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Universidade Anhembi Morumbi
Alexander Maia Soares: 21492217
Aylane Franciele Ananias Frazao: 21474926
Beatriz Cavalcanti Nanzer: 21239681
Erika Alves maia: 21432907
Isabella Santos Alberto: 21418228
Leandro Victor Alves Santos: 21463765
Matheus de Araújo Cavalcanti: 21470960
Milena Cristina da Silva Pacheco: 21468799
Polyana Lima dos Santos: 21370732
Políticas Públicas de Saúde APS
 
 Professora: Marcia Guimaraes
São Paulo
2020
ATIVIDADE 1: Para esta atividade vamos nos inserir em uma equipe de saúde da família na qual você fará parte e refletirá sobre o caso familiar a seguir e articulará com a rede de atenção à saúde. 
Essa família é constituída por Sra. Josefa, 61 anos, aposentada; seu marido, Sr. Antônio, de 60 anos, torneiro mecânico; seu sogro, Sr. Venceslau, 79 anos; e por seu filho, Hamilton, 35 anos.O Sr. Venceslau, mora com eles desde que ficou viúvo há 5 anos, teve um acidente vascular encefálico há 10 meses. Ficou internado no hospital do plano de saúde de Sr. Antônio por 25 dias. Está paraplégico e afásico. A Sra. Josefa e Sr. Antônio são hipertensos e diabéticos de longa data. Ela trabalhou muitos anos como costureira numa fábrica de camisetas. Está aposentada há 6 anos. Sempre freqüentou a Unidade Básica de Saúde onde residiam anteriormente. Por outro lado, Sr. Antônio, raramente, comparecia às consultas agendadas em seu plano de saúde e não faz controle regular de seus níveis tensionais e glicêmicos. No entanto, atualmente, a Sra. Josefa está com sua hipertensão arterial e diabetes descompensados. Ela se dedica apenas às tarefas domésticas e aos cuidados com seu sogro. Estão casados há 40 anos e tiveram 2 filhos. A filha mais velha, Verônica, 38 anos, se casou e mudou-se para outro estado há 18 anos. Desde então, tiveram muito pouco contato com ela. O filho mais novo, Hamilton, é usuário de drogas e teve várias passagens pela polícia por questões relativas a tráfico de drogas. Na visita domiciliar que o ACS Carlos fez a essa família, conseguiu cadastrar apenas Sra. Josefa e o Sr. Venceslau. Ela disse que o Sr. Antônio prefere ir ao médico do plano de saúde e que não necessitaria ser cadastrado. Seu filho Hamilton se recusa a fazer qualquer tratamento médico. A apresentação da família de Dona Josefa e necessidades nos dá uma pequena ideia da complexidade do cuidado integral aos usuários e seus familiares. Uma das estratégias utilizadas no SUS para responder à essa complexidade é a atenção à saúde em rede. A possibilidade de estar perto das pessoas que são cuidadas pelos serviços de Atenção Básica, como a família de D. Josefa, nos coloca diante da necessidade de articular outros serviços de saúde e planejar, caso a caso, os recursos que são acessados como resposta a cada situação. Cria-se a perspectiva de olhar os serviços de saúde como uma rede estruturada a partir da Atenção Básica. 
COMANDO: Desta forma: busque compreender as necessidades individuais e da família, reflita e pontue as diferentes possibilidades dentro da Rede de Atenção à Saúde para coordenar este cuidado.
