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Valorização da cultura afro-brasileira nas escolas

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QUESTÃO 1
"A imagem dos afro-brasileiros e da sua cultura, que
também se relaciona à história da África, quando abordada
pelo currículo nas escolas, tem sido, por várias décadas,
ensinada de forma a desvalorizar e menosprezar o negro.
Ao mesmo tempo em que a desfavoreceu, a ideologia
eurocêntrica incorporou muitos dos conhecimentos
desenvolvidos na África bem antes dos portugueses,
espanhóis ou ingleses, entre outros colonizadores. Nas
aulas de Geografia e História do Brasil nunca são
apresentadas as revoltas organizadas por
afrodescendentes, como, por exemplo, a Balaiada, no
Maranhão, ou a Revolta dos Malês, na Bahia, desde o
período escravocrata até os dias atuais. A geografia por
sua vez, por ser uma ciência que estuda as relações entre
o homem e o meio, tem em um de seus conceitos base, a
categoria território, um elemento que pode ser utilizada
para trabalhar as questões sobre a importância do negro
na formação cultural brasileira".
RAMOS, João Paulo Bernardo, GOMES, Fernanda
Lamanes, SAMPAIO, Adriany de Ávila Melo.Contação de
histórias na Geografia: contribuições da educação popular
para o ensino da história e cultura afro-brasileira. Rev. Ed.
Popular, Uberlândia, v. 16, n. 1, p. 63-71, jan./abril. 2017
(Paginas, 66-67). Disponível em:
http://www.seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/viewFil
e/34649/pdf. Acesso em: 03/02/2019.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as
afirmativas a seguir:
 
I - O conceito de território pode ser mobilizado para
problematizar o tráfico de escravos como um processo
migratório forçado, escravista e desumano.
II - Os conflitos entre territórios de tribos rivais africanas
podem ser utilizados em cartografia como forma
de estudar o continente africano.
III - Outra manifestação de luta por direitos dos
afrodescendentes foi a Guerra dos Emboabas.
É correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
III, apenas.
QUESTÃO 2
"Afirma Euclides da Cunha que a “tradição heroica das
entradas constitui o único aspecto original da nossa
história. ” Não é bem exato o conceito do autor ilustre dos
Sertões. Esta originalidade tem o Brasil de a repartir com
dois outros dos maiores impérios territoriais do Globo
hodierno: a Rússia e os Estados Unidos. No reinado de
Ivã, o Terrível (1533-1584) com o famoso Hetman Iermak
encetaram os russos desde 1578 a fácil ocupação da
Sibéria. Cerca de sessenta anos mais tarde atingiam as
praias do oceano. Pacífico. Em 1689 o tratado de
Nertschink estabelecia o Amur como fronteira sino-
moscovita. [...] Em 1783 o seu território constituía a fímbria
costeira da Nova Inglaterra. Até 1802 ainda não
compreendia a área da República o ocidente do Mississipi.
A exploração das Montanhas Rochosas só se processou
em 1802, quando em 1750, o Brasil tinha a sua linha
fronteiriça definida pelo tratado de Madri e já se encerrara
o nosso ciclo bandeirante. Dezenas de anos mais tarde
encetar-se-ia o dos norte-americanos. [...] No conjunto das
vias de penetração do Brasil meridional ignoto e selvagem,
nenhuma tem tão longínqua significação quanto a que ao
Tietê o mais notável realce empresta. [...] Imemorialmente
navegado pelos índios do planalto, em demanda das terras
do Paraguai, desceram pelas águas do velho rio de
Anhembi os exploradores das primeiras décadas da
descoberta e do povoamento do Campo de Piratininga. E a
contracorrente os espanhóis do Paraguai como
categoricamente afirmou o velho Rui Diaz de Gusman em
“La Argentina”, ao relatar que os castelhanos
frequentemente chegavam ao Avanhandava, fato que
Azara recordou e Eduardo Prado denegou sem lhe caber
contudo plena razão".
TAUNAY, A. D. HISTÓRIA DAS BANDEIRAS PAULISTAS.
Disponível em:
<http://cdpb.org.br/bandeiras_paulistas.pdf>. Acesso em
25/jan/2019.
Em relação à formação territorial brasileira, assinale a
alternativa correta.
O empreendedorismo dos bandeirantes fez com que,
cada vez mais, população localizada a leste do tratado
de Tordesilhas, adentrasse o continente,
desrespeitando o tratado de Tordesilhas.
A fim de evitar o contato com nativos que habitavam o
interior do continente, os bandeirantes acabavam se
desviando dos caminhos comuns aos índios, buscando
alternativas.
Diferentemente do que houve na Rússia e Estados
Unidos, o avanço brasileiro para o interior do continente
se deu por tratados assinados entre os nativos,
representados pela Igreja, e o rei.
Concomitantemente a do Brasil, ocorreu o
deslocamento da população dos Estados Unidos a
Oeste, o que acabou por tornar esses dois países os
maiores do mundo em extensão territorial.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Geografia Licenciatura
Os bandeirantes, ao adentrarem a porção continental
que contempla o Brasil, respeitavam as fronteiras
estabelecidas pelo tratado de Tordesilhas, a fim de
evitar incidentes com a Espanha.
QUESTÃO 3
"A geografia utiliza-se de diversidade teórico-metodológica,
caracterizando, diferenciando aplicando, identificando e
explicando a história da ciência a sua dimensão geográfica
nas diversas manifestações do conhecimento. Os
enfoques metodológicos no ensino de geografia são um
conjunto de meios para produzir o conhecimento
geográfico. Estratégias adotadas no processo de ensino e
aprendizagem. As propostas teóricas metodológicas
adequadas podem viabilizar resultados mais satisfatórios
na produção do conhecimento geográfico. As principais
propostas são as de: Fundamentação positivista;
Fundamentação crítica; Fundamentação fenomenológica e
Fundamentação Humanista. A tendência é a geografia
utilizar diferentes concepções teóricas metodológicas de
acordo com o seu objeto de estudo e conteúdo. Assim
como trabalhos interdisciplinares com outros campos do
saber. As inovações teóricas e metodológicas são um
estímulo à produção de novos modelos didáticos e práticas
pedagógicas em geografia".
MATIAS, Vandeir Robson da Silva. ABORDAGEM
TEÓRICA-METODOLÓGICA DA GEOGRAFIA ESCOLAR E
COTIDIANO: elementos importantes no processo de
ensino e aprendizagem. Caminhos de Geografia
Uberlândia v. 9, n. 27 set/2008 p. 175 - 183.
 
