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Esse resumo foi feito por @law.luciana e está disponível para incentivar o estudo e proporcionar ajuda aos estudantes da área ou demais pessoas que se interessem pelo assunto. Lembre-se que resumos alheios são apenas para ajudar na hora dos estudos, mas não utilize apenas eles para obter bons resultados. Use para compor os seus resumos ou para pegar alguma informação, inspiração. Espero que gostem. Bons estudos! John Locke l Bill of rights • Revolução Gloriosa (1688): Os abusos praticados pelo Rei Jaime II (Inglaterra) levaram a elite anglicana a se unir para retirá-lo do poder. A principal consequência de tal Revolução foi a aprovação do Bill of Rights em 1689. • Bill of Rights: limitava as ações da Coroa, pois estabelecia a instituição do Parlamento como órgão legítimo da Inglaterra. Até hoje o Bill of Rights é considerado um dos principais documentos para a configuração da Monarquia Inglesa. • Bill of Rights é considerado o triunfo do Liberalismo político sobre o Absolutismo. Dois Tratados Sobre o Governo Civil • Importante obra de Locke. • Na segunda parte da Obra, Locke irá justificar todas as questões relacionadas a Revolução Gloriosa: m A força do Parlamento como poder de governo; m Limitação do poder real; m Exercício de direito dos indivíduos em face do governo. Sendo assim, para Locke: • O estado de natureza é conceituado como estado de “relativa paz, concórdia e harmonia.” No estado de natureza, o homem já era naturalmente livre e proprietário da sua pessoa e do seu trabalho. Os homens já eram dotados da razão e já desfrutavam de proteção à vida, à liberdade e aos bens. Portanto: m Se já eram racionais, já existia relativa paz. m A ideia de relatividade leva ao entendimento de que é algo inseguro. Existe relativa paz, mas não é algo certo, garantido. m Devido a tal relatividade e insegurança, faz-se necessário criar mecanismos que garantam que a paz tenha uma proteção social, uma garantia. É aí que entra o papel do Estado. Ainda de acordo com Locke, existiam alguns inconvenientes no estado de natureza. Eram os seguintes: 1- Ausência de lei estabelecida Diferente de Hobbes, Locke defendia que no estado de natureza já existiam direitos, os direitos naturais (direito à vida, por exemplo). Uma vez que já existiam direitos, eles precisavam ser positivados, para consolidá- las. O Estado deve determinar que não se pode atentar contra a vida do outro (direito positivado), pois as pessoas têm direito à vida (direito natural). 2- Ausência de um juiz imparcial Juiz imparcial é aquele que não tem interesse no julgamento da causa. Sendo assim, ele é a base de um governo justo. 3- Ausência de força coercitiva para impor a execução das sentenças Faltava alguém que executasse as sanções caso a lei não fosse cumprida. • De acordo com Locke, o poder político deveria ser divido em duas partes: 1- PODER DE CRIAR LEIS = parlamento 2- PODER DE ADMINISTRAR A SOCIEDADE = Rei • Ideia clássica de freios e contrapesos: Locke evidenciava sua preocupação com o exercício arbitrário de ambos os poderes, inclusive o parlamento enquanto poder supremo. • O pacto indicado por Locke se caracteriza de consentimento. Na medida que preserva e consolida os direitos que os homens possuíam no estado de natureza. Para isso, deveria renunciar: - Ao poder de fazer tudo quando julga adequado à sua conservação; - Ao poder de punir crimes cometidos contra as leis naturais. • Direito de Insurreição: a sociedade tem direito de não cumprir com aquilo que não está de acordo com a sua existência (tirar o atual governo e colocar outro no lugar). Necessário quando o governo não defendia o bem comum, o interesse comum da sociedade.
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