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AULA 03

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Prof. Leonardo Coelho 2 de 139 
https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
Opa, pessoas! 
Bora dar início a mais um curso de altíssima qualidade aqui no 
Exponencial! 
Este é um curso pós-edital, com foco total no certame do Tribunal de 
Justiça do Pará (TJ PA). 
Vamos a uma breve apresentação sobre mim e partimos para o que 
interessa! 
 
Meu nome é Leonardo Coelho, sou Auditor Fiscal da Receita 
Estadual do Rio de Janeiro, aprovado em 4º lugar no difícil certame de 
2013, no qual 7.700 candidatos disputaram 50 vagas e apenas 24 foram 
aprovados! 
Estudei freneticamente por 14 meses e fui aprovado em 12 concursos 
diferentes em 2013, dentre eles: 
 9º lugar: AFRE – SEFAZ/ES 
 4º lugar: APO – SEPLAG/RJ 
 1º lugar: Oficial de Fazenda – SEFAZ/RJ 
 1º lugar: Temporário ANS TI 
 6º lugar: Analista de Negócios – SERPRO 
Meu objetivo sempre foi o concurso de Auditor Fiscal do Rio de Janeiro, 
mas usei como tática motivacional estudar para outros concursos um pouco 
similares. Nestes 14 meses de estudo fiz 18 provas diferentes, incluindo 3 
fiscos estaduais (fui aprovado em dois deles!). 
Foi um período bem interessante de minha vida, bastante edificante, 
ainda que muito sofrido. E, sem dúvida, o apoio de minha esposa foi 
fundamental para conseguir aguentar uma carga tão pesada, pois estudava 
todos os dias, sem parar, durante uma média de quase 7 horas diárias, além 
de ainda trabalhar dando aulas para manter a renda da família. 
Se você quiser conhecer com mais detalhes a minha trajetória, eu fiz um 
depoimento bem esmiuçado no site do Exponencial Concursos 
(https://www.exponencialconcursos.com.br/depoimento-leonardo-coelho). Lá 
você poderá ver um quadro esquemático de horas de estudo, a classificação 
de matérias e como organizar-se na hora de estudar, além de diversas dicas 
de materiais e técnicas para estudar com mais eficiência. 
Eu tive uma vantagem boa na hora de estudar para concursos: dava 
aulas em faculdades de Engenharia fazia um bom tempo e sempre fui um 
entusiasta do aprendizado sobre o aprendizado. Isto envolve técnicas de 
estudo, maneiras de assimilar ou até mesmo decorar as coisas que é preciso 
aprender. E isto me foi fundamental para organizar a maneira de estudar 
https://www.exponencialconcursos.com.br/
https://www.exponencialconcursos.com.br/depoimento-leonardo-coelho
 
 
Prof. Leonardo Coelho 3 de 139 
https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
eficientemente para concursos. Boa parte destas técnicas são usadas por mim 
e nossa equipe nos serviços de coaching/mentoria e nos materiais do 
Exponencial Concursos. Se quiser mais detalhes sobre isto, visite nosso site ou 
fale diretamente comigo no Facebook 
(https://www.facebook.com/leonardo.coelho.souza). 
Ah, só pra fechar: em termos de formação, sou Engenheiro de 
Computação (IME 2003), pós graduado em Gestão de Negócios (IBMEC 2007). 
Em termos profissionais: trabalhei por 10 anos na iniciativa privada antes de 
entrar para o mundo dos concursos. Trabalhei como programador, gestor de 
projetos, consultor e professor. E fui sócio de 4 diferentes empresas de 
Tecnologia da Informação. 
 
 
Então vamos ao que interessa. Seguindo a didática do Exponencial 
Concursos, temos a missão de oferecer para vocês este curso de Noções de 
Administração Pública para o cargo de Analista Judiciário – Área 
Administrativa do Tribunal de Justiça do Pará (TJ PA) contando com 
uma didática diferenciada, com muitos esquemas e dicas de estudo. 
Este é um curso PÓS-EDITAL focado na banca CESPE, 
organizadora do certame. Material focadão, atualizado e super objetivo, 
combinado? E se você comprou este curso antes do edital, fique atento à 
validade do mesmo que você provavelmente tem direito à sua atualização logo 
após o edital ser publicado, ok? Na dúvida, pode entrar em contato direto 
comigo: 
https://www.exponencialconcursos.com.br/site-do-professor/?aid=1 
O curso será de Teoria e Questões comentadas. Vale repetir: serei o 
mais objetivo possível, trazendo os assuntos devidamente esquematizados, 
direto ao ponto. Não deixarei de tocar em nenhum assunto importante de 
nossa matéria, porém vou focar no que considero mais relevante, levando em 
conta a característica da banca examinadora e a ocorrência temática das 
questões nos últimos certames. 
Vamos lá, estou com você! Qualquer dúvida, estarei à disposição no 
Fórum tira-dúvidas de nosso site. 
Leia cada tópico com bastante atenção, principalmente os temas que 
forem ressaltados nos esquemas. Faça os exercícios! Qualquer dúvida, estou à 
disposição para ajudar. 
 
 
 
 
https://www.exponencialconcursos.com.br/
https://www.exponencialconcursos.com.br/coaching/
https://www.facebook.com/leonardo.coelho.souza
https://www.exponencialconcursos.com.br/site-do-professor/?aid=1
 
 
Prof. Leonardo Coelho 4 de 139 
https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
 
 O edital trouxe a seguinte estrutura: 
 1 As reformas administrativas e a redefinição do papel do Estado. 
1.1 Reforma do serviço civil (mérito, flexibilidade e 
responsabilização) e Reforma do aparelho do estado. 2 Gestão 
estratégica de pessoas. 2.1 Conceito e tipologia de competências. 
2.2 Conceitos de complexidade da atividade e de espaço 
ocupacional. 2.3 Competência como elo entre indivíduo e 
organização. 2.4 Modelo integrado de gestão por competências e 
resultados. 2.5 Possibilidades e limites da gestão de pessoas como 
diferencial competitivo para o negócio. 2.6 Processos de gestão de 
pessoas nas organizações. 2.6.1 Identificação e priorização de 
competências importantes para o negócio. 2.7 Mapeamento de 
perfis profissionais por competências. 2.8 Feedback e Feedforward. 
2.9 Planejamento de Carreira. 2.10 Educação corporativa. 2.11 
Critérios de reconhecimento e recompensa. 2.12 Gestão do 
desempenho. 3 Empreendedorismo governamental e novas 
lideranças no setor público. 3.1 Processos participativos de gestão 
pública. 3.1.1 Conselhos de gestão, orçamento participativo, 
parceria entre governo e sociedade. 4 Governo eletrônico. 4.1 
Transparência da administração pública. 4.2 Controle social e 
cidadania. 4.3 Accountability. 5 Excelência nos serviços públicos. 
5.1 Gestão por resultados na produção de serviços públicos. 5.2 
Gestão de pessoas por competências. 6 Comunicação na gestão 
pública e gestão de redes organizacionais. 7 Administração de 
pessoal. 7.1 Noções de SIAPE. 8 Administração de compras e 
materiais. 8.1 Processos de compras governamentais e gerência de 
materiais e estoques. 8.2 Noções de SIASG. 9 Governabilidade e 
governança. 9.1 Intermediação de interesses (clientelismo, 
corporativismo e neocorporativismo). 10 Mudanças institucionais. 
10.1 Conselhos, organizações sociais, Organização da Sociedade 
Civil de Interesse Público (OSCIP), agência reguladora, agência 
executiva. 11 Processo de formulação e desenvolvimento de 
políticas. 11.1 Construção de agendas, formulação de políticas, 
implementação de políticas. 12 As políticas públicas no Estado 
brasileiro contemporâneo. 12.1 Descentralização e democracia. 
12.2 Participação, atores sociais e controle social. 12.3 Gestão 
local, cidadania e equidade social. 13 Planejamento e avaliação nas 
políticas públicas. 13.1 Conceitos básicos de planejamento. 13.2 
Aspectos administrativos, técnicos, econômicos e financeiros. 13.3 
Formulação de programas e projetos. 13.4 Avaliação de programas 
Sobre o Edital 
https://www.exponencialconcursos.com.br/
 
 
Prof. Leonardo Coelho 5 de 139 
https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
e projetos. 13.5 Tipos de avaliação. 13.6 Análise custo- benefício e 
análise custo-efetividade. 
 
