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UNIDADE 1 MEIO AMBIENTE

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UNIDADE 1 - O MEIO AMBIENTE E A SOCIEDADE
Aline Silverol
INTRODUÇÃO
Entender e administrar relação entre a natureza e a sociedade, considerando os diversos elementos que configuram o espaço – como as pessoas, as empresas, as instituições, as infraestruturas e o meio ambiente –, é de grande importância para a garantia de nossa sobrevivência e a manutenção do nosso modo de vida. 
Dessa forma, as interações entre diversos sistemas naturais (água, ar e solos) com as cidades, que nada mais são do que sistemas antrópicos, devem ser observadas. Isso porque tais interações podem provocar alteração nos sistemas ambientais e, como consequência, problemas diversos, não só de ordem ambiental, mas também de ordem urbana.
Nesta unidade, iremos aprender sobre a relação da sociedade com a natureza e o surgimento da consciência ambiental. 
Além disso, também iremos compreender o processo de ocupação territorial e os fatores que influenciaram a ocupação urbana, o surgimento e a expansão das cidades.
Por fim, também iremos entender as consequências ambientais e socioambientais da ocupação territorial e a expansão das cidades. 
Bons estudos!
1. Conceitos iniciais sobre a sociedade e a natureza
O crescimento e o desenvolvimento socioeconômico são um grande desafio para a humanidade. Quanto mais a sociedade se desenvolve, mais complexas se tornam as demandas e as exigências para o seu funcionamento.
Devido a essas exigências, os recursos naturais estão sendo exponencialmente mais explorados e consumidos pela sociedade. Sabemos, no entanto, que estes recursos apresentam um limite de exploração. No caso dos recursos não-renováveis, este prazo de esgotamento é mais previsível, mas mesmo os renováveis por vezes se escasseiam no ritmo de consumo imposto por determinadas marchas de desenvolvimento socioeconômico.
O crescimento acelerado, sem planejamento e sem muita preocupação com os recursos naturais, ocasiona, além da escassez ou fim de um recurso natural, também a promoção de diversos problemas ambientais.
Mas nossas mãos já estiveram mais atadas, não?
Sim! Há relatos da capacidade destrutiva do homem em relação à natureza desde os primórdios da civilização ocidental, o que vem aumentando continuamente. Entretanto, com o surgimento da consciência ambiental, a sociedade tem buscado um modelo em que o seu desenvolvimento se mantenha acelerado, mas em equilíbrio com a natureza.
O que seria então a consciência ambiental?
A consciência ambiental é a habilidade de entender o meio ambiente em que se vive, as formas de uso de recursos disponíveis e os impactos causados pelo seu aproveitamento a curto, médio e longo prazos.
A consciência ambiental surgiu com mais força após a Segunda Guerra Mundial. O lançamento de bombas nucleares, que causaram muita destruição humana e ambiental, a falência industrial dos blocos socialistas, entre outros elementos interferiram significativamente no equilíbrio do meio ambiente, chamando a atenção da população mundial.
A sociedade percebeu que os recursos naturais são limitados e que o seu uso de forma inadequada pode representar o fim das próximas gerações. Essa percepção levantou a discussão sobre o uso da natureza e dos recursos que ela fornece, em diversos meios sociais, científicos e econômicos. A partir da segunda metade do século XX, diversas reuniões tiveram por objetivo fomentar as discussões sobre o meio ambiente e sua preservação.
Mas quando surgiu essa conscientização?
1.1. Os tratados internacionais e o meio ambiente
No final da década de 1960, um grupo de cientistas, empresários e outros segmentos da sociedade civil formaram um grupo de discussão, com o objetivo de analisar o crescimento socioeconômico e seus impactos no meio ambiente. Assim, nasceu o Clube de Roma, em 1968.
Essas discussões geraram um documento, que foi publicado três anos depois, intitulado Limites do Crescimento, que apresentou um resumo do ritmo de degradação do meio ambiente devido ao rápido desenvolvimento das nações no pós-guerra.
O documento elaborado pelo Clube de Roma levou a organização da primeira conferência sobre o meio ambiente, chamada de Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano, realizada em 1972, na cidade de Estocolmo. Por esse motivo, essa conferência é conhecida como Estocolmo – 72.
Graças à conferência de Estocolmo, as Nações Unidas lançaram o PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, visando à criação de metas e de uma agenda de discussões sobre a temática do meio ambiente.
