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Pincel Atômico - 19/08/2024 15:30:22 1/5 ESTELIA FAULA DE OLIVEIRA Avaliação Online - Todos Capitulos/Referencias (Curso Online - Automático) Atividade finalizada em 17/06/2024 21:26:31 (1777646 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA E MODERNA [1065476] - Avaliação com 10 questões, com o peso total de 30,00 pontos [capítulos - Todos] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Filosofia - Grupo: FPD-MARC/2024 - SGegu0A050324 [117513] Aluno(a): 91583477 - ESTELIA FAULA DE OLIVEIRA - Respondeu 6 questões corretas, obtendo um total de 18,00 pontos como nota [362456_1529 72] Questão 001 (UEPG 2019 - Adaptada) Conforme o viés filosófico, assinale o que for correto em relação ao conceito de moral. Conforme Nietzsche, a moral é um dever a ser seguido mediante a aceitação de uma racionalidade sistemática. Conforme Nietzsche, é preciso conservar os valores previamente instituídos, uma vez que eles garantem a ordem necessária para a perpetuação da vida humana. X Conforme Nietzsche, a moral antinatural é aquela que "castra" o homem e o obriga a negar os valores vitais. Conforme Nietzsche, a moral cristã conduziu a civilização Ocidental a um estado de progresso e plenitude. Conforme Nietzsche, a moral é – e não pode não ser – um atributo metafisico, oriunda das certezas inquestionáveis do platonismo e do cristianismo. [362456_1530 17] Questão 002 (SEDUC/RJ – Adaptada) Merleau-Ponty foi um dos filósofos que mergulharam seus estudos e trabalhos na corporeidade, representada pela relação do homem com seu corpo, fruto de uma construção social, através de um processo histórico. A afirmativa que traduz a ideia desse filósofo é a seguinte: O homem é sobretudo um ser pensante e deve dirigir sua vida pela razão, educando os impulsos para a aquisição de virtudes. O homem é um ser que constrói a sua essência na inserção na práxis humana por meio da sua atividade produtiva. O corpo, com suas paixões, contamina a alma racional tornando- se um obstáculo à realização do ideal de bem e verdade a que ele aspira. X O corpo é o veículo do ser no mundo e o lugar onde a transcendência do sujeito articula-se com o mundo. A transcendência às condições exteriores e o encontro do verdadeiro sentido das coisas estão na razão do homem. [362456_1530 58] Questão 003 (COLÉGIO PEDRO SEGUNDO – ADAPTADA) Até os doze anos a menina é tão robusta quanto os irmãos e manifesta as mesmas capacidades intelectuais; não há terreno em que lhe seja proibido rivalizar com eles. Se, bem antes da puberdade e, às vezes, mesmo desde a primeira infância, ela já se apresenta como sexualmente especificada, não é porque misteriosos instintos a destinem imediatamente à passividade, ao coquetismo, à maternidade: é porque a intervenção de outrem na vida da criança é quase original e desde seus primeiros anos sua vocação lhe é imperiosamente insuflada. (BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo (Vol. 2). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p. 9-10.) Os estudos de Simone de Beauvoir (1908-1986) contribuíram incontestavelmente para os debates acerca da situação da mulher e a luta para a igualdade de gênero. A partir do trecho acima, assinale a opção que melhor demonstra o problema apresentado pela filósofa. Pincel Atômico - 19/08/2024 15:30:22 2/5 Para Beauvoir a situação de opressão reservada à mulher seja oprimida não deve ser considerada como matéria de análise filosófica. Beauvoir afirma a distinção entre os sexos e inaugura o pensamento de uma feminilidade que faz parte da condição humana da mulher. A natureza feminina é que compõe seu ser enquanto mulher. X A ideia de que “ninguém nasce mulher: torna-se mulher” representa o ápice da filosofia feminista presente em O segundo sexo, afirmando que, por natureza, qualquer um pode-se tornar mulher socialmente. Beauvoir discute a consolidação da posição social da mulher, pois, biológica e psiquicamente suas distinções se apresentam de forma clara para um tratamento diferenciado em relação aos homens. Não há, para Beauvoir, qualidades, valores, modos de vida especificamente femininos. Esse é um mito inventado pelos homens para prender as mulheres na sua condição de oprimidas. [362456_1246 16] Questão 004 (UNESPAR – Adaptada) Immanuel Kant, um dos