Livro_Near_Future_Marketing_2020_y

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eBOOK Near Future Marketing
Um eBOOK de 
LÉO XAVIER
Near 
Future 
Marketing 
Um guia rápido para 
pavimentar o pensamento 
inovador rumo aos Anos 20
eBOOK Near Future Marketing
Sobre este livro 
Não se noticiou a Revolução Industrial 
nos anos 1760, pois não se sabia o que 
estava acontecendo. Ao menos, não de 
uma perspectiva maior e histórica. 
Nos anos 2010, vivemos uma dinâmica 
completamente renovada na relação 
entre marcas e pessoas a partir do 
poder transformador do digital. 
Claro que, mesmo com tudo o que 
lemos e vemos, ainda não dá para se ter 
a real medida dessa nova revolução. 
Portanto, torna-se urgente olhar para o 
amanhã, para o futuro. Porém, não o 
futuro inimaginável e distante, mas 
aquele que já dá seus sinais hoje (e 
talvez, ontem). É o futuro próximo, 
aquele que varre as bases do que 
conhecemos com uma força 
desconcertante. 
O objetivo desse livro é provocar 
discussões sobre aquilo que modificará 
proximamente o mundo dos negócios. 
eBOOK Near Future Marketing
Por outro lado, este não é um livro sobre 
tecnologia, pois ela é meio e 
impulsionadora da mudança, mas não a 
mudança em si. 
Há aqui a compilação de artigos escritos 
ao longo de 2019, bem como números-
chave do mercado e uma seleção de 
iniciativas que apontam o novo, o 
amanhã. 
O design do livro foi feito com especial 
carinho para que seja muito amigável a 
leitura em smartphones. Sim, este é um 
livro interativo e mobile-first. ☺ 
Além disso, toda vez que encontrar o 
ícone do YouTube, é sinal de um link 
para vídeo ilustrando melhor o 
conteúdo. 
Boa leitura! 
eBOOK Near Future Marketing
ÍNDICE 
3. Sobre repensar o comércio no 
mundo digital
4. Abram alas para as empresas 
WhatsApp Only
5. RCS, muito prazer :-)
6. Super App ou suuuuuper App?
7. A revolução que vem da voz
8. Publicidade nos anos 20
1. Números que marcaram 2019
9. Insights do Mobility Index
2. O que vale ser (re)visto
10. A Smart Era
11. Curtas
eBOOK Near Future Marketing
2019 em 
números 
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
O Google Lens, ferramenta de 
câmera com tecnologia AI, 
passou a reconhecer mais de 
um bilhão de itens. 
1 bilhão
Números impressionantes 
que marcaram 2019
E apontam novos caminhos 
para 2020 
Empresas privadas (5% do total 
de unicórnios) são consideradas 
Decacorns, com valuation 
acima de USD 10 bilhões.
21
Das pessoas que procuram um 
produto agora começam suas 
buscas diretamente na 
Amazon, nos EUA.
54%
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É a média de Apps que o 
brasileiro tem instalados. 
Mensalmente, usa 34.
75
De smart speakers 
globalmente ao final de 2019, 
segundo estudo da Delloite.
250 milhões
É a posição do Brasil em 
velocidade de rede, segundo 
relatório da Ookla, dona da 
ferramenta de mensuração de 
velocidade de acesso à internet 
Speed Test,
78o
Foi o número de assinantes 
que a Disney+ atingiu em seu 
primeiro dia.
10 milhões
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De downloads teve o TikTok, a 
rede social de propriedade da 
chinesa Byte Dance.
1,5 bilhão
Foi a representatividade de 
Mobile Ads na receita do 
Facebook em Q3 de 2019.
94%
É o número de assinantes de 
Netflix no Brasil.
10 milhões
A Baidu desbancou o Google 
e assumiu a vice-liderança 
global de smart speakers.
2o
Dos brasileiros acessam 
internet exclusivamente em 
celulares.
56%
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Top10 
2019 
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
10 Roo: chatbot para adolescentes 
conversarem sobre sexo. 
Mesmo com toda internet à sua 
disposição, falar e se informar sobre sexo 
ainda é um desafio para jovens e 
adolescentes. 
Como forma de se conectar com a 
molecada digital, a centenária ONG 
norte-americana Planned Parenthood, 
focada em educação e orientação sexual, 
criou Roo: chatbot para endereçar essa 
questão. 
Seu nome é uma corruptela gênero 
neutra derivada de "robô". Sua função é 
abordar "a lacuna na educação sexual nos 
Estados Unidos, onde as políticas do 
Estado variam e a desinformação na 
Internet é abundante", segundo seus 
criadores. 
Lançado em janeiro desse ano, Roo já 
respondeu cerca de 800.000 perguntas. 
Os adolescentes, claro, representam 81% 
do tráfego. 
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
10 Roo: chatbot para adolescentes 
conversarem sobre sexo. 
https://www.youtube.com/watch?v=C20qouRv_JA
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
9 Logout: movimento indiano 
contra apps de delivery 
Uma matéria do The New York Times 
trouxe à tona um movimento coordenado 
entre restaurantes na Índia contra os Apps 
de delivery de tudo. 
Frustrados pelas comissões e, 
principalmente, pelos descontos que 
aplicativos como o Zomato e o Uber Eats 
oferecem, milhares de estabelecimentos 
começaram o movimento #Logout, para 
deixarem os Apps. 
A insatisfação vai além da Índia e também 
atinge os trabalhadores de entrega em 
todo o mundo, pois se inicia um 
questionamento sobre a pequena fração 
que recebem para fazer (literalmente) a 
roda girar. 
Esse descontentamento atinge também o 
Grubhub e DoorDash nos Estados Unidos 
e Deliveroo na Europa. Não demorará 
muito e haverá temas similares em toda 
América Latina.
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
8 Robôs autônomos: eles estão 
(cada vez mais) entre nós 
Amazon, PepsiCo, Domino's e várias 
outras companhias têm intensificado 
testes e pilotos com robôs autônomos de 
entrega. 
A Amazon apresentou esta semana o 
Scout, seu robô de entregas. 
O Scout tem seis rodas, é alimentado por 
uma bateria elétrica e se move na 
velocidade similar a uma pessoa 
caminhando. 
Por ora, há apenas seis dispositivos sendo 
testados em um único bairro em 
Snohomish County, Washington, onde 
eles entregarão pacotes “durante o dia” 
de segunda a sexta-feira. 
Ainda na fase piloto, os robôs estão 
acompanhados de supervisores humanos, 
como forma de garantir uma circulação 
segura.
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
8 Robôs autônomos: eles estão 
(cada vez mais) entre nós 
https://www.youtube.com/watch?v=peaKnkNX4vc
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
7 Cartão com fingerpring: 
nada é mais seguro e pessoal 
O banco britânico NatWest está testando 
o uso de um novo cartão de pagamento 
NFC com um scanner de impressões 
digitais embutido. 
O teste, que incluirá 200 clientes quando 
começar em meados de abril, permitirá 
que seus participantes façam 
pagamentos NFC sem precisar inserir um 
PIN ou oferecer uma assinatura. 
O limite padrão de £ 30 para pagamentos 
sem contato não se aplicará quando a 
impressão digital for usada. 
https://www.youtube.com/watch?v=bhoim6czy1I
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
6 Big McData: McDonald’s compra 
a Dynamic Yield 
O McDonald's anunciou a compra da 
israelense de inteligência de dados, 
Dynamic Yield, por cerca de USD 300 
milhões. 
Tudo começa com a instalação de painéis 
digitais no drive-trhu. Os algoritmos 
processam dados diversos como clima, a 
hora do dia, o tráfego local, os eventos 
próximos e os dados históricos de vendas. 
O painel digital com o menu vai mostrar 
aos clientes itens com maior propensão 
de compra, quais outros itens são 
populares naquele restaurante e 
promover potenciais upsells. 
Essa inteligência pode ser aplicada para 
melhorar processos e operação da loja. 
Imagine um cenário com alto tráfego no 
drive-thru. O menu pode alternar 
dinamicamente para mostrar, por 
exemplo, itens mais simples de serem 
preparados, para ajudar a acelerar as 
coisas.
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
6 Big McData: McDonald’s compra 
a Dynamic Yield 
https://www.youtube.com/watch?v=wsBtRjiB4-o
eBOOK Near Future Marketing
Númerosque 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
O Walmart anunciou uma parceria com o 
Google para permitir que os clientes 
façam pedidos de compras diretamente 
no Google Assistente, incluindo 
dispositivos como Google Home, iPhones 
e celulares Android. 
Os compradores podem adicionar 
produtos diretamente em seus carrinhos 
dizendo "Ei, Google, fale com o Walmart". 
O Walmart reconhecerá as compras 
anteriores dos clientes para identificar a 
marca e o tamanho corretos do produto 
que o consumidor deseja. 
Quanto mais os clientes usarem o 
recurso, mais fácil e inteligente será fazer 
suas compras.
5 Voice Commerce: 
Google e Walmart juntos
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
5 Voice Commerce: 
Google e Walmart juntos
https://www.youtube.com/watch?v=2jIyS_qeJ6c
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
A VW resolveu aproveitar o 
comportamento estabelecido de crianças 
ficarem grudadas aos seus tablets e 
smartphones enquanto estão no carro, 
para promover uma experiência divertida, 
renovada e com cuidadoso craft. 
Agraciada com 6 Silver Lions no Festival 
de Cannes desse ano, a ação usa AR 
(realidade aumentada) e computação 
visual de maneira rica e contextualizada. 
A beleza aqui está no fato na perspectiva 
de uso de realidade aumentada em áudio. 
O conceito se assemelha a outro case já 
premiado em Cannes (lá em 2012), o Toy 
Toyota Backseat Driver. 
Snelweg Sprookjes: Volks cria 
experiência sensorial mágica 
4
https://youtu.be/X1ZbwH9MsHY
https://youtu.be/X1ZbwH9MsHY
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
Snelweg Sprookjes: Volks cria 
experiência sensorial mágica 
4
https://www.youtube.com/watch?v=uspgQE2W1Ik
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
Jacquard é a iniciativa do Google para 
wearables, com objetivo de atuar em 
grande escala para roupas, calçados e 
outros itens do dia a dia. 
A parceria com a Levi's, há alguns anos, 
causou sensação com o lançamento de 
uma jaqueta inteligente. 
A empresa também lançou a mochila Cite 
em colaboração com a Saint Laurent. 
O cérebro da inovação vem do Jacquard 
Tag, um mini computador afixado à 
mochila, que torna sua alça sensível ao 
toque. 
A tag emparelha com o App Jacquard e 
reproduz uma série de movimentos 
manuais, programados por você, nas 
diversas direções que o aplicativo pode 
executar. 
É possível, por exemplo, obter um resumo 
das notícias, do trajeto e do clima, além 
de tirar uma selfie com um aceno de mão.
Jacquard: iniciativa de wearables 
do Google apresenta criações 
3
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
Jacquard: iniciativa de wearables 
do Google apresenta criações 
3
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
Pesquisadores da TUM (Universidade 
Técnica de Munique) apresentaram o H-1, 
o primeiro robô na história a ser coberto 
com o que chamam de pele artificial. 
Na verdade, trata-se de um conjunto 
células hexagonais inspiradas na pele 
humana e dotadas de sensores que 
podem medir proximidade, pressão, 
temperatura e aceleração. 
O resultado esperado é ter um robô que 
possa agir muito mais como um humano. 
Dada a sensibilidade de sua pele, o H-1 
pode abraçar pessoas com mais 
segurança. Além disso, ao sentir o chão 
sob sua sola, o robô pode se equilibrar 
facilmente em um pé. 
O próximo desafio para pesquisadores 
será miniaturizar as células e massificar 
produção, como forma de escalar sua 
criação.
H-1: conheça o robô com pele 
capaz de sentir de verdade 
2
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
H-1: conheça o robô com pele 
capaz de sentir de verdade 
2
https://www.youtube.com/watch?v=M-Y2HW6JcGI
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
O Burger King teve um ano brilhante em 
relação a inovações que promoveram 
novas experiências digitais. 
Selecionamos aqui o serviço “Traffic Jam 
Whopper”, que permite aos motoristas 
comprarem comida no App da empresa e 
receber diretamente em seus carros. 
Vale destaque para a inteligente 
estratégia da campanha de mídia. 
Rodando em plataformas digitais como o 
Waze e com mídia OOH (out-of-home/
mídia exterior) digital, ao invés de 
anúncios em locais pré-definidos, a 
campanha vai sendo entregue em pontos 
dependendo de onde os dados de tráfego 
em tempo real mostram o pior 
congestionamento. 
Na primeira semana de campanha os 
resultados foram superlativos: 63% mais 
pedidos de delivery e aumento de 44 
vezes nos downloads de seu App.
BK Traffic Jam Whopper: 