No final da década de 1980, a Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento lançou um relatório chamado Nosso Futuro Comum, retomando a ideia de crescimento econômico atrelado à conservação ambiental, surgindo, assim, o conceito de desenvolvimento sustentável.
No ano de 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) resolveu organizar a segunda Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada na cidade do Rio de Janeiro.
Os principais documentos elaborados nesta conferência foram as Convenções sobre as Mudanças Climáticas, a Diversidade Biológica e a Agenda 21 (Camargo et. al. 2004)
A Convenção das Mudanças Climáticas tinha dois propósitos principais:
· Proibir o uso de CFCs (clorofluorcarbono) para evitar o aumento da destruição da camada de ozônio, e;
· Reduzir o uso de combustíveis fósseis, para diminuir a intensidade do aquecimento global.
Em decorrência dessas propostas, foi celebrado nesta conferência o Protocolo de Kyoto.
A Convenção da Diversidade Biológica tinha o objetivo de propor que todo o patrimônio biológico do mundo deveria se constituir em propriedade universal, ou seja, pertencer a todos. Mas não foi adiante.
A Agenda 21 refere-se a um documento que estabelece diversas metas, entre elas a aceleração do desenvolvimento sustentável nos países mais pobres, melhoria das condições de saneamento básico para a população mais carente, proteção de áreas ambientais, entre outras.
A Agenda 21 Global inspirou a criação, no Brasil, de um Agenda 21 Nacional e uma Agenda 21 Local, que foram concluídas em 2002.
Neste ano, também, foi organizada a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como Rio +10, em Johanesburgo, na África do Sul. O objetivo da Rio +10 foi avaliar os compromissos que foram propostos na Rio 92. Os principais compromissos firmados nesta Cúpula foram:
· Ampliação do acesso a formas modernas de energia;
· Redução do número de animais em extinção;
· Aumento das parcerias entre países ricos e pobres;
A Conferência das Noções Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, chamada de Rio +20, foi realizada no Rio de Janeiro, em 2012. O objetivo desta conferência foi a determinação de uma agenda de desenvolvimento sustentável para as próximas décadas (Camargo et. al. 2004). Dois temas importantes foram discutidos nessa conferência: a economia verde, o desenvolvimento sustentável e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável (Camargo et. al. 2004).
Podemos perceber que apesar da existência de diversos tratados e a realização de conferências com a participação de todos os países em busca de um acordo sobre o desenvolvimento sustentável e a sua importância no contexto global, fica evidente a complexidade desse tipo de negociação. Discutir as questões ambientais é desafiador, pois entram em conflito com diversos interesses heterogêneos, de cada país, com diferentes correntes ideológicas e de pensamento.
VOCÊ QUER VER?
Para compreender melhor sobre a consciência ambiental e as conferências realizadas para a discussão sobre o meio ambiente, assista este documentário:
‍https://www.youtube.com/watch?v=wWVbwpX0_1Q .
Para complementar seus estudos, veja esta animação:
‍https://www.youtube.com/watch?v=E1rZFQqzTRc 
‍Perceba a atuação exploratória do homem no planeta.
Como você pode poderá observar, a preocupação da sociedade com a natureza só veio bem depois dos processos de urbanização e do surgimento e expansão das cidades. Ou seja, somente depois das consequências é que a sociedade passou a se preocuparcom o seu futuro e os das próximas gerações.
Mas como se deu a marcha do desenvolvimento que nos trouxe até aqui? Quais foram esses impactos precisaram acontecer para nos alertar? 
Vamos aprender sobre os processos de ocupação territorial?
2. Ocupação territorial e sociedades modernas
2.1.   Histórico da ocupação territorial
Para entendermos a história da ocupação territorial e o surgimento dos primeiros núcleos urbanos, é necessário voltarmos um pouco no tempo, para lembrarmos como eram as primeiras “cidades” e verificar como se originaram.
Os diversos grupos humanos, há milhares de anos, aprenderam a viver em espaços pequenos, com grande densidade demográfica.  Esses espaços foram surgindo devido à concentração de atividades econômicas, ou seja, pessoas que tinham o que trocar ou comercializar foram se aglomerando nesses espaços.  A partir desse momento, podemos dizer que houve um rompimento de suas relações com o modo de vida rural.
