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KANT - A FILOSOFIA DA MORAL E A DIGNIDADE DO INDIVÍDUO CONHECIMENTO RACIONAL OBJETOS LEIS NATUREZA – OBJETO DA FÍSICA LIBERDADE – FILOSOFIA MORAL/ÉTICA CONSTITUI A LÓGICO, TAL CONHECIMENTO É A PRIORI, OU SEJA, INDEPENDENTE DA EXPERIÊNCIA. TODO CONHECIMENTO SE INICIA COM A EXPERÊNCIA, ISSO NÃO PROVA QUE TUDO DERIVA DA EXPERIÊNCIA RACIONALISMO X EMPIRISMO DEFINIÇÃO O racionalismo é uma teoria filosófica que se baseia na afirmação de que a razão é a fonte do conhecimento humano. O empirismo é uma teoria filosófica baseada na ideia de que a experiência é a fonte do conhecimento. INTUIÇÃO Acreditam na intuição Não acreditam na intuição IDEIAS INATAS Indivíduos tem conhecimentos inatos. Indivíduos não possuem conhecimentos inatos. ORIGEM DO CONHECIMENTO O conhecimento é baseado no uso da razão e da lógica. O conhecimento é baseado na experiência e experimentação. PRINCÍPIOS-CHAVE Dedução, conhecimento inato e razão. Indução e experiências sensoriais. CONHECIMENTO A POSTERIORI A PRIORI É aquele fornecido pelos sentidos e que constitui a matéria do conhecimento É a forma dada ao objeto pelo sujeito anteriormente à experiência. A CIÊNCIA DESSES PRINCÍPIOS KANT VAI DENOMINAR METAFÍSICA METAFÍSICA DA MORAL JUSTIÇA/LEIS VIRTUDE/MORAL são externas ao indivíduo e podem coagi-lo a seu cumprimento são internas ao indivíduo obrigando em seu cumprimento. LIBERDADE É a condição de possibilidade da moral, sua razão de ser (ratio essendi): “se não existisse liberdade alguma, a lei moral não seria de modo algum encontrável em nós” Em sentido prático é a independência do arbítrio frente à coação dos impulsos da sensibilidade” É uma faculdade que só pode ser encontrada em seres racionais que determinar a si mesma a agir em conformidade com a representação de certas leis. O IMPERATIVO CATEGÓRICO É a ideia central formulada por Kant para que se possa analisar o que motiva a ação humana e compreender a moral e a ética. O modo como um indivíduo age com base em princípios que gostaria de ver aplicados é a máxima e poderá se tornar o que ele chama lei universal. Sendo universais, as normas morais que nos conduzem são elaboradas por nós mesmos enquanto seres racionais. Ou seja: a humanidade, e cada um de nós, é um fim em si mesmo. Se o agente racional é verdadeiramente um fim em si mesmo, ele deve ser o autor das leis que observa, e é isso que constitui seu supremo valor. Ora, obedecer às suas próprias leis é ser livre. O IMPERATIVO CATEGÓRICO É a ideia central formulada por Kant para que se possa analisar o que motiva a ação humana e compreender a moral e a ética. O modo como um indivíduo age com base em princípios que gostaria de ver aplicados é a máxima e poderá se tornar o que ele chama lei universal. Sendo universais, as normas morais que nos conduzem são elaboradas por nós mesmos enquanto seres racionais. Ou seja: a humanidade, e cada um de nós, é um fim em si mesmo. Se o agente racional é verdadeiramente um fim em si mesmo, ele deve ser o autor das leis que observa, e é isso que constitui seu supremo valor. Ora, obedecer às suas próprias leis é ser livre. A LIBERDADE EXTERNA E AUTONOMIA LIBERDADE É a liberdade de agir segundo leis. LEIS Descrevem relações de causa e efeito. SER LIVRE Os homens são livres quando causados a agir. Nos seres racionais a causa das ações é o seu próprio arbítrio. LIBERDADE NEGATIVA É a ausência de determinações externas do comportamento, ou seja o que não é proibido é permitido LIBERDADE POSITIVA São as leis auto-postas como regra moral AUTONOMIA É a propriedade dos seres racionais de legislarem para si próprios. DIREITO (liberdade/autonomia) Leis morais Normas jurídicas Normas internas que impõem seu cumprimento baseado na moral Normas externas que impõem seu cumprimento baseado na coerção A DOUTRINA DO DIREITO COERÇÃO 1ª condição de uso 2ª condição