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Anatomia e Fisiolofia Animal Agronomia

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UEMG – UNIDADE PASSOS 
Curso: Engenharia Agronômica [Bacharelado] 
Disciplina: Anatomia e fisiologia animal
Período: 6° [Matutino]
Prof. Dr. Fábio Cury de Barros
Alunas : Amanda Cristina Andrade
Dayane Christina Torres de Lima
Thainara Aparecida Cincinato
Questões de revisão/ prática (E3 – em grupo)
AGR: Sistema cardiovascular e respiratório
SISTEMA CIRCULATÓRIO/ LINFÁTICO 
Contextualização teórica
O sistema circulatório compreende o coração, os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos. O coração é a bomba muscular do sistema circulatório, organizado – nos mamíferos – em 4 compartimentos principais: a partir do átrio direito, o sangue passa para o ventrículo direito (passivamente e por meio da contração atrial), de onde segue para o tronco pulmonar e para as artérias pulmonares, as quais conduzem o sangue desoxigenado para os alvéolos pulmonares, onde ocorre a troca gasosa. As veias pulmonares transportam o sangue oxigenado de volta para o átrio esquerdo.
Este sistema contínuo representa dois circuitos de fluxo sanguíneo que se complementam: 1) a circulação sistêmica é maior e conduz sangue oxigenado do coração para todos os órgãos do corpo e transporta o sangue desoxigenado de volta para o coração; enquanto que 2) a circulação pulmonar é menor e transporta o sangue desoxigenado do coração para o tecido de troca dos pulmões, onde ele é oxigenado antes de ser devolvido ao coração.
O sangue possui ainda a capacidade de transportar produtos celulares dos tecidos para o fígado, os rins e o pulmão para seu metabolismo e excreção. Os vasos sanguíneos incluem as artérias que transportam o sangue a partir do coração, enquanto as veias o conduzem de volta. Quando as artérias se ramificam e se dividem, elas formam arteríolas, de diâmetro menor, que levam aos capilares, os quais apresentam o menor diâmetro dentre todos os vasos sanguíneos e permitem a passagem de células e nutrientes para os tecidos. Os capilares desembocam nas vênulas, que por sua vez se tornam veias e retornam o sangue para o coração.
Já os vasos linfáticos formam um sistema de drenagem que retorna uma fração importante do fluido dos tecidos do interstício para o sangue. A drenagem linfática se inicia com os capilares linfáticos de terminação cega, os quais formam plexos extensos, espalhando-se pela maioria dos tecidos. Esses capilares coletam líquido intersticial, incluindo moléculas grandes, como proteínas, que não conseguem penetrar os vasos sanguíneos menos permeáveis. Os vasos linfáticos maiores se originam desses plexos e finalmente convergem em alguns troncos maiores que se esvaziam nas veias principais dentro do tórax. O sistema possui uma função importante atrelada à defesa e rápida ação protetiva relativo ao sistema imune, carregando diversos antígenos
Considerando esta breve contextualização teórica, e baseado nas leituras sugeridas e conteúdo fornecido em aula assíncrona, pesquise e aponte as seguintes estruturas: 
1. relativas ao coração de um equino em face atrial (externa) – a) ápice; b) base; c) ventrículo direito; d) ventrículo esquerdo; e) sulco interventricular subsinuoso; f) sulco coronário; g) vasos da base – veia cava caudal, veia cava cranial, artéria aorta, veias pulmonares e veia ázigo direita
2. relativas ao coração de um equino em face auricular (interno – corte longitudinal) – a) ápice; b) septo interventricular; c) trabéculas septomarginais direita e esquerda; d) trabéculas cárneas (músculos papilares); e) cordas tendíneas (presentes nos ventrículos); f) ventrículos esquerdo; g) óstio atrioventricular esquerdo + valva bicúspide; h) ventrículo direito; i) óstio atrioventricular direito + valva tricúspide; j) óstio aórtico + valva aórtica; k) sulco coronário + artéria coronária direita; l) músculos pectinados; m) aurícula do átrio esquerdo; e n) aurícula do átrio direito.