Você deve ser lembrar que, há milhares de anos atrás, o homem era um ser nômade, ou seja, não tinha referências fixas com o espaço. Portanto, o primeiro pré-requisito a ser atendido para a ocupação do território foi a fixação das sociedades em um determinado espaço.
Nessa linha cronológica dos fatos, surge a caverna. A caverna, foi um grande marco da ocupação, pois este espaço significava segurança, servia de guarda das ferramentas rudimentares, da vida em família, entre outras funções. Assim, podemos considerar a caverna como o primeiro exemplo de “residência”, onde o grupo apresenta seu modo de vida, sua arte e seus rituais eram realizados, hábito que contribuiu para a sua fixação na cidades.
Um dos acontecimentos que permitiram a fixação do homem e dos seus grupos em um território foi o momento em que ele aprendeu a cultivar espécies vegetais, por meio de mudas, e a domesticar animais. Nascia, então, a primeira revolução agrícola.
VOCÊ QUER VER?
Para saber mais sobre a primeira revolução agrícola e suas consequências, veja este vídeo https://www.youtube.com/watch?v=RpRu6O132rU
A primeira revolução na agricultura foi responsável por tornar o homem um ser “sedentário”, ou seja, a sua necessidade em se deslocar de um local para outro em busca de comida diminuiu. Devido à alteração do seu modo de vida, ocorreu a formação das primeiras aldeias e de uma primeira ordem social.
Esta ordenação foi o resultado, portanto, da necessidade de se regulamentar a convivência social. Viver em um povoado requer regras comuns, a fim de assegurar a ordem local e auxiliar na gestão dos aglomerados sociais.
Você pode se atentar à importância da ordem social só de pensar nos dias de hoje: imagine se não existisse uma ordem social? Regras? 
E para a formulação dessas regras, era necessária uma organização política, o que gerou, já nesse momento, uma hierarquização da sociedade. Ou seja, a sociedade passou a ser dividida pelo grau de influência que determinado grupo exercia sobre outro.
Os avanços proporcionados pelo desenvolvimento agrícola, como o cultivo por meio de sementes, permitiram o aumento da produção no campo, gerando excedente nas aldeias.  Graças ao excesso de produção, alguns homens que antes se ocupavam nos campos, passaram a se dedicar a buscar maneiras de trocar desses alimentos em outras aldeias, por outros itens em que eles não eram autossuficientes.
Podemos dizer que, neste momento, se antevê o início da organização social dividida entre o campo e a cidade. O “campo” passa a ser o espaço designado para a produção dos “bens” primários. Enquanto que iam surgindo as “cidades”, os espaços urbanos como locais próprios da comercialização, atividade cuja importância também determina ali a sede do poder social.
A partir do comércio e das trocas de excedentes, cada indivíduo passa a se especializar nessa produção e, surgem assim, nos centros das cidades, os primeiros mercados. Iniciou-se, também, as trocas entre as cidades. Essas relações comerciais gestaram a junção de várias cidades sob um único poder, dando origem a aglomerados sociais mais complexos. O que, na Antiguidade, se referiria a um único Império.
Além disso, os indivíduos, com um cultivo que gerava excedente de alimentos, passou a ter um tempo de sobra disponível e, com isso, a realizar outras atividades, dentre elas o artesanato. Com o tempo, as cidades começaram a se organizar de acordo com seus mercados, sendo também influenciadas pela economia das cidades vizinhas.
Com o interesse cada vez maior das populações pela compra de artesanatos e mercadorias, o artesão precisou aumentar sua produção, o que resultou na expansão do comércio. Nascia a manufatura, momento em que o artesão deixa de ser dono dos meios de produção e surge a figura do manufatureiro, dono da matéria-prima. O manufatureiro distribuía a matéria-prima para os artesãos, que produziam os bens em casa e recebiam pelo produto produzido.
Para otimizar a produção, cada artesão era responsável por uma etapa do processos de produção, ou seja, as primeiras linhas de produção ou produção em série. Quando as máquinas foram introduzidas para otimizar o processo, o artesão passou a ser comandado por máquinas e pelo dono dos meios de produção, o burguês.
Iniciava-se a Primeira Revolução Industrial, e com ela, a expansão das cidades e da urbanização. Outras duas revoluções ocorreram (Segunda Revolução Industrial e a Terceira Revolução Industrial) que foram responsáveis pela modernização do parque industrial e o crescimento e expansão dos núcleos urbanos.
VOCÊ QUER VER?