a mais inovadora marca do ano 
1
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Números que 
marcaram 2019
O que vale ser (re)visto
BK Traffic Jam Whopper: 

a mais inovadora marca do ano 
1
https://www.youtube.com/watch?v=LXNgEZV7lNg
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Temas 
para 
2020 
eBOOK Near Future Marketing
Sobre repensar o comércio 
no mundo digital 
Uma introdução à matriz PSCD 
Tem sido cada vez mais necessário 
ampliar a visão sobre presença e 
potencial transacional no mundo digital. 
É mais do que natural existir o desejo e 
muitos porquês de se concentrar a 
estratégia de e-commerce em soluções 
proprietárias: meu site, meu App, meu 
PWA, enfim, my precious. Inevitável e 
importantíssimo o entendimento do 
potencial e oportunidades 
dos marketplaces. 
Nada errado aqui, porém acredito que 
vale uma visão estendida para além das 
Plataformas Proprietárias e Marketplaces 
ao se considerar de maneira mais 
estruturada outros três grupos de 
plataformas digitais: as Sociais, as 
Conversacionais e serviços de Delivery 
de Tudo. 
eBOOK Near Future Marketing
Vamos então a uma rápido mergulho em 
cada um dos 4 pilares. 
1. Plataformas Proprietárias 
Quando se pensa em construir uma 
estratégia de canais digitais, é natural 
que nos debrucemos inicialmente em 
construir os canais proprietários e ocupar 
as plataformas sociais com entrega de 
conteúdo (publicitário ou não). 
O diagrama abaixo pode nos ajudar a 
visualizar essa abordagem: é a Matriz 
PSCD, na qual estão dispostos num eixo os 
quatro grupos de plataformas e, no outro, 
o que se pode ser explorado e oferecido. 
eBOOK Near Future Marketing
A presença em Plataformas Proprietárias, 
geralmente, ainda vem acompanhada de 
muitas dúvidas legítimas como algumas 
que listo a seguir. 
"Devo fazer um site responsivo ou 
otimizado?” 


No mais recente estudo Mobility Index, 
lançado em Dezembro de 2019, há um 
dado revelador sobre este tema. Dentre 
as 25 principais marcas anunciantes no 
mercado nacional, 70% têm um site 
otimizado para mobile, numa mudança 
sensível em relação ao mesmo estudo de 
2018, em que apenas 26% tinham esse 
ativo digital. 
Como resultado, o tempo médio de 
carregamento dos sites caiu para 8,8 
segundos, contra 22 segundos no ano 
anterior. Segundo o Google, cada 
segundo adicional de carregamento 
pode impactar em até 20% as 
conversões em mobile. 
eBOOK Near Future Marketing
Fonte: Mobility Index 2019
eBOOK Near Future Marketing
"Preciso mesmo fazer um App?” 


Vivemos ao longo dos anos 10 a era 
das relações aplicatizadas. Com mais de 
4,5 milhões de Apps disponíveis em todo 
mundo, é inegável uma absoluta 
redefinição do que compreendemos por 
relações entre marcas e pessoas. 
Além disso, é nos aplicativos onde 
passamos a imensa maioria dos nossos 
minutos digitais, como aponta o gráfico 
abaixo de um estudo da ComScore. 
Fonte: ComScore Digital Index 2014-18
eBOOK Near Future Marketing
Caso você ainda não esteja convencido, 
vale olhar o estudo da App Annie que 
demonstra a correlação direta entre 
tempo despendido em Apps de compra e 
vendas digitais. Ou seja, quanto mais 
tempo em Apps de compras, mais se 
compra. ☺ 
“Faço um App nativo ou híbrido?” 