Tendo em vista as práticas pedagógicas alinhadas à
FUNDAMENTAÇÃO HUMANISTA, avalie as afirmativas a
seguir:
 
I. Busca-se um ensino de geografia que leve em conta
uma concepção espacial que vá além da sua dimensão
histórica.
II. Baseia-se no espaço racional objetivo, com bases
econômicas, formuladas pelos chamados homens da
ciência.
III. Leva em conta a dimensão simbólica, associada aos
sentimentos e ideias;
IV. Analisa valores e representações e identidades que
configuram o espaço geográfico.
É correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
I e III, apenas
I, II e III, apenas
I, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 4
Leia a notícia abaixo:
 
ONU e OIM alertam para “ações violentas” contra
migrantes e refugiados venezuelanos
 
Um representante especial da ONU e da OIM para os
migrantes e refugiados da Venezuela denunciou esta
segunda-feira “ações violentas, ataques físicos e verbais e
ameaças contra cidadãos venezuelanos”, em vários países
da América Latina, registados nos últimos dias.
 Em comunicado, Eduardo Stein, representante conjunto da
Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do
Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
(ACNUR), indicou que esses “atos de ódio, intolerância e
xenofobia”, embora “isolados e não representativos”, são
“extremamente preocupantes”.
 Eduardo Stein apelou aos Governos e às sociedades que
respondam com “uma mensagem clara e forte de rejeição”
face à violência que os migrantes estão a sofrer.
 
EXPRESSO. ONU e OIM alertam para “ações violentas”
contra migrantes e refugiados venezuelanos.
Disponível em:
<https://expresso.sapo.pt/internacional/2019-01-28-ONU-e-
OIM-alertam-para-acoes-violentas-contra-migrantes-e-
refugiados-venezuelanos#gs.13VlqAuq> Acesso em: 28 de
janeiro de 2019.
 