4. relativas ao coração de um equino em secção transversal através dos átrios (face interna) – a) óstio atrioventricular esquerdo + valva bicúspide: valva septal e valva parietal; b) óstio atrioventricular direito + valva tricúspide: valva angular, valva parietal e valva septal; c) seio coronário; d) trabéculas septomarginais esquerda; d) aurícula do átrio esquerdo; e) valva da aorta: válvula semilunar direita, válvula semilunar septal e válvula semilunar esquerda; f) trabéculas cárneas (músculos papilares); e g) cone arterial.
Questão de fixação:
Descreva o ciclo cardíaco a partir da fase de relaxamento (i.e. diástole atrial e ventricular – no momento em que o sangue retorna pelas grandes veias aos átrios), detalhando:
a) Os eventos de sístole e diástole e a passagem do sangue pelas válvulas em ambos lados do músculo cardíaco.
Os períodos sistólico e diastólico representam o fluxo de sangue para fora e para dentro do coração. A contração é o momento em que o músculo cardíaco é contraído ao esvaziar os ventrículos e fazer com que o sangue saia dos vasos sanguíneos. Ao mesmo tempo, o sangue flui da abertura da válvula semilunar para a artéria pulmonar e aorta. Sua principal função é bombear sangue quando o coração se contrai, de modo que o sangue seja transferido da aorta para a artéria pulmonar.
Ela se divide em:
· Contração isovolumétrica: é o início da contração ventricular, onde a pressão atrial aumenta e a válvula atrioventricular se fecha. Como a válvula de meia-lua ainda está fechada, o volume ventricular é constante.
· Ejeção ventricular rápida: abertura da válvula de meia-lua, fazendo com que a pressão ventricular suba. É quando o sangue é repentinamente ejetado do ventrículo.
· Ejeção ventricular lenta: Este é o momento em que o sangue começa a ejetar e, portanto, reduz o fluxo sanguíneo.
Por outro lado, quando a pressão interna do coração está baixa, a pressão diastólica que é o relaxamento do miocárdio, de forma que os ventrículos recebem sangue das veias pulmonares e da veia cava. Esta é a hora do sangue entrar no coração.
Dividindo-se em:
· Relaxamento ventricular isovolumétrico: Este é o movimento inicial, a válvula semilunar fecha e se estende até a abertura da válvula atrioventricular
· Fase de enchimento ventricular rápido: : Este é o momento para o sangue drenar da cavidade ventricular. Nesse estágio, o sangue retido no átrio atinge o ventrículo muito rapidamente.
· Fase de enchimento ventricular lento: É o momento em que a taxa de enchimento diminui e a pressão dentro do ventrículo aumenta.
· Fase da contração atrial: nesta fase, o enchimento ventricular aumenta, fazendo com que o volume ventricular aumente em cerca de 25% e a pressão arterial diastólica aumente. 
b) Por quais veias e artérias principais o sangue sai e retorna ao coração durante ambos os ciclos – pulmonar e sistêmico. 
O sangue que passa pela circulação sistêmica e pela circulação pulmonar é o mesmo porque formam um sistema fechado. Porém, a pressão que ele exerce em cada circuito é diferente, e a pressão na circulação sistêmica é muito maior do que a pressão na circulação pulmonar.
Na circulação sistêmica (também chamada de grande circulação), o sangue rico em oxigênio presente no ventrículo esquerdo é transportado para todas as partes do corpo. O coração passa pela aorta, que é distribuída por todo o corpo, onde nutrientes e catabólitos são trocados. Agora, o sangue com deficiência de oxigênio retorna ao coração pela veia cava superior e inferior, é liberado diretamente no átrio direito e flui para o ventrículo direito.
Na circulação pulmonar, ou pequena circulação, o sangue pobre em oxigênio encontrado no ventrículo direito é bombeado pela artéria pulmonar para os pulmões ou, mais precisamente, para os alvéolos. Lá, ele experimentou um processo de hematoma e foi oxigenado. O sangue é então transportado de volta ao coração e liberado no átrio esquerdo através das veias pulmonares.