pensadores mais influentes do século XVIII, nos deixou três obras que conhecemos como as obras críticas: a Crítica da razão pura, a Crítica da razão prática e a Crítica da faculdade do juízo. Com essas obras ele se estabeleceu como um marco para o pensamento moderno, pois buscou resolver um conflito entres duas vertentes sempre constantes na história da filosofia: de um lado os filósofos racionalistas, e de outro, os empiristas. Para resolver o antagonismo entre esses dois lados, Kant desenvolveu sua filosofia crítica, também conhecida como Filosofia analítica. Filosofia idealista. Filosofia dialética. X Filosofia transcendental. Filosofia materialista. [362456_1529 73] Questão 005 (UEG) Friedrich Nietzsche (1844-1900) é um importante e polêmico pensador contemporâneo, particularmente por sua famosa frase “Deus está morto”. Em que sentido podemos interpretar a proclamação dessa morte? A morte de Deus não se refere apenas ao Deus cristão, mas remete à falta de fundamento no conhecimento, na ética, na política e na religião, cabendo ao homem inventar novos valores. A morte de Deus serve de alerta ao homem de que nada é infinito e eterno, e que o homem e sua existência são momentos fugazes que devem ser vividos intensamente. Não fomos nós que matamos Deus, ele nos abandonou na medida em que não aceitamos o fato de que essa vida só poderá ser justificada no além, uma vez que o devir não tem finalidade. O Deus que morre é o deus-mercado, que tudo nivela à condição de mercadoria, entretanto o Deus cristão poderá ainda nos salvar, desde que nos abandonemos à experiência de fé. X O Deus que morre é o Deus cristão, mas ainda vive o deus-natureza, no qual o homem encontrará uma justificativa e um consolo para sua existência sem sentido. [362457_1205 12] Questão 006 As figuras do estado absolutista e do soberano representariam, no pensamento de Hobbes, a tentativa de supressão das paixões individuais em prol da manutenção e sobrevivência da sociedade civil. Nesse sentido, estas figuras são necessárias por que Pincel Atômico - 19/08/2024 15:30:22 3/5 para Hobbes o homem é o lobo do homem, pois seu egoísmo é necessário para a fundamentação de uma sociedade civil justa. para Hobbes o homem é o lobo do homem, uma vez que as determinações da natureza humana não são submetidas ao julgo do contrato racional. para Hobbes o homem é o lobo do homem, pois os mandamentos e as punições, bem como o contrato social são construções abstratas que não se destinam ao controle social e a manutenção da segurança. X para Hobbes o homem é o lobo do homem, uma vez que o ser humano é egoísta e se não estivesse subordinado a mandamentos e não temesse as punições, agiria de acordo com os seus impulsos. para Hobbes o homem é o lobo do homem, uma vez que o ser humano é bom por natureza e a sociedade o corrompe. [362457_1523 73] Questão 007 De acordo com Reynolds (2013, p. 81): [...] liberdade, morte, finitude e mortalidade; experiências fenomenológicas como a angústia, a náusea e assim por diante; uma ênfase nos temas pertencentes à autenticidade, à responsabilidade e à condenação da má-fé; um pessimismo quanto às relações humanas; e uma rejeição a qualquer determinação externa de moralidade ou valor, incluindo concepções de Deus e a ênfase na racionalidade do Iluminismo. REYNOLDS, J. Existencialismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/54214. Acessado em 08/06/21. A partir da colocação de Reynolds é possível afirmarmos que liberdade não é somente um dos temas centrais do existencialismo, como também é inerente àcondição humana. Nesse sentido, Sartre, em “O existencialismo é um humanismo”, salienta que “o homem está condenado a ser livre”. Frente a isso, assinale a opção abaixo que correponde ao entendimento da afirmação sartreana “o homem está condenado a ser livre”. A afirmação da sartreana “o homem está condenado a ser livre” determina a sujeição do homem a uma liberdade pela qual ele não é responsabilizado, pois, ela, a liberdade, é produto de um gênio maligno, conforme ressaltado por Descartes e reafirmado por Sartre. A afirmação sartreana “o homem está condenado a ser livre” institui a condenação do sujeito promovida pelas certezas metafísicas, ou seja, a liberdade somente pode ser alcançada no reino das idealidades metafísicas. X A afirmação sartreana “o