A organização de nosso curso não segue a ordem proposta pelo edital por 
questões didáticas. 
E claro, não deixe de praticar seu aprendizado em nosso Sistema de 
Questões Online! Para você ter uma ideia, dentro do Sistema de Questões do 
Exponencial temos mais de 30.000questões da nossa matéria e que podemos 
utilizar para treinar para a prova. Nossos professores já comentaram mais de 
12.000 delas para seu estudo! Provavelmente você não fará todas estas 
questões, considerando que ainda precisa se dedicar às demais matérias. Para 
visualizar e treinar com estas questões, acesse nosso sistema de questões 
online aqui: 
https://goo.gl/5ngyjr 
Lembre que você pode resolver até 100 questões por dia sem qualquer 
custo! 
 
https://www.exponencialconcursos.com.br/
https://goo.gl/5ngyjr
 
 
Prof. Leonardo Coelho 6 de 139 
https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
 
No quadro abaixo, segue o programa do nosso curso. Os temas são 
apresentados conforme o edital publicado, porém numa ordem diferente e 
com algumas adições, por objetivos didáticos. 
Aula Conteúdo 
00 3 Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor 
público. 3.1 Processos participativos de gestão pública. 3.1.1 
Conselhos de gestão, orçamento participativo, parceria entre 
governo e sociedade. 10 Mudanças institucionais. 10.1 Conselhos, 
organizações sociais, Organização da Sociedade Civil de Interesse 
Público (OSCIP), agência reguladora, agência executiva. 
01 1 As reformas administrativas e a redefinição do papel do Estado. 
1.1 Reforma do serviço civil (mérito, flexibilidade e 
responsabilização) e Reforma do aparelho do estado 
02 2 Gestão estratégica de pessoas. 2.1 Conceito e tipologia de 
competências. 2.2 Conceitos de complexidade da atividade e de 
espaço ocupacional. 2.3 Competência como elo entre indivíduo e 
organização. 2.4 Modelo integrado de gestão por competências e 
resultados. 2.5 Possibilidades e limites da gestão de pessoas como 
diferencial competitivo para o negócio. 2.6 Processos de gestão de 
pessoas nas organizações. 2.6.1 Identificação e priorização de 
competências importantes para o negócio. 2.7 Mapeamento de 
perfis profissionais por competências. 2.8 Feedback e Feedforward. 
2.12 Gestão do desempenho. 5.2 Gestão de pessoas por 
competências. 
03 2.9 Planejamento de Carreira. 2.10 Educação corporativa. 2.11 
Critérios de reconhecimento e recompensa. 
04 4 Governo eletrônico. 4.1 Transparência da administração pública. 
4.2 Controle social e cidadania. 4.3 Accountability. 
05 5 Excelência nos serviços públicos. 5.1 Gestão por resultados na 
produção de serviços públicos. 
06 6 Comunicação na gestão pública e gestão de redes organizacionais. 
07 8 Administração de compras e materiais. 8.1 Processos de compras 
governamentais e gerência de materiais e estoques. 8.2 Noções de 
SIASG. 
08 9 Governabilidade e governança. 9.1 Intermediação de interesses 
(clientelismo, corporativismo e neocorporativismo). 
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https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
09 11 Processo de formulação e desenvolvimento de políticas. 11.1 
Construção de agendas, formulação de políticas, implementação de 
políticas. 12 As políticas públicas no Estado brasileiro 
contemporâneo. 12.1 Descentralização e democracia. 12.2 
Participação, atores sociais e controle social. 12.3 Gestão local, 
cidadania e equidade social. 13 Planejamento e avaliação nas 
políticas públicas. 13.1 Conceitos básicos de planejamento. 13.2 
Aspectos administrativos, técnicos, econômicos e financeiros. 13.3 
Formulação de programas e projetos. 13.4 Avaliação de programas 
e projetos. 13.5 Tipos de avaliação. 13.6 Análise custo- benefício e 
análise custo-efetividade. 
10 7 Administração de pessoal. 7.1 Noções de SIAPE. 
 
*Confira o cronograma de disponibilização das aulas no site do 
Exponencial, na página do curso. 
 Estão prontos? Bora então!!! 
 Abraços, 
 Leonardo Coelho 
 
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Prof. Leonardo Coelho 8 de 139 
https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
 
Sumário 
Sumário ...................................................................................................................................... 8 
1. GESTÃO PÚBLICA EMPREENDEDORA............................................................................... 10 
1.1. Orientações Empreendedoras .............................................................................................. 12 
2. PARCERIAS ENTRE GOVERNO E SOCIEDADE ..................................................................... 14 
2.1. Processos Participativos ........................................................................................................ 14 
2.2. Conselhos de Gestão ............................................................................................................. 16 
2.3. Orçamento Participativo ....................................................................................................... 18 
2.4. O Terceiro Setor .................................................................................................................... 20 
2.5. Conselhos .............................................................................................................................. 23 
2.6. Organizações Sociais ............................................................................................................. 24 
2.7. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) ............................................. 25 
3. GOVERNANÇA CORPORATIVA INTERNA E EXTERNA ........................................................ 27 
3.1. Conceito e Princípios Básicos ................................................................................................ 27 
3.2. As Oito Características da "Boa Governança" ....................................................................... 30 
3.3. Ouvidorias ............................................................................................................................. 31 
3.4. Ouvidorias Públicas no Brasil ........................................................................................... 32 
4. QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................... 35 
5. LISTA DE EXERCÍCIOS ..................................................................................................... 105 
6. GABARITO ..................................................................................................................... 139 
 
Índice de Esquematizações 
Esquema 1. Nova Administração Pública Empreendedora 11 
Esquema 2. Orientações Empreendedoras 13 
Esquema 3. Processos Participativos 15 
Esquema 4. Conselhos de Gestão 17 
Esquema 5. Orçamento Participativo 18 
Esquema 6. Entidades Paraestatais 21 
Esquema 7. Primeiro, Segundo e Terceiro Setores 21 
Esquema 8. Terceiro Setor – Paraestatais 22 
Esquema 9. Conselhos 23 
Aula 00 – 3 Empreendedorismo governamental e novas lideranças 
no setor público. 3.1 Processos participativos de gestão pública. 
3.1.1 Conselhos de gestão, orçamento participativo, parceria entre 
governo e sociedade. 10 Mudanças institucionais. 10.1 Conselhos, 
organizações sociais, Organização da Sociedade Civil de Interesse 
Público (OSCIP), agência reguladora, agência executiva. 
https://www.exponencialconcursos.com.br/
 
 
Prof. Leonardo Coelho 9 de 139 
https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
Esquema 10. Organizações Sociais 24 
Esquema 11. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 26 
Esquema 12. Governança Corporativa 29 
Esquema 13. 8 Características da Boa Governança 30 
Esquema 14. E-Governança, E-Democracia e E-Governo 31 
Esquema 15. Ouvidorias 32 
Esquema 16. Classificação das Ouvidorias quanto à Localização 33 
Esquema 17. Classificação das Ouvidorias com Relação à Forma de Nomeação de seus Titulares 33 
Esquema 18. Características/Vantagens da Departamentalização por Governança Corporativa 48 
Esquema 19. Exemplo de Departamentalização por Governança Corporativa 49 
Esquema 20. Organização Social 60 
Esquema 21. Publicização 60 
Esquema22. Organização Social vs. OSCIP 63 
Esquema 23. Fundação Privada vs. Associação Civil 83 
Esquema 24. Auxílio, Subvenção e Contribuição 84 
Esquema 25. Subvenção Social vs. Subvenção Econômica 85 
Esquema 26. Características do Empreendedorismo 101 
 