Veja este vídeo  https://www.youtube.com/watch?v=IEQ7nQ76trk
2.2. As cidades modernas
O desenvolvimento das cidades, portanto, foi influenciado pela Revolução Industrial.
Olha quanta tecnologia foi desenvolvida no século XIX, e que auxiliou no processo de modernização das cidades! Podemos citar alguns exemplos, como o telégrafo (1837), a energia elétrica (1850), o elevador (1857), o oleoduto (1859), o motor à combustão interna (1883) e o rádio (1896).
Graças à expansão industrial, houve um significativo aumento populacional e o crescimento dos serviços, que passaram a funcionar como um ciclo: à medida que um aumentava, havia a necessidade do outro correspondê-lo.
E quais seriam as necessidades com o aumento da população?
As necessidades mais evidentes, por volta do século XIX, eram a moradia, a circulação de pessoas e o transporte urbano (Cassilha e Cassilha, 2012).
No século XX, as cidades passaram a ser moldadas pelas novas tecnologias, como os veículos automotores, metros, sistemas de comunicação avançados, entre outros, que impulsionaram ainda mais seu desenvolvimento.  Além disso, as atividades comerciais se tornaram ainda mais rápidas e complexas, aumentando a necessidade de aumento da produção e da comercialização de bens e serviços.
Temos também valores que são regionais. Na Arábia Saudita, por exemplo, arrotar após as refeições é sinal de boa educação, de que ficou satisfeito com a comida. Já aqui no Brasil, arrotos são sinais de falta de educação.
E como esse processo de ocupação territorial ocorreu no Brasil? Vamos aprender?
3. Ocupação espacial no Brasil
‍
3.1. História da ocupação espacial
A história da ocupação territorial brasileira está relacionada com a sua história colonial. Os primeiros núcleos urbanos da sociedade colonial foram fundados muitas décadas após a chegada dos portugueses, em 1500. Os colonizadores não tinham interesse inicial em fixar-se nas colônias, mas para efeito de ocupação, construíam algumas feitorias, como fortes militares e entrepostos comerciais.
Até o século XIX, os primeiros núcleos urbanos se localizaram no litoral, e alguns poucos núcleos estavam dispersos território brasileiro à dentro. A primeira vila fundada foi São Vicente, em São Paulo, por volta de 1532.
Com a descoberta do ouro, no século XVIII, os primeiros núcleos urbanos coloniais começaram a surgir no interior do Brasil, especialmente em Minas Gerais. Com o esgotamento das jazidas, no final do século XVIII, as cidades mineiras estagnaram. Mas a cidade do Rio de Janeiro, que na épocaera a capital do país justamente pela proximidade com o território que hoje corresponde ao estado de Minas Gerais, continuava em pleno desenvolvimento urbano.
No século XIX, a cidade do Rio de Janeiro assumiu o seu protagonismo nas esferas econômica, política e social. Com a chegada da Coroa Portuguesa, muitas investimentos foram realizados no processo de urbanização da cidade.
Ao mesmo tempo, o ciclo do café estava em pleno desenvolvimento no estado de São Paulo.  A expansão das lavouras de café, no século XIX, ocasionou o aumento dos núcleos urbanos, além da influência dessa atividade no processo de industrialização brasileira, que também impactou na urbanização.
O Brasil, no período colonial, já apresentava alguns núcleos urbanos, que nasceram devido aos ciclos econômicos, e possuíam tamanho espacial e demográfico considerável. Mas esses núcleos urbanos concentravam apenas 8% da populacional nacional, demostrando que ainda imperava o forte caráter agrícola na ocupação territorial.
Mas foi no final do século XIX que o processo de urbanização começou de fato a se consolidar. A consolidação da ocupação do território foi impulsionado por fatores como a abolição da escravatura, em 1888; a proclamação da República, em 1889; e o início das atividades industriais que estavam sendo financiadas pelo capital oriundo da cafeicultura e pelas necessidades do próprio mercado interno.
Dessa forma, comparando a ocupação territorial do Brasil com a do resto do mundo, podemos concluir que a expansão dos núcleos urbanos está associada às atividades econômicas. Entretanto, no caso brasileiro, o crescimento das cidades e a evolução da urbanização ocorrem de forma desordenada, o que causa consequências diversas à população e a economia até os dias de hoje. É somente no início do século XX que ocorrem algumas reformas urbanas, impulsionaram ainda mais a ocupação demográfica destes núcleos, originando, ainda, as bases do urbanismo moderno.