 
Disponível em:<https://oglobo.globo.com/mundo/numero-
de-refugiados-no-mundo-supera-60-milhoes-pela-primeira-
vez-19541765>
Em 2010 existiam 213,9 milhões de pessoas (3,1%da
população mundial) vivendo fora de seu país natal. No
plano internacional, um tipo especial de migração é a de
refugiados, que estão relacionados
à busca de melhores condições econômicas, com
oportunidades de trabalho razoavelmente remuneradas
e seguras.
à fecundidade, à mortalidade, à estrutura etária e ao
crescimento da força de trabalho em um determinado
país.
às decorrentes transformações demográficas, que não
seguem o mesmo padrão em todos os lugares,
principalmente pela urbanização.
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
ao deslocamento de pessoas que não podem regressar
devido a fundados temores de perseguição por motivos
de raça, religião, nacionalidade, guerra, entre outros.
ao processo de formação territorial de diversos países,
devido à industrialização e excedente demográfico de
diversas áreas no mundo.
QUESTÃO 5
Do ponto de vista da geografia, se tomarmos o território
como categoria de análise, faz uma grande diferença falar
em campesinato ou em agricultura familiar,
fundamentalmente porque a questão das relações sociais
se configura como essencial nesta análise. Trabalhar com
o conceito de camponês tal como propõe autores como
Shanin, Martins e Oliveira, significa entender o camponês
inserido no modo capitalista de produção. Esta concepção
do campesinato, enquanto classe social, é um dos
alicerces que fundamenta o rol de hipóteses centrais desta
discussão, uma das quais está assentada na premissa de
que o campesinato se reproduz no interior do capitalismo e
é uma classe social também deste modo de produção.
Neste entendimento, sabemos que o capitalismo carrega
consigo a necessidade constante de sua reprodução, sua
manutenção só se estabelece reproduzindo também o
processo de produção do capital. (BOMBARDI, 2003).
 
BOMBARDI, Larissa Mies. O Papel Da Geografia Agrária
No Debate Teórico Sobre Os conceitos De Campesinato E
Agricultura Familiar. GEOUSP, n. 14, p. 107-117, 2003.
Esse processo de reprodução do campesinato no modo
capitalista de produção se dá exatamente pela
necessidade que o próprio capital tem de relações que
são socialistas, para o seu desenvolvimento.
não contribuem com o seu desenvolvimento.
são capitalistas, para o seu desenvolvimento.
não são capitalistas, para o seu desenvolvimento.
não são socialistas, para o seu desenvolvimento.
QUESTÃO 6
O Brasil é o 4º país do mundo em extensão territorial
contínua, o 5º em termos demográficos e o 8º PIB do
mundo em 2015 (era o 5º em 2011). No continente
americano, o Brasil é o 2º maior país em extensão
territorial contínua, atrás do Canadá; e o terceiro se
considerarmos a área descontínua, pois os EUA incluem o
Alasca e o Havaí; o 2º em termos demográficos e o 2º PIB.
Esses dados implicam que o Brasil tem um peso próprio no
cenário internacional, o que nem sempre é devidamente
considerado.
 
A desconsideração do significado geopolítico do país se
expressa, entre outras coisas, pelo relativo desprezo que
setores políticos e intelectuais devotam à América Latina e
a maior importância que os EUA ocupam no debate das
nossas relações internacionais. Tudo indica que esse
cenário esteja com os dias contados em função da
reconfiguração geográfica e política que está em curso no
sistema mundo, que impõe definitivamente essa
consideração às elites políticas e intelectuais, o que nos
obriga a considerar mais seriamente nossas relações com
a América Latina e o Caribe.
 
A partir dos fragmentos acima, avalie as seguintes
asserções:
 
I. Está em curso um deslocamento do centro
geoeconômico do mundo em direção ao Oceano Pacífico,
o que implica importantes consequências, haja vista que,
desde 1492, o sistema mundo se organizara em torno do
Oceano Atlântico Norte.
II. Os Estados Unidos da América são considerados uma
“grande ilha” entre os oceanos Atlântico e Pacífico, quando
consideramos seu protagonismo no cenário geopolítico
global, e mesmo com o deslocamento geopolítico e
econômico para o Pacífico, os EUA não deixarão de
exercer protagonismo, especialmente pela potência militar
e econômica que indiscutivelmente são.
III. O novo quadro geopolítico que se encontra em
andamento, analisa, em uma escala geográfica e política
local, o impacto que essas mudanças podem provocar nos
grupos e classes sociais menos favorecidas, buscando a
igualdade e a geração de novas oportunidades.
PORTO-GONÇALVES, C.W. (2016). A dimensão
geopolítica da crise brasileira: uma perspectiva desde os
grupos sociais em situação de subalternização.
GEOgraphia , 37, 9 – 34.
É correto o que se afirma em apenas:
I, II e III, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
I e II, apenas.
III, apenas.
QUESTÃO 7
O território não é só o aporte material das relações sociais
(e de poder) que nele se expressam espacialmente. Nas
últimas décadas com o avanço da corrente crítica no
pensamento geográfico o que se observa é a modulação
do território dentro das fronteiras dos estudos que
correlacionam à crítica a economia política com a sua
ação, interferência e consequências no território.
 