Opa, pessoas!! 
Nesta aula falaremos sobre os processos participativos da sociedade na 
gestão pública, a partir das parcerias legalmente instituídas. Falaremos, 
também sobre o alicerce para estas parcerias serem feitas, a partir da ideia de 
uma gestão pública moderna e empreendedora e seus líderes. 
Lembrem-se: estou disponível no fórum online de nosso curso para sanar 
quaisquer dúvidas e ajudar você neste caminho, ok? 
Abraços! 
Leonardo Coelho 
 
https://www.exponencialconcursos.com.br/
 
 
Prof. Leonardo Coelho 10 de 139 
https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
1. GESTÃO PÚBLICA EMPREENDEDORA 
 Iniciando esta nossa aula, cabe uma reflexão sobre a 
contemporaneidade da gestão pública brasileira. Vivemos em um tempo de 
constante mudança e de incertezas. No campo político, a democracia 
encontra-se estabilizada, apesar de algumas incorreções governamentais e 
jogos de interesses, que acontecem em todas as esferas, em muitos dos entes 
federativos, pois ainda se trata de algo "cultural". 
 No campo social, quando falamos em distribuição de renda, é inegável 
os avanços dos últimos anos. Porém, o passivo social ainda é muito grande. 
Destacam-se as formas de participação popular advindas da CF/88 e, 
posteriormente, da nova gestão pública, implementada em meados dos anos 
90. Vale ressaltar, outrossim, a presença dos conselhos populares e da 
participação direta nas escolhas governamentais, como é o caso do orçamento 
participativo. 
 No campo econômico, bastante influenciado pelo cenário externo e 
pelas decisões estratégicas de governo (e não de Estado, frise-se), o Brasil 
ainda precisa de uma estabilidade que seja perene, sem sustos para a 
população e para os investidores internos e externos. 
 A administração pública precisa balancear toda essa dinâmica 
política, social e econômica para tomar suas decisões, sempre buscando o 
bem da coletividade, como ordena a Constituição Federal. Os governos 
buscam modernizar suas máquinas, seus modelos gerenciais e seu quadro 
técnico. Podemos afirmar que hoje estamos vivendo uma nova 
administração pública, muito mais capaz e empreendedora do que em 
tempos passados. 
 Vale uma ressalva: o Brasil é um país continental, e nem tudo o que for 
dito sobre modernidade gerencial se aplica de maneira uniforme em todo o 
país. É sabido que muitos municípios (e até alguns estados) ainda guardam 
um ranço do coronelismo, da disfunção burocrática e do clientelismo. Porém, 
vamos focar nosso estudo no campo teórico, como nossa prova exige, e o 
julgamento da realidade ficará para além do propósito de nosso curso. 
 As inovações administrativas nas organizações privadas foram 
incorporadas, com as devidas adaptações, ao sistema administrativo público. 
O espírito de empreendedorismo encontra-se presente em diversos órgãos e 
faz parte da atuação de muitos dos agentes públicos. A administração agora 
privilegia os resultados, constitui parcerias, busca transparência e 
controle social, com maior qualidade e velocidade das informações. 
 Esta nova administração pública incorporou diversas ferramentas 
gerenciais criadas no universo corporativo privado. Podemos citar algumas 
delas: as ferramentas da gestão da qualidade (melhoria contínua, 5S, 
https://www.exponencialconcursos.com.br/
 
 
Prof. Leonardo Coelho 11 de 139 
https://www.exponencialconcursos.com.br/ 
etc.); o planejamento estratégico com o uso do Balanced Scorecard (BSC); 
o ciclo PDCA, o benchmarking, dentre outras ferramentas. 
 O empreendedorismo público elevou a qualidade dos serviços 
prestados à população, principalmente com o uso maciço de uma importante 
variável: a tecnologia. É inegável, por exemplo, o avanço dos fiscos federal e 
estaduais no tocante à disponibilização de informações aos contribuintes e à 
velocidade do tratamento de dados. Esta é a nova administração pública. 
Respeitando a legislação e os condicionantes políticos, sociais e econômicos, 
avança, mesmo que na teoria, em direção a um serviço público de 
qualidade. 
 
Esquema 1. Nova Administração Pública Empreendedora 
1. (CESPE – Técnico Judiciário – TRT 17 – 2013) 
Acerca de empreendedorismo governamental, gestão estratégica e excelência 
nos serviços públicos, julgue. 
Ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo governamental 
devem privilegiar a competição entre os prestadores de serviço e dar poder 
aos cidadãos, transferindo, assim, o controle das atividades à comunidade. 
Resolução: 
O item está CERTO 
Nova Administração Pública 
Empreendedora
Qualidade
dos 
Serviços 
Prestados
Tecnologia
da 
Informação
Transparência 
e Controle
Social
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Prof. Leonardo Coelho 12 de 139 
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A administração pública empreendedora privilegia os resultados, 
constitui parcerias, busca transparência e controle social, com 
maior qualidade e velocidade das informações. 
Esta nova administração pública incorporou diversas ferramentas 
gerenciais criadas no universo corporativo privado. Podemos citar algumas 
delas: as ferramentas da gestão da qualidade (melhoria contínua, 5S, 
etc.); o planejamento estratégico com o uso do Balanced Scorecard (BSC); 
o ciclo PDCA, o benchmarking, dentre outras ferramentas. 
Um detalhe meio dúbio é o termo ‘transferir’ na hora de dizer que o 
controle das atividades passou para a comunidade. É meio forte e eu buscaria 
refutar a banca quanto a isto, visto que o controle da comunidade passa a ser 
maior, mas não completo. Note que o gabarito não foi alterado, no entanto. 
1.1. Orientações Empreendedoras 
O Governo Empreendedor pode assumir diversas posturas em suas 
ações. A classificação a seguir delineia estas posturas: 
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Prof. Leonardo Coelho 13 de 139 
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Esquema 2. Orientações Empreendedoras 
•Evita-se comportamentos reativos na solução de problemas
•Foco em ações proativas
•Planejamento Estratégico visando antever problemas
Governo Previdente
•Governo deve adentrar a lógica competitiva do mercado
•Investe e aplica dinheiro
•Intermediário na prestação de determinados serviços
•Agências regulatórias e Institutos para prestação de informações relevantes
Governo Orientado ao Mercado
•Não assume papel de implementador de políticas públicas sozinho
•Busca harmonizar ações de diferentes atores sociais para solução de problemas 
de forma coletiva
•Objetivos múltiplos e focados na coletividade
Governo Catalisador
•Criação de mecanismos de competição dentro das organizações públicas
•E entre organizações públicas e privadas
•Busca fomentar melhoria da qualidade dos serviços prestados por meio de 
competição
•Não aos monopólios governamentais
Governo Competitivo
•Normativas formais ficam em segundo plano
•Atenção voltada para sua verdadeira missão
Governo Movido por Missões
•Foco sai de inputs para outputs
•E impacto de suas ações
•Administração por objetivos
Governo de Resultados
•Foco deixa de ser o próprio governo
•Foco passa a ser o cliente-cidadão
Governo Orientado ao Cliente
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Prof. Leonardo Coelho 14 de 139 
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2. (FGV – Técnico Administrativo – AL/BA – 2014) 
As características a seguir se relacionam ao empreendedorismo 
governamental, 
à exceção de uma. Assinale-a. 
 a) Parcerias com o setor privado 
 b) Descentralização política 
 c) Flexibilização das regras burocráticas 
 d) Concentração de autoridade 
 e) Controle social 
Resposta: D. 
A resposta fica bem fácil de marcar, visto que o empreendedorismo 
governamental visa justamente a reduzir concentrações, permitindo mais 
parcerias, maior flexibilidade e agilidade. 
Vale fazermos alusão ao Esquema 2. Orientações Empreendedoras para 
analisar as demais alternativas: 
A – Governo Orientado ao Mercado 
B – Governo Competitivo 
C – Governo Movido por Missões e Governo de Resultados 
D – Governo Orientado ao Cliente 
2. PARCERIAS ENTRE GOVERNO E SOCIEDADE 
2.1. Processos Participativos 
Os Processos Participativos são maneiras de gestão que ampliam o 
processo decisório da sociedade. São parcerias fundamentais entre 
governo e sociedade. A democracia não pode ser apenas exercida a cada 
pleito eleitoral, e sim, ao longo do processo de governo, construindo as 
bases, definindo prioridades e exercendo a função de controle social. 
 A Constituição Federal de 1988 assegurou várias possibilidades de 
participação social direta na administração pública, dentre alguns exemplos: 
conselhos de gestão e políticas públicas, conferências, audiências, consultas 
públicas, orçamentos participativos, etc. 
 A ampliação dos processos participativos está pautada pelos princípios 
da parceria, cooperação, inclusão, do pluralismo e da justiça social, 
buscando responder problemas não resolvidos pela democracia representativa. 
Apesar de vivermos em uma democracia, o acesso aos serviços de garantia 
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dos direitos sociais, por exemplo, ainda não se dá de forma equitativa em 
nossa sociedade. Os processos participativos, neste contexto, podem captar 
interesses e informações por vezes não percebidos nos processos 
representativos, embora fundamentais para garantir os direitos dos cidadãos. 
 Portanto, a partir dos preceitos da participação social nos processos de 
gestão pública, é possível afirmar que a melhor maneira de tornar um serviço 
público melhor é trazer a comunidade para participar da sua gestão, seja 
por trabalho voluntário, seja realizando a devida fiscalização. 
 