3.2. Cidades modernas no Brasil
A expansão e o crescimento nos núcleos urbanos ocorreram de forma desordenada, e a modernização dos centros urbanos consistiu no paisagismo e na realização de obras de saneamento básico, para diminuir a incidência de doenças.
Essas ações foram a base para o surgimento do mercado e da especulação imobiliária, que culminaram no aparecimento das periferias. Parte da sociedade não tinha condições de pagar por moradias em locais “modernos” e se viam obrigadas a irem para locais em que não havia toda essa infraestrutura, como as periferias e os morros próximos aos centros urbanos.
Mas como ocorreu a modernização das cidades no Brasil?
Em meados de 1930 é que o Estado passa a investir nas cidades, por meio de infraestrutura urbana, visando o atendimento das demandas dos parques industriais que estavam em processo de instalação. Na década de 1950 aconteceu um forte movimento de urbanização, devido ao grande aumento demográfico registrado neste período nas cidades brasileiras, sobretudo na região Sudeste.
O aumento populacional a partir da década de 1950 pode ser atribuído as melhorias de infraestruturas das cidades, como o saneamento básico, que diminuiu as taxas de mortalidade. Além disso, o próprio processo de urbanização promoveu uma melhoria das condições de vida da população, aumentando as taxas de natalidade.
O Brasil vivenciou momentos importantes, após a Segunda Guerra Mundial, que foram proporcionados pelo desenvolvimento dos núcleos urbanos e pelos investimentos realizados pelo Estado em infraestrutura, especialmente na interligação das cidades.  A expansão das estradas, ferrovias, entre outros modos de transporte eram muito necessárias naquele momento, para expandir, cada vez mais, a instalação de indústrias e parques industriais e viabilizar a política de substituição das importações.
Após a década de 1960, o processo de urbanização tornou-se ainda acelerado, resultado da política de industrialização promovida pelo Estado. Toda a expansão da política industrial era reflexo do aumento populacional, das obras de infraestrutura e do incentivo industrial, que geravam empregos, renda e consumidores, alimentando o ciclo econômico.
Durante o período de tomada do poder pelos militares, a partir de 1964, ocorre um marco importante para o processo de urbanização muito pela abertura de mercados para países como os EUA. O período militar investe abundantemente em infraestrutura para a integração do país, principalmente em autoestradas, visando a integração entre os diversos núcleos urbanos já existentes no Brasil. Tais investimentos facilitam a circulação de bens primários e industriais para a economia nacional e internacional.
Como você pode notar, a partir da década de 1960 houve um crescente investimento em infraestrutura urbana. Nesse mesmo período, mundialmente, a ciência e a tecnologia ganharam destaque, e também passaram a ser utilizadas para melhorar o funcionamento das cidades.
Como você pode notar, a partir da década de 1960 houve um crescente investimento em infraestrutura urbana. Nesse mesmo período, mundialmente, a ciência e a tecnologia ganharam destaque, e também passaram a ser utilizadas para melhorar o funcionamento das cidades.
SAIBA MAIS
A construção do sistema metroviário em algumas metrópoles brasileiras, como em São Paulo, com o intuito de diminuir as distâncias e o tempo de deslocamento dos trabalhadores, foi um dos grandes avanços proporcionados pela tecnologia.
A partir da segunda metade do século XX, a urbanização do Brasil e o processo de ocupação territorial constituiu-se um fenômeno marcante, caracterizando-se por um sistema de engenharia complexo. A configuração do território foi sendo modificada e a intervenção humana na natureza é cada vez maior, permitindo e criando as condições de trabalho necessárias para cada período histórico.
Entretanto, é importante destacar que o fenômeno promovido pela urbanização, como, por exemplo, as melhorias de saneamento, infraestrutura viária, de lazer, de saúde, entre outras, não ocorreu de forma homogênea. Existem, até os dias atuais, diferentes graus de desenvolvimento e de ocupação das diversas regiões do Brasil.
O fato da ocupação territorial e os processos de urbanização não terem ocorrido da mesma forma para todos os espaços e para todas as pessoas trazem diversas consequências para as cidades (Davis, 2006).
Vamos aprender sobre elas?