homem está condenado a ser livre” demarca uma relação de proximidade entre a liberdade humana e as determinações religiosas, pois, a condenação do homem à liberdade correponde a uma assunção aos dogmas religiosos. A afirmação sartreana “o homem está condenado a ser livre” demarca uma relação inseparável entre a liberdade e a responsabilidade, pois, o homem é responsabilizado pelas suas ações escolhidas livremente. A afirmação sartreana “o homem está condenado a ser livre” correponde ao processo de aprisionamento do homem em uma situação de liberdade isenta de responsabilidade. Pincel Atômico - 19/08/2024 15:30:22 4/5 [362457_1523 05] Questão 008 Para Nietzsche, Nascimento e Amorim (2016, p. 115) salientam que: [...] a vida deve ser vivida sem ideais ascéticos, sem muletas metafísicas, sem castração das pulsões e das paixões, que são partes integrantes da natureza e do homem. Por isso é preciso assumir a vida em sua completude, tornando-se aquilo que se é. Com relação ao sofrimento, pode-se perceber que o pensador não o compreende como um mau em si. Mas como parte integrante da vida sendo participe da natureza no mundo. O sofrimento ao invés de se tornar um fardo deve ser encarado como instrumento de superação do próprio homem em direção a um além-homem. Em meio as dores e as doenças, deve-se buscar a superação de suas fraquezas. NASCIMENTO, V.do; AMORIM, W.L. Vida e sofrimento em Nietzsche. In: Revista Húmus, v.06, n.18, 2016, p. 114-121. Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/6330. Acessado em 14/03/21. Nesse sentido, a afirmação da vida perpassa pelo processo de transvaloração dos valores que, em seu movimento de superação dos valores antigos, determina o seguinte: X A construção de moralidades ideais, pois, apenas no mundo das ideias pode o ser humano conhecer a verdade das coisas. A recusa do sofrimento como parte da existência e, consequentemente, o refúgio do sujeito em torno de filosofias idealistas. A recorrência do sujeito aos antigos valores do cristianismo como fundamentais para a determinação da vida e entendimento do social. A investigação das certezas metafísicas como parte fundamental da configuração da verdade. A aceitação do sofrimento como parte fundamental da própria existência, pois, apenas assim o humano pode viver plenamente e afirmar cada instante da existência com alegria. [362458_1204 86] Questão 009 No pensamento de Spinoza, Deus é considerado a Natura Naturata que é percebido naturalmente como a ausência de substância. a Natura Naturata que é, consequentemente, um modo de existir submetido a outros. a Natura Naturans que existe segundo a necessidade da natureza de Deus. X a Natura Naturans que existe por si mesmo e por si mesmo é concebida. a Natura Naturans que determina-se como a substância que existe a partir da necessidade de outras substâncias. [362458_1205 30] Questão 010 De acordo com Kant (2001, p. 114): “O nosso conhecimento provém de duas fontes fundamentais do espírito, das quais a primeira consiste em receber as representações (a receptividade das impressões) e a segunda é a capacidade de conhecer um objeto mediante estas representações (espontaneidade dos conceitos); pela primeira é-nos dado um objeto; pela segunda é pensado em relação com aquela representação (como simples determinação do espírito). Intuição e conceitos constituem, pois, os elementos de todo o nosso conhecimento, de tal modo que nem conceitos sem intuição que de qualquer modo lhes corresponda, nem uma intuição sem conceitos podem dar um conhecimento.” A partir disso, Kant resolve a querela entre empiristas e racionalistas, ao conceber o conhecimento como um esquematismo da razão que afirma o conhecimento como o produto de um processo de ajuizamento promovido pelo sujeito inspirado pela fé. Pincel Atômico - 19/08/2024 15:30:22 5/5 um esquematismo da razão no qual a experiência determina o conhecimento de modo universal. X um esquematismo composto pelas relações entre a sensibilidade e o entendimento em direção à consolidação do sujeito como emissor de juízos. um esquematismo da razão que se baseia na consolidação do método científico como coordenador do conhecimento e da produção de ajuizamentos. um esquematismo racional que reafirma o livre trânsito entre a natureza e a cultura na delimitação do conhecimento prático.