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EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS
ELIZANDRA CAZATI
SONIA APARECIDA MOREIRA 
O LÚDICO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA
IÚNA
2018
ELIZANDRA CAZATI
SONIA APARECIDA MOREIRA 
O LÚDICO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA
Artigo científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação da INSTITUIÇÃO FAB como requisito parcial para a obtenção de nota para conclusão do curso.
Prof.ª Orientadora Sonimar 
IÚNA 
2018
O LÚDICO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA
ELIZANDRA CAZATI[footnoteRef:1] [1: 1 Faculdade Brasil/Educação, Irupi-es, elizandracazati@hotmail.com
²Faculdade Brasil/Educação, Iúna-es,soamoreira@hotmail.com ] 
SONIA APARECIDA MOREIRA²
Resumo
 Este artigo tem por objetivo principal analisar a importância das atividades lúdicas Como forma de contribuir para o desenvolvimento não só cognitivo da criança, mas também para o seu desenvolvimento social, físico e moral. E com o processo de trocas, confrontos, negociações e partilhas gerado com os jogos que o indivíduo gera novas conquistas individuais e coletivas. Portanto, o ato de brincar é terapêutico, prazeroso, e o prazer é o ponto fundamental da essência do equilíbrio humano. No primeiro momento procuramos abordar algumas teorias como a de Freud, Piaget e Froebel. Num segundo momento, apresentaremos a importância do lúdico não dó para o desenvolvimento das crianças, mas a sua relevância na vida social dos indivíduos apresentado também a classificação dos jogos e as fases do desenvolvimento de acordo com Piaget. Num terceiro momento relataremos a importância do lúdico como facilitador na sala de aula. Para a realização do presente estudo, de cunho bibliográfico, se fez, Wasjskop dentre outros destacados ao longo da revisão de literatura expressa no decorrer do trabalho necessário um levantamento das concepções de autores e estudiosos da área, entre os quais podemos citar Piaget, Kishimoto.
Palavras-chave: Brincar; Saber; Educar; Brincadeira; Jogos.
Área de Conhecimento: Educação.
1- Introdução
Os professores percebem que o Lúdico pode estar presente também em sala de aula sendo uma importante metodologia no processo ensino-aprendizagem, pois até então, resumiam o Lúdico somente às aulas de Recreação ou Educação Física. 
“O Lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o princípio de toda descoberta e toda criação. “(Santo Agostinho). Ao brincar, a criança exercita o aspecto cognitivo, suas habilidades motoras (salta, corre, rola,), seu equilíbrio emocional e autonomia que são bases fundamentais para suas aprendizagens futuras. 
Acima de tudo, o brincar motiva e dá prazer, proporcionando um clima especial para a aprendizagem, tornando-a diferente e interessante. As atividades lúdicas são fundamentais para o desenvolvimento da criatividade. 
Crianças criativas possuem melhor concentração, são menos agressivas, mais originais e interessantes e tendem a gostar mais do que fazem, levando essas experiências para todas as fases de sua vida. De acordo com Chateau (1987), faz parte da natureza humana o ato de brincar com a vantagem de favorecer o desenvolvimento da criança e mesmo dos adultos. 
Estes se realizam plenamente, entregando-se por inteiro ao jogo. Já para a criança quase toda atividade é jogo e é pelo jogo que ela advinha e antecipa as condutas superiores. Portanto o brincar é uma atividade inerente ao ser humano. 
 	 Assim, o momento de brincar possui grande importância, pois contribui para o desenvolvimento do potencial da criança. Sendo também o espaço que proporciona liberdade criadora, oportunidades de socialização, afetividade e um encontro com o seu próprio mundo, descobrindo-se de maneira prazerosa. Ao inserir a brincadeira dentro do conteúdo da inteligência, Piaget apud Kishimoto,(2001), distingue a construção de estruturas mentais da aquisição de conhecimentos. 
 	Nesse sentido, a brincadeira, enquanto processo assimilativo, participa do conteúdo da inteligência, igual a aprendizagem e também é compreendida como conduta livre, espontânea que a criança expressa por sua vontade e pelo prazer que lhe dá. 
 	 Assim sendo, ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos de acordo com o seu nível de desenvolvimento. O tema do presente estudo vincula-se diretamente a área da educação, enfocando especialmente a educação infantil, em suas séries iniciais. O presente trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica embasada em teóricos como Piaget, Kishimoto, Vigotski, Luckesi dentre outros.