4. Meio urbano
Quando estudamos sobre a ocupação urbana, aprendemos que os primeiros núcleos urbanos foram concebidos por influência dos ciclos econômicos. Ou seja, foi a economia quem decidiu como se daria o uso da terra, sem considerar a natureza ali presente e como ela se comportaria com a intervenção do homem.
Ao longo do século XX, o modelo de desenvolvimento socioeconômico continuou em franca expansão, com maior industrialização e o aumento do consumo. Contudo, na segunda metade do século XX, os efeitos negativos desse modelo de desenvolvimento, especialmente com relação ao meio ambiente e a sociedade alcançaram vários países.
Vamos conhecer essas consequências?
4.1. Impactos ambientais e socioambientais
A expansão das cidades foi muito além da capacidade de suporte dos sistemas naturais, ou seja, as cidades cresceram sem que se preocupasse com a capacidade de oferta de recursos disponível na natureza e com seus ciclos de renovação. Os centros urbanos nunca abrigaram tantas pessoas, e essa intensa urbanização e ocupação do território provocaram o aumento do consumo de recursos, como água e energia, e o aumento dos impactos em decorrência da exploração na natureza.
Dessa forma, torna-se de grande relevância a compreensão das consequências geradas pelo processo de urbanização para o meio ambiente, de forma a minimizarmos os impactos provocados pela expansão urbana, que causam tantos prejuízos socioeconômicos e ambientais.
Diante da necessidade de exploração da natureza, muitas projeções foram feitas por pesquisadores da área de meio ambiente para prever os efeitos do atual modo de desenvolvimento econômico no meio ambiente. A maioria dos resultadosindicaram que a forma como o consumo de bens e serviços estava se expandindo não seria acompanhada pela capacidade de renovação dos recursos naturais.
E por que? Devido as altas taxas de extração de recursos naturais e ainda, os elevados níveis de poluição ambiental, dificilmente a regeneração dos ecossistemas acompanharia a velocidade da necessidade de exploração.
Bom, mas e as leis?
A preocupação ambiental no Brasil ficou mais clara na Constituição Federal de 1988, que abordou o direito da sociedade às cidades sustentáveis, fundamentando-se nos princípios da dignidade da pessoa humana. Ou seja, a preservação ambiental e o uso racional dos recursos naturais são essências para a manutenção da qualidade de vida do cidadão.
O objetivo das leis e diversos instrumentos que foram aprovados, a partir da Constituição Federal de 1988, foi a regulamentação da relação entre o desenvolvimento das cidades com o meio ambiente, por meio do planejamento urbano. Entretanto, este instrumento de administração é baseado, muitas vezes, em medidas de ordem tecnológica, sem considerar a importância da relação entre o meio urbano e o meio ambiente circundante. 
E quais são as consequências?
As alterações ambientais provocadas pela expansão das cidades provocam, portanto, diversos efeitos indesejáveis na própria cidade, conhecidos como os impactos ambientais.
O impacto ambiental pode ser definido como a modificação, causada pela ação do homem, no meio ambiente (FOGLIATTI, 2004). A partir deste conceito simples, podemos imaginar a quantidade e a variedade de impactos ambientais. Desde os considerados de pequena escala ou amplitude, que modificam o meio ambiente, mas que a natureza consegue se recuperar ao longo do tempo até os impactos ambientais de grande magnitude, que afetam não somente a natureza, como também provocam problemas que atingem o ser humano de forma direta, como, por exemplo, a poluição do ar, das águas e do solo.
Os principais impactos ambientais relacionados ao meio urbano e a natureza são os que afetam estes três meios: os solos, às aguas e o ar.
Vamos conhecer cada um deles?
4.1.1. Impactos ambientais nos solos
O solo é um importante recurso natural e uma grande fonte de riquezas. É um recurso natural que possui um papel estratégico, pois é utilizado para a produção agrícola e extrativista.
Entretanto, devido à grande exploração desse recurso, as atividades produtivas geram importantes impactos ambientais, como consequências do uso excessivo do solo, do desmatamento e da poluição causada pela disposição de resíduos sólidos de forma inadequada.
As formas de exploração do solo para o desenvolvimento da agricultura e os métodos de manejo dos solos reduzem a vida útil do solo, pois retiram da camada superficial os seus principais nutrientes. Além disso, a utilização da queimada para a limpeza do solo, o desmatamento e a compactação do solo por máquinas agrícolas ou pela atividades agropecuárias, promovem a deterioração das suas características naturais e ocasionando outros impactos como a erosão, a perda da produtividade do solo e a contaminação das águas superficiais e subterrâneas (Barbosa, 2014).
