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Sistema respiratório e cardiovascular do bovino e exame físico

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Sistema respiratório e cardiovascular do 
bovino e exame físico 
 
Sistema respiratório 
Funções do Aparelho Respiratório: 
1) Intercâmbio gasoso 
2) Eliminação de vapores de água 
3) Auxiliar no controle da temperatura corporal 
4) Fonação (vocalização) 
5) Olfação (parte da mucosa nasal contém células olfatórias, na região olfatória) 
 
Divisões do Aparelho Respiratório: 
o Parte Condutora: conduz do meio externo à parte respiratória e desta 
novamente ao exterior 
o Parte Respiratória: Responsável pela hematose 
o Cavidade Pleural: Responsável pela pressão negativa no interior do tórax 
em relação ao meio externo. 
 
 
Parte Condutora: 
1) Nariz (nariz externo e cavidade nasal) 
o A pele: é glabra e denominada Plano Nasolabial nos Bovinos. 
o Fomato das narinas: forma de virgula. 
2) Laringe 
3) Traquéia 
4) Brônquios principais ou fontes → bronquíolos 
 
 
Parte Respiratória: 
1) Pulmões 
- Pulmão direito: Sempre maior que o esquerdo. Possui de três a quatro 
lobos, dependendo da espécie. Possui a impressão da Veia Cava Caudal. 
- Pulmão esquerdo: É menor e possui dois lobos. Possui as impressões 
Cardíaca e Aórtica. 
2) Bronquíolos respiratórios 
3) Ductos alveolares 
4) Sacos Alveolares 
5) Alvéolos Pulmonares 
 
 
 
Cavidade Pleural: 
Sacos Pleurais: Pleura Parietal: Costal, Mediastínica, Diafragmática e Pericárdica. 
E Pleura Visceral ou Diafragmática. 
Esqueleto do tórax / Músculo do Tórax / Músculos do Abdome → Músculo 
Diafragma. 
 
Lobação Pulmonar: 
Entre os ruminantes, os pulmões do bovino são relativamente mais curtos do que 
os do ovino e caprino. Cada pulmão apresenta, para descrição, um ápice cranial, 
uma base caudal (face diafragmática), duas faces (costal e medial), e três bordas 
(dorsal, ventral e basal). 
Pulmão esquerdo Pulmão direito 
1) Lobo Cranial 
 1.1) parte cranial 
 1.2) parte caudal 
 
2) Lobo caudal 
1) Lobo Cranial (1.1: parte 
cranial 1.2: parte caudal) 
2) Lobo Médio 
3) Lobo Caudal 
4) Lobo Acessório 
 
 
Sistema circulatório 
Coração: 
É de suma importância saber que o coração possui algumas peculiaridades 
referentes ao funcionamento, pois ele tem uma certa autonomia e é também 
sujeito a um controle realizado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático. 
O coração é auto-excitável e contrátil, ou seja, tem capacidade de gerar e 
propagar impulsos elétricos e de contrair-se. Assim, ele pode, por controle 
próprio, bombear sangue para todo o organismo de forma rítmica e vigorosa. 
O coração é dotado de uma capacidade de autocontrole para que seus 
batimentos sejam ininterruptos, fortes e rítmicos. Tal capacidade se deve a certas 
características tais como: Batmotropismo (auto-excitabilidade). A capacidade que 
o coração possui de se auto-excitar e propagar os impulsos elétricos e, assim, se 
contrair. O batmotropismo se inicia no sinusal. Cronotropismo (rítmicidade). 
A capacidade cardíaca de ritmar suas contrações na frequência necessária, de 
modo sincrônico rítmico, para que todos os seus eventos - sístole e diástole - 
ocorram de forma adequada e completa. Dromotropismo (contratilidade). 
A capacidade que o coração tem de se contrair e promover a propulsão 
sanguínea para os vasos. Inotropismo (força de contração). 
A capacidade cardíaca de proporcionar uma força de contração necessária para 
que a pressão sanguínea obtida por essa capacidade, associada à ação das 
artérias e veias, o sangue possa ser distribuído para todo o organismo de modo 
satisfatório. 
 
 
Localização: 
Se localiza entra a 3° e 6° costela, apoiado ao diafragma e entre o lobo cranial e 
lobo acessório do pulmão direito. 
 
Artérias 
 
Função: Transportam sangue do coração para a periferia 
 
Caraterísticas: 
- Forma cilíndrica 
- Calibre decrescente à medida que se dirige a periferia do corpo 
- Coloração rósea (animal vivo) 
- Quantidade inferior ao número de veias (proporção 1:2) 
- Apresentam pulsação sincrônica com o coração 
- Origem: Tronco aórtico (Grande circulação), Tronco Pulmonar (Pequena 
circulação) 
 
Desembocadura: 
- Tecidos (órgãos): A quantidade de sg. que chega a um órgão está relaciona do 
ao seu volume, importância e estado fisiológico 
Artérias de grande, médio, pequeno calibre; arteríolas 
 
Veias 
 
Função: Transportam sangue da periferia para o coração 
 
Caraterísticas: 
- Calibre crescente à medida que se dirige ao coração 
- Paredes + finas que as das artérias 
- Coloração azulada 
- Quantidade: superior ao número de artérias (proporção de 2:1) 
- Tendem a ser + superficiais 
- Pode-se alongar o seu diâmetro em até 5 vezes 
- Origem: Capilar Venoso (Periferia do corpo) 
 