A respostaaqui é: depende. Atualmente, 
os frameworks de desenvolvimento são 
um excelente caminho adotado por 
diversas empresas.
eBOOK Near Future Marketing
Conheça o Flutter 
Desenvolver Apps em React Native (do 
FB) ou no promissor Flutter (do Google) 
entrega resultados tão robustos quanto a 
abordagem 100% nativa para a enorme 
maioria das aplicações. 
Além disso, trazem consigo economia em 
tempo e, claro, investimento. 
https://www.youtube.com/watch?v=fq4N0hgOWzU
eBOOK Near Future Marketing
"E o PWA? O que é?” 
Mais que uma sigla na complexa sopa de 
letras que é o mundo digital, os PWAs (ou 
Progressive Web Apps) se apresentam 
como uma abordagem bastante 
contemporânea para presença digital. 
Confira aqui o artigo completo sobre o 
tema.
Importantíssimo: o ativo digital é 
apenas a materialização de um 
serviço (ou de um conjunto deles) de 
uma empresa. Um bom ativo digital 
(site, app ou PWA) não sustenta um 
mau produto ou serviço.
eBOOK Near Future Marketing
2. Plataformas Sociais 
As redes sociais não são um novo 
fenômeno no mundo digital, porém há 
uma clara evolução de seu potencial, 
avançando de plataformas de conteúdo e 
entretenimento, para ambientes com 
forte vocação transacional. 
Tomemos o Instagram como 
exemplo.Atualmente, há mais de 2 
milhões de anunciantes na plataforma. 
Estudo conduzido pela VidMob apontou 
dados super valiosos sobre potencial 
transacional da rede social: em sua 
pesquisa, mais de um terço dos 
participantes disseram que compraram 
algo diretamente de um anúncio no 
Instagram. 
Entre os compradores na plataforma, 81% 
das mulheres e 75% dos homens 
disseram que compraram de uma marca 
desconhecida.
eBOOK Near Future Marketing
Não à toa, a empresa iniciou em Maio 
deste ano piloto com 20 marcas nos EUA 
de seu Check-Out, funcionalidade que 
permite que todo processo de compra 
seja feito sem sair da App. 
Ainda nos domínios de Mr. Zuckerberg, 
recentemente foi anunciado o Facebook 
Pay, meio de pagamento que estreará 
nos EUA e funcionará inicialmente no 
Facebook e Facebook Messenger.
https://youtu.be/h99NX_FyVSw
eBOOK Near Future Marketing
Em parceria com a PayPal, basta associar 
seus cartões de crédito para fazer 
pagamentos e transferências 
diretamente dentro das plataformas. 
Haverá, obviamente, futura integração 
com Instagram, nesse caso associado ao 
Checkout, e também com WhatsApp. 
Outras redes sociais também vêm 
testando e oferencendo soluções 
transacionais para marcas.
eBOOK Near Future Marketing
O Snapchat tem feito diversas 
experiências usando shoppable ads e 
filtros AR (realidade aumentada). Também 
lançou o Shop&Cop, um canal de compras 
dedicado em seu App que contará com 
ofertas exclusivas e por tempo limitado 
através da plataforma Shopify. 
O Pinterest, por sua vez, abraçou 
fortemente as possibilidades 
transacionais com um menu completo 
para empresas, com catálogos de 
produtos, páginas de marcas, shopping 
ads e shopping search. 
eBOOK Near Future Marketing
3. Plataformas Conversacionais 
Seja em texto ou em voz, as plataformas 
conversacionais estão revolucionando o 
comércio digital. Parece fazer total 
sentido, pois onde há pessoas 
conversando entre si, há oportunidade 
para estabelecer relações também com 
marcas. 
O onipotente WhatsApp tem destaque 
especial no mercado nacional. Dados de 
estudo conduzido pela Mobile Time, 
indicam que, além de ser a plataforma 
mais popular no País, presente em 98% 
dos smartphones, há altíssima 
favorabilidade à relação com marcas na 
plataforma. 
Cerca de 72% dos usuários de WhatsApp 
consideram adequado receber 
promoções e ofertas pelo App, assim 
como outros 61% declararam já ter 
encomendado algum produto ou serviço. 
eBOOK Near Future Marketing
Neste ano, o WhatsApp anunciou duas 
novidades para fomentar o aspecto 
transacional do App. 
A primeira, é o WhatsApp Pay, 
funcionalidade que permitirá aos 
usuários fazer pagamentos e 
transferências entre si e também para 
empresas. Após um piloto na Índia, a 
solução está pronta para ser expandida. 
A outra iniciativa, é o Product Catalog, 
em que marcas poderão exibir produtos 
para os usuários do App. São sinais claros 
de que algo grande está prestes a 
acontecer no ecossistema como 
conhecemos de digital-commerce.
eBOOK Near Future Marketing
Quando o tema é voz, estamos 
vivenciando a formação de um tsunami 
que irá varrer as bases do que 
conhecemos como e-commerce. 
Google e Amazon são os principais 
protagonistas dessa revolução, mas 
outros gigantes como Apple e o (sempre 
ele) Facebook também estão prontos 
para a briga. 
Estima-se que o voice-commerce atinja 
USD 40 bilhões nos EUA em 2022. Faz 
sentido esse crescimento, afinal, voz é a 
mais simples e democrática das 
interfaces.
eBOOK Near Future Marketing
Tamanho potencial tem provocado 
movimentos estruturados de grandes 
varejistas, como por exemplo a parceria 
entre Walmart e Google para compras 
de alimentos via voz. 
https://youtu.be/SUKGxQHSkJI
eBOOK Near Future Marketing
Estudo da Capgemini Research aponta 
que cerca de 70% das pessoas usarão 
gradualmente assistentes de voz para 
substituir visitas a uma loja ou banco nos 
próximos três anos. 
Além disso, a porcentagem de pessoas 
que usaram assistentes de voz para 
comprar produtos subiu para 53% neste 
ano, contra 35% em 2017. 
eBOOK Near Future Marketing
4. Plataformas Delivery de Tudo

Empresas como Rappi, James e Delivery 
Center subverteram as regras do jogo do 
e-commerce ao atacarem um dos 
maiores desafios da indústria: a logística. 
Ao inaugurarem o conceito de "same-
hour delivery", essas start-ups 
redefiniram as bases de proposta de valor 
do comércio digital. 
A oportunidade está aberta para qualquer 
comércio de uma infinidade de produtos, 
com especial pendor para aqueles de 
consumo imediato ou de (como gosto de 
chamar) "relativa urgência", como o varejo 
alimentar, bebidas, farmácia, entre outros 
tantos. 
Para além da nova dinâmica logística, 
esses players também são uma usina de 
dados e insights de comportamento do 
consumidor. 
eBOOK Near Future Marketing
4. Plataformas Delivery de Tudo