Considerando as informações apresentadas no texto,
avalie as afirmações a seguir.
 
I. O avanço da corrente crítica ocorre, pois cada vez mais
assistimos a uma disputa no que tange às potencialidades
econômicas do meio, e nisto se inclui os aspectos naturais,
sociais e simbólicos.
II. Na atualidade existe uma nova situação de uso e
exploração do espaço geográfico, que em seu
entendimento analítico enquanto território expõe estas
disputas nas relações de poder, nas trocas comerciais, nos
processo de valoração e valorização de investimentos.
III. Hoje em dia o território possui papel de protagonista no
entendimento da realidade contemporânea sob hegemonia
do modo de produção capitalista.
ARAÚJO, Gilvan Charles Cerqueira de. NOTAS SOBRE AS
RELAÇÕES DE PODER E O TERRITÓRIO. Revista
Eletrônica de Diálogo e Divulgação em Geografia , [S. l.], n.
5, p. 1-14, 2º sem. 2017.
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
Considerando o contexto apresentado, é correto APENAS
o que se afirma em:
I.
I e II.
I e III.
II e III.
I, II e III.
QUESTÃO 8
"Abordar o multiculturalismo dentro das escolas ainda é um
desafio, pois não foi “compreendido o seu verdadeiro
papel” na formação de sujeitos dentro da sociedade. Fala-
se muito em uma sociedade igualitária que respeite as
diferenças, mas como teremos se essas idéias não são
difundidas dentro do processo de ensino e aprendizagem,
o professor tem sua parcela de contribuição na
implementação do multiculturalismo, na sala de aula
direcionando-se em formar cidadãos conscientes e que
vivem em uma sociedade multicultural".
CARMO, Janilson Cruz do, FARIAS, Jefson Jhony Tavares,
MENDES, Rafael Williams Farias. MULTICULTURALISMO
NO ENSINO DA GEOGRAFIA: Um olhar sobre a EMEF.
RAIMUNDA BARROS na cidade de Cametá PA. Disponível
em:
http://www.cbg2014.agb.org.br/resources/anais/1/1404163
442_ARQUIVO_Multiculturalismo.pdf. Acesso em:
03/02/2019,
 
Tendo em vista a construção curricular e a diversidade
cultural no ensino de geografia, avalie as seguintes
asserções e a relação proposta entre elas.
 
I - A geografia, como mobilizadora de concepções de
mundo, deve trabalhar, no seu processo de ensino, com a
diversidade, aproveitando a cultura de cada aluno, seus
valores, suas atitudes, seus sentimentos e suas
expectativas em articulação com o conteúdo.
 
PORQUE
 
II - Na geografia, apesar de avanços, os princípios
curriculares multiculturais são raros, sendo influenciados
ainda pelos paradigmas da Geografia Tradicional
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a
II não justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II
justifica a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 9
O clima urbano resulta da combinação das características
do sítio urbano com as formas de uso e ocupação da terra,
condições geradoras de um clima específico para cada
localidade (MONTEIRO, 1976apud Teixeira e Amorim,
2018). No ambiente urbano, as condições climáticas locais
estão submetidas aos sistemas atmosféricos zonais e
regionais e derivam da heterogeneidade do local e das
funcionalidades urbanas. E esses sistemas estão
submetidos a sistemas climáticos maiores, que estão
sujeitos às alterações impostas pelas mudanças climáticas,
que, no decorrer das décadas, tem modificado as
características padrões do sistema clima.
 
Cidades de pequeno e médio porte apresentam condições
para a produção de um clima específico, já que o processo
de urbanização promove mudanças importantes no uso e
na ocupação do solo. Entre as alterações impostas pela
urbanização à atmosfera urbana está a formação da ilha
de calor. A ilha de calor pode ser definida como a diferença
de temperatura entre a área central da cidade e o
ambiente rural ou zonas periféricas com baixa densidade
de construções. Além da distinção simples urbano-rural ou
centro-periferia, é principalmente uma diferença de uso e
ocupação do solo (AMORIM et al., 2009, apud Teixeira e
Amorim, 2018).
 