ATIVIDADE 2: O estudante deverá pesquisar em bando de dados, um artigo científico que relate sobre a atuação do enfermeiro e sua relação com as Políticas Públicas de Saúde e elaborar uma resenha sobre os principais pontos do artigo. Essa resenha deverá ser postada no fórum (ambiente virtual)
O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da saúde comunitária à estratégia de saúde da família. A enfermagem é um componente essencial no sistema de saúde, a mesma vem ampliando a cada dia o seu espaço na área da saúde. O SUS é reconhecido e ressaltado pelos entrevistados como um dos maiores sistemas de mobilização social, pelo acesso, cobertura e garantia da continuidade pela integração com os diversos setores e às diversas políticas sociais. É reconhecido igualmente como um sistema empreendedor, por promover a participação da comunidade nas discussões que dizem respeito à saúde, conforme expresso na fala a seguir: O sistema de saúde do país, talvez seja um dos maiores setores de mobilização social. Se considerarmos empreendedorismo como transformação, mobilização, isto existe, porque produzimos grandes resultados, principalmente na saúde... Os próprios conselhos de saúde que mobilizam a participação da população e o controle social devem ser considerados empreendedores... na lógica do social, os princípios do SUS possuem a definição para o sucesso (E9). Com a criação do SUS, e especialmente a ESF, o enfermeiro tem o seu espaço de atuação garantido, mesmo que para alguns profissionais a emergência do novo modo de pensar e agir ainda represente certo desconforto e insegurança pela necessidade de inserção ativa e responsável na vida das comunidades, como reflete a fala: Mesmo sem a coragem de mudar, o enfermeiro e os outros profissionais são levados (provocados) pelo sistema de saúde a mudarem os seus comportamentos e o modo de pensar (E9). Nessa direção, os entrevistados trazem à tona que independente da vontade pessoal/profissional, os enfermeiros, como os demais profissionais da saúde são impulsionados pelo sistema a adotarem uma nova postura de intervenção nos diferentes cenários da saúde: Mesmo que este profissional não ouse por conta própria, ele está sendo colocado num espaço que está cheio de oportunidades e desafios que precisam ser considerados (E31). Esse novo modo de pensar e agir, constatado tanto pelos profissionais quanto pelos usuários da saúde, que impregnados pela lógica fragmentada, dicotômica e pouco resolutiva, demonstraram, inicialmente, insegurança e desconforto diante do novo, como evidencia a fala de uma das enfermeiras entrevistadas: O usuário da saúde ainda está muito acostumado a ser atendido em partes, então no início ele estranha muito [...]. Ficou bastante visível nas primeiras visitas que o paciente e a família estão desacreditados (E7). A partir da lógica do SUS, o cuidado de enfermagem é visibilizado como prática interativa, multidimensional e interdisciplinar, ou seja, como prática social que integra uma rede de relações e associações comunitárias. Nessa direção, os participantes entendem que é preciso ocorrer uma articulação crescente com os diferentes profissionais que atuam no sistema de saúde para que a pessoa humana, em seu contexto singular e coletivo, seja compreendida como um ser integral - protagonista do seu processo saúde-doença. O enfermeiro é reconhecido, nessa perspectiva, pela habilidade interativa e associativa, por compreender o ser humano como um todo, pela integralidade da assistência à saúde, pela capacidade de acolher e identificar-se com as necessidades e expectativas dos indivíduos, pela capacidade de interagir diretamente com o usuário e a comunidade, bem como pela capacidade de promover o diálogo entre os usuários e a equipe de saúde da família. No entender dos entrevistados, o enfermeiro se aproxima, identifica e procura criar uma relação de empatia com o usuário, independentemente das suas condições sociais. O enfermeiro é aquele que encaminha e otimiza as intervenções de cuidado em saúde de modo que integre e contemple tanto os saberes profissionais quanto os saberes dos usuários.O interesse da Enfermagem em relação às políticas públicas Por muitos anos os Congressos Brasileiros de Enfermagem representaram os únicos espaços de discussão, atualização e disseminação trabalhos. Permitiam congregar enfermeiros de todo o Brasil e aprovavam recomendações para definição de políticas públicas em todas as instâncias.