Em sua plataforma Rappi One, o 
unicórnio colombiano oferece para 
marcas possibilidades como sampling 
geolocalizado de produtos, oferta de 
produtos complementares e encadeados 
a comportamentos de compra e mídia 
diretamente no App com integração para 
venda e entrega, redesenhando e 
verticalizando de maneira inovadora o 
clássico funil de vendas (awareness, 
consideração e conversão + entrega). 
eBOOK Near Future Marketing
Voltando à Matriz PSCD, é fato que ainda 
é material em construção e deve ser 
objeto de críticas. 
O importante, inegavelmente, é a 
provocação do pensamento amplificado.
O entendimento ampliado das 
plataformas digitais permite que 
marcas busquem atalhos e 
opções para fazerem melhor uso 
do mundo digital para conversas 
e (principalmente) conversões.
eBOOK Near Future Marketing
Abram alas para as 
empresas WhatsApp-Only 
Como pensar e repensar seu negócio 
para a plataforma mais popular do 
mercado 
O poder transformador do digital vem 
provocando mudanças estruturais em 
toda e qualquer indústria. 
Diariamente, vemos surgir (e também 
desaparecer) empresas que buscam 
oferecer novas experiências digitais 
valiosas que atacam dores de grupos ou 
de massas de pessoas. 
Nesta última década, nasceram milhares 
de empresas que hoje nos parecem 
indispensáveis. 
Temos com elas relações frequentes, 
profundas e aplicatizadas, ou seja, através 
de um App. Basta pensar em nomes 
como iFood, Uber, Instagram, Rappi e 
Spotify, para ficar em poucos exemplos. 
eBOOK Near Future Marketing
São empresas que souberam 
compreender como criar soluções que, 
fundamentalmente, melhoram nossas 
vidas. A capacidade de usar o poder 
transformador digital é o elementochave 
que une esses negócios. 
De toda forma, é curioso notar que por 
muito tempo vivemos no mundo digital 
uma lógica pautada pela escassez. 
Sempre pareceu legítimo questionar se a 
base de internautas ou smartphones era 
suficientemente grande para justificar 
investimento em uma iniciativa digital. A 
discussão sobre cobertura parecia ser 
necessária, pois não havia como “falar 
com todos”. 
O que temos agora é um momento 
diametralmente oposto, com a cobertura 
e acesso digitais quase totais. Nesse 
cenário, temos uma plataforma que será a 
grande redefinidora na relação de 
marcas, produtos e serviços com seus 
mais diversos públicos: o WhatsApp. 
eBOOK Near Future Marketing
O aplicativo é, sem dúvida, o mais popular 
no País. Estima-se uma base de 138 
milhões de usuários do App no mercado 
nacional, o que significaria uma 
penetração de 98% entre possuidores de 
smartphones, segundo estudo feito pela 
Mobile Time. Em suma, se você está na 
internet, está no WhatsApp. 
Adicionalmente, é no WhatsApp que as 
pessoas se comunicam de maneira mais 
intensa e diariamente. 
Logo, nada mais natural do que essas 
conversas passarem a ser feitas também 
com marcas, produtos e serviços. 
Aliás, o mesmo estudo aponta que 72% 
dos usuários de WhatsApp consideram 
adequado receber promoções e ofertas 
pelo App, assim como outros 61% 
declararam já ter encomendado algum 
produto ou serviço. 
eBOOK Near Future Marketing
A oportunidade parece óbvia: é passada 
a hora de empresas terem uma 
estratégia clara e estruturada para o 
WhatsApp. Mais que isso, é certo que 
veremos surgir empresas WhatsApp-
only, ou seja, que existem apenas na 
plataforma. 
Pode soar exagerado, mas basta lembrar 
a infinidade de empresas que surgiram 
“apenas” na internet no começo desse 
século, como Buscapé, Submarino e 
Flores On Line. Outras tantas, são 
“apenas” Apps, como Waze e Snapchat. 
Fonte: Panorama Mensageria Mobile Time (Agosto, 2019) 
eBOOK Near Future Marketing
Muitos elementos se alinham para 
promover a onda de empresas baseadas 
no WhatsApp: base instalada, uso 
frequente, alta favorabilidade à interação 
com marcas e comportamento 
transacional já estabelecido na 
plataforma. As pessoas querem e já 
sabem comprar ou encomendar produtos 
e serviços pela mais democrática e 
pulverizada plataforma de conversas 
presente no mercado brasileiro. 
O que falta então? 
Compreender dois principais fatores: 
primeiramente, os formatos comerciais 
do WhatsApp e, na sequência, moldar sua 
estratégia de negócios a partir de 
possibilidades e também limitações que 
podem ser de ordem econômica-
financeira, formato e linguagem. 
Talvez seja o entendimento de linguagem 
a maior (mas não instransponível) barreira, 
para marcas potencializarem seus 
negócios na plataforma.
eBOOK Near Future Marketing
A simples transposição de formatos, tons 
e conteúdos de outras plataformas, online 
ou off-line, não parece ser a opção mais 
adequada. 
Basta notar como são pouco amigáveis as 
experiências existentes no mercado de 
entrega de tablóides digitais de varejistas. 
Perde-se uma oportunidade gigantesca 
ao enviar o mesmo material que é 
impresso. 
Falta legibilidade, fluidez de uso e 
adequação à tela do smartphone. 
É preciso conhecer e abusar dos códigos 
de linguagem estabelecidos no 
WhastApp, como uso de emojis, textos 
curtos e links para tudo mais que precise 
de uma extensão ou apoio multimídia. 
Um exemplo simples e formidável de 
boas práticas é o boletim diário Tic Toc 
da Bloomberg. 
eBOOK Near Future Marketing
Tic Toc da Bloomberg (Foto: Divulgação) 
Valioso também é integrar o WhatsApp a 
outras plataformas de mensageria, como 
o (mais barato) SMS, com objetivo de 
complementar comunicação e viabilizar 
economicamente a ativações de uso. 
Outro ponto de atenção é nunca 
esquecer que se trata de uma plataforma 
de conversas. E conversas são, 
obviamente, bilaterais. 
Porém, esse é um elemento muitas vezes 
esquecido pelas marcas ao se 
aventurarem pela plataforma.
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Por vezes, marcas são caladas e esperam 
sempre que as pessoas iniciem as 
conversas, o que se percebe em soluções 
focadas em auto-atendimento. Outras 
vezes, marcas falam sem parar, 
disparando mensagens sem contexto ou 
qualquer estímulo à interatividade. 
A plataforma, claro, entende seu poder 
transacional e tem buscado oferecer para 
empresas novas possibilidades, como os 
já mencionados neste livro: WhatsApp 
Pay e Product Catalogs. 
São sinais claros de que algo grande está 
prestes a acontecer no ecossistema 
como conhecemos de digital-commerce. 
A oportunidade e o mercado estão 
absolutamente prontos. A plataforma está 
aberta e consumidores já estão lá, 
dispostos e atentos. Basta agora que 
marcas, novatas ou não, percebam que a 
próxima corrida do ouro tem destino 
certo e promissor: o WhatsApp. 
eBOOK Near Future Marketing
RCS (Rich Communications 
Services), muito prazer :-) 
Um guia rápido com tudo o que você 
precisa saber sobre a evolução do SMS 
Mais do que uma nova sigla no mundo da 
tecnologia, o RCS é o futuro do SMS e 
conta com apoio (e empurrão) do Google 
e das principais operadoras do mundo. 
O conceito é bem simples: tornar o SMS 
mais rico e interativo. A solução passa 
por combinar os bons elementos de 
aplicações de mensageria instantânea 
como WhatsApp, Facebook Messenger e 
Apple iMessage. Pronto: esse é o RCS, 
um novo protocolo de comunicação que 
se propõe a substituir o SMS. 
E o que ele traz de diferente, então? 
Bem, além dos textos usuais, será 
possível enviar Gifs, fotos em alta 
resolução e vídeos.
eBOOK Near Future Marketing
Também haverá formatos que em muito 
lembram o FB Messenger, como carrossel 
de imagens e botões de ação, tornando 
possível a construção de serviços mais 
ricos entre marcas e pessoas. 
Globalmente, há notícia de 55 operadoras 
e 11 fabricantes (dentre eles Samsung, LG, 
Huawei e Motorola) em fase de 
implementação. 
Muitos destes fabricantes já serão 
nativamente compatíveis com RCS.
eBOOK Near Future Marketing
Caberá às operadoras, fazer um push e 
atualização da base para acelerar 
potencial de uso. Projeção da GSMA 
aponta que 80% de celulares Android 
globalmente estarão prontos para novo 
protocolo ao final de 2020. 
Dúvida ainda é se a Apple irá abraçar o 
RCS. Tudo indica que, caso exista uma 
adoção em massa, será inevitável que a 
gigante maçã fique de fora. 
Para o mercado corporativo, abre-se um 
democrático e rico canal de interações. 
Já há casos de uso de RCS para 
aplicações de comunicação e marketing. 
Recentemente, a rede de pizzarias Papa 
John’s realizou uma campanha no Reino 
Unido para o Dia Mundial do Veganismo, 
em 1° de Novembro. A ação durou 3 dias 
e obteve resultado em vendas 23% maior 
que o tradicional SMS. 
eBOOK Near Future Marketing
Nos EUA, a 1-800-Flowers adotou o RCS 
como um novo canal de relacionamento 
com seus clientes, em que é 
possível fazer, modificar e rastrear 
pedidos, bem como ajustar a janela de 
entrega, tudo sem sair do aplicativo de 
mensagens. 
No Brasil, Oi e Claro já estão rodando 
seus primeiros pilotos. Em breve, todas 
operadoras estarão habilitadas e a 
interoperabilidade não será um problema. 
eBOOK Near Future Marketing
Super App ou 
suuuuuuuuper App? 
Uma discussão saudável 
sobre o que isso quer dizer 
Que o mercado digital vive de ondas e 
modas, isso não é novidade. Aliás, é super 
natural que seja mesmo assim. 
No mundo digital, agora é a hora de se ter 
um Super App. Assim mesmo com “S” 
maiúsculo. Há uma corrida para ter um 
Super App para chamar de seu.