Considerando as consequências das alterações antrópicas
e climáticas, analise as afirmativas a seguir:
 
I. As características geoambientais e geourbanas não
interferem no clima urbano devido a escala local em que
ele atua. Os fenômenos climáticos estão associados as
características regionais e globais.
II. As ilhas de calor, além da diferença de temperatura em
relação a zona rural, também promovem alterações nos
padrões de ventilação urbana, favorecendo a
concentração de poluentes.
III. Os climas urbanos são influenciados pelas mudanças
climáticas, que operam do global ao local, além da
presença dos materiais construtivos utilizados na
estruturação urbana, que apresentam maior aquecimento.
IV. O padrão de uso e ocupação do solo e a densidade
construtiva das cidades não são fatores que condicionam a
temperatura do ar e por isso não interferem na existência
de um clima específico na área urbana.
TEIXEIRA, D.C.F. ; AMORIM, M. C. de C. T. O estudo da
ilha de calor em cidade de pequeno porte: algumas
contribuições. Sociedade e Natureza, v.30, n.2 p.186-209,
2018.
É correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
I, e IV, apenas.
II e III, apenas.
II e IV, apenas.
III e IV, apenas.
QUESTÃO 10
Leia o texto a seguir:
 
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
Quando pensamos em globalização, rapidamente
imaginamos fluxos crescentes de bens, serviços e capitais
permeandos através das fronteiras nacionais. A
globalização, porém, é um fenômeno bem mais complexo
e multifacetado, que envolve aspectos sociais,
econômicos, políticos, culturais, institucionais e
tecnológicos, todos eles inter-relacionados.
Os mercados de bens e serviços são cada vez mais
globalizados. A produção se fragmenta espacialmente para
aproveitar as vantagens de cada lugar, pelo menos nos
setores mais dinâmicos da economia. Tal fragmentação só
é possível graças ao desenvolvimento das tecnologias de
informação e transporte, bem como de sofisticadas
técnicas gerenciais.
O fato de haver importante circulação do capital e de haver
redes técnico-informacionais que permitam o seu
deslocamento quase instantâneo tornam os mercados
interconectados e globais.
BECKER, Berta. Manual do candidato de Geografia.
Disponível em:<http://funag.gov.br/loja/download/1014-
Manual_do_candidato_-_Geografia.pdf> Acesso em: 29 de
novembro de 2018.
Entretanto, há limites para esta produção globalizada,
especialmente no campo
financeiro, pelas diferenças cambiais e variações de
cotações das moedas utilizadas pelo comércio mundial.
econômico, que em momentos de crise, como o
atualmente vivido, há uma tendência de aumento de
acordos comerciais.
das bolsas de valores, em que o preço das ações está
mais diretamente relacionado aos fluxos de capital do
que as características produtivas das empresas em si.
político, em que os mecanismo protecionistas
continuam estruturais em muitos países, ligadas a
geopolíticas, estratégias de desenvolvimento, ou
questões sociais e de política interna.
da mão de obra, em que a circulação de 
trabalhadores é bastante regulada e restrita, 
restrições estas que buscam manter blindadas as
sociedades ricas do fluxo de pessoas de áreas
empobrecidas.
QUESTÃO 11
"As escolas estão preparando – e em muitos casos,
preparando mal – os alunos com conhecimentos e
habilidades que eles precisavam para viver nos dias de
ontem, diz o professor Thomas Joseph Burke, em seu livro
O professor revolucionário. E o pior de tudo, conclui, é que
os alunos precisam sair da escola bem preparados para
viver, não no passado, nem mesmo hoje – que logo se
torna passado – mas nos incertos e cambiantes dias de
amanhã. Isso se dá porque, em nosso sistema escolar, o
professor detém um conhecimento gerado e aprendido
anteriormente, que lhe foi transmitido por professores. E,
em sala de aula, ele tenta agora repassar isso para os
alunos, num círculo que se repete (Burke, 2003: 16).
Enquanto isso, os alunos, ah, os alunos vivem
mergulhados em outro mundo, repleto de novidades, de
novas tecnologias, novos programas e atrações... Daí o
apelo do professor à “motivação exógena”, artificial. O
apelo aos recursos audiovisuais, às habilidades de show
man, à disciplina, às notas, às temidas provas e vários
tipos de chantagem: tudo para obrigar o aluno, esse rapaz
e essa moça “da geração zapping”, a “prestar atenção a
uma aula” .... Tudo seria diferente se o ensino e o papel do
professor fossem encarados não como uma transmissão,
mas como uma busca e uma construção de saberes".
 COSTA, C. Missão de professor - O papel do docente
hoje é fazer parceria com os alunos. Disponível em:
<https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/o-
papel-do-docente-hoje-e-fazer-parceria-com-os-alunos>.
Acesso em 30/jan/2019.
 Considerando as informações apresentadas, analise as
afirmativas a seguir:
 I. A educação, conforme apresenta o texto, está em um
momento de intensa estabilidade, uma vez que as mídias
sociais nivelam os conhecimentos da “geração zapping”. 
II. O Professor de Geografia pode buscar novas didáticas
proporcionando uma educação mais interativa e
motivadora, principalmente ao se buscar a
interdisciplinaridade com História ou Atualidades, por
exemplo.
 III. A avaliação é uma excelente ferramenta para prender a
atenção dos alunos em uma aula, pois, a preocupação
com a nota é uma competência para enfrentar o mercado
de trabalho.
 IV. Para construir um ensino interdisciplinar de Geografia,
é preciso, primeiramente, compreender que os
conhecimentos são transversais às ciências e que cada
área do saber não tem objeto exclusivo de estudo, mas
uma abordagem específica.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se
afirma em:
I e III, apenas.
I e IV, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/o-papel-do-docente-hoje-e-fazer-parceria-com-os-alunos
QUESTÃO 12
A configuração geoambiental da Região Amazônica do
Brasil apresenta como resultado uma paisagem florestal
rica e diferenciada, quando inserida em um contexto
ambiental mundial, além da expressiva presença de água
(Freire et al. 2018). A combinação energética que ocorre
na Amazônia condiciona a presença do maior corpo hídrico
de água doce do planeta, resultado direto dos altos índices
de pluviosidade, com médias anuais acima de 2300 mm
nas áreas úmidas (SCHNEIDER et al, 2000 apud Freire et
al. 2018). Formam-se, assim, caudalosos rios de grande
extensão e volume que concentram expressiva
biodiversidade aquática (Freire et al. 2018).
 