(12) O primeiro congresso aconteceu em São Paulo no ano de 1947 e até o ano 2000 foram realizados 52 congressos, reunindo profissionais de Enfermagem de todos os pontos do país, majoritariamente profissionais de Enfermagem, com diferentes níveis de formação e de interesses, socializando realidades e expectativas próprias. Os temas relacionados à Enfermagem como prática social foram considerados no recorte feito para esta pesquisa no que diz respeito a sua relação com as políticaspúblicas, por entendermos que a conscientização vista como uma categoria socialmente articulada representa uma mudança (mesmo que singela), do papel ocupado neste período, porque expressa de alguma maneira, a idéia de que a Enfermagem poderia ser, não apenas executora das políticas públicas na saúde, mas co-responsável por elas. Analisando os anais dos 52 congressos em busca da preocupação da Enfermagem com relação às políticas públicas, pode-se observar que de 1947 a 1973 (26 anos) os temas relacionados à Enfermagem e políticas públicas demonstram baixa abordagem. Essa abordagem, muito menor do que a da Enfermagem hospitalar individual, já fora reconhecida por Fonseca et al.em 1997. (12) Por sua vez, de 1976 até 1984 o tema políticas públicas é abordado, em diferentes aspectos, todos os anos, o que coincide, no cenário mundial, com a Conferência de Alma Ata que preconizou a atenção primária (12), e nacionalmente com o Movimento da Reforma Sanitária reforçando a idéia de que a Enfermagem estava inserida no contexto da discussão no País. Na década de 80 os Congressos sofrem transformação radical quando o Movimento de Participação assume a ABEn. O Movimento Participação surgiu da vontade de um grupo de profissionais e estudantes de Enfermagem em transformar a atuação da ABEn, à época com uma visão centrada nas enfermeiras, que eram submissas às políticas oficiais, excluindo as demais categorias da participação na formulação das políticas de saúde, apesar de estas constituírem a grande maioria. (16) Mudança ocorrida na condução dos congressos pode ser percebida na escolha dos temas que passam a ser escolhidos após amplo processo participativo em nível nacional. São suprimidas as recomendações, passando à assembléia de delegados a indicação de ações que devem ser implementadas a partir das discussões ocorridas.(16) De meados da década de 80, não aparece, no conteúdo dos congressos, o tema explicitamente. Ao contrário, chama a atenção a diversidade de enfoques, traduzindo uma época de grandes descobertas científicas e avanços da Enfermagem brasileira. O tema central irá reaparecer, em 1995 na discussão do poder (in)visível da Enfermagem e aparece todos os anos, o que demonstra que as políticas públicas e a Enfermagem como prática social 416 REME – Rev. Min. Enf.;10(4):412-417, out./dez., 2006 Uma abordagem da atuação... estão dentro dos enfoques atuais da profissão, mesmo que aparentemente não tenha se materializado, afinal muito temos falado, muito temos refletido, pouco temos na prática transformado. (16) determinantes que estariam interferindo na maneira pela qual a Enfermagem participou na Construção das políticas públicas: •A divisão sexual do trabalho, profissão de mulheres em áreas socialmente desprestigiadas e desprezadas pelo sexo oposto e o caráter subsidiário emprestado ao seu desempenho na esfera pública culminando com sua marginalização na vida política.(3) Ocupações maciçamente femininas apresentam enorme fragilidade na luta por melhores condições no campo da participação política. •A formação eminentemente técnica da Enfermagem, cujo embasamento técnico-científico é o biológico(1), restringe a atuação do enfermeiro para o campo individual, pois não considera os determinantes sociais que levam os serviços a concentrarem recursos, bem como as relações sociais que permeiam o setor saúde e a sociedade, e o papel preponderante das diretrizes das políticas sociais e de saúde. •Também ligada à natureza técnico-científica, atribui-se maior valorização aos trabalhos na saúde dando uma idéia de