Mas o que seria um Super App? 
Bem, a onda de Super Apps vem da 
China, um mercado absolutamente 
específico em vários aspectos: tamanho 
incomparável, cultura mobile-
first (diria, mobile-only), uma lógica denegócio única dada a presença do Estado 
na iniciativa privada e uma barreira aos 
estabelecidos players ocidentais de 
tecnologia.
eBOOK Near Future Marketing
Um Super App é, por definição, um App 
que concentra diversos serviços e 
soluções. Tem como missão permear 
toda jornada das pessoas e resolver tudo 
em único lugar. 
São Super Apps, por exemplo, o chinês 
WeChat e o sul-coreano Kakao. 
Ambos oferecem uma miríade de 
serviços para resolver todos os problemas 
de seus usuários. Em geral, há quatro 
principais pilares: 
· social/mensageria 
· payment 
· mobilidade urbana 
· commerce 
eBOOK Near Future Marketing
Abaixo, um gráfico com o que seria um 
dia na vida de um usuário de WeChat. 
E pelas bandas de cá? 
Bem, pensando de maneira estritamente 
conceitual, é complexo afirmar ter um 
super app no nosso mercado, dado que o 
pilar social/mensageria tem uma lógica 
bem diferente dos observados nos países 
asiáticos e o pilar de mobilidade urbana 
tem seu próprio landscape competitivo. 
Ter um app com muitas funcionalidades e 
serviços não faz dele, necessariamente, 
um Super App. Ele pode ser, sim, um 
suuuuper (NE: imagine aqui o sotaque 
típico paulistano) app. 
eBOOK Near Future Marketing
Antes de enfiar um monte de 
penduricalhos no seu App na esperança 
de fazer dele um Super App, vale pensar 
em elementos importantes como peso, 
usabilidade, clareza de jornada de 
usuário, centrismo em soluções de 
problemas reais. Ou seja, olhar para o seu 
cliente e se perguntar que dor (ou até 
mesmo, dores) você realmente está se 
propondo a resolver. 
O risco maior de um movimento forçado 
rumo ao sonhado Super App é o que 
chamo de portalização do App, ou seja, 
aplicar a lógica de portais de internet ao 
mundo de Apps, concentrando num 
único ponto uma infinidade de conteúdos 
e serviços. 
Muitos apps de sucesso (aqueles que 
estão na primeira tela do nosso celular) 
primam pelo que chamo de tarefa-
centrismo, ou seja, concentram-se em 
resolver muito bem uma dor específica 
do usuário.
eBOOK Near Future Marketing
Vamos a um exercício rápido e peguemos 
como exemplo o Waze. 
Ele é um Super App? Conceitualmente, 
não. Ele nos leva do ponto A para o ponto 
B da maneira mais eficiente possível.



Ele poderia se tornar um super app? Sim, 
com certeza. Num pensamento de 
poucos segundos, poderíamos imaginar o 
Waze oferecendo muitos serviços como 
pagamento de Zona Azul, Car Sharing, In-
Car Chat, In-Car Commerce e por aí vai. 
Então, porque não fazem isso (ainda)? 


Bem, porque um Super App não é, via de 
regra, melhor que um baita App.
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A nova revolução que vem 
da voz como interface 
Smart speakers serão a ponta de 
renovação de experiências digitais 
no dia-a-dia 
Você já se imaginou conversando com 
uma caixa de som? 
“Acorde-me a tal hora para o trabalho”, 
“Qual é a temperatura hoje?” “Lembre-
me de ligar para a minha mãe em 30 
minutos.” 
Parece loucura, mas a caixinha de som, 
que antes só transmitia música, agora 
ganhou novas utilidades, ou melhor, uma 
nova função: a de assistente virtual, que 
irá conversar e interagir com você por 
meio da voz. 
Conhecida como “smart speaker”, a caixa 
de som inteligente é um exemplo palpável 
de internet das coisas (IoT — tecnologia 
que conecta equipamentos entre si e com 
as pessoas) que, finalmente, está 
chegando ao Brasil
eBOOK Near Future Marketing
Recentemente, o Google comunicou o 
lançamento das primeiras caixas de som 
inteligentes no País, juntamente com a 
Amazon que anunciou a família Echo. 
Hoje, os smart speakers já são realidade 
para ao menos 42% dos lares americanos. 
A chegada deles ao Brasil aconteceu de 
forma relativamente tardia em relação ao 
resto do mundo por dois motivos 
principais: primeiro, porque faltavam 
assistentes virtuais que falassem em 
português. 
Porém, isso já não é mais um problema: 
tanto o Google quanto a Amazon já estão 
oferecendo esse serviço. 
O outro motivo é a presença desses 
equipamentos no varejo brasileiro. 
eBOOK Near Future Marketing
Para que essa tendência se tornasse real 
no País, faltava também que esses 
equipamentos inteligentes fossem 
vendidos aqui, até porque os que existiam 
foram comprados no exterior — processo 
que faz lembrar a chegada e a venda do 
iPhone no Brasil há alguns anos. 
Novamente, barreira removida, já que 
tanto Google como a Amazon lançaram 
seus produtos no último trimestre deste 
ano. Ou seja, é inevitável o avanço a 
partir do momento que as caixas serão 
vendidas no varejo brasileiro, interagindo 
em português e ofertadas com diferentes 
formas de pagamentos. 
Um estudo da Canalys aponta que serão 
mais de 200 milhões de caixas de som 
inteligentes no mundo este ano. Isso 
significa que é o dispositivo inteligente 
mais popular, de maior crescimento nos 
últimos tempos. O que provavelmente irá 
acontecer, de uma maneira evolutiva e 
muito rápida, é que esse mesmo 
assistente virtual vai ocupar outros 
equipamentos como TV, geladeira e 
micro-ondas. 
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Então imagine: você vai colocar o saco de 
pipoca no micro-ondas e dizer “Preparar 
pipoca!” Não vai precisar programar 
nada. Estará tudo resolvido! A geladeira, 
por sua vez, vai entender que o leite que 
você consome semanalmente está 
acabando e irá avisá-lo por meio da voz 
ou mensagem — eventualmente, poderá 
fazer até o pedido diretamente ao 
supermercado. 
O transporte é outro exemplo de serviço 
que será simplificado. Para pedir hoje um 
táxi ou Uber, o que você geralmente faz? 
Você desbloqueia o celular, abre o app, 
digita o endereço e confirma o pedido. 
Imagine que, com essa caixa de som 
inteligente, você poderá simplesmente 
dizer: “Ok, Google (ou Alexa). Quero um 
táxi (ou Uber) para o meu escritório”. E 
pronto! 
A beleza dessa nova lógica é que muitas 
atividades que pensamos em voz alta 
serão atendidas. 
eBOOK Near Future Marketing
Essas são pequenas coisas do dia a dia 
que serão muito modificadas pela 
presença da caixa de som inteligente 
dentro de casa e em outros 
equipamentos e a melhor forma de falar 
com esse assistente virtual não será por 
mensagem ou por aplicativo. 
Será fazendo aquilo que é mais intuitivo 
para o ser humano, que é simplesmente 
conversar. 
Por isso, a voz passará a ser um elemento 
muito importante na relação do 
consumidor com produtos, serviços e 
marcas em uma era na qual os 
equipamentos e as pessoas estão cada 
vez mais smart e conectados. 
https://www.youtube.com/watch?v=ZgrW06l19rQ
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Publicidade nos anos 20 
Devemos repensar a lógica de 
publicidade digital para a 
próxima década 
Se o artista tem de ir aonde o povo está, 
as marcas têm de ir aonde os 
consumidores estão, certo? 
E onde estão os consumidores no mundo 
digital? Em redes sociais e aplicativos 
para tudo que é coisa: mensageria, 
mobilidade urbana, pedido de comida, 
bancos, enfim, tudo. 
Segundo a ComScore, o brasileiro passa 
82% dos seus minutos digitais em 
smartphones e celulares, sendo que mais 
de 80% disso acontece em aplicativos e 
não mais em web browsers. 
Já a TIC Domicílios apontou que 56% dos 
brasileiros acessam a internet 
exclusivamente em seus celulares.
eBOOK Near Future Marketing
Quando se olha no detalhe, há alguns 
cortes que trazem ainda mais surpresa. 
Por exemplo, quando se pensa população 
em áreas rurais, o acesso mobile-only 
chega a 77%. e nas Classe DE, a 
espantosos 85%. 