de uso Se o exercício da tua liberdade é obstáculo à liberdade do outro segundo as leis, então a coerção é justa. A coerção será justa quando exercida pela vontade geral do povo unido numa sociedade civil. A DOUTRINA DO DIREITO Leis Naturais Normas Jurídicas Não requerem promulgação pública e constituem o direito privado, decorrem de princípios a priori São promulgadas e constituem o direito público, expressam a vontade do legislador. DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO O direito público, ou positivo, não é idêntico ao direito natural; mas é necessário pressupor a existência de um nexo sistemático entre eles, através do qual o princípio comum da justiça como liberdade opera, em grau maior ou menor, na esfera do direito positivo e constitui, dessa forma, a sua juridicidade. Status civilis (sociedade civil) Civistas (estado) É a relação dos indivíduos em conformidade com leis publicamente promulgadas O todo em relação aos membros individuais da sociedade civil. A CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL E O ESTADO A CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL E O ESTADO Estado de Natureza Estado de Sociedade ou Sociedade Civil Contrato Social Homens viviam isolados e seu contato com outros homens de moral má poderiam fazer com que estes se corrompessem. O contrato original transforma-se em uma ideia da razão e oferece-se como um dispositivo a priori para a fundamentação do Estado e como um critério de legitimação política e jurídica. Atuação do direito público e se evidencia a liberdade. A teoria kantiana da obrigação política, vinculada à sua concepção apriorística do contrato, estabelece o dever de obediência às leis vigentes, ainda que elas sejam injustas. A mais leve tentativa [de rebelar-se contra o chefe do Estado] é alta traição, e a um traidor dessa espécie não pode ser aplicada pena menor que a morte A NEGAÇÃO DO DIREITO DE RESISTÊNCIA OU REVOLUÇÃO É admitido o destronamento do monarca, embora não permissível: "O povo poderia ter pelo menos alguma desculpa por forçar [o destronamento] invocando o direito de necessidade (casus necessitatis)" ESTADO NÃO ESTADO Instrumento (necessário) da liberdade de sujeitos individuais. O dever e o direito de promover a felicidade, o bem-estar ou, de modo geral, os objetivos materiais da vida individual social. O ESTADO LIBERAL Ao Estado incumbe promover o bem público; o bem público é a manutenção da juridicidade das relações interpessoais. "As leis do direito público referem-se apenas à forma jurídica da convivência entre os homens". A CIDADANIA CONCEITO Quando os membros da sociedade civil se unem para legislar sobre a vida em sociedade. CARACTERÍSTICAS Autonomia - capacidade de conduzir-se segundo seu próprio arbítrio; Igualdade perante a lei - não se diferenciam entre si quanto ao nascimento ou fortuna; Independência - capacidade de sustentar-se a si próprios. CIDADANIA ATIVA Membros que se qualificam para a atuação política através do voto CIDADANIA PASSIVA Os que vivem sob a proteção ou sob as ordens de outrem, como os empregados, os menores e as mulheres A REPÚBLICA CONCEITO É o "espírito do contrato originário", pelo qual os governantes se obrigam a aproximar-se, praticamente, da ideia de uma Constituição política legítima. CARACTERÍSTICAS - A lei é autônoma, isto é, manifesta a vontade do povo, e não a vontade de indivíduos ou grupos particulares; - Cada pessoa tem a posse do que é seu de forma segura, podendo valer-se da coação pública para garantir seus direitos. É a melhor forma de Estado, ideia objetivamente necessária e universalmente válida; seus atributos são deduzidos de princípios a priori. PRINCÍPIOS A soberania popular (a vontade legislativa autônoma) A soberania do indivíduo na esfera juridicamente limitada dos seus interesses e valores particulares.
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