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Sinais Vitais Componente do exame físico geral Poder ser observados, medidos e monitorados para acessar o nível físico de atividade de um indivíduo. Os valores normais da medição dos sinais vitais variam conforme a idade e o estado da pessoa São considerados sinais de alerta quando se encontram alterados São medidas muito específicas Temperatura Frequência respiratória Pulso Radial Pressão arterial (frequência cardíaca) Temperatura A temperatura corporal é a diferença entre a quantidade de calor produzida pelos processos corporais e a quantidade de calor perdida para o ambiente externo. Indica atividade metabólica. É regulada quase inteiramente por mecanismos nervosos de retroalimentação que operam por meio do centro termorregulador, localizado no hipotálamo. Pode apresentar variações na dependência do local em que será procedida a sua mensuração na axila, cavidade oral, ampola retal e membrana timpânica: Medida no cavado axilar: Secar a axila Colocar o termômetro em contato direto com a pele Pode variar durante o dia: 35.8 a 37.3. Frequência respiratória Inspeção visual ou mão sobre o tórax do paciente: monitoramento da inspiração e expiração Frequência respiratória Taquipnéia: mais de 20 incursões por minuto (Ciclo respiratório rápido) Bradipnéia: menos de 12 incursões por minuto (Ciclo respiratório lento) A frequência respiratória altera conforme a idade: Pulso arterial É definido como qualquer flutuação periférica no sistema, causada pelo coração. É decorrente, principalmente, de alterações da pressão intravascular. Reflete a força com que o sangue está chegando na artéria Localização: a avaliação dos pulsos deve ser realizada em todos os locais onde eles podem ser palpados: Carotídeo Temporal Braquial Radial Ulnar Camyla Ponte- PM Abdominal Femoral Poplíteo Tibial Posterior Pedioso. Avaliação do pulso arterial- Pulso Radial Características: Frequência: 60 a 100 bpm Ritmo: regular ou irregular Simetria: percepção da amplitude dos pulsos palpáveis em comparação com o mesmo pulso contralateral Amplitude: ampla, média, pequena OBS: Em condições de emergência/primeiro atendimento é necessário realizar a aferição bilateral Avaliação da pressão arterial Deve ser realizada em toda avaliação de saúde por médicos de todas as especialidades e demais profissionais de saúde Método: indireto, auscultatório Todos os aparelhos devem ser calibrados a cada 6 meses. Material necessário: Tensiômetro: aneroide/mercúrio/digital Estetoscópio Procedimentos recomendados para a medida da PA: Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo Paciente deve ser instruído a não conversar durante a medida. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento Certificar-se de que o paciente não: Está de bexiga cheia Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos Fumou nos 30 minutos anteriores Posicionamento do paciente: O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas,pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro As medidas nas posições ortostática e supina devem ser feitas pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos Posição adequada Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço Após a medida, selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço (largura 40% do braço, comprimento: 80%); Etapas para a realização da medição: 1.. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olecrano 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço 3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital 4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial 5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial 6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva 7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação 8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo) 9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação 10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff) 11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa 12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero 13. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto. Medições adicionais deverão ser realizada se as duas primeiras forem muito diferentes. Caso julgue adequado, considere a média das medidas 14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência 15. Informar o valor de PA obtido para o paciente 16. Anotar os valores exatos sem "arredondamentos" e o braço em que a PA foi medida OBSEVAÇÃO: Itens realizados exclusivamente na técnica auscultatória. Reforça-se a necessidade do uso de equipamento validado e periodicamente calibrado Classificação da PA de acordo com a medição casual ou no consultório a partir de 18 anos de idade
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