No Estado do Pará, além dos desmatamentos referentes à
retirada de madeira, mineração e produção pecuária, há
uma discussão a respeito da viabilidade e sustentabilidade
socioambiental da instalação e funcionamento de
empreendimentos hidroelétricos, como a Usina Hidrelétrica
(UHE) de Belo Monte, na Bacia Hidrográfica do Rio Xingu
(Freire et al. 2018).
 
Sabe-se que as bacias hidrográficas são sistemasambientais vulneráveis ao uso e ocupação do seu espaço,
pois tratam-se de sistemas aberto e dinâmicos, que
dependem diretamente do funcionamento do ciclo
hidrológico. Um dos impactos ambientais foi o aumento da
população na cidade de Altamira, Pará, conforme a tabela
1:
 
 
Tabela 1: População de Altamira entre os anos de 1970 e
2015 (Freire et al. 2018)
Ano 
 1970 1980 1991 2000 2007 2010 2018*
População 15.345 46.496 72.408 77.439 92.105 99.075 113.195
 
*Estimativa populacional. Fonte: IBGE
(http://www.sidra.ibge.gov.br/)
FREIRE, L. M. LIMA, J.S. SILVA, E. V. Belo Monte: fatos e
impactos envolvidos na implantação da usina hidrelétrica
na região Amazônica Paraense. Sociedade e Natureza,
v.30, n.3 p.18-41, 2018.
Os impactos ambientais promovidos pelo aumento da
população podem intensificar os demais impactos
ambientais relacionados ao meio ambiente natural, pois
o aumento populacional na região ocasionou um
acelerado processo de construção de edificações e
pavimentação das ruas, além de oferta de novos lotes
imobiliários. Entretanto, essas ações foram realizadas e
ordenadas com um planejamento, evitando a supressão
da cobertura vegetal.
o aumento populacional promoveu um acelerado
crescimento do processo de ocupação urbana, sendo
registrada a intensificação do uso e da ocupação
desordenada do solo. Essas ações promoveram a
diminuição da cobertura vegetal e o aumento da
impermeabilização do solo.
o incremento populacional proporcionou, para Altamira,
um plano de saneamento ambiental, com rede de
esgoto para preservação dos mananciais e prevenção
da contaminação das águas superficiais e
subterrâneas.
o aumento da população intensificou a oferta de
serviços básicos de saúde, como postos de saúde,
exames especializados, ordenamento de transito,
expansão do trabalho da polícia e diminuição de
desigualdades sociais.
o incremento da população ampliou a oferta de
serviços, proporcionando uma diminuição do custo de
vida da população local, além de acesso a serviços
públicos de qualidade e queda na criminalidade.
QUESTÃO 13
O poder político é fluxo, mais do que estoque. Para existir,
precisa ser exercido; precisa se reproduzir e ser
acumulado permanentemente. E o ato da conquista é a
força originária que instaura e acumula o poder. Desse
ponto de vista, a conquista é um movimento de expansão
de um “poder soberano”(P1) que acumula mais poder
(>P), sobretudo por meio da guerra contra outros poderes
soberanos (P2). Num mundo onde todos tivessem o
mesmo poder, não haveria necessidade de conquistar
mais poder, porque simplesmente não existiria a própria
relação de poder político, que é sempre desigual e, na sua
forma elementar, é sempre um conflito de soma zero. Por
isso, toda relação de poder exerce uma “pressão
competitiva” sobre si mesma. Em primeiro lugar, pelo lado
dos súditos (S), que resistem ao arbítrio do príncipe ou
soberano (P) e tentam expandir sua margem de manobra
e de resistência. E, em segundo lugar, pelo lado dos
demais poderes soberanos (P2, P3 etc.), que resistem à
expansão do poder de P1, ambicionando expandir seu
próprio poder.
(FIORI, 2015)
 