Desta forma no presente estudo enfocamos o seguinte problema: o uso das atividades lúdicas propiciam uma aprendizagem qualitativa? Para tratar dessa questão, estabeleceu-se como objetivo geral: propiciar uma nova visão das atividades para um ensino prazeroso, onde o trabalho pautado em brincadeiras e jogos propicie um aprendizado dinâmico, desafiador, enfim um aprendizado que possua como alicerce mais que a diversão e, sobretudo, uma prática de interação social. 
 	 Assim focamos em reconstruir a visão errônea dos jogos educativos, propiciando sob vias lúdicas um ensino prazeroso e que oportunize interações sociais e cognitivas, levando professores e pais a analisar as atividades lúdicas no desenvolvimento das crianças. 
 	 Por acreditar no lúdico como facilitador da aprendizagem na sala de aula tem certeza que este estudo ampliará a discussão sobre o assunto levando aos profissionais da educação fazer uma análise mais profunda e qualitativa sobre o tema.
2-DINÂMICA DE TRABALHO
De nada adianta ter uma sala de aula milimetricamente organizada com matérias didáticos caríssimos e cheias de possibilidades de conhecimento se o professor não conseguir cativar seus alunos e manter com eles uma relação de respeito e confiança.
A dinâmica do trabalho do professor é sustentada principalmente pelas relações que estão estabelecidas com as crianças e entre elas. Para que se construa um ambiente de confiança, cooperação e autonomia, as formas de agir dos professores, precisam estar pautadas por firmeza, segurança e uma relação afetiva forte com as crianças. (Kramer, 2006, p.85)
O educador de Educação Infantil deve compreender que, ele é mais um no grupo e que sua contribuição, embora seja importantíssima, não será a única, pois mesmo que trabalhem com crianças pequenas, elas já tem uma boa bagagem de conhecimentos para serem compartilhados. A aprendizagem é possível, desde que instrumentos, ações e ambientes alfabetizadores sejam adequados ao processo educacional.
O modo do professor agir e se dirigir a um aluno interfere profundamente na aprendizagem. Ele deve ser sentinela do próprio comportamento, pois tanto pode elevar como destruir a autoestima do educando. É fundamental que se estabeleça relação de afetividade na sala de aula, contando com um ambiente escolar que cause 
um clima afetivo e equilibrado emocionalmente favorece o processo de ensino e aprendizagem.
 2.1 Teorias sobre os jogos
 	O jogo é uma forma de preencher o tempo de lazer, Em estudos realizados por Piaget sobre o desenvolvimento da inteligência, ele coloca que os jogos são de suma importância para a busca do conhecimento, pois é um estimulo que faz com que o educando se interesse ao aprendizado, isto revolucionou a pedagogia da época. 
Para ele, a inteligência se desenvolve para preencher uma necessidade. Com os jogos os educandos são estimulados para descobrir, inventar, o professor desafia os educandos a produzir o que deseja transmitir. Quando usado o lúdico, os jogos são buscados espontaneamente pelos educandos como meio de chegar à descoberta, inventar estratégias, pensar o novo, construir, agir sobre as coisas, reconstruir, produzir. Já teoria de Froebel (2001) ao ponderar o brincar como urna atividade espontânea da criança, concebe suporte para o ensino e permite a variação do brincar,ora como atividade livre, ora orientada. 
Froebel (2001) introduz o brincar para educar e desenvolver a criança; sua teoria metafísica pressupõe que o brincar permite o estabelecimento de relações entre os objetos culturais e a natureza, unificando para o mundo espiritual. 
 Brincar é uma forma de atividade complexa. Sendo assim, possui uma peculiaridade: o brincar combina a ficção com a realidade, ou seja, brincando a criança trabalha com informações, dados e percepções da realidade, mas na forma de ficção.
Os jogos, inicialmente, eram encarados como oportunidades de descarga de energia para as crianças, atividade que se explicaria por si só. Hoje há unanimidade em que o brincar tem função essencial no processo de desenvolvimento da criança, principalmente nos primeiros anos de vida nos quais ela precisa realizar a grande tarefa de compreender e se inserir em seu grupo e assim vai crescer e desenvolver habilidades como a linguagem, por exemplo, que vai lhe ser útil para explorar e conhecer o mundo físico. 
Desde bebê a criança dedica grande parte de seu tempo à exploração do mundo material no qual está inserida de forma que o possa compreender e utilizar. 