Esquema 3. Processos Participativos 
3. (FGV – Técnico Legislativo – AL/MT – 2013) Com 
relação aos princípios que norteiam o empreendedorismo no setor público, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. O governo pertence à comunidade, de forma que os cidadãos 
participam da tomada de decisões e controlam os serviços públicos. 
II. O governo é preventivo, atuando segundo um bom 
planejamento para evitar os problemas e, em consequência, proporcionar 
bons resultados 
III. O governo é descentralizado, dando mais autonomia a 
servidores afim de que a prestação de serviços ocorra de maneira 
eficiente e ágil. 
Assinale: 
 a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
 b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
 c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
 d) se somente as afirmativas I e II estiver corretas. 
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Resposta: Anulada. 
Vejamos cada assertiva: 
Processos 
Participativos
Ampliar o processo decisório da sociedade
Inclusão, pluralismo, controle e justiça social
Trazer o cidadão para a gestão. Cooperacão.
Trabalho voluntário e fiscalização
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I – Incorreta. O Governo de fato deve voltar-se para a sociedade, 
atendendo seus anseios, ouvindo suas necessidades e contando fortemente 
com a participação da população. Mas isto não significa que a população 
controla os serviços públicos. 
II – Correto. A atuação preventiva é uma das facetas da gestão 
empreendedora, visando um planejamento prévio para evitar desperdícios e 
surpresas. 
III – Correto. A autonomia e descentralização ampara a agilidade e 
flexibilidade para atender mais situações e ser mais específico neste 
atendimento. 
Portanto, temos II e III corretas e não temos gabarito na questão. 
2.2. Conselhos de Gestão 
 A criação dos Conselhos de Gestão foi prevista no artigo 67 da Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Importante transcrever o artigo: 
 Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da 
política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de 
gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de 
Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da 
sociedade, visando a: 
 I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação; 
 II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na 
alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle 
do endividamento e na transparência da gestão fiscal; 
 III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, 
padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de 
gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais 
simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao 
controle social; 
 IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos. 
Os conselhos de gestão representam um grande avanço no recente 
processo de democratização vivido pelo Brasil. Com uma formação que prevê 
a participação de representantes dos diversos segmentos sociais, os 
conselhos tornaram-se mecanismos de controle social, planejamento e 
implementação de políticas públicas, em campos como a saúde e a 
assistência social. 
 Nos tempos atuais, os conselhos possuem uma importância crescente, 
funcionando como centros de participação da população, principalmente dos 
setores não atendidos diretamente pelos governos. Dessa forma, 
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buscam interferir nas decisões governamentais, em todos os níveis e 
esferas de governo. 
 
Esquema 4. Conselhos de Gestão 
4. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015) 
Um conselho de gestão é uma forma de organização administrativa que 
possibilita a participação da população na gestão das políticas públicas - como 
saúde, educação e assistência social -, possuindo funções distintas. 
Quandoum conselho realiza controle e acompanhamento das ações de gestão 
dos governantes, entende-se que está desenvolvendo a função: 
 a) fiscalizadora; 
 b) mobilizadora; 
 c) deliberativa; 
 d) consultiva; 
 e) estabilizadora. 
Resolução: 
a) Alternativa CORRETA. Configura-se como função fiscalizadora, pois, 
conforme o comando da questão o conselho realizou controle e 
acompanhamento, funções típicas de fiscalização, controlando as ações 
adotadas e as acompanhando para obter informações. 
b) Alternativa ERRADA. Função mobilizadora caracteriza-se pela ação efetiva 
de mediação entre o governo e a sociedade. 
c) Alternativa ERRADA. Função deliberativa consiste em deliberar, decidir, ou 
seja, tomar uma decisão sobre um determinado assunto. 
d) Alternativa ERRADA. Como o nome diz, função consultiva consiste em 
consultar, quando o conselho efetua uma atividade de assessoramento sobre 
um tema que lhe é submetido. 
e) Alternativa ERRADA. Função estabilizadora é um conceito voltado para á 
área de finanças públicas e não guarda relação com o contexto da questão em 
análise. 
Conselhos de 
Gestão
Previsão na Lei de Responsabilidade Fiscal
Participação de diversos segmentos sociais
Controle, planejamento e implementação de 
políticas públicas
Buscam interferir nas decisões 
governamentais
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2.3. Orçamento Participativo 
 O Orçamento Participativo é uma maneira de permitir que os 
cidadãos participem da elaboração do orçamento de algum ente 
federativo. As pessoas são convidadas a dar opiniões sobre a definição de 
prioridades para a sua comunidade (obras e serviços mais importantes). É 
uma forma de permitir ao cidadão participar diretamente da vida pública. 
 Esta participação normalmente ocorre durante a fase de elaboração 
do orçamento, quando o projeto de lei está sendo preparado pelo ente 
federativo. A participação pode acontecer também através de audiências 
públicas realizadas pelo correspondente legislativo. 
 Segundo Boaventura (2002), o orçamento participativo é "uma 
estrutura e um processo de participação comunitária baseado em três 
princípios e num conjunto de instituições que funcionam como mecanismos ou 
canais para assegurar a participação no processo decisório do governo 
municipal." 
 Os três princípios acima referidos são: participação aberta a todos 
os cidadãos;
combinação de democracia direta e representativa; e 
alocação dos recursos para investimento de acordo com uma combinação 
de critérios gerais e técnicos. 
 