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Contextualização teórica
O sistema respiratório é essencial para a troca de gases entre ar e sangue. A respiração compreende tanto o transporte de gases até as células como os processos oxidativos no seu interior, sendo dividoem vias respiratórias e locais de troca gasosa.
O sistema respiratório desempenha uma série de funções. O nariz inclui receptores olfativos, os quais fornecem informações sobre o ambiente que podem ser usadas para orientação e para proteção contra substâncias nocivas. A cavidade nasal e as conchas aquecem e umedecem o ar e filtram corpos estranhos. A laringe protege a entrada para a traqueia, regula a inspiração e expiração de ar e desempenha uma função essencial para a vocalização, auxiliada por outros órgãos como a língua – principalmente em humanos. Todas as vias respiratórias facilitam a troca de água e calor, o que é particularmente importante para o cão. A traqueia se divide em brônquios do tronco principal, os quais se subdividem até as divisões terminais, os alvéolos, o local principal de troca gasosa como esquematizado a seguir:
Em termos histológicos, a maior parte do sistema respiratório é revestida pela mucosa respiratória, com epitélio produtor de muco e pseudoestratificado. Algumas regiões com necessidade de maior resistência, como as narinas, a laringe e a epiglote, apresentam um epitélio escamoso estratificado. A região olfativa na parte caudal da cavidade nasal possui uma mucosa olfativa. Os locais de troca gasosa possuem uma camada simples de células epiteliais escamosas.
Questões de fixação:
Sobre a anatomia funcional dos pulmões:
a) descreva as subdivisões do trato respiratório e suas respectivas funções.
O trato respiratório superior é composto por :
Cavidade nasal : tem como funções principais o acondicionamento de ar inspirado ; purificação do ar ; aumentar a superfície externa do crânio sem aumentar o peso da cabeça , dando maior superfície de inserção aos músculos ; aumentar a resistência da cabeça contra pressões externas e proteger o encefálo, constituindo uma caixa isolante com finalidades termorregulares.
Faringe : É um órgão tubular que serve tanto a respiração e a digestão. Situa-se caudalmente as cavidades nasal e oral e é seguida caudalmente pelo esôfago e laringe. Há um entrecruzamento das vias digestivas e respiratórias ao nível da faringe (laringo-faringe). O palato mole divide a faringe em 2 compartimentos: a parte situada dorsalmente ao palato mole é a nasofaringe, e a ventral é a orofaringe e a porção situada caudalmente ao palato mole é a laringo-faringe. Na nasofaringe se encontra o óstio faríngico da tuba auditiva, que é comunicação da nasofaringe com a cavidade timpânica. A faringe se continua com o esôfago.
Laringe: é um órgão do sistema respiratório e da fonação constituída por cartilagens e músculos. Atua como uma válvula que se fecha durante a deglutição e ruminação e permanece aberta na respiração e eructação. Esta situação na região intermandibular e em parte na região ventral do pescoço. É formada por um esqueleto cartilaginoso, mantendo a comunicação entre a faringe e a traquéia. Suas principiais cartilagens são: tiróide, cricóide,
aritenoídes (par) e epiglote.
Trato respiratório inferior é formado por traquéia e brônquios :
Traquéia: é um órgão que se situa ao plano mediano, iniciando-se na laringe e estendendo-se por todo o pescoço e terço cranial do tórax, onde termina bifurcando-se nos brônquios principais direito e esquerdo. É formado por uma série de anéis cartilagíneos incompletos em forma de “C”, unidos aos outros pelos ligamentos anulares da traquéia formados por fibras elásticas, que dá ao órgão certa mobilidade. Os anéis são fechados por musculatura lisa. A traquéia mede cerca de 75 a 80 cm nos bovinos cada brônquio principal, origina-se bifurcação da traquéia e atinge o hilo pulmonar. De cada brônquio principal origina-se os brônquios lobares (um para cada lobo do pulmão). O lobo cranial do pulmão direito dos ruminantes e suínos é ventilado pelo brônquio traqueal.