2.2 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA FORMAÇÃO DO ALUNO
Muitas pessoas ainda acreditam que o brincar é perda de tempo ou então, que é uma simples atividade que as crianças fazem para preencher um horário. Na verdade, o brincar vai muito além, ele constrói personalidades, influência atitudes, revela medos e vivências. Para Piaget (1978) o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral. O ato de brincar traz uma série de benefícios para a criança e revela o quanto o lúdico é importante para a construção do conhecimento. 
As atividades lúdicas possibilitam na criança o aperfeiçoamento de suas habilidades psicomotoras e cognitivas, explora a imaginação e aumenta as possibilidades de aprender. O brincar é muito importante para o desenvolvimento infantil, partindo do sensório motor para as seguintes etapas determinadas conforme as teorias propostas por Piaget: 
O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação do real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil. (PIAGET, 1976). 
Nesta perspectiva, o lúdico, faz com que em cada brincadeira, a criança cria um elo entre o seu interior e a sua situação exterior, pois será conforme as suas experiências internalizadas que o infantil reagirá em suas brincadeiras. No caso da alfabetização os jogos e brincadeiras contribuem de forma significativa, enriquecendo o desenvolvimento intelectual dos mesmos. Outras práticas lúdicas, trabalhadas de forma planejada e direcionada podem levar as crianças ao desenvolvimento de suas capacidades linguísticas, sensório-motoras e comunicativas, quando se trabalha com essas atividades o aprendizado torna-se mais prazeroso e divertido.
3-A Importância do Lúdico
 	 Segundo Vigotski (1984), o lúdico influencia enormemente o desenvolvimento da criança. É através do jogo que a criança aprende a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração.
 	 Faria (1995) expõe segundo a concepção piagetiana, que os jogos consistem numa simples assimilação funcional, num exercício das ações individuais já aprendidas gerando ainda, um sentimento de prazer pela ação lúdica em si e pelo domínio sobre as ações. Portanto, os jogos têm dupla função: consolidar os esquemas já formados e dar prazer ou equilíbrio emocional a criança. 
 	 Através da brincadeira a criança expressa sua forma de representação da realidade. Sobre a importância do ato de brincar para o desenvolvimento psíquico do ser humano Bettelheim (1984, p. 105) coloca que: 
Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o tempo. Sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina as suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendermos. 
 	 Na brincadeira a criança assume diferentes papéis e nessa representação age, frente à realidade de maneira não liberal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumindo, utilizando-se de objetos substitutos. 
 	 Portanto, o jogo é uma atividade que tem sua própria razão de ser e contém em si mesmo, o seu objetivo. Contudo é relevante diferenciar as formas de jogo nas fases da infância. 
 	 Vigotsky (1984, p. 96), coloca que os objetivos ditam a ela a ação que deve ser executada. 
 	 Ao brincar a criança procura apoio nas coisas visíveis e palpáveis do mundo que a cerca, experimentando o prazer em unir a elas seus objetivos e situações imaginárias. 
 Piaget apud Rizzi, (1997), elaborou uma classificação genética baseada na evolução das estruturas. Classificando os jogos em três grandes categorias que correspondem as três fases do desenvolvimento infantil. 
 	 A Fase-Sensório Motor. O desenvolvimento cognitivo se inicia a partir dos reflexos que gradualmente se transformam em esquemas de ação do nascimento até os dois anos de idade aproximadamente, a criança passa no nível neonatal, marcado pelo funcionamento dos reflexos inatos, para outro em que ela já é capaz de uma organização perceptiva e motora dos fenômenos do meio. A segunda a Pré-Operatória o principal progresso nessa fase que vai dos 2 (dois) aos 6 (seis) anos, em relação ao sensório-motor, é o desenvolvimento da capacidade simbólica. Ela é capaz de representar uma coisa por outra, isto é, formar esquemas simbólicos. A criança já não depende só de sensações e movimentos, mas utiliza a imagem, a palavra. 
 	 De acordo com Piaget (1998), as primeiras reconstituições lingüísticas de ações surgem junto à reprodução de situações ausentes, através da brincadeira simbólica e da imitação. 
 	 A criança começa a verbalizar o que só realizava motoramente. Colocando em palavras o seu pensamento referente às brincadeiras de fantasiar, a criança está se desenvolvendo ativamente e isso lhe dá possibilidades de se utilizar da inteligência prática decorrente dos esquemas sensoriais motores, formados no período anterior, de construir esquemas simbólicos. 