Desembocadura: 
- Coração (Átrio Direito) 
 
 
 
 
 
Quadro comparativo – Artérias e Veias 
Caraterísticas Artéria Veia 
Função Transporte de sangue 
do coração para a 
periferia 
Transporte de sangue 
da periferia para o 
coração 
Formato Cilíndrico Moniliforme 
Calibre Decrescente Crescente 
Espessura Mais grossa Mais fina 
Coloração Rósea Azulada 
Origem Coração Periferia 
 Conteúdo Sangue arterial Sangue venoso 
Elasticidade Maior Menor 
Distensibilidade Menor Maior 
Localização Profundas Superficiais 
Número 1:2 2:1 
 
Capilares 
São tubos estreitos, fenestrados, sustentados por tecido conjuntivo. 
Função: troca de nutrientes com os tecidos 
- Capilares arteriais :Líquido semelhante ao plasma sanguíneo deixa o sangue em 
direção as células teciduais 
- Capilares Venosos :Líquido com produtos residuais das células teciduais deixam 
os tecidos em direção ao sangue 
Observações: Nem todo o líquido que sai dos capilares arteriais para os tecidos 
é reabsorvido pelos capilares venosos. O líquido em excesso nos tecidos é 
reabsorvido pelos vasos linfáticos. 
 
Circuito sanguíneo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico, pulmões 
 
INSPEÇÃO 
A inspeção tem o objetivo de analisar o animal como um todo, neste caso sendo 
do aparelho respiratório. O primeiro passo é observar o animal sem tocá-lo, sem 
excitá-lo, pois, pode acarretar mudanças na frequência respiratória do animal. 
Para se fazer a contagem da frequência respiratória, é de preferência que o 
inspetor fique na parte traseira do animal, olhando em um ângulo obliquo. 
Normalmente nos bovinos adultos, a frequência respiratória é de 24 a 36 
movimentos por minuto. 
 
PALPAÇÃO 
A palpação do aparelho respiratório pode ser feita com o enrijecimento dos anéis 
cartilaginosos da traqueia, a maneira mais fácil de provocar a tosse é a obliteração 
do ar inalado até o animal reagir. É recomendado palpar toda a parte externa do 
aparelho respiratório, a procura de afundamento do osso nasal, fratura do anel 
traqueal cervical, fratura das costelas ou aumento de volume. 
 
Fig. 1: Palpação do gradil costal. 
 
PERCUSSÃO 
A percussão fornece informações do estado do aparelho respiratório. É realizado 
desde os seios paranasais frontais e maxilar, a percussão deve ser feita com o 
cabo do martelo de percussão de forma comparativa entre o lado esquerdo e o 
lado direito da cara do animal. É perceptível a modificação do som da respiração 
normal para uma respiração mais maciça indicando que uma cavidade está sendo 
preenchida com alguma substância. 
 
Fig. 2: Percussão do tórax com martelo e plessímero. 
 
AUSCULTAÇÃO 
É o método que apresenta informações mais detalhadas do funcionamento do 
aparelho respiratório. É necessária uma interpretação correta dos sons 
respiratórios tendo o hábito de conhecer a respiração normal. Para a realização 
da auscultação deve-se auscultar as vias aéreas anteriores e a região torácica 
separadamente. Também é necessário que o animal esteja em um ambiente 
silencioso, facilitando as pequenas mudanças nos sons respiratórios. Nesse 
procedimento é utilizado o estetoscópio como a ferramenta de exame.A 
auscultação deve ser iniciada na traqueia e prosseguir para a área pulmonar, no 
sentido crânio-caudal e dorso-ventral. 
 
Fig. 3: Auscultação dos pulmões. 
 
 
 
 
Exame físico, colheita de sangue 
Técnica de coleta de sangue bovino 
A coleta de sangue das vacas é realizada na jugular, na cauda ou nas veias do 
leite. O trabalho em cada zona possui características próprias, devido à diferente 
localização e velocidade do fluxo sanguíneo. 
 
DA VEIA JUGULAR: 
De acordo com o método amplamente difundido e bem estabelecido de retirada 
de sangue de vacas da veia jugular, são usados uma agulha de sangria e um tubo 
estéril, no qual o fluido é coletado ao longo da parede. O vaso está localizado no 
terço inferior do pescoço do animal. A cabeça deve ser fixada, o que se torna um 
fator estressante para a vaca. 
 
 
DA VEIA DE LEITE (mamaria) 
A veia do leite está localizada em ambos os lados da barriga da vaca, ao lado do 
úbere. É claramente visível em mulheres adultas, mas o processo de coleta é 
complicado pela alta sensibilidade desta parte do corpo e uma ocorrência mais 
profunda da veia do que parece visualmente. 
 
 
DA VEIA DA CAUDA 
A retirada do sangue da veia da cauda é rápida, não requer fixação forçada do 
animal e geralmente é facilmente tolerada. As técnicas modernas visam 
desenvolver dispositivos para coletar material dessa parte específica do corpo da 
vaca.

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