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A Ética Materialista Bom é a liberdade: seja o projeto de si mesmo! GRUPO 6: Jean Carlos Marcelle Gomes Mateus Alves Melissa Miller Racionalista e/ou UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 1. INTRODUÇÃO O MATERIALISTA CRÊ QUE SÓ EXISTE A MATÉRIA Popularmente: é materialismo o consumo desmedido de coisas materiais Filosoficamente: o materialismo indica a crença na existência só da matéria O homem materialista por não crer na Razão criadora nem na razão cósmica, crê que a Razão humana é o árbitro único de pensar e do agir (...) A partir de Déscartes, a fonte do saber é a razão humana, que toma o lugar da revelação divina O homem materialista trabalha com afinco para melhorar a situação do mundo. Ele acusará de preguiça o homem religioso, voltado mais para o outro mundo que para este 3 “ Princípios primeiros (metafísicos) do Materialismo O ABSOLUTO, Origem de tudo, é a matéria com seu big-bang ou algo parecido. Desta crença deve partir qualquer discurso dos humanos. O mundo é matéria e só existe este mundo material 5 O HOMEM, É matéria sem espírito e as leis do homem são as leis da matéria. O homem é aquilo que projeta ser. A MORTE, É uma porta que se fecha, e depois dela há, para o homem, o nada A ÉTICA, É o amor ao outro eu, pelo menos, a não-maliciosidade em relação ao outro. A religião, fundada na Fé e não na Razão, não é uma ética, e sim, uma imposição A ética da religião é uma ilusão do homem fraco A liberdade não consiste em escolher entre o branco e o preto, mas em subtrair-me desta escolha pré-definida - Theodor Adorno (1903/1969) 6 “ A Religião Materialista O homem materialista é fiel da religião materialista (...) 7 A religião materialista é uma instituição, uma igreja entre tantas, com papas (escritores, titulares em universidade), cardeais (cientistas), sacerdotes (agentes de cultura, professores), rituais (congressos, festas, aula), paróquias e acólitos e cantores (seguidores, estudantes, associações, partidos), fieis ajoelhados (a massa agnóstica), comunicações, livros e jornais (editores, jornalistas e televisões), catecismo (relativismo ético, direitos individuais), dogmas (matéria, ciência e razão). Quem está afinado com a igreja Materialista é acolhido e ovacionado no grupo de pares culturais, quem desafina é encaminhado gentilmente para outros lidos. 8 Deus? Se Deus é a força que atrai a si o mundo e o homem, o materialista tem o seu deus “O materialista não dobra os joelhos ao Deus criador, mas se ajoelha, como qualquer devoto, às leis e às ordens do Deus-Matéria, última, entre todas e tantas a lei da morte sem apelo” O homem? O homem é um acidente cósmico “O homem possui uma grandeza incomparável: a sua própria liberdade em sua própria razão” ... “O homem que saboreou a liberdade, desafia os deuses Quando tudo começou O homem é o início e o fim de seu pensar e agir na construção de uma sociedade de homens livres, irmãos, iguais (...) A partir do iluminismo de 1700, entra em cena a chamada modernidade materialista e racionalista, isto é, a crença de que o homem é a única autoridade de si mesmo. O iluminismo é descrito por Kant como “a saída do homem da menoridade e a coragem de servir-se de sua própria inteligência sem ser guiado por outro” Alguns iluministas, como Rousseau e Voltaire, negam o Deus da religião e crêem no Deus da razão Positivismo Em 1800, o positivismo pretendeu arrematar o iluminismo e, por tabela, dar o golpe graças a religião(...) Na intenção de seu fundador, August Comte (1798/1857), é a visão do mundo na qual a ciência salvará o homem e criará um futuro positivo. No catecismo do positivismo, Comte, apresenta os famosos três estágios da história humana: 1. Estágio mítico e religioso (do homo Sapiens até os gregos em 700 a.c), quando a terra era explicada recorrendo aos céus 2. Estágio metafísico (dos gregos até 1700), quando a terra era explicada recorrendo a especulação filosófica. 3. O estágio científico (de hoje até o futuro), quando a terra é explicada recorrendo a ciência. O homem destrona a realidade superior Até 1700, tínhamos quase somente as éticas orientais, greco-romanas e religiosas (...) A partir do iluminismo de 1700, as chamadas filosofias modernas destronam Deus, e põem no centro a figura do homem. Por isso, chamam0se éticas materialistas ou antropológicas ou subjetivas ou racionalistas, porque o fundamento da ética é o sujeito homem com sua razão. Claro que aconteceram muitos “iluminismos” na história: aparecimento da escrita em 5000 a.c, a invenção do alfabeto e do livro em 1200 a.C. (...) Somos filhos de todos esses iluminismos, que continuam a viver no mundo, onde tudo se transforma e nada se perde. Mas, o iluminismo de 1750, caracteriza-se por uma ousada frontal contra a figura de Deus e da Natureza-Espírito. (...)Os críticos chamam “delírio da onipotência”. Fazendo a ciência e criando tecnologias, o homem se sentiu um Deus, o Deus de si mesmo, capaz, com própria razão de definir seu próprio destino e a maneira de alcança-los A única divindade do homem é o próprio homem A modernidade celebra a aparição de uma nova e única divindade: o homem (...) “Os cientistas do instituto Pasteur de Paris acharam-se deuses ao redor de1930, quando descobriram a pílula anestésica, que, finalmente vencecia a dor no mundo” O senso moral para uma boa convivência Ser uma pessoa moral, ética. Por quê? Para quê? Como? (...) Éticas racionalistas: novidade ou repetição? As éticas racionalistas têm o mérito de procurar os fundamentos universais da Ética a partir da razão (...)