Isso é assustadoramente transformador. 
Nas redes sociais não é diferente, cerca 
de 94% da receita do FB vem de 
publicidade móvel. O que isso quer dizer? 
Bem, que quase todo mundo que interage 
com anúncios na maior rede social do 
planeta, faz isso quase que apenas em 
celulares. 
Portanto, é mais que urgente uma nova 
abordagem para a publicidade digital. 
Como assim? 
Ora, pensar, planejar, criar e aprovar 
campanhas a partir e paraa audiência que 
está, fundamentalmente, em 
smartphones. 
eBOOK Near Future Marketing
Parece simples e realmente é. Porém, é 
preciso um reset enorme de mentalidade. 
Afinal, nos primeiros 15 anos de marketing 
digital, habituamo-nos a ter o computador 
como tela protagonista. 
Criamos e aprovamos peças em 
monitores de 27 polegadas, enquanto o 
público vai consumir aquilo numa tela de 5 
polegadas. 
Parece uma bobagem, mas não é. 
E não é apenas sobre a (não) adaptação 
de peças, mas sim sobre repensar três 
fundamentais camadas: Meios, Formatos 
e Conteúdos. 
GOOGLE 
FB
OUTROS 
GMV
DADOS E 
PLATAFORMAS 
ÚNICOS
CARRIERS
DADOS E 
FORMATOS 
EXCLUSIVOS
REDES 
WIFI
CADASTRO COM 
CHAVE CPF
MOBILE 
EXPERTS
GEOBEHAVIOR 
MOBILE DATA
DEVICES
PRE-INSTALL 
INSTALL OTA 
150 VIEWS/DIA
ECOSSISTEMA DIGITAL ANOS 20
eBOOK Near Future Marketing
1.Repensando Meio 
Diferente do mundo desktop, há que se 
entender e perceber uma maior 
pluralidade quando se pensa em 
planejamento de mídia digital. 
É absolutamente natural a concentração 
de verbas publicitárias nos dominantes 
Google e Facebook. 
Afinal, há - ao menos - cinco fortalezas 
desses players: 
1. Cobertura próxima a 100% 
2. Inventário que tende ao infinito 
3. Custo mais baixo possível (ou previsto) 
4. Facilidade ímpar de operação 
5. Funcionam e ponto final 
De toda forma, vale compreender outros 
agentes nesse ecossistema de audiência 
e dados: Operadoras, Fabricantes, Wi-Fi 
Networks e os Mobile Experts.
eBOOK Near Future Marketing
2.Repensando Formatos 
Se o meio é a mensagem, o formato é o 
novo conteúdo. 
 
Exagero? As plataformas de audiências 
têm sido absolutamente inovadoras em 
formatos. Além disso, formatos 
vencedores em mundo desktop, precisam 
de revisão esse novo mundo. 
Peguemos como exemplo, os vídeos. 
Inegavelmente, um formato matador. 
Novos comportamentos apontam que é 
mais que óbvio se produzir filmes na 
vertical e, no caso do FB, sem som. 
Mesmo assim, ainda são frequentes 
campanhas com filmes na horizontal e um 
olhar quase inexistente para filmes que 
funcionam sem trilha. 
Básico, né? Pois é. 
eBOOK Near Future Marketing
3.Repensando Conteúdo 
Se conteúdo é rei na internet, o contexto 
é rei em mobile. 
É preciso repensar conteúdo, tanto por 
influência dos novos formatos, como 
diversos meios. Trata-se de um desafio 
enorme de linguagem. 
Vem da China uma abordagem 
completamente renovada na produção de 
conteúdos em vídeo: os shùpíngjù ou 
vertical dramas, feitos sob medida uma 
geração mobile-first. 
eBOOK Near Future Marketing
Isso é evidenciado em três principais 
elementos: 
1. Episódios super curtos: os shùpíngjù 
têm, tipicamente, duração entre dois e 
cinco minutos. 


2. Vertical é tratado como um gênero: 
a grande maioria dos shows verticais 
tem uma dimensão cômica, um gênero 
conhecido por sketches curtos e que, 
normalmente, enfatizam as reações 
faciais dos atores.

3. Linguagem visual fragmentada: 
combinação de telas divididas e cortes 
rápidos dominam a linguagem visual do 
drama vertical. 
No Brasil, a Skol lançou mão dessa 
linguagem em sua campanha Tour das 
Tours, criada pela F/Nazca em parceria 
com o Facebook.
eBOOK Near Future Marketing
Associado a isso, há o que chamo 
de geobehaviour, a união de dados sobre 
navegação e localização, que podem 
ressignificar o conteúdo de acordo com o 
contexto. 
Saber por onde circulam as pessoas e 
compreender especificidades destes 
locais pode ser uma poderosa renovação 
na lógica de busca por audiências. 
PESSOAS MARCA
FORMATOS
CONTEÚDOS
MEIOS
NOVA PERSPECTIVA EM MÍDIA DIGITAL
eBOOK Near Future Marketing
O case da XFinity Mobile, MVNO que 
atua nos EUA, é um primor de 
planejamento e estratégia do que pode 
ser feito em publicidade digital para os 
anos 20. 
https://www.youtube.com/watch?v=yTGTUIvJL4I
eBOOK Near Future Marketing
Mobility 
Index 
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Insights do Mobility Index
Qual o grau de mobilidade 
dos 325 principais anunciantes 
no Brasil? 
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Insights do Mobility Index
Qual o grau de mobilidade 
dos 325 principais anunciantes 
no Brasil? 
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Insights do Mobility Index
Qual o grau de mobilidade 
dos 325 principais anunciantes 
no Brasil? 
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Insights do Mobility Index
Alguns dos principais achados 
do estudo deste ano: 
Dos perfis em redes sociais 
apresentam postagens adequadas 
para consumo em dispositivos mobile.
97%
Das marcas estão classificadas como 
Basic ou Beginner , um avanço 
importante no mercado ao longo do 
último ano.
66%
Nota média do mercado como um 
todo, o que o posiciona como Mobile 
Basic. Houve grande melhora em Mobile 
Web e Plataformas Conversacionais.
5,2
Das marcas possuem iniciativas em 
canais oficiais de WhatsApp, o que 
demonstra grande oportunidade de 
crescimento nesta plataforma.
7%
eBOOK Near Future Marketing
A Smart Era 
eBOOK Near Future Marketing
Anos 20:

A Smart Era 
Aplicações e cases que nos 
inspiram e guiam o olhar para o 
que será chave nos anos 20 
Para falar de futuro, vale sempre voltar 
um pouco no passado. 
Pensando o começo do século, ter uma 
empresa na nova (novíssima) economia 
digital era diretamente associado ao ativo 
digital, ou seja, a um site. Não raramente, 
para se referir ao negócio, mencionava-
se o ativo: é um site de buscas, um site de 
venda de livros, um site de comparação 
de preços e por aí vai. 
Na década atual, o ativo protagonista 
passou a ser o App (ou como dizem por 
aí, a-pe-pê). A empresa é um App de 
pedir táxi, um App de delivery de comida 
ou um App de aluguel de patinetes. 
Para os Anos 20, ter uma empresa na 
economia digital será ter uma empresa 
de inteligência artificial.
eBOOK Near Future Marketing
A algoritimização de tudo nos 
impulsionará para uma era de renovação 
de relações entre marcas, produtos e 
serviços com seus diversos públicos. 
Chamo-a de Smart Era, uma era em que 
tudo se tornará mais inteligente, mais 
esperto. A expansão do uso de IA, 
aprendizagem em máquina e automação, 
provocará mudanças no entendimento 
que temos dos potenciais humanos. 
Acredito que o Inteligência Artificial nos 
levará a uma humanidade aumentada, em 
que nos veremos mais amplificados e 
poderosos. 
Automatizaremos tarefas, não humanos. 
Nós seremos e estaremos cada vez mais 
inteligentizados, ou seja, transformados 
pelo que vem de fora. 
Outra força revolucionária para os Anos 
20 será o 5G. Já em implantação em 
alguns países asiáticos, europeus e nos 
EUA, será acelerador e puxador de 
mudança estruturais.
eBOOK Near Future Marketing
Mas o que muda mesmo com o 5G? Bem, 
primeiro é preciso entender suas duas 
principais entregas: aumento absurdo de 
velocidade de conexão (podendo ser 30 
ou 40 vezes mais rápido que 4G) e a 
baixíssima latência, na casa de 
milissegundos. 
Haverá campos de atividade que serão 
profundamente impactados por essa 
combinação de altíssima velocidade e 
baixíssima latência, como: 
• Veículos autônomos de toda espécie 
• Robótica 
• Telemedicina 
• Vídeo e VR 
• Games 
Enquanto a cobertura se apresenta como 
principal barreira para escala de acesso, 
vale olhar para outro desafio para a 
adoção em massa: os smartphones. 
A base de bilhões de celulares em todo 
mundo terá de ser renovada 
completamente.
eBOOK Near Future Marketing
Estudo da Deloitte aponta que serão 
vendidos, em 2019, cerca de 1 milhão de 
smartphones 5G, num universo de 1,5 
bilhão de smartphones. Para 2010, a 
estimativa é chegarmos entre 15 e 20 
milhões de devices, ou 1% do mercado. 
Já em 2021, a venda de aparelhos 5G 
bateria a marca de 100 milhões de 
unidades, globalmente. 
Ou seja, ainda há um longo caminho a ser 
percorrido para uma base larga de 
smartphones compatíveiscom 5G. 
Porém é chave compreender que não 
será preciso um smartphone 5G para que 
sejamos já beneficiados pela nova 
tecnologia. Afinal, com a proliferação das 
redes 5G, teremos no dia-a-dia impactos 
em vários outros campos que serão 
absolutamente transformados. 
No Brasil, é provável que o leilão das 
licenças de 5G aconteça no primeiro 
semestre de 2020, com as primeiras 
implantações comerciais previstas para 
um (agora próximo) 2021. 
eBOOK Near Future Marketing
Neste último capítulo, optei por 
selecionar diversas iniciativas que 
gravitam em torno destes dois grandes 
eixos: Inteligência Artificial e 5G. 
Porém, acima de tudo, não são projetos 
de tecnologia, mas sim propostas de uso 
criativo da tecnologia para renovar 
experiências de marca. 
Bem-vindos à Smart Era!
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Interface Gestual
Ctrl-labs 
Adquirida pelo Facebook esse ano, a 
start-up novaiorquina CTRL-labs 
desenvolveu uma braçadeira que traduz 
movimentos e impulsos neurais do 
usuário. 
O dispositivo é uma alternativa às 
soluções de rastreamento de 
movimentos baseadas em câmeras ou 
luvas. 
As aplicações são diversas, como usos 
para AR (realidade aumentada) e VR 
(realidade virtual), assim como input de 
texto e comandos “apenas com a força 
do pensamento”. 
É tudo sobre interfaces gestual e neural. 
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
https://youtu.be/V7B3Z28LHB8
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Números que 
marcaram 2019
NFC e Coisas Conectadas
Starbucks 
A Starbucks lançou no Japão a The Pen, 
uma caneta com tinta gel “marrom 
café”, design inspirado em uma máquina 
de café e a capacidade de pagamento, já 
que vem com um leitor NFC (near future 
communication) integrado a uma 
carteira digital. 
Este é o quarto produto da linha 
batizada de Starbucks Touch, que 
também inclui uma capa de telefone, um 
chaveiro e uma pequena bolsa.
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Drones Autônomos
Wing 
A Wing, uma subsidiária da holding The 
Alphabet (dona do Google), é a primeira 
empresa de delivery via drones a iniciar 
operação comercial nos Estados Unidos. 
Após receber aprovação do governo no 
início desse ano, a empresa fez parcerias 
com grandes players como FedEx e 
Walgreens, e inaugurou entrega de 
snacks e produtos de saúde em 
Christiansburg, Virgínia. 
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
https://youtu.be/wCTKwkYzVzo
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Números que 
marcaram 2019
Robôs de carga
Boston Dynamics 
A Boston Dynamics tem, enfim, seu 
primeiro produto disponível no mercado. 
A partir de agora, é possível 
encomendar o Spot, seu cão-robô. 
A empresa também tem avançado 
aceleradamente com seu robô 
humanoide, que aparece em vídeos 
fazendo piruetas dignas de um ginasta.
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
https://youtu.be/_sBBaNYex3E
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Números que 
marcaram 2019
Computação Visual
Outback 
Com objetivo de mapear e avaliar 
métricas como a frequência com que 
um garçom atende suas mesas ou 
quanto tempo leva para que o pedido 
seja entregue, o Outback está testando 
uma solução de computação visual em 
seus restaurantes. 
A tecnologia tira proveito das câmeras 
de vigilância já existentes e, com uso de 
machine learning, analisa imagens de 
como a equipe do restaurante interage 
com os clientes. 
Ao final de um turno, os gerentes 
recebem as estatísticas compiladas, 
que podem ser usadas para identificar 
problemas e inferir se a brigada de 
atendimento está realizando seu 
trabalho adequadamente.
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Smart Delivery
Skol 
O Zé Delivery e a Skol lançaram o botão 
SOS Skol, uma iniciativa divertida e 
funcional que materializa as 
potencialidades da internet das coisas. 
Simples e intuitivo, basta clicar no botão 
para encomendar seu pedido preferido 
(anteriormente cadastrado) e recebê-lo 
em poucos minutos. 
A importância da iniciativa é materializar 
as potencialidades do IoT na redefinição 
de experiências de marca, indo além dos 
núcleos duros de investimento mais 
focados em tecnologia e infraestruturas. 
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
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https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
https://www.youtube.com/watch?v=iOEvcVIKg1I
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Data Customization
Sony Music 
“Diga-me o que ouves e eu criarei uma 
camiseta”. 
Basicamente, essa é a proposta da 
banda britânica Bring Me the Horizon: 
um site que oferece camisetas 
personalizadas para as pessoas com 
base em seus dados no Spotify. 
Chamado “amo in colour”, faz referência 
ao último álbum da banda. 
No site, é solicitado que você se conecte 
com Spotify e escolha suas seis faixas 
favoritas de “amo”. Então, a solução 
lança mão da plataforma de inteligência 
musical The Echo Nest para analisar 
volume e energia das músicas e sugerir 
um design customizado de camiseta, 
que pode ser encomendada no site. 
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Chatbots
Jobpal 
Fundada em 2016, a Jobpal construiu 
uma plataforma baseada em chatbots 
para inteligentizar e automatizar 
processos de recrutamento e seleção, 
que rodam em múltiplos canais, como 
web, SMS, WhatsApp, Telegram, 
WeChat, Line e Skype. 
Aplicando machine learning e NPL 
(processamento de linguagem natural), 
a empresa se posiciona como uma 
solução para “interação de talento” e 
oferece às empresas clientes maior 
eficiência. 
A Jobpal diz que seu chatbot também 
pode ser usado para rastrear os 
currículos dos candidatos e recomendar 
os mais promissores. 
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Números que 
marcaram 2019
Smart Glass, o retorno
Rayban, Facebook, Snap e outros 
O Google fez barulho em relação aos 
óculos smart, mas sua iniciativa não 
vingou com o consumidor final. 
Mesmo assim, várias empresas têm 
buscado novas abordagens para os 
smart glasses. 