Fonte: Change.org, 2019.
 
A expressão “Make America Great Again” (em português,
“Fazer a América grande novamente”), foi amplamente
utilizada por Donald Trump na campanha eleitoral para a
presidência dos EUA em 2016. É uma referência tanto à
campanha de Reagan em 1980, quanto ao fato do país ter
enfraquecido a posição hegemônica, que ocupava desde o
fim da Segunda Guerra Mundial.
 
Sobre as teorias de poder em geopolítica, julgue as
afirmativas abaixo:
a)
b)
c)
d)
e)
I.As economias hegemônicas, quando chegam no topo da
hierarquia de poder e riqueza no sistema mundial, adotam
uma postura de conservacionismo do status quo,sendo
que, neste momento, tendem a não almejar mais expandir
seus poderes.
II. A campanha de Donald Trump traz à tona as teorias do
“sistema mundial moderno” que colocam as grandes
potências hegemônicas numa pressão de expansão
constante para manter sua posição relativa, na luta
permanente pelo poder global.
III. A nova competição geopolítica mundial, que obriga os
EUA a assumirem cada vez mais o papel ofensivo, como
vimos na campanha de Trump, se configura, sobretudo,
numa competição entre este país e a China.
IV. Ao longo da história, pode-se perceber a repetição de
algumas grandes crises e de longos períodos de transição,
todos apresentando características semelhantes. Nestes
momentos, há uma reorganização radical da base
produtiva e, a liderança política do sistema capitalista é
substituída.
FIORI, José Luís. O poder global: e a nova geopolítica das
nações. Boitempo Editorial, 2015.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a correta:
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
Apenas, as afirmativas II, III e IV estão corretas.
Apenas as afirmativa I está correta.
Apenas as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
QUESTÃO 14
O fenômeno das migrações internacionais é um dos
principais capítulos da agenda da comunidade
internacional, devido ao crescente aumento de circulação
de pessoas ao redor do mundo e os desafios decorrentes
deste aumento. Tal aumento também é visível no Brasil,
principalmente quanto ao fluxo migratório de venezuelanos
ao Estado de Roraima. A falta de estrutura do país e a
desigualdade social existente entre os próprios nacionais
tornam o enfrentamento da situação ainda mais difícil e
desafiador.
 
Desde 2014 a Venezuela enfrenta uma complexa crise
política e econômica, que tem incentivado os venezuelanos
a migrarem para países vizinhos, por diferentes motivos e
origens: geográficas, sociais, culturais, entre outras. De
acordo com a Secretaria-Geral Ibero-Americana, os
principais destinos dos emigrantes venezuelanos são
Estados Unidos, Colômbia, República Dominicana e
Espanha. Apesar de não ser um dos principais destinos
dos migrantes venezuelanos, desde 2014 o fluxo dos
venezuelanos aumentou crescentemente, conforme
Tabela 1.
 
 
 