Além de promover a perda do solo, a erosão também é responsável por impactos socioambientais como o deslizamento de encostas em áreas de ocupação irregular. A ocupação irregular ocorre em virtude do déficit habitacional e da pobreza econômica da maioria da população, pressionando contingentes de pessoas a ocupar essas áreas.
Os resíduos sólidos podem ser definidos como material, substância, objeto ou bem que não será reaproveitado e se tornará rejeito. Porém, quando esses materiais são descartados de forma incorreta, podem interagir com o solo, com a água e com o ar, podendo contaminar os diversos sistemas ambientais.
No caso dos solos, o excesso de resíduos em áreas urbanas, que são dispostos em locais incorretos, como aterros, também conhecidos como lixões, muitos a céu aberto, às margens de córregos, logradouros, rios ou terrenos baldios podem provocar a poluição dos ambientes (Barbosa, 2014).
4.1.2. Impactos ambientais na água
Os impactos ambientais relativos à água são muito alarmantes, visto que a poluição das águas traz danos extensivos ao meio ambiente e diante de dificuldades no seu controle e no monitoramento ambiental, a contaminação das águas também provocará impactos indiretos ao solo, à atmosfera, à saúde pública, à economia e aos ecossistemas de modo geral (Barbosa, 2014).
Os impactos ambientais relativos à água estão relacionados ao lançamento de efluentes, que são resíduos oriundos de diversas atividades urbanas, como os esgotos sanitários, industriais e pluviométricos, a disposição de lixo e de outros rejeitos jogados nos rios, mares e córregos, entre outros. As consequências do impacto dependem da fonte geradora, das propriedades químicas do efluente, da concentração e da quantidade lançada.
4.1.3 Impactos ambientais no ar
Os impactos ambientais provocados na atmosfera são o resultado da emissão de gases poluentes, que podem ser gerados por veículos automotores, queimadas, agropecuária, processos de decomposição da matéria orgânica ou ainda em consequência da produção industrial (Barbosa, 2014).
A poluição do ar pode ser provocada por hidrocarbonetos, que são componentes orgânicos presentes nos combustíveis fósseis (petróleo e seus derivados) e representam boa parte da poluição que ocorre nos centros urbanos, já que é um dos combustíveis mais utilizados.
Outro impacto ambiental decorrente da poluição do ar são as chuvas ácidas.  Os componentes provenientes dos gases poluentes de veículos, indústrias e outras fontes poluidoras, como o dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio e dióxido de cloro, quando combinados com a água (H2O) e o gás carbônico (CO2), aumentam a acidez das chuvas, por meio de ácido sulfúrico, clorídrico, sulfuroso etc., contaminando as águas superficiais ou o solo (Barbosa, 2014). A chuva ácida não causa impactos somente nos locais onde a poluição está concentrada, mas também pode se deslocar para quilômetros de distância de seu local de origem, direcionando os seus impactos ambientais para áreas florestais, por exemplo.
Nas cidades, a poluição promove a queda da qualidade do ar e, devido à diminuição das áreas verdes diante da lógica de urbanização, ocorre pouca oxigenação do ambiente, dificultando a dispersão dos poluentes e alterando o clima da região, causando outros impactos ambientais (Barbosa, 2014).
As principais alterações no clima local promovidas pela poluição do ar são:
Inversão térmica: geralmente ocorre no outono e no inverno, quando as camadas de ar frio (mais pesado) demoram a ser aquecidas na superfície e o ar quente (mais leve) demora a subir até́ a atmosfera, levando consigo uma parcela dos poluentes e assim aumentando as doenças respiratórias (Barbosa, 2014).
Ilhas de calor: é o fenômeno no qual os centros urbanos agem como receptores de ventos das áreas vizinhas (com temperaturas menores), permitindo que a poluição gerada nos bairros desloque-se horizontalmente para essas “ilhas de calor”. Acentua-se a poluição nas áreas centrais das grandes cidades, uma vez que a pressão atmosférica mais alta das periferias “empurra” os gases poluentes para as zonas de baixa pressão, diminuindo mais ainda a qualidade do ar e promovendo quedas sensíveis dos níveis de umidade na região (Barbosa, 2014).