desvinculação geral de trabalho(17) que tem. •Um lugar seleto, do ponto de vista da ciência, e não se mistura com outras práticas sociais(1) e neste sentido a profissão Enfermagem é considerada como uma “missão”, uma vocação. •A Enfermagem ainda é centrada no “fazer” e, portanto, é menos valorizada socialmente em relação a outras áreas que privilegiam o “intelectual”, socialmente mais valorizado. •A divisão técnica da Enfermagem em categorias (auxiliar e técnico) talvez seja também uma razão para a pouca participação desses profissionais nas políticas públicas de saúde. Percebe-se que a divisão técnica tem predominância sobre qualquer tentativa de se utilizar o poder que poderia advir da grande força de trabalho composta por todas as categorias. Assim, dever-se-ia considerar o peso político das categorias profissionais e a capacidade que suas organizações têm para influenciar decisões.(18) Alguns caminhos, entretanto, estão sendo mostrados pelo rompimento no processo de trabalho com o modelo tradicional, como a implantação de cuidados integrais substituindo o modelo por tarefas, o trabalho interdisciplinar, o papel dos enfermeiros nas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar(18) e algumas iniciativas bem sucedidas de prestação de cuidados especializados e clínicas de cuidados domiciliares. Pode-se citar também a participação da Enfermagem nos Conselhos e nas Conferências Municipais e Estaduais de Saúde, nos Programas de Saúde da Família com a possibilidade de produção de ações em saúde, na participação e coordenação de equipes multidisciplinares. Na perspectiva de concretude de diretrizes e princípios do SUS, cabe recuperar o perfil do enfermeiro para atuar em conjunto com outros trabalhadores preconizando um “novo profissional” que possua competência técnica e que seja comprometido com uma ética de responsabilidade e solidariedade. (19) A Enfermagem(22) tem participado na operacionalização de projetos que reiteram as políticas públicas gestadas no modelo neoliberal. As escolas de Enfermagem acabam por direcionar, mais uma vez, a formação dos enfermeiros ora para as exigências do mercado de trabalho (e não do mercado dos problemas e necessidades de saúde) ora tomando como eixo de sua formação os princípios e diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde).
Bibliografia 
9. Costa GD, Cotta RMM, Ferreira MLM, Reis JR,
Franceschini SCC. Family health: challenges in the
reorientation process of the assistance model. Rev
Bras Enfer 2009; 62(1):113-118.
7. Matumoto S, Fortuna CM, Mishima SM, Pereira
MJB, Domingos NAM. Supervisão de equipes no
Programa de Saúde da Família: reflexões acerca do
desafio da produção de cuidados. Rev Inter-Comun Saúde Educ 2005; 8(16):9-24
1. Almeida MCP. A Enfermagem e as políticas de saúde. Rev Enf Esc Anna Nery 1997; 1 (N° Esp.): 53-62, 1997
3 .Lopes MJM. O trabalho da enfermeira: nem público, nem privado. feminino, doméstico e desvalorizado. R Bras Enf 1988 jul./dez.; 41 (3/4):211-7.
12. Fonseca RMGS A classificação das práticas de enfermagem em saúde coletiva e o uso da epidemiologia social. Brasília: Associação Brasileira de Enfermagem; 1997.
16. Albuquerque GL, Pires DE. O Movimento participação (MP): uma contribuição à história da enfermagem brasileira. R Bras Enf 2001 abr./jun. ; 54 (2): 174-84.
17. Gonçalves RBM. Práticas de saúde: processos de trabalho e necessidades. São Paulo: Prefeitura Municipal de São Paulo, 1992. 53p. (Cadernos CEFOR)
18. Pires D. Reestruturação produtiva e consequências para o trabalho em saúde. Rev Bras Enf 2000 abr./jun.; 53 (2): 251-63. 
19. Chiesa AM, Bertolozzi MR, Fonseca RMGS. A Enfermagem no cenário atual: ainda há possibilidade de opção para responder às demandas da coletividade? O mundo da Saúde 2000 jan./fev.; 24 (1): 67-71. 
20. Galleguillos TGB, Oliveira MAC. A institucionalização e o desenvolvimento da Enfermagem no Brasil frente as políticas de saúde. R Bras Enf 2001 jul./set.; 54 (3): .466-74.
22. Queiroz VM, Salum MJL. Globalização econômica e a apartação na saúde: reflexão crítica para o pensar / fazer na Enfermagem. In: Congresso Brasileiro de Enfermagem, 48, 1996, São Paulo. Anais... São Paulo: ABEn; 1996. P.190-208.

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