Esquema 5. Orçamento Participativo 
5. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/PI – 2016) 
Com relação aos processos participativos de gestão pública, assinale a opção 
correta. 
 a) A dificuldade de a administração pública viabilizar soluções para problemas 
sociais diversos é um fator que justifica a abertura da participação social, a 
formação de coalizações com segmentos da sociedade e(ou) o 
estabelecimento de parcerias que culminem na implantação de políticas que 
atendam às demandas públicas. 
 b) O sucesso do orçamento participativo depende de os recursos públicos 
serem aplicados no que for considerado prioridade pelas entidades 
Orçamento 
Participativo
Cidadãos participam da elaboração do 
orçamento
Definição de prioridades para a comunidade
Pode ser durante a fase de elaboração do 
orçamento ou por audiências públicas
Democracia direta e representativa. Alocação 
de recursos por critérios gerais e técnicos.
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representativas dos segmentos sociais, independentemente da capacidade de 
organização da sociedade. 
 c) Os conselhos gestores, de natureza deliberativa e consultiva, representam 
a concreta participação da sociedade na formulação e execução de políticas 
públicas, motivo por que devem ser integralmente compostos de 
representantes da sociedade civil. 
 d) O empreendedorismo governamental é um modelo de administração 
pública fundamentado no estabelecimento de objetivos e metas que visem à 
qualidade do serviço prestado pelos entes públicos, com avaliação permanente 
de resultados, sem transferência de poder aos cidadãos e sem sua 
participação, em razão da responsabilidade institucional prevista no modelo. 
 e) Os entes da Federação devem disponibilizar, no mínimo, 10% de seus 
recursos para a aplicação em programas de investimento definidos em decisão 
participativa e em audiências públicas. 
Resolução: 
a) Alternativa CORRETA. A gama de serviços públicos demandados pela 
sociedade é muito grande, os recursos públicos para atenderem à essas 
demandas são escassos, dessa forma a administração pública tende a abrir 
espaço para participação social que “filtra” suas demandas e expõem suas 
prioridades, contribuindo para que as políticas públicas que serão executadas 
atendam de forma efetiva a população. 
b) Alternativa ERRADA. O orçamento participativo depende da 
organização da sociedade civil, que de forma ordenada encaminhará suas 
demandas fazendo com que estas sejam contempladas pelo orçamento 
público. 
c) Alternativa ERRADA. Os conselhos gestores não são formados somente 
por representantes da sociedade civil, eles contam com a participação de 
empregados, empregadores, administração pública, população, enfim, a 
participação é homogênea, não se limitando apenas aos cidadãos. Por 
exemplo, os Conselhos Gestores de Unidades de Saúde são compostos da 
seguinte maneira: 50% de representantes de usuários; 25% de 
representantes de trabalhadores de saúde; 25% de representantes do gestor 
da saúde. 
d) Alternativa ERRADA. O empreendedorismo não exclui a participação 
dos cidadãos, pelo contrário, como um dos objetivos é a qualidade do serviço 
prestado, a participação popular é fundamental para seu desenvolvimento. 
e) Alternativa ERRADA. Não existe previsão legal sobre percentual a ser 
aplicado em programas de investimento em decisão participativa e em 
audiências públicas. Estes canais são colocados à disposição do cidadão para 
exercício da cidadania, têm caráter consultivo e não vinculam a administração 
pública a adotar o que foi discutido. 
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2.4. O Terceiro Setor 
 A administração pública brasileira mudou severamente a partir de dois 
eventos significativos: a promulgação da Constituição Federal em 1988 e 
as reformas gerenciais promovidas nos anos 90. Diversos mecanismos de 
participação da sociedade na gestão pública foram introduzidos no 
ordenamento jurídico, seja realizando atividades de maneira direta, seja por 
meio do controle e fiscalização dos serviços ofertados pelos governos. 
 As mudanças institucionais promovidas no Brasil aproximaram o 
cidadão do processo de tomada de decisão. Elas influenciaram, também, 
os processos de controle, seja ele prévio, concomitante ou posterior ao 
serviço público. Mais: criou um ambiente favorável ao surgimento das 
entidades paraestatais do terceiro setor. 
 Conceituando e contextualizando: as entidades paraestatais possuem 
personalidade jurídica de direito privado. No entanto, não podemos 
classificá-las como entidades públicas (obviamente, porque não são de direito 
público) nem como entidades privadas (porque não visam ao lucro). Elas são 
uma espécie híbrida. Realizam atividades de colaboração com o Estado, 
de interesse público, e por isso, recebem auxílio e fomento 
governamentais. 
 As entidades paraestatais desempenham serviçosnão exclusivos do 
Estado e estão sujeitas ao controle administrativo e do Tribunal de 
Contas. Além disso, possuem regime jurídico híbrido (não é totalmente 
privado), pelo fato de serem submetidas a normas de direito público. 
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Esquema 6. Entidades Paraestatais 
 E por que "terceiro setor"? O que chamamos de primeiro setor é a 
atividade estatal, direta e indireta. O segundo setor é o mercado privado. Já o 
terceiro setor é formado por estas entidades que não são enquadradas nem 
como puramente estatais, nem puramente de mercado. Ou seja, são as 
paraestatais (prefixo "para" = ao lado, paralelo). 
 
Esquema 7. Primeiro, Segundo e Terceiro Setores 
Apenas para complementar, citando Marçal Justen Filho, temos a 
definição de entidades paraestatais: 
“Entidade paraestatal ou serviço social autônomo é uma pessoa jurídica 
de direito privado criada por lei para, atuando sem submissão à 
Administração Pública, promover o atendimento de necessidades 
assistenciais e educacionais de certas atividades ou categorias 
En
ti
d
ad
es
 P
ar
ae
st
at
ai
s
PJ de Direito Privado
Sem fins lucrativos
Atividades de interesse 
público
Atividades não exclusivas do 
Estado
Recebe Fomento do Poder 
Público
Não integram Administração 
Pública em sentido formal
Primeiro Setor
Estado
Terceiro Setor
Paraestatais
Segundo Setor
Mercado
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profissionais, que arcam com sua manutenção mediante contribuições 
compulsórias”. 
6. (CETRO – Analista em Desenvolvimento de 
Tecnologia Nuclear – AMAZUL – 2015) Com relação ao terceiro setor, 
assinale a alternativa correta. 
a) Refere-se a instituições não estatais sem fins lucrativos, que desenvolvem 
atividades de interesse público. 
b) Trata-se de instituições estatais com fins lucrativos. 
c) Diz respeito a instituições não estatais com fins lucrativos, que 
desenvolvem atividades de interesse público. 
d) Caracteriza-se por representar instituições estatais e não estatais, com ou 
sem fins lucrativos, que visam ao desenvolvimento, tão somente, de 
atividades de interesse público. 
e) Refere-se a instituições não estatais sem fins lucrativos, que desenvolvem 
atividades de interesse público e privado. 
Resposta: A. 
Vamos sumarizar isto no esquema a seguir: 
 
Esquema 8. Terceiro Setor – Paraestatais 
Terceiro 
Setor 
(Paraestatais)
PJ de direito 
privado
Sem fins 
lucrativos
Atividades de 
interesse 
público
Recebem 
auxílio e 
fomento do 
Governo
Serviços não 
exclusivos do 
Estado
Sujeitas ao 
controle 
administrativo
Regime 
jurídico híbrido
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Com isto em mente, vamos matar a questão: 
A – De fato, são não estatais e todo o resto está no nosso esqueminha aí. 
B – São não estatais e sem fins lucrativos. 
C – São sem fins lucrativos. 
D – Idem a D. 
E – Atividades de interesse público apenas. 
2.5. Conselhos 
 Vamos falar um pouco sobre controle social e os conselhos. Nossa fonte 
principal de estudo neste tópico será o Portal da Transparência da 
Controladoria Geral da União. 
 O controle social pode ser feito individualmente, por qualquer cidadão, 
ou por um grupo de pessoas. Os conselhos são espaços públicos de 
composição plural e paritária entre Estado e sociedade civil, de 
natureza consultiva, cuja função é formular e controlar a execução das 
políticas públicas setoriais. Os conselhos são o principal canal de 
participação popular encontrada nas três instâncias de governo. 
 Os conselhos, como dissemos, possuem composição paritária, e devem 
ser formados por um número par de conselheiros. No entanto, há exceções 
à regra da paridade dos conselhos, tais como na saúde e na segurança 
alimentar. 
 
