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AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ª VARA CÍVEL CRIMINAL DA 
COMARCA DE TERESINA 
 
 
 
 
QUALIFICAÇÃO DAS PARTES ( ART319,II,CPC) 
 
 
 
 
MARCULINA DA SILVA, brasileira, casada, aposentada, portadora do RG n° xxxx°e CPF 
n°.xxxxxxxxxx residente e domiciliada na Rua xxxx, Bairro xxxxx, em Teresina Piaui, email 
marculidasilva@hotmail.com vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, por meio 
de sua advogada que esta subscreve, com escritório profissional situado na Rua Pires de 
Castro, Bairro Centro Teresina Piaui , onde declara receber intimações de estilo, email 
fulanadetal@gmail.com com fundamento nos artigos XXXX do código XXXX propor 
 
 
 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS 
 
 
 
 
Contra VILIPÊNDIO FERREIRA, brasileiro,casado, funcionário público, inscrito no CPF/PI sob o n. 
xxx.xxx.xxx-xx, portador da Cédula de Identidade com o RG n.xxx.xx/PI, residente e domiciliada 
a Rua:xxx, n.xxx, Bairroxxxx, Teresina- PI, CEP: xxxxx com o endereço eletrônico 
vilipendioferreira@gmail.com com substanciado nos motivos fáticos e de direito a seguir 
aduzidos: 
 
 
 
 
DOS FATOS 
 
No dia 05 de fevereiro do ano de 2021, por volta das 11h 45 min, o autor trafegava com o seu 
veículo Corsa Sedam de placa CUR 1484, ano 2017/2017, cor prata, pela Avenida Raul Lopes, 
quando o veículo automóvel de marca/modelo "Ford" de placa 5484/ Teresina-Pi, ano 2016, 
cor preta, de propriedade do Sr. VILIPÊNDIO FERREIRA, condutor do citado veículo, que sem a 
devida cautela e com imprudência colidiu com a lateral direita de seu veículo com a lateral 
esquerda do veículo do autor, cuja perícia foi evetivado no local pela polícia Rodoviária Federal 
(PRF), cuja constatou culpa exclusiva do Sr. VILIPÊNDIO FERREIRA, que tentou ultrapassagem 
em local proibido, resultando no acidente (sinistro) 
 
Dessa inresposável conduta, adiveram avaria no veículo do autor sendo o reparo do dano 
orçado em 10.000,000, ( dez mil reais), mais os valores gastos com táxi, de 1.000,000 ( um mil 
reais), devido ao período de 15 (quinze) dias que passou sem o seu veículo, conforme se pode 
comparar pelos orçamentos em anexo. 
 
Que tal fato foi testemunhado pelo Sr. MARIANO DA SILVA, brasileiro, casado, portado da 
Cédula de indentidade RG n°xxxx e CPF n° xxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na Rua 14 de 
maio, na cidade de Teresina, do Estado do Piauí, cep xxxxxx, que na condição como pedestre 
presenciou o corrido e colocou-se a disposição para testemunhar no processo, cujo serviu 
inicialmente como testemunha de Boletim de Ocorrência n°xxxxxxxx da cidade de Teresina, em 
anexo 
 
O autor procurou por diversas vezes o réu com o objetivo de solucionar amigavelmente o 
conflito existente, sendo que em nenhuma delas obteve resultado satisfatório, cujo o autor 
negou-se a arcas com as despesas ora em questão, alegando que houve concorrência de culpa, 
o que não coaduna com a verdade, por ser um veículo novo e com o licenciamento em dias, 
conforme, cópia em anexo. 
 
 
A responsabilidade do réu e clara, uma vez que a legislação brasileira sustenta que o condutor 
do veículo e responsável pelo pela reparação civil em razão de danos causados quando 
conduzindo um veículo de sua proprietário prática um fato em que sua conduta imprudente 
causou danos ao autor, nesse caso não há dúvidas quanto a responsabilidade do réu, que se 
nega a assumir sua obrigação 
 
Referente a IMPRUDÊNCIA, a doutrina diz que e imprudente o motorista que conduz seu 
veículo cm arrojo, afoitamente face a circunstâncias momentâneas e local. O locas dos fatos 
foi na na cidade de Teresina na Avenida Raul Lopes, onde existe um grande tráfego de veículos 
e pessoas, logo, lhe competia, com um bom condutor tomar todas as precauções necessárias 
para evitar o acidente. Vemos que com sua atitude, incorreu em uma desatenção culpável, 
lesando o patrimônio alheio. 
 Assim, não resta o autor, alternativa, senão propor a presente ação. 
 
 
DO DIREITO 
 
 
Do Ato Ilícito 
 
1. O Código Civil, normatiza a reparabilidade de quaisquer danos, quer morais, quer materiais, 
causados por ato ilícito, ex vi o art. 186, que trata da reparação do dano causado por ação, 
omissão, imprudência ou negligência do agente: 
 
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar 
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. 
 
Da Responsabilidade Civil 
 
1. Não obstante o art. 186 do novo Código definir o que é ato ilícito, observa-se, que não 
disciplina o dever de indenizar, ou seja, a responsabilidade civil, matéria exemplarmente 
tratada no art. 927 do mesmo Código, que assim dispõe: 
 
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a 
repará-lo.” 
 
 De acordo com o artigo 28 do código de Trânsito Brasileiro 
 
 
 
Art.28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com 
atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. 
 
Temos por Cristalino que o réu não manteve a observância aos cuidados indispensáveis à 
segurança do trânsito, agindo como total falta de atenção, posto que simplesmente ignorou a 
sinalização, avançando com a notória imprudência 
 
 
Art.44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve 
demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa 
deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o 
direito de preferência. 
 
O ato ilícito e conduta conflitante com o ordenamento pátrio. Violar direito, é, via de regra, 
transgredir norma imposta. 
 
A conduta praticada pelo réu conforme os dispositivos avocados, afrontou o direito do autor 
causando- lhe dano, o que por conseguinte, carece de reparação. 
 
 
 
 DO PEDIDO 
 
 
Diante de todos os fatos e fundamentos anteriormente dispostos, REQUER: 
 
I. Que se julgue procedente a presente ação, condenando-se o REQUERIDO ao pagamento de 
verba indenizatória estipulada em R$ (11.000,00) (valor expresso), referente aos danos 
materiais.. 
 
II. Os Benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, de acordo com a Lei 1.060/50, em seu art. 
4º, por não poder arcar com as custas processuais sem prejuízo da própria subsistência; 
 
III. A citação do REQUERIDO, no endereço indicado, para que querendo e podendo, conteste a 
presente peça exordial, sob pena de revelia e de confissão quanto à matéria de fato, de acordo 
com o arts. 285 e 319 do Código de Processo Civil. 
 
IV. Seja condenado o REQUERIDO a pagar as custas processuais e os honorários advocatícios 
 
Pretende provar o alegado, mediante prova documental, testemunhal, realização de perícia 
técnica, e demais meios de prova em Direito admitidos, nos termos do art. 332 do Código de 
Processo Civil. 
 
Dá-se à causa o valor de (11.000,00) (valor expresso). 
 
Termos que 
 
Pede deferimento. 
 
(Local data e ano). 
 
(Nome e assinatura do advogado)

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