 	 Piaget (1978) atesta que a passagem de ação a representação, intervêm dois mecanismos: abstração e generalização, distinguidas as abstrações empíricas, reflexiva e refletida. 
Surge o egocentrismo que é uma característica principal nesta fase, ela é o centro das atenções, apesar de brincar com outras crianças, não gosta de dividir brinquedos nem suas idéias. É inaceitável que outra criança tome seu lugar de líder numa brincadeira ou discorde do que está pensando. Esta adaptação ocorre pelo fato da criança construir novos conceitos e aprender a relacionar-se com outros. É a fase da tomada de consciência compreensão do que está à sua volta, o processo de socialização transcende suas brincadeiras conjuntas, trocas de objetos ou mesmo o relacionamento afetivo com adultos. Ela desenvolve mais suas habilidades de comunicação passando a ouvir melhor o que os outros tem a lhe dizer e torna-se capaz de emprestar o que lhe pertence, aceitar o outro e se ver como membro do grupo. 
 	A criança tem a tendência de reproduzir nos jogos as relações predominantes no seu meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto expressar. 
 	 Os jogos de faz-de-conta possibilitam à criança a realização de sonhos e fantasias, revelando conflitos, medos e angústias,aliviando tensões e frustrações. Piaget apud Rizzi, (1997) afirma que, [...]é evidente que os jogos de construção não definem uma fase entre outras, mas ocupam, no segundo e sobretudo no terceiro nível, uma posição situada a meio de caminho entre o jogo e o trabalho inteligente [...]. 
 	 Na terceira fase que é das Operações Concretas, é a que nos interessa, pois nesta idade é o período de ingresso do aluno no ensino fundamental. Nesse período dos seis aos doze anos, o simbolismo decai e começam a aparecer com mais frequência desenhos, trabalhos manuais, construções de materiais didáticos, representações teatrais e outros. 
 	 A criança demonstra a necessidade de ter um espaço agradável para brincar e encontrar amigos. No plano afetivo o grupo tem um papel primordial na descentralização e na conquista de seu pensamento. Pela intensidade que as relações sociais vão acontecendo na vida da criança, verifica-se que as brincadeiras simbólicas vão sendo substituídas por jogos construtivos e de regras. Aparece com mais frequência os jogos de competição, as regras são mais discutidas e importantes para a criança. O interesse por coleções e esportes aumenta nessa idade. 
 	 Observa-se o simbólico ainda nesta fase, mas de maneira diferente, não há mais a necessidade da presença do objeto. Há uma imagem mental já formada que permite a criança evocar esse objeto em sua ausência, mas ela usa uma lógica e raciocina ainda de modo elementar, apenas os aplicando na manipulação de objetos concretos, não em proporções verbais. As relações lógicas abstratas só serão possíveis a partir dos onze ou doze anos.
 	 Os jogos de regras começam a se manifestar por volta dos cinco anos, desenvolvendo-se principalmente na fase das operações concretas. 
 	 Esse tipo de jogo continua durante toda a vida do indivíduo. O que distingue o jogo de regras e a existência de um conjunto de leis impostas pelo grupo, sendo que seu descumprimento é normalmente penalizado, e uma forte competição entre os indivíduos. 
O jogo pressupõe a existência de parceiros e um conjunto de obrigações o que lhe confere um caráter eminentemente social. As brincadeiras e brinquedos que apresentam maiores interessem as crianças nessa fase são: Jogos Esportivos (futebol, voleibol, basquetebol e outro; Jogos pré-desportivos (pique, queimada, bandeira); Jogos pré-desportivos do futebol: (controle, gol a gol, chute em gol, rebatida, drible, dois toques, bobinho).
 Jogos populares: (bocha, boliche, taco, malha); brincadeiras (pipa, bola-de-gude, carrinho de rolimã, mamãe da rua, elástico, pião, cabo de guerra); bonecas menores; atletismo (resistência, obstáculos, corrida de velocidade, saltos em altura e em distância, triplo, com vara, arremesso de peso e dardo); ginásticas; esportes sobre rodas; esportes com bastões e raquetes; jogos de montar que sejam desafiante (quebra-cabeça e outros);Jogos de construção; jogos de regra (dama, tabuleiros, xadrez, carta e outros); jogos de perguntas e respostas; minilaboratório e videogame.