O Facebook fez uma parceria com a 
Ray-Ban para desenvolvimento de um 
smart glass com o ousado objetivo de 
substituir os smartphones. 
Outra iniciativa interessante é a North, 
que lançou o Focals. Dotado um projetor 
minúsculo, produz uma imagem 
holográfica visível somente para o 
usuário.
eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Há também um smart ring para ajudar a 
controlar os óculos, que também tem 
integração de voz com Alexa. 
A Snap Inc., por sua vez, segue forte 
com sua linha e apresentou o 
Spectacles3. 
Os óculos agora têm 2 câmeras e 
integração com filtros de AR, também 
uma espécie de cardboard para emular 
experiências 3D. 
https://youtu.be/cNPVt32YErM
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eBOOK Near Future Marketing
Números que 
marcaram 2019
Já a Form Swim é uma start-up com 
proposta inovadora para nadadores: 
seus óculos de natação são inteligentes 
e conseguem identificar, , o tipo de 
traçado, a taxa de braçada e os tempos 
parciais durante seu treino, e exibem 
todos esses dados na lente dos óculos, 
usando AR (realidade aumentada).
https://youtu.be/l4ok_5K9do8
https://youtu.be/l4ok_5K9do8
https://youtu.be/l4ok_5K9do8
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https://youtu.be/l4ok_5K9do8
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Números que 
marcaram 2019
Robô garçom
Bear Robotics 
A startup Bear Robotics, de Redwood 
City, Califórnia, tem apenas 2 anos de 
vida e se propõe a criar “robôs que 
ajudam”. 
Especificamente, robôs que ajudam a 
levar pratos e bebidas aos clientes de 
bares e restaurantes. 
A Bear diz que foi fundada para lidar 
com o “aumento da pressão enfrentada 
pela indústria de serviços de 
alimentação em torno de salários, oferta 
de mão-de-obra e eficiência de custos”.
https://www.youtube.com/watch?v=Dojvmqx49fw
https://www.youtube.com/watch?v=Dojvmqx49fw
https://www.youtube.com/watch?v=Dojvmqx49fw
https://www.youtube.com/watch?v=Dojvmqx49fw
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Números que 
marcaram 2019
Atendimento Inteligente
CallJoy, do Google 
CallJoy é um agente virtual de 
atendimento ao cliente para pequenas 
empresas criado pelo Google. 
Quando um cliente ligar, o CallJoy 
responderá com uma mensagem 
personalizada e oferecerá detalhes 
básicos da empresa, como horário de 
funcionamento. 
Para tarefas que podem ser feitas online, 
como um pedido ou marcar um 
compromisso, o CallJoy enviará um SMS 
com o URL. Ele também gravará e 
transcreverá as chamadas. 
https://youtu.be/K1PWLcs_Ycc
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eBOOK Near Future Marketing
Curtas 
eBOOK Near Future Marketing
A morte do smartphone? 
O smartphone conquistou papel 
protagonista em nossas vidas digitais e, 
ao longo dos anos 2010, desbancou 
outros telas como a TV e computador 
como nosso device mais querido. 
No entanto, é muito provável que ao 
longo dos anos 20 o smartphone tenha 
seu protagonismo pulverizado e 
fragmentado. Isto ocorrerá por duas 
principais razões: 
1. Veremos um movimento acelerado de 
inteligentização das coisas. Tudo estará 
conectado e inteligente: os óculos, a 
geladeira, o microondas e o bidê. Muitas 
telas e não-telas vão transformar nossa 
lógica de relação com pessoas e também 
com marcas e conteúdos. Nesse cenário, 
portanto, os smartphones perderão 
gradualmente sua posição privilegiada 
como principal ponto de conexão. 
O que será do nosso gadget 
queridinho nos anos 20 
eBOOK Near Future Marketing
2. Interfaces de voz, neurais e gestuais, 
tornarão menos importante o suporte 
gráfico-visual e, portanto, uma tela para 
interação homem-máquina. Não sendo 
mais imprescindível digitar ou tocar, 
iremos rapidamente redefinir como serão 
nossas interações digitais. Novamente, 
efeito direto na dependência que criamos 
de um smartphone. 
Isso quer dizer que o smartphone 
morrerá nos próximos anos? 
Acredito que não, mas certamente ele 
terá sua importância diminuída e, 
principalmente, ressignificada. Sobretudo 
para tudo o que é pessoal e 
individualizado, desde comunicação com 
pessoas a consumo de conteúdos, 
teremos sempre no celular um querido 
device. 
eBOOK Near Future Marketing
Ainda sobre WhatsApp 
Estamos no momento bem embrionário 
da adoção da plataforma como 
ferramenta de negócios. 
Muitas marcas e empresas batem no 
peito e dizem "eu já tenho WhatsApp na 
minha estratégia digital" como se fosse 
um check-list de iniciativas. 
Minha provocação é bem simples: 
comparando com o que você faz em 
Digital como um todo, será que você não 
está usando o WhatsApp apenas como 
um hotsite de FAQ e um disparador de e-
mail marketing? 
Vale insistir na ampliação de 
entendimento e uso da plataforma 
eBOOK Near Future Marketing
Pergunto isso, porque 99% das 
aplicações ainda são adjacentes ao core 
do negócio e acabam por sub-utilizar os 
potenciais do WhatsApp. 
Por que? 
Bem, porque ainda a abordagem 
recorrente é ver o WhatsApp como Canal 
e não como plataforma. 
Então, sugiro que você pare e (re)pense 
como deveria ter no WhatsApp uma 
força de redefinição da sua empresa.
eBOOK Near Future Marketing
BlackFriday Mobile 
Talvez você já tenha lido sobre o sucesso 
que foi a Black Friday no Brasil este ano, 
com crescimento na casa dos 24% em 
relação a 2018. 
Provável também que você tenha notado 
que este é o primeiro ano em que as 
compras feitas através de dispositivos 
móveis foi maioria, chegando a 55% do 
total, contra 35% no ano passado. Em 
"dinheiros", mais que dobrou, saltando de 
R$ 830 milhões para R$ 1.7 bilhão. 
Outro dado que é possível que tenha lido 
a respeito da Black Friday nos EUA: 
também foi um sucesso com crescimento 
de 19,6%. Pelas bandas de lá, mobile 
representou 40% das vendas. 
Bem, era só isso que eu queria te contar: 
no Brasil, mobile é força de comércio 
maior que nos EUA.
2019 foi o “ano do mobile” na mais 
festejada data do varejo nacional 
eBOOK Near Future Marketing
Vamos falar sobre TikTok 
A rede social de propriedade da chinesa 
Byte Dance, ultrapassou a marca de 1.5 
bilhão de downloads, segundo dados da 
Sense Tower. 
Isso o coloca como o terceiro aplicativo 
não-game mais baixado do ano, atrás 
apenas do WhatsApp e do Messenger. 
O App tem 26,5 milhões de usuários 
ativos mensais (MAUs) nos EUA, sendo 
que aproximadamente 60% deles têm 
entre 16 e 24 anos.
Vem da China o novo fenômeno em 
redes sociais 
eBOOK Near Future Marketing
O mais importante sobre esse tema é o 
fato de ser a primeira rede social não-
estadunidense a escalar globalmente. 
Com tamanho crescimento, a empresa 
passa ter expressiva receita vinda de 
usuários e de anunciantes. 
O gasto dos usuários atingiu USD 175 
milhões em todo o mundo, sendo que a 
China representa quase 50% disso. 
Já em publicidade, diversas marcas como 
Chipotle, Uniqlo e NFL, buscam falar com 
adolescentes por meio de formatos bem 
específicos e integrados à plataforma, 
sendo o mais comum o desafio de 
hashtag. 
eBOOK NearFuture Marketing
O Chipotle, por exemplo, divulgou 
resultados recordes de sua campanha no 
TikTok para comemorar o Dia Nacional do 
Abacate. 
Seu desafio #GuacDance recebeu 
250.000 envios de vídeos e 430 milhões 
de views em apenas seis dias. 
O TikTok também está rodando testes 
que permitem que os influenciadores 
incorporem links de social-commerce em 
vídeos no aplicativo.
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10 Apps dos Anos 10 
Estes foram os Apps mais baixados 
em todo mundo, segundo a App 
Annie. O levantamento inclui lojas 
Apple e Google, não contando com 
lojas de terceiros na China. 
Facebook
Facebook Messenger
WhatsApp
Instagram
Snapchat
Skype
TikTok
UC Browser
YouTube
Twitter
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10 Apps Mais Rentáveis 
dos Anos 10 
Estes foram os Apps que geraram maior 
receita nas lojas de aplicativos
Netflix
Tinder
Pandora Music
Tencent Video
Line
iQiYi
Spotify
YouTube
HBO Now
Kwai
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Experience Club TV 
Um bate-papo descontraído e na 
medida certa sobre o o poder da voz 
como interface 
https://tv.experienceclub.com.br/app/personas/a-voz-e-a-bola-da-vez
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Sobre o Autor 
Leo Xavier é um empreendedor pioneiro 
do mercado digital no Brasil, professor, 
escritor, conselheiro e investidor. 
Ao longo de sua carreira, fundou 4 
empresas em diferentes áreas. 
É professor da FGV, USP e Insper. 
Escreveu 2 livros sobre mobile 
marketing (#Mobilize e "A Primeira 
Tela") e publicou um eBook sobre o 
mesmo tema pelo ProXXIma/
Meio&Mensagem. 
É Membro do Conselho Consultivo da CI 
(Central do Intercâmbio) e da startup 
Dentro da História. 
Além disso, é investidor e conselheiro 
de algumas empresas inovadoras no 
Brasil, como Les Gourmands Club, 
ALavadeira.com e AgroNow. 
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