Esquema 9. Conselhos 
7. (CESPE - Analista Técnico Administrativo - CADE 
- 2014) Julgue o item subsequente, a respeito do empreendedorismo 
governamental e das novas lideranças no setor público. 
Os conselhos cumprem o papel de institucionalizar a participação da sociedade 
civil nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas 
públicas, sem, no entanto, substituírem o papel do gestor, a quem compete a 
implementação das políticas. 
Resolução: A questão está certa. Os conselhos não possuem poder de 
deliberação de políticas públicas. A eles, cabe avaliar, controlar, formular e 
Conselhos
Composição plural e 
paritária
Natureza 
consultiva
Formular e controlar 
a execução de 
políticas públicas
Número par de 
conselheiros
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fiscalizar as ações governamentais. Sobre deliberação, cabe explicar o 
seguinte: os conselhos possuem prerrogativa de deliberar políticas públicas, a 
eles conferida a partir de norma legal. No entanto, na prática, esta 
prerrogativa não é exercida. Por isso mesmo é que se diz que os conselhos 
possuem natureza apenas consultiva. 
2.6. Organizações Sociais 
 As Organizações Sociais (OS) são classificadas como pessoas 
jurídicas de direito privado, não possuem fins lucrativos, instituídas a 
partir de iniciativa privada, que recebem delegação do Estado por meio 
do contrato de gestão, a fim de desempenhar serviço público de 
natureza social. Quando falamos em serviços de natureza social, leia-se: 
ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, cultura, proteção e 
preservação do meio ambiente e saúde. 
 Algumas características das OS`s: poderão assumir a forma de 
associação ou fundação privada e poderão receber imóveis e 
mobiliários e até servidores do Estado para o desempenho das suas 
atividades. Já o contrato de gestão é o instrumento legal que permite 
qualificar as entidades como organizações sociais. Ele é discricionário, 
reduz a flexibilidade da entidade, permite transferir atividades e cobrar 
resultados. 
 
Esquema 10. Organizações Sociais 
8. (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI 
– 2015) Uma das formas consagradas de parceria entre governo e sociedade 
corresponde à atuação das denominadas Organizações Sociais, que podem ser 
definidas como 
 a) entidades da sociedade civil, organizadas sob a forma de associação, 
que celebram Termo de Parceria com o setor público para execução de ações 
de interesse público. 
Organizações Sociais
PJ de direito 
privado
Serviços 
públicos de 
natureza 
social
Qualificadas a 
partir do 
contrato de 
gestão
Forma de 
associação ou 
fundação
Sem fins 
lucrativos
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 b) entidades que passam a integrar a Administração Indireta, mediante 
ato de qualificação vinculado ao cumprimento de indicadores de qualidade. 
 c) serviços sociais autônomos, voltados à implentação de ações sociais 
de interesse público, parcialmente custeadas com contribuições de setores 
econômicos. 
 d) entidades paraestatais, sujeitas ao regime jurídicoprivado e aos 
princípios aplicáveis à Administração pública, que recebem recursos públicos 
mediante convênios. 
 e) entidades privadas, sem fins lucrativos, que recebem qualificação 
específica e delegação do Poder público para desempenhar serviço público não 
exclusivo. 
Resolução: 
a) Alternativa ERRADA. Não há obrigatoriedade de ser entidade da 
sociedade civil organizada sob a forma de associação. 
b) Alternativa ERRADA. As Organizações Sociais não passam a integrar a 
Administração Indireta. 
c) Alternativa ERRADA. Não há menção a serviços sociais autônomos. 
d) Alternativa ERRADA. Não existe o repasse de recursos públicos através 
de convênios. 
e) Alternativa CORRETA. Segue artigo 1º da Lei nº 9.637/98 que dispõe 
sobre as organizações sociais, ele corrobora a afirmação da alternativa: 
“Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais 
pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades 
sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento 
tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, 
atendidos aos requisitos previstos nesta Lei”. 
2.7. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) 
 As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), 
assim como as OS’s, são criadas através de iniciativa particular. 
Desempenham atividades privadas de interesse público, nas áreas de 
cultura, educação, saúde, dentre outras. Enquanto as OS`s recebem 
delegação estatal, a partir do contrato de gestão, as OSCIP`s exercem 
atividade privada com ajuda do Estado, a partir da assinatura do Termo 
de Parceria. 
 O termo de parceria firmado vai prever objetivos, metas e prazos, 
critérios para avaliação, previsão de receitas e despesas e obrigações das 
OSCIP`s. Outro ponto de convergência com as OS`s é que para ser 
qualificada como OSCIP, a entidade não pode possuir fins lucrativos. Já 
um ponto contrário é que a qualificação, desde que preenchidos os requisitos 
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necessários, é um ato vinculado. O ato de qualificação é emitido pelo 
Ministério da Justiça. 
 
Esquema 11. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 
9. (FGV - Adminisrtador – Prefeitura de 
Florianópolis/SC – 2014) A semelhança entre Organizações Sociais (OS) e 
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) está pautada no 
fato de se referirem a entidades privadas que, uma vez preenchidos os 
requisitos legais, recebem uma qualificação pelo poder público. Dentre as suas 
diferenças, é possível afirmar que: 
 a) uma OS pode ter fins lucrativos; 
 b) uma OSCIP pode remunerar seus dirigentes e distribuir seus excedentes 
operacionais entre seus colaboradores; 
 c) uma OSCIP está impossibilitada de receber bens apreendidos, 
abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita 
Federal; 
 d) uma OSCIP tem seu certificado emitido pelo Ministério da Ação Social; 
 e) uma OS pode assumir serviços públicos desempenhados pelos órgãos da 
administração pública. 
Resolução: 
a) Alternativa ERRADA. Segue o artigo 1º da Lei nº 9637/1998 (grifo nosso), 
que dispõem sobre a qualificação das OS: 
"Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais 
pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades 
sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento 
tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, 
atendidos aos requisitos previstos nesta Lei”. 
b) Alternativa ERRADA. O parágrafo 1º do artigo 1º da Lei nº 9790/99 que 
dispõe sobre a qualificação das OSCIP prevê (grifo nosso): 
Ҥ 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa 
jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou 
associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais 
OSCIP`s
Elo com o Estado 
mediante Termo de 
Parceria
Sem fins 
lucrativos
Qualificação é ato 
vinculado
Atividades privadas
de interesse 
público
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excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, 
participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de 
suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo 
objeto sócia”. 
Quanto à possibilidade de remuneração de seus dirigentes ela existe, 
entretanto deve cumprir o disposto no inciso VI do artigo 4º da Lei 
supracitada. 
c) Alternativa ERRADA. As OSCIP podem receber bens apreendidos, 
abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal, 
a exigência é que a Declaração de Utilidade Pública e a Qualificação como 
OSCIP estejam vigentes. 
d) Alternativa ERRADA. O certificado será emitido pelo Ministério da Justiça, 
conforme previsto na Lei nº 9790/99. 
e) Alternativa CORRETA. Através do contrato de gestão firmado entre o 
Poder Público e a OS, esta última poderá assumir serviços públicos 
desempenhados pelos órgãos da administração pública, segue artigo 5º da Lei 
nº 9637/98: 
“Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o 
instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como 
organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para 
fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o”. 
As áreas relacionadas podem ser verificadas no artigo 1º da Lei (veja no 
comentário da alternativa “a”). 
3. GOVERNANÇA CORPORATIVA INTERNA E EXTERNA 
3.1. Conceito e Princípios Básicos 
Pode-se dizer que o tema Governança Corporativa (interna e 
externa), na amplitude em que hoje em dia se encontra, é um paradigma 
para as organizações públicas e privadas, de acordo com o foco que cada uma 
possui. 
 Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), "é o 
sistema pelo qual as organizações públicas e privadas são dirigidas, 
monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os 
relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e 
órgãos de controle, ou organismos correlatos na esfera pública. As boas 
práticas de Governança Corporativa convertem princípios em 
recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de 
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preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao 
capital e contribuindo para a sua longevidade". 
 Tem por um de seus objetivos a garantia de aderência quanto aos 
principais atores e códigos de conduta pré-acordados, visando à redução ou 
eliminação dos conflitos de interesse. Portanto, nota-se que vai um 
pouco além da gestão. Com uma visão holística, a governança corporativa 
busca proporcionar o aumento da probabilidade de os fornecedores de 
recursos garantirem para si o retorno sobre o investimento, no caso das 
instituições privadas, e a efetividade do serviço público, no caso das 
organizações públicas. A figura a seguir prova o que discutimos. Importante 
fixar esta diferença entre gestão e governança: 
 
(fonte: http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/images/sistema_novo-portugues.png) 
 São quatro os princípios básicos da Governança Corporativa, segundo 
o IBGC: 
 Transparência: mais do que a obrigação de informar é o desejo de 
disponibilizar para as partes interessadas as informações que 
sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por 
disposições de leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta 
em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações 
da empresa com terceiros. Não deve restringir-se ao desempenho 
econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores(inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à 
criação de valor. 
 