Tabela 1 – Numero de migrantes venezuelanos no Brasil
 Venezuelanos no Brasil Números
Número de entradas de venezuelanos (a
partir de 2016)
183.397
Número de saídas de venezuelanos (a
partir de 2016)
111.818
Número de pedidos de refúgio no Brasil
por Venezuelanos (2012)
4.022
Número de pedidos de refúgio no Brasil
por Venezuelanos (2015)
28.670
SOUZA, A. R. SILVEIRA, M. C. P. (2018) O fluxo migratório
de venezuelanos para o Brasil (2014-2018): análise do
arcabouço jurídico brasileiro e da conjuntura interna
venezuelana. Cadernos Prolam/USP, v. 17, n. 32, p. 114-
132.
O fluxo migratório entre a Venezuela e o Brasil tem
impactado a economia, a vida e a oferta de serviços de
Pacaraima, cidade no Estado de Roraima que faz fronteira
com a Venezuela, aumentando e evidenciando as
questões socioeconômicas já existentes naquele espaço
geográfico, pois:
o governo brasileiro, sensível ao problema dos
venezuelanos, tem diversas políticas públicas para
receber, da melhor forma possível, os imigrantes.
Graças as reformas sociais realizadas nas cidades de
entrada, é possível recebê-los e dar-lhes novas
oportunidades de recomeço.
a cidade de Pacaraima, Roraima, é a porta de entrada
dos venezuelanos, por estar localizada na fronteira
Brasil – Venezuela. Os imigrantes são recebidos,
registrados e distribuídos por vários Estados brasileiros,
graças aos programas de apoio ao migrante.
os estados brasileiros possuem diversos programas de
encaminhamento ao emprego e geração de renda para
os imigrantes, além de outros incentivos, como
financiamento da casa própria, para que eles possam
se restabelecer no país com dignidade.
os imigrantes vindos da Venezuela chegam ao Brasil
em boas condições de saúde, não trazem doenças e
por isso não causam impactos nos serviços de atenção
básica a saúde. A epidemia de Sarampo que ocorreu
em Roraima foi devido a falta de vacinação dos
brasileiros.
a cidade de Pacaraima, Roraima, porta de entrada e na
maioria das vezes, destino final destes imigrantes, não
possuem estrutura apta arecebê-los, por serem
cidades pequenas, o que ocasiona o aumento dos
problemas sociais e econômicos já existentes nessas
localidades.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 15
“O espaço construído resulta da história das pessoas, dos
grupos que nele vivem, das formas como trabalham, como
fazem/usufruem do lazer. Isto resgata a questão da
identidade e a dimensão de pertencimento. É fundamental,
neste processo, que se busque reconhecer os vínculos
afetivos que ligam as pessoas aos lugares, às paisagens e
tornam significativos o seu estudo (CALLAI, 2000 apud 
SCHIRMER et al 2016).”
 
A Geografia é um instrumento importante para a
compreensão do mundo, portanto, pensar o ensino de
geografia em sua função alfabetizadora é tomar as noções
de espaço, território, lugar e ambiente como “conteúdos
alfabetizadores”. Nesta perspectiva o cotidiano se constitui
no eixo articulador de uma prática alfabetizadora em que a
aprendizagem da letra está intimamente vinculada à
aprendizagem do espaço e as experiências culturais locais
da criança (PERES, 2007, apud SCHIRMER et al 2016).
SCHIRMER, G.J. CARDOSO, E.S. DAL’ ONGARO, M. 
2016. O ensino de Geografia em uma escola do campo e
uma escola da cidade no município de Agudo-RS:
características e diversidades. Geografia, Ensino &
Pesquisa, Vol. 20, n.2, p. 112-124.
 
Conhecer o lugar em que a escola está inserida é de
grande importância para o professor, para que as
atividades de ensino possam ser adaptadas para a
realidade do aluno, respeitando assim sua diversidade. Os
alunos se identificam no espaço e no mundo a partir do
lugar, do seu lugar de origem.
O ensino de Geografia, portanto, poderá ser influenciado
pela localização da escola, devendo o professor considerar
em sua prática a abordagem de diferentes realidades do
aluno, pois
o entendimento de outras realidades, como as
diferenças entre rural e urbano, são importantes, mas
não precisam fazer parte do planejamento do professor
já que a homogeneização do ensino deverá ser
priorizada, utilizando os exemplos do ensino urbano.
a compreensão de outras realidades, como por
exemplo, alunos de escolas urbanas conhecerem a
realidade dos alunos de escolas rurais, e vice-versa,
enriquecem a aprendizagem sobre o espaço, os
conceitos e as diferenças entre os lugares, as
experiências culturais e as paisagens.
o estudo do lugar tem ganhado cada vez mais espaço
nas abordagens educacionais, especialmente nas
escolas urbanas e com o objetivo de observação.
a identificação de outras realidades e de outras formas
de vida e experiências culturais de um lugar são
importantes, mas não precisam compor o planejamento
da disciplina de Geografia no ensino regular.
a compreensão das diferentes realidades de alunos de
escola urbana e escola rural é enriquecedor,
especialmente para os alunos de escolas rurais que
não possuem acesso a grandes tecnologias e
novidades.
a)
b)
c)
d)
e)
	QUESTÃO 1
	QUESTÃO 2
	QUESTÃO 3
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	QUESTÃO 5
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