Pulmão: São órgãos respiratórios onde se realizam as trocas gasosas no processo de hematose. São órgãos pares e ocupam quase que totalmente a cavidade pleural. No indivíduo normal, os pulmões sempre contêm ar e crepitam quando comprimidos. Quando colocados na água, flutuam. Os pulmões apresentam fendas profundas denominadas fissuras do pulmão. Cada pulmão está dividido em lobos. O critério usado se baseia na divisão dos brônquios. Todos os mamíferos domésticos possuem um lobo cranial e um lobo caudal nos dois pulmões. Possuem também um lobo acessório no pulmão direito. Todos eles com exceção do cavalo, apresentam um lobo médio no pulmão direito.
Os pulmões são de cor clara, ligeiramente rosada, nos viventes, podendo, em alguns animais, apresentarem de cor acinzentada em suas superfície, principalmente os cães que vivem em grandes cidades, devido a poluição do ar inspirado.
O tamanho dos pulmões varia de acordo com seu estado funcional, dilatando-se na inspiração e retraindo-se na expiração. Após a morte ou depois de se abrirem as cavidades pleurais eles também reduzem de tamanho. Todavia o pulmão esquerdo é sempre menor que o direito e o peso em conjunto dos dois pulmões não ultrapassa 5% do peso corporal. Os elementos que entram ou saem do pulmão, constituem a raiz do pulmão e o ponto de entrada ou de saída destes elementos recebem o nome de hilo pulmonar.
Pleura: é uma membrana serosa que reveste internamente a cavidade do tórax, formando dois compartimentos fechados, as cavidades pleurais direita e esquerda, separadas ao nível do plano mediano por uma área denominada mediastino, no qual estão contidos vários órgão como o coração, a traqueia, o esôfago, etc. Embora a pleura forme um revestimento contínuo da parede e dos órgãos torácicos, ela é dividida em pleura parietal e visceral ou pulmonar que revestem internamente a parede do tórax e os pulmões respectivamente.
b) descreva detalhadamente o conceito “Mecânica Respiratória” (ou “Bomba Respiratória”).
 O ciclo da respiração corresponde a um movimento de Inspiração e outro de expiração. Durante a fase de inspiração, a energia produzida pelos músculos faz com que o ar entre nos pulmões. Durante a expiração, grande parte da energia que faz com que o ar deixe os pulmões é produzido pela força elástica armazenada no pulmão e no tórax distendidos. Consequentemente, na maioria dos animais em repouso a inspiração é um processo ativo enquanto que a expiração é um processo passivo. Os equinos são uma exceção a essa regra geral e têm uma fase ativa para a expiração mesmo em repouso. Durante exercício ou na presença de enfermidade respiratória, a expiração é frequentemente auxiliada por contração muscular em muitas espécies. O diafragma é o principal músculo inspiratório. Durante a contração, a cúpula do diafragma é tracionada caudalmente e dessa maneira aumenta a cavidade torácica. O centro tendíneo empurra o conteúdo abdominal, elevando a pressão intraabdominal, o que desloca as costelas caudais para fora, portanto também tendendo a dilatar o tórax. Os músculos intercostais externos, que unem as costelas, também são ativos durante a inspiração. As fibras desses músculos dirigem-se caudoventralmente da borda caudal de uma costela à borda cranial da costela seguinte, de modo que a contração move as costelas rostralmente e para fora. Outros músculos inspiratórios incluem os que unem o esterno e a cabeça. Tais músculos contraem-se durante a respiração vigorosa e movem o esterno rostralmente. Os músculos abdominais e os intercostais internos são os músculos expiratórios. A contração dos músculos abdominais aumenta a pressão abdominal, forçando o diafragma relaxado para frente e reduzindo o tamanho do tórax. Durante exercício a atividade dos músculos respiratórios aumenta. Nos mamíferos corredores a meio galope e a galope, mas não a trote, a ventilação é sincronizada com o passo. A inspiração ocorre quando os membros anteriores estão distendidos e os posteriores estão acelerando o animal para frente. A expiração ocorre quando os membros anteriores estão em contato com o solo.
c) o que é ‘difusão’ e qual a importância desse processo para a respiração externa e interna? Explique a troca de O2 e CO2 pelo sanguenos alvéolos baseado nos gradientes de pressão parcial de gases.