 Equidade: Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os 
interessados diretos (sócios/sociedade) e demais partes 
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interessadas (stakeholders). Atitudes ou políticas discriminatórias, sob 
qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis. 
 
 Accountability: Os agentes de Governança devem prestar contas de 
sua atuação, assumindo integralmente as consequências de seus 
atos e omissões. 
 
 Responsabilidade Corporativa: Os agentes de Governança devem 
zelar pela sustentabilidade das organizações, visando à sua 
longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental 
na definição dos negócios e operações. 
 
Esquema 12. Governança Corporativa 
10. (FCC - Analista em Planejamento, Orçamento e 
Finanças Públicas - SEFAZ/SP - 2010) A governança corporativa aplicada 
ao setor público tem em comum, tanto no Código do IBGC quanto em 
publicações do IFAC, os princípios básicos da 
a) Responsabilidade corporativa e da Prestação de contas. 
b) Transparência e da Equidade.
 
c) Equidade e da Integridade. 
d) Integridade e da Responsabilidade corporativa. 
e) Prestação de contas e da Transparência. 
Resolução: Como sabemos, são estes os princípios da responsabilidade 
corporativa: transparência, equidade, accountability/prestação de contas e 
responsabilidade corporativa. Para o serviço público, de acordo com a 
convergência citada no enunciado da questão, a alternativa correta é a 
letra E, por trazer princípios previstos nos dois institutos citados. Não se 
preocupem com estes institutos, apenas fixem os princípios. 
GOVERNANÇA 
CORPORATIVA
Conjunto de processos, 
costumes, políticas, 
regulamentos e 
instituições que regulam a 
maneira como uma 
organização é dirigida, 
administrada ou controlada.
Princípios:
Transparência
Equidade
Accountability
Responsabilidade 
Corporativa
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3.2. As Oito Características da "Boa Governança" 
 O estudo da Governança Corporativa estabelece uma série de 
características que permitem o sucesso das organizações que adotam tal 
sistema. A doutrina majoritária enumera em oito estas características. 
Algumas delas coincidem com os princípios vistos anteriormente. Vamos 
estudar, através do esquema a seguir, as oito características da "boa 
governança": 
 
Esquema 13. 8 Características da Boa Governança 
11. (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – 
TCE/SC – 2016) Julgue o próximo item, relativo às políticas públicas no 
Brasil. 
A governança eletrônica por meio das redes sociais, apesar de proporcionar 
maior participação dos cidadãos nas atividades públicas, pouco auxilia a 
população na solução e atendimento de demandas locais. 
Resposta: Errado. 
Legal desta questão é que ela é relativamente fácil, mas traz conceitos 
importantes sobre Governança e Governo Eletrônico para nossa discussão. 
O
it
o
 C
a
r
a
c
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r
ís
ti
c
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s
 d
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 B
o
a
 G
o
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e
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n
a
n
ç
a
Participação
Contempla participação direta ou indireta nas 
atividades, estabelecidas com liberdade de expressão e 
garantia dos direitos.
Estado de Direito
Estrutura sólida do Estado, proteção dos direitos 
humanos, poderes independentes.
Transparência
Cultura da informação dos atos organizacionais, 
agindo com lisura e ética, não obstando os partícipes 
de obterem informações dos processos.
Responsabilidade
Espaço, dever e posição que cada um exerce na 
instituição, possibilitando o cumprimento dos 
dispositivos legais e regulamentares.
Orientação por 
Consenso
Tomar as decisões buscando o consenso entre os 
stakeholders, após sucesso na mediação de 
interesses.
Igualdade e 
Inclusividade
Assegurar igualdade de todos os grupos perante os 
objetivos da instituição.
Efetividade e 
Eficiência
Garantir que os processos atinjam seus resultados de 
acordo com o que necessita a sociedade.
Accountability
Dever de prestar contas à sociedade. As instituições 
devem ser fiscalizáveis pelos órgãos oficiais e pelos 
demais interessados.
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Primeiro, vamos lá: é claro que as mídias sociais hoje podem ajudar na 
resolução de problemas e vários governos utilizam isto a seu favor. No Rio de 
Janeiro, por exemplo, existem vários aplicativos móveis da Prefeitura para 
permitir denúncias de cidadãos, pedidos de atendimento em órgãos, etc. No 
nível federal, diversas ferramentas são usadas e há órgãos e entidades que se 
utilizam fortemente de redes como Facebook, Instagram e Twitter para se 
comunicar com a população e atender suas demandas. 
Obviamente, ainda estamos longe, muito longe, de termos atendimento 
público em nível de excelência no Brasil, mas estas ferramentas apoiam 
bastante este trabalho e ajudam a Boa Governança, trazendo mais 
Participação do cidadão e mais Eficiência no atendimento. 
Apenas para complementar, tenhamos em mente o esquema a seguir, ajuda 
para consolidar o aprendizado e diferenciar cada coisa:
 
Esquema 14. E-Governança, E-Democracia e E-Governo 
3.3. Ouvidorias 
 Quando abordamos a governança interna e externa, falamos muito 
sobre transparência e aproximação/participação das partes interessadas. 
Neste sentido, as instituições privadas e públicas utilizam um expediente 
criado há bastante tempo: as ouvidorias. São canais de comunicação 
direta entre o cidadão e as entidades, permitindo que este colabore para a 
melhoria do serviço prestado, a partir dos seus elogios, críticas, sugestões, 
reclamações e denúncias. 
 Através de um canal específico (contato pessoal, telefone, e-mail ou 
outro meio contemporâneo), a parte interessada estabelece uma comunicação 
•Visão mais sistêmica/ampla
•Aplicação de meios eletrônicos e recursos de TI na interação Governo-Cidadão e 
Governo-Demais agentes
•Aplicação destes recursos para simplificar e melhorar processos internos 
governamentais
E-Governança
•Relação entre Governo e Cidadão por meio de recursos de Tecnologia da Informação
E-Democracia
•E-business Governamental
•Disponibilização de serviços e produtos por meios eletrônicos
•Interação com agentes de negócio por meios eletrônicos
E-Governo
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direta com a organização. Normalmente, a figura do ouvidor é alguém 
próximo aos mais altos cargos, uma vez que estas informações, após 
serem filtradas, são levadas a pessoas que possuem poder de decisão e 
influência nas organizações. Nas entidades privadas, esta figura também pode 
ser chamada de "ombudsman". 
 
