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TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA CANINA

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TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA CANINA 
 
RESUMO: 
Também conhecida como “Tosse dos Canis”, “Gripe Canina” e “Complexo 
respiratório infeccioso canino”, a Traqueobronquite Infecciosa Canina é uma 
doença altamente contagiosa, de distribuição mundial e de surgimento agudo, 
que afeta o sistema respiratório dos cães (trato respiratório superior). 
O principal sinal clínico observado em cães acometidos por essa enfermidade, 
sem dúvidas é a tosse. Animais que vivem aglomerados, ou que frequentam 
pet hotéis, creches, feiras, ou ainda, que foram adotados de abrigos, estão mais 
suscetíveis à doença. 
ETIOPATOGENIA: 
Vários agentes etiológicos podem estar associados na etiopatogenia dessa 
enfermidade, como por exemplo, Agentes virais: Vírus da Parainfluenza 
Canino, Adenovírus Canino tipo 2, Herpesvírus Canino tipo 1 e Agentes 
bacterianos: Bordetella Bronchiseptica (principal agente envolvido), 
Streptococcus equi zooepidemicus e Mycoplasma Cynos. 
 
TRANSMISSÃO: 
A transmissão ocorre através do contato de cães saudáveis com secreções de 
cães infectados, seja por contato direto, via aerossol ou por fômites (vasilhas, 
camas, cobertas). 
SINAIS CLÍNICOS: 
Os sinais clínicos incluem tosse, engasgos, reflexo de vômito, em casos 
complicados (infecções mistas) o animal pode ter anorexia, apatia, febre, 
secreção nasal e ocular, linfadenomegalia, porém, comumente a doença tende 
a ser autolimitante, com duração de 10-14 dias; apesar disso, com finalidade de 
proporcionar maior conforto aos pacientes, normalmente indica-se tratamento de 
suporte, com objetivo de reduzir a tosse, que causa incomodo tanto ao paciente 
como ao tutor. 
 
TRATAMENTO: 
O tratamento de suporte pode incluir antibióticos (amoxicilina + clavulanato, sufa 
+ trimetoprim, doxiciclina) corticoides (prednisolona), broncodilatadores, 
antitussígenos (não recomendados em casos de tosse produtiva), xaropes 
expectorantes/mucolíticos, nebulização e fluidoterapia. Além disso, a tosse pode 
se exacerbar durante o exercício físico, excitação ou com a pressão da coleira 
no pescoço, por isso indica-se para esses animais o uso de coleira peitoral e 
repouso. 
 
PREVENÇÃO: 
Vacinação dos cães, há disponível no mercado atualmente dois tipos de vacinas: 
intranasal – dose única e reaplicação anual (imunização em até 72 horas pós 
aplicação) e também outra de aplicação subcutânea - duas doses, aplicadas 
com intervalo de 2-4 semanas, com reaplicação anual; quarentena em abrigos 
ou na introdução de novos animais no lar, segregação dos animais doentes e 
sadios.

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