3.1 O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
No dia a dia das crianças brincar é algo essencial para o desenvolvimento psicológico e da aprendizagem. Jogos e brincadeiras são recursos necessários à construção da identidade infantil e das diferentes linguagens das crianças.
Segundo Nascentes (1988, p. 387), “o termo lúdico vem do latim ludus que traduzido para o nosso idioma significa brincar”. Neste brincar estão incluídos os jogos, as brincadeiras e os divertimentos de uma forma geral e é relativa também à conduta daquele que joga, brinca e que se diverte. 
Em uma pesquisa nos dicionários, os significados se equivalem. No entanto, no senso comum, brinquedo é um termo empregado para objetos como boneca, bola, carrinhos, etc.; já brincadeira remete a ideia de ação e movimento, e envolvem os tradicionais esconde-esconde, ciranda, casinha e outros; e jogo é uma atividade competitiva, com regras e procedimentos, como nos jogos de tabuleiro e de quadra (ALMEIDA, 2006).
Desde os tempos mais remotos a criança não nasce sabendo brincar, ela aprende primeiro com os adultos, por isso diversos cientistas, antropólogos e sociólogos focam suas pesquisas na relação com o lúdico. Na visão de Huizinga (2001, p. 39), por exemplo "a capacidade de jogar é tão importante para a nossa espécie quanto o raciocínio e a construção de objetos", chegou a chamar o homem de homo ludens (homem que brinca), fazendo uma referência a homo sapiens (homem que pensa) e a homo faber (homem que trabalha). 
Em Almeida (2006), destaca que:
Froebel foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo, a atividade lúdica na educação das crianças. Ele observava que a educação deve basear-se na evolução natural das atividades das crianças, o verdadeiro desenvolvimento advêm de atividades espontâneas. Na educação inicial da criança o brinquedo é um processo essencial (ALMEIDA, 2006, p. 105).
Nesse sentido, a brincadeira e o jogo são as melhores maneiras da criança comunicar-se, sendo um instrumento que ela possui para relacionar-se com o meio. Ela irá aos poucos se conhecendo melhor, desenvolvendo suas potencialidades e aceitando a existência dos outros, estabelecendo suas relações sociais.
3.2 BRINCADEIRA: UMA COISA SÉRIA
A brincadeira é a mais importante das atividades da infância, pois a criança necessita de brincar, criar e inventar a fim de manter seu equilíbrio com o mundo. A importância da utilização das brincadeiras na pratica pedagógica é uma realidade que se impõe ao professor. Brinquedos não devem ser explorados apenas para lazer, mas como elementos enriquecedores que promovem a aprendizagem. Através das brincadeiras, o aluno encontra suporte para superar suas dificuldades de aprendizagem, melhorando o seu relacionamento.
A vida infantil é constituída pelo mundo do brinquedo, um mundo criado pelas crianças, onde elas mesmas se autocria. Esse caráter lúdico da vida infantil deve ser preservado. A finalidade do lúdico em sala de aula é levar as crianças à realização de tarefas comuns, agradáveis e prazerosas (PAREDES; TANUS, 2006).
A brincadeira na vida das crianças é fundamental, na medida que ela brinca, explora, manuseia tudo aquilo que está ao seu redor, a mesma começa a ter sentimentos de liberdade e satisfação pelo que faz, dando atenção às atividades vivenciadas naquele instante.  
O brincar constitui-se em uma forma importantíssima na formação da criança, pois é uma atividade espontânea, natural e necessária ao seu desenvolvimento. No jogo, a criança se encontra num clima lúdico, dentro do qual a realidade tem conteúdo e simbologia própria. Sua importância é muito grande, porque a criança constrói seu próprio mundo através dessas atividades (ANTUNES, 2003). 
Os jogos e brincadeiras não ficam restritos somente ao mundo das emoções e das sensibilidades, mas também exercita a inteligência, evolução do pensamento e de todas as funções mentais. 
Nesse aspecto o brinquedo deve ser visto como um fator de extremo valor no desenvolvimento infantil. Para o adulto, o jogo e as brincadeiras são atividades para as horas de lazer, um passatempo. Para as crianças é algo muito sério, que permite dar asas a imaginação, permitindo descobrirem a si mesmas e ao mundo.