A poluição do ar tem tomado grandes proporções, causando impactos de ordem global, como as mudanças climáticas. Por ser um fenômeno global e altamente associado ao nosso modo de vida e a forma como tratamos os recursos naturais, as alterações no clima tem causado sérios problemas nas cidades.
VOCÊ QUER VER
Para entender mais sobre as mudanças climáticas, assista a esse vídeo e amplie os seus conhecimentos: https://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho
4.2. Impactos socioambientais
Um dos impactos socioambientais mais importantes é o processo de favelização das cidades. Para entendermos esse processo,é necessário retomarmos algumas partes da história da ocupação territorial.
No início da história ocupação territorial, o planejamento urbano surgiu como uma necessidade da área da saúde. As políticas públicas de saúde visavam diminuir a disseminação de doenças infectocontagiosas e, para isso, promoveu o desmonte de construções precárias, decadentes e desordenadas. O processo de desmonte consistia na demolição das moradias em situação precária e que fossem densamente ocupadas. Nestes espaços, deveriam ser construído outras moradias e espaços, que favorecessem, por exemplo, a ventilação e a iluminação natural, para diminuir a infestação de doenças.
Entretanto, essas mudanças levaram ao encarecimento das terras, resultado na migração forçada de pessoas com menor poder aquisitivo para espaços menos valorizados, portanto mais baratos, e consequentemente, mais distantes dos centros urbanos (Davis, 2006).
Mais tarde, surgiu o planejamento urbano de cunho tecnocrático-modernista. O planejamento tecnocrático-modernista consistiu em considerar a cidade como o resultado de quatro funções principais, a saber: a função de moradia, a função de local de trabalho, a função de circulação e a função de lazer. A partir dessas definições e objetivos, o planejamento urbano passou a priorizar a construção de espaços urbanos que pudessem articulassem essas funções.
Com a intensidade do processo de urbanização da população, o planejamento urbano passou a ser necessário para o ordenamento territorial e do uso do solo de algumas cidades que cresciam exponencialmente. Após a Segunda Guerra Mundial, o crescimento urbano sofreu um grande impulso, exigindo ainda mais soluções de organização territorial.  Uma das soluções foi, justamente, a organização das cidades por meio da definição das suas funções.
O planejamento urbano tecnocrático-modernista foi de grande importância, pois expandiu fisicamente as cidades por meio da tecnologia e do conhecimento disponível até então, adaptando a cidade, por exemplo, para o uso do automóvel.
Entretanto, os processos de urbanização priorizavam, na maioria das vezes, a questão econômica em detrimento das questões sociais.
Um exemplo de política econômica realizada em detrimento aos interesses sociais é política de expansão da malha viária e sua adaptação para carros. Esta ação de planejamento urbano está relacionada a chegada das montadoras de veículos nas décadas de 1920 e 1930, e não para a melhoria do sistema de circulação de bens e pessoas.
Entretanto, as iniciativas de planejamento urbano, baseadas nas funções da cidade, resolveram de forma parcial os problemas enfrentados pelo crescimento da urbanização. Todavia, o planejamento não considerou a disseminação da pobreza, fato que passou a gerar diversos problema sociais.
A falta de um planejamento em que fosse considerado os outros atores que compõem as cidades acabou conduzindo uma parte da população a ocupar às áreas localizadas na periferia dos centros urbanos, muitas vezes de forma irregular. Com a preocupação em ordenar o crescimento urbano, o Estado não agiu de forma efetiva com relação a oferta de espaços com infraestrutura e preços acessíveis, contribuindo para a expansão das ocupações irregulares, processo conhecido como a favelização.
O crescimento desordenado e sem planejamento acarretou em uma ameaça ao ordenamento urbano. Afinal, como é possível parte de um espaço estar regido por planejamento e normas de ocupação, enquanto uma outra parte cresce de forma desordenada e com pouca infraestrutura essencial para garantir o seu funcionamento e sua função como cidade?
A falta de uniformidade na aplicação do planejamento urbano passou a ocasionar diversos movimentos sociais, que objetivavam o reconhecimento da periferia, ou “cidade informal”, pelo poder público. O reconhecimento por parte do Estado significaria, entre outras coisas, investimentos em infraestrutura básica e a diminuição da chamada segregação socioespacial.
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Para compreender melhor sobre o processo de favelização e formação das periferias, veja este vídeo https://www.youtube.com/watch?v=puIh8Hr8tX4&t=264s e amplie seu conhecimento sobre o assunto.
Bibliografia
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