A difusão é um processo em que se observa a passagem de substâncias de um ambiente, onde estão mais concentradas, para outro, onde estão em menor concentração. Nos organismos de pequeno porte e/ou com atividade metabólica menor, que vivem em ambiente aquático, as trocas gasosas não constituem problema. Elas simplesmente ocorrem pela superfície do corpo, por simples difusão. É o que acontece com a única célula dos protozoários e com os invertebrados como esponjas, cnidários, platelmintos e nematelmintos. Nos animais de organização mais complexa, muitas vezes maiores em tamanho e mais ativos, a distância entre as células mais internas e o meio aumenta, o que constitui um fator limitante da difusão de gases pelo corpo. Nesse caso diversas adaptações, representadas pelos órgãos respiratórios, como pele, traqueias, brânquias e pulmões, facilitam a ocorrência de trocas gasosas. Neles uma característica básica é mantida: as trocas gasosas continuam se realizando por simples difusão, através de superfícies finas, úmidas e permeáveis. Os gases precisam estar em solução na água para entrar ou sair das células, por isso a superfície de trocas gasosas deve estar sempre umedecida. 
O processo de troca de O2 por CO2 pelo sangue nos alvéolos é conhecido como hematose .  A difusão nos alvéolos pulmonares se estabelece por diferenças no gradiente de concentração dos capilares, onde o CO2 difunde-se do sangue venoso em direção ao meio externo, havendo a oxigenação do sangue a partir do mecanismo inverso com as moléculas de oxigênio na cavidade pulmonar.
O gás oxigênio em maior concentração externa difunde-se no plasma sangüíneo em direção às hemácias, combinando-se com a hemoglobina (proteína associada a íons de ferro), passando a sangue arterial.
Dependendo do hábito de alguns vertebrados e até invertebrados, a hematose passa a ocorrer em órgãos especializados dependendo da adaptação ao meio ambiente: nas traquéias de borboletas (respiração aeróbia traqueal); nas brânquias de animais aquáticos (respiração aeróbia branquial); e na cloaca de tartarugas (respiração aeróbia clocal).
Considerando esta breve contextualização teórica, e baseado nas leituras sugeridas e conteúdo fornecido em aula assíncrona, pesquise e aponte as seguintes estruturas: 
1. relativas a radiografia longitudinal da cabeça de um gato (vista lateral esquerda) – a) seio frontal; b) lâmina cribriforme; c) cavidade craniana, d) labirinto etmoidal, e) porção nasal da faringe; e) ossos faringeais (esplancnocrânio): estilo-hióide, epi-hióide, cerato-hióide, basi-hióide ; f) conchas nasais: c. n. dorsal, c. n. média, c. n. ventral; g) palato duro; h) dente canino; i) mandíbula; e j) corpo carnoso da língua.
2. relativas a laringe de um equino (vista lateral esquerda; cartilagem tireóidea parcialmente removida para visualização do ventrículo laríngeo lateral) – a) processo corniculado; b) cartilagem aritenóidea; c) m. aritenóideo transverso, d) m. cricoaritenóideo dorsal, e) cartilagem cricóidea; e) m. cricoteireóideo; f) traqueia; g) cartilagem tireóidea; h) processo rostral; i) cartilagem epiglótica; j) m. vocal; e k) m. ventricular.
3) relativas aos pulmões de um suíno (A - vista dorsal; B- vista dorsal com brônquio traqueal) – a) lobo cranial; b) lobo médio; c) lobo caudal, d) brôquio traqueal, e e) brônquio principal.

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