A criança, nos seus primeiros anos, gosta de "fazer-se de boba", de divertir-se, mas sabe a diferença entre o jogo e brincadeira. O jogo é sério, quase sempre tendo regras rígidas, incluindo fadigas e, às vezes, levando mesmo ao esgotamento. Não é um mero divertimento; é muito mais. A criança que brinca de médico leva tão a sério que briga se alguém interfere no brinquedo, não admitindo zombarias. As observar uma criança brincando, a primeira coisa que chamará nossa atenção será a seriedade dela. Observando sua fisionomia fazendo massa de areia, edificando cubos ou brincando de barco, de cavalo, de trenzinho ou de qualquer outra brincadeira, veremos que dá toda sua alma ao assunto em questão e que fica tão absorvida com tudo quanto nós ficamos em pesquisas mais sérias. Se as bonecas estão doentes, levam tudotão a sério que nada há de tão agressivo quanto intervir com palavras impróprias e irônicas ou pedir para que se afaste do brinquedo predileto naquela hora.
O desenvolvimento das atividades lúdicas deve-se ao brinquedo que é o objeto facilitador, que desperta a curiosidade, a imaginação e a invenção. Por isso, é fundamental que a escola veja as brincadeiras como algo sério, que deve ser utilizado por todo o currículo escolar.
Brincar não constitui perda de tempo nem é, simplesmente, uma forma de preenchê-lo. A criança que não tem oportunidade de brincar sente-se deslocada. O brinquedo possibilita o desenvolvimento integral da criança, já que se envolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente. Tudo isso ocorre de maneira envolvente, sendo que a criança dispende energia, imagina, constrói normas e cria alternativas para resolver imprevistos que surgem no ato de brincar (BOMTEMPO, 2004).
O brinquedo facilita a apreensão da realidade e é muito mais um processo do que um produto. É, ao mesmo tempo, a atividade e a experiência envolvendo a participação total do indivíduo. Exige movimentação física, envolvimento emocional, além do desafio mental que provoca.
3.3 BRINCAR É APRENDER
O lúdico tem como proposta uma alfabetização significativa na prática educacional, incorporando o saber através das características do conhecimento de mundo. O lúdico promove o rendimento escolar, a fala, o pensamento e o sentimento.
Na análise do Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil (1998), destaca que:
a intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças, oferecendo material adequado assim como espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais (1998, v.1, p. 29).
Divertindo, a criança aprende a se relacionar com os colegas e a descobrir o mundo a sua volta. Por isso, é papel da escola garantir espaço para atividades lúdicas. Tanto na sala de aula como ao ar livre. Enquanto se divertem as crianças nem imaginam que estão se conhecendo, aprendendo e descobrindo o mundo.
Nas palavras de Piaget (1998):
a criança aprende muito ao brincar. O que aparentemente ela faz apenas para distrair-se ou gastar energia é na realidade uma importante ferramenta para o seu desenvolvimento cognitivo, emocional, social, psicológico (PIAGET, 1998, p.45).
Ainda em Oliveira (1995, p. 36) "no brinquedo a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades na vida real e também aprende; objeto e significado". Ou seja, a brincadeira possibilita a ação com significados, além disso, a situações imaginárias fazem com que as crianças sigam regras, pois cada faz-de-conta supõe comportamentos próprios da situação, ao brincar com um tijolinho de madeira como se fosse um carrinho por exemplo, ela se relaciona como o significado em questão (a ideia de carro) e não com o objeto concreto que tem nas mãos. O tijolinho de madeira serve como uma representação de uma realidade ausente, ajuda à criança a separar objeto e significado. 
Percebemos através das palavras dos autores à importância da brincadeira na vida da criança e a necessidade que a criança tem de ser respeitada enquanto brinca, pois seu mundo é mutante e está em permanente oscilação entre fantasias e realidade. E a infância é tempo de brincar, está é uma verdade que não se pode mudar.
Para Wajskop apud Vygotsky (1989): 
[...] a brincadeira cria para as crianças uma zona de desenvolvimento proximal, que não é outra coisa se não à distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema, sob a orientação de um adulto ou de um companheiro mais capaz (WAJSKOP apud VYGOTSKY, 1989, p. 35). 
Portanto, os brinquedos e as brincadeiras que são oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que ela se encontra, porque segundo o autor não adianta oferecer à criança um brinquedo ou um tipo de brincadeira que ela ainda não está preparada psicologicamente ou fisicamente para se envolver, certamente lhe faltará estímulo para interagir com este brinquedo ou com esta brincadeira. 
4- Atividade Lúdica na Escola
 	 As dificuldades encontradas por alunos e professores no processo ensino-aprendizagem são muitas. Com isso muitos professores que não conseguem alcançar resultados satisfatórios por si só estão procurando novas maneira de melhorar este quadro.
