado 
comete algum deslize e o país entra em recesso econômico ou social, afetando 
diretamente os subordinados que transforma sua ovação em reprovação. A 
superação dessa política de estimação é o que deve ser transposto nessa 
democracia, buscando reforço nas instituições e não no próximo “salvador”.