 Segundo Carneiro (2007, p. 7), o problema não é dos professores.
Os professores não sabem porque ninguém os ensinou. A própria universidade tem uma rejeição em relação ao brincar. O professor acadêmico acha que o aluno já tem que ter uma capacidade de abstração e não precisa de brincadeira.
 	 Leif (1978) expõe que, jogar educa, assim como viver educa: sempre sobra alguma coisa. 
 	 O professor nem sempre tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem e, normalmente são necessários, e em que momento deve ser usado. Entretanto costuma-se justificar sua importância apenas pelo caráter motivador ou pelo simples fato de ter ouvido falar que o ensino através dos jogos é mais estimulante para o processo de ensino-aprendizagem, mas na verdade desconhece o efeito dos jogos no desenvolvimento cognitivo da criança.
 Portanto, o professor terá que se integrar da importância do lúdico na formação da criança, devendo oportunizar atividades na sala de aula, selecionar aquelas mais significativas para seus alunos criando condições para que estas atividades sejam concretizadas, o professor é a figura fundamental para que isso aconteça, oferecendo materiais e partilhando das brincadeiras. 
 O aluno tem todo o direito de aprender, não um aprender mecânico, de adivinhação, repetitivo e muito menos um aprender que se esvazia em brincadeiras sem significados. 
Mas um aprender significativo do qual o aluno participe raciocinando, compreendendo, reelaborando o saber historicamente produzido e superando, assim, sua visão ingênua, fragmentada e parcial da realidade. Nesse sentido, o material mais apropriado, nem sempre, será o visualmente o mais bonito e nem o já construído. Muitas vezes, durante a construção de um material proposto pelo professor se tem a oportunidade de aprender de forma mais efetiva. Oportunizando a interação uns com os outros, o que facilitará o próprio autodesenvolvimento individual. 
O professor deverá, portanto estabelecer metodologias e condições para desenvolver e facilitar este trabalho, proporcionando um ambiente onde os educandos sejam estimulados às pesquisas e experiências. O qual pode variar de caráter de sua mediação entre as crianças e a cultura em vários pontos: quando se estão estabelecendo as metas, quando se está processando a informação, quando está em andamento uma interação humana, quando está em processo a avaliação. 
 O jogo favorece a aquisição de condutas cognitivas e o desenvolvimento de habilidades como a coordenação, rapidez, destreza, força, concentração e outros, pois a importância do brincar e dos brinquedos, no sentido clássico do termo, não constitui apenas uma necessidade biológica destinada a descarregar energia. Quando as crianças brincam é a verdade, porque pensam sobre suas experiências emocionais e torna (re)conhecível suas potencialidades. 
Como não há gestos inúteis, qualquer que seja a atividade lúdica conduz ao encontro da criatividade. É no brincar que o indivíduo criança ou adulto pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu.
Mas, as consequentes modificações no contexto sócio cultural e econômico, acrescido da desqualificação do lúdico fazem com que as instituições escolares favoreçam uma formação, sem perceber as necessidades básicas das crianças, principalmente no que diz respeito ao brincar, não a reconhecem como a principal forma de interação da criança com omundo que a cerca. 
 Brougêre (2000) faz uma colocação muito importante sobre aqueles que criticam o brinquedo como uma atividade sem importância, para ele:
Se o brinquedo é um objeto menor do ponto de vista das ciências sociais, é um objeto de profunda riqueza. A sua sombra, a sociedade se mostra duplamente naquilo que é mais, sobretudo naquilo que se dá a conhecer as suas crianças. Assim sendo, mostra a imagem que faz da infância. O brinquedo é um dos reveladores de nossa cultura, incorpora nossos conhecimentos sobre a criança ou, ao menos, as representações largamente difundidas que circulam as imagens que nossa sociedade é capaz de segregar.
 	 Na escola a função de brincar não tem sido realizada de forma adequada, devido à exigência de se alfabetizar as crianças o quanto antes, acarretando assim mudanças metodológicas de ensino nas salas de aula, comprometendo o desenvolvimento da criatividade da criança, como também limitando os professores acompanharem o desenvolvimento das crianças e de conhecerem o universo sócio cultural de cada um de seus alunos. 
 	 A participação do adulto nesse caso o professor na brincadeira eleva o nível de interesse pelo enriquecimento que proporcionam além de contribuir para o esclarecimento de dúvidas referentes às regras das brincadeiras, com isso sente-se desafiado e prestigiado quando o outro parceiro é um adulto, o que pode tornar o brincar mais estimulante e mais rico em aprendizado. 
Com a brincadeira a criança tem a chance não apenas de vivenciar as regras impostas, mas de transformá-las, recriá-las de acordo com as suas necessidades de interesse e ainda entendê-las. 
 	 A relação da brincadeira e o desenvolvimento da criança permitem que se conheça com mais clareza importantes funções mentais, com o desenvolvimento do raciocínio da linguagem. 
Quanto mais as crianças virem, ouvirem, sentirem e experimentarem, quanto mais aprenderem e assimilarem, quanto maus elementos reais tiverem em suas experiências, tanto mais prazerosa, produtiva e criativa será a atividade de sua imaginação. Vigotski (1984) coloca que ao reproduzir o comportamento social do adulto em seus jogos, a criança está combinando situações reais com elementos de sua ação fantasiosa. 
Esta fantasia surge da necessidade da criança em reproduzir o cotidiano da vida do adulto da qual ela ainda não pode participar ativamente. Porém, essa reprodução necessita de conhecimentos prévios da realidade exterior, deste modo, quanto mais rica for a experiência humana, maior será o material disponível para as imaginações que irão se materializar em seus jogos. 
 	 A construção do real parte então do social, quando a criança imita o adulto e é orientada por ele, aos poucos é internalizada pela criança. Esta começa com uma situação fantasiosa, que é a reprodução da situação real, sendo que a brincadeira é muito mais que a lembrança de alguma coisa que de fato ocorreu, do que uma situação fantasiosa totalmente nova. Conforme a brincadeira vai se desenvolvendo acontece uma aproximação com a realização consciente do seu propósito. Vigotski (1984, p. 117) expõe que: 
O comportamento das crianças em situações cotidianas é uma relação aos seus fundamentos, o contrario daquele apresentado nas situações de brincadeira. A brincadeira cria zona de desenvolvimento proximal da criança que nela se comporta além do comportamento habitual para sua idade, o que vem criar uma estrutura básica para as mudanças da necessidade e da consciência, originando um novo tipo de atitude em relação ao real. Na brincadeira, aparece tanto a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, como a criação das intenções voluntárias e as formações dos planos da vida real, constituindo assim, no mais alto nível do desenvolvimento pré-escolar. 
 	 Vigotski (1984) coloca que, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível mais básico de ação real e moralidade. Já Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa.
 	O professor ao desenvolver o conteúdo programático através do ato de brincar, não está colocando de lado o conteúdo formal, mas trabalhando com o processo de construção de conhecimentos, respeitando o estágio de desenvolvimento no qual a criança se encontra e de forma agradável e significativa para o educador. Assim é importante que o professor insira o brincar em um projeto educativo, o que supõe intencionalidade, ou seja, ter objetivos e consciência da importância de sua ação em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem infantil. 
5-Conclusão
 	 O mundo do lúdico é um mundo onde a criança está em constante movimento. É o mundo da imaginação da fantasia, do faz-de-conta, da brincadeira do jogo O lúdico é um laboratório vasto de novas experiências onde toda a atenção tanto dos pais quanto educadores é de fundamental relevância, pois é através delas que ocorrem experiências inteligentes e reflexivas, praticadas com emoção, prazer e seriedade.
 	 As atividades lúdicas são muito variadas e a maioria delas está intimamente ligada às brincadeiras difundidas pela família, pelos grupos de crianças da comunidade em que vivem, de colegas de escola, e também por influências contemporâneas que colocam em evidência este ou aquele brinquedo.
 	 A através das atividades do brinquedo ou da brincadeira que a criança descobre sobre si mesma e sobre o outro, com isso aprendendo novas experiências que ainda não consegue realizar de imediato no mundo real; vivencia comportamentos e papéis num espaço imaginário em que a satisfação dos seus desejos podem ocorrer. 
 	 Concluindo, podemos dizer que a brincadeira deve ocupar um ambiente central na educação, entendemos que o professor é figura fundamental para que isso aconteça. 
 	 Portanto devemos criar espaços, rever o tempo necessário para a execução das atividades, oferecendo-lhes material e partilhando das brincadeiras das crianças. 
	Agindo desta maneira estaremos construindo um ambiente que estimule a brincadeira em função dos resultados desejados.
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