Esquema 15. Ouvidorias 
12. (CESPE – Analista Judiciário – STJ – 2015) No que 
se refere à comunicação pública, julgue o item que se segue. 
As experiências de ouvidoria nos órgãos públicos brasileiros se enquadram 
entre os mecanismos de prestação de contas e responsabilidade social. Essas 
experiências visam fortalecer o exercício da cidadania. 
Resposta: Certo. 
Perfeito, exatamente como vimos no Erro! Fonte de referência não 
ncontrada.. 
3.4. Ouvidorias Públicas no Brasil 
Temos ouvidorias públicas nos três Poderes (Executivo, Legislativo e 
Judiciário). E não temos qualquer padronização no modelo de ouvidorias 
brasileiras: algumas parecem um balcão de reclamações, outras figuram como 
setores autônomos e bastante independentes. 
Segundo Manoel Eduardo Alves Camargo e Gomes, podemos classificar 
as Ouvidorias de diferentes formas. Uma delas diz respeito à sua localização 
institucional: intraorgânico, interorgânico e extraorgânico: 
Ouvidorias
Canais de comunicação direta com a 
organização,na intenção de melhorar o 
serviço prestado.
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Esquema 16. Classificação das Ouvidorias quanto à Localização 
Uma outra forma de classificar as Ouvidorias é com relação à forma de 
nomeação de seus titulares: 
 
Esquema 17. Classificação das Ouvidorias com Relação à Forma de Nomeação de seus Titulares 
13. (CESPE – Analista Judiciário – STJ – 2015) No que 
se refere à comunicação pública, julgue o item que se segue. 
A função da ouvidoria na comunicação pública corresponde à do ombudsman 
nos veículos de comunicação. Se, na indústria informativa, o ombudsman 
•Atuação se origina e se destina no âmbito de um mesmo 
órgão, entidade ou Poder do EstadoIntraorgânico
•Atuam sobre órgãos, entidades ou Poderes distintos do 
qual se situam
•Ainda que o a ouvidoria e o sujeito passivo de controle se 
encontrem dentro do Estado
Interorgânico
•Ouvidorias na esfera da sociedade civil
•Estão fora da estrutura administrativa do EstadoExtraorgânico
Nomeados para ocupar cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração
Nomeados para ocupar cargo em comissão, mas restrito a servidores de 
carreira do órgão
Nomeados para ocupar cargo em comissão, com estabilidade por período 
determinado
Eleitos pelo Poder Legislativo
Eleitos por um colégio de representantes da Sociedade Civil
Eleitos por um colegiado composto majoritariamente por servidores do órgão 
controlado
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opera como vigilante dos sistemas de comunicação, na comunicação pública a 
ouvidoria atende aos princípios da transparência e da qualidade no 
atendimento aos usuários. 
Resposta: Certo. 
Ombudsman é um termo de origem sueca, que significa ‘representantes do 
cidadão’ ou ‘representante do cliente’. É uma função de ouvidor-geral, que 
canaliza problemas e reclamações acerca do serviço prestado por uma 
entidade. 
É um profissional ou área responsável por receber críticas, investigar os 
problemas apresentados e servir de intermédio para sua solução de forma 
eficaz. 
Na indústria informativa é como um vigilante do serviço prestado. No meio 
público representa o cidadão para garantir a transparência e qualidade do 
atendimento realizado. 
 
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4. QUESTÕES COMENTADAS 
14. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) Como forma de equacionar a crise do 
Estado, consistente na escassez de recursos frente ao aumento das demandas 
sociais, surge o conceito de Estado empreendedor, o qual caracteriza-se por 
a) criar condições institucionais que mobilizem e organizem o processo 
governamental, tendo em vista a inovação permanente, a superação de 
obstáculos e o alcance de resultados efetivos. 
b) fomentar a criatividade e a ousadia, mas, principalmente, a disposição de 
correr riscos para encontrar as soluções mais inovadoras. 
c) implementar uma nova forma de utilização de recursos públicos, cujo 
principal critério é a elaboração de planos detalhados por uma equipe de 
especialistas com experiência e visão de mercado. 
d) incentivar a formação de líderes que, por sua capacidade de mobilização e 
persuasão, sejam capazes de instaurar uma nova dinâmica na ação 
governamental. 
e) propiciar a adesão a procedimentos mercadológicos e a orientação para 
busca de lucro como critérios para dinamizar as organizações e romper com as 
rotinas burocráticas. 
Resolução: Um Estado empreendedor reflete participação de todos. Envolve 
incentivar a inovação como processo perene, e não apenas algo pontual ou 
restrito a determinado grupo de servidores. Portanto, a alternativa A está 
correta e é o gabarito da questão. As demais alternativas estão incompletas 
e/ou trazem expressões incorretas. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA 
A. 
 
15. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2012) Uma organização pública que pretende 
incorporar uma orientação empreendedora em seu planejamento estratégico 
deve priorizar 
a) a conexão das expectativas de desempenho com objetivos pontuais 
individualizados. 
b) a vinculação entre remuneração individual e produtividade pessoal.
 
c) o desenvolvimento de ações de controle centralizado dos processos 
administrativos. 
d) o uso de qualificação formal para obter uma avaliação mais subjetiva do 
desempenho. 
e) o alinhamento das expectativas de desempenho individuais com os 
objetivos organizacionais.
 
 
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Resolução: Empreender leva a inovar, fazer o novo, mudar o status quo. 
Analisando as alternativas: a alternativa A está incorreta, pois não trata de 
objetivos pontuais individualizados. A alternativa B está incorreta, pois 
empreendedorismo governamental não trata, como prioridade, de ligação 
entre remuneração e produtividade. 
 A alternativa C está incorreta, pois nada tem a ver com controle 
centralizado em processo administrativo. A alternativa D também está 
incorreta, pois não existe esta ligação entre avaliação formal e avaliação 
subjetiva de desempenho. Por fim, a alternativa E está correta e é o 
gabarito da questão, trazendo prioridades do planejamento estratégico num 
cenário de empreendedorismo governamental. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA E. 
 
16. (FCC - Analista Judiciário - TRE/SP - 2012) Dentre as diversas 
práticas desenvolvidas pelas abordagens pós-burocráticas aquela que mais 
estimula o empreendedorismo governamental é 
a) a descentralização da autoridade. 
b) a transferência do controle das atividades à comunidade. 
c) orientar-se por objetivos, e não por regras e regulamentos. 
d) dar preferência exclusiva às soluções de mercado. 
e) investir mais na prevenção dos problemas do que na sua correção. 
Resolução: Empreender é mudar o paradigma. Portanto, a maior mudança de 
paradigma existente no cenário pós-burocrático é deixar de administrar em 
função das regras e procedimentos e passar a tocar a máquina pensando nos 
resultados, nos objetivos e nas demandas da sociedade. Portanto, a 
alternativa C é o gabarito da questão. As demais alternativas trazem ideias 
secundárias, incompletas ou incorretas. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA C. 
 
17. (FCC - AFR - ICMS/SP - 2013) Considerando-se os princípios da 
chamada gestão empreendedora, a eficácia da gestão pública depende de um 
a) sistema de informações que possibilite o entendimento entre governo e 
sociedade, bem como a avaliação de resultados, trazendo transparência à 
tomada de decisões, ainda que incorra em custos iniciais de implantação. 
b) sistema de gestão que otimize os esforços do governo, ainda que em 
detrimento da participação dos diversos atores sociais em seus diferentes 
níveis, grupos e segmentos. 
c) modelo de acompanhamento dos processos, com indicadores 
exclusivamente quantitativos, que privilegiem a manutenção da estruturação 
da burocracia.
 
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d) sistema de controles exclusivamente internos que assegure a eficácia de 
todas as ações dos gestores, mesmo que com algum prejuízo à legitimidade 
de suas ações. 
e) modelo que privilegie a canalização das demandas públicas e a participação 
da sociedade civil organizada, ainda que desprezando o aproveitamento do 
potencia dos gestores públicos. 
Resolução: A eficácia, no contexto de uma gestão pública empreendedora, 
vai depender de atingir o objetivo, o alvo, o sucesso. Para isto, podemos 
eliminar as alternativas B, C, D e E por se tratarem de controles de processo. 
A alternativa A é o gabarito da questão e traz preceitos da gestão 
empreendedora: gestãode resultados, transparência e participação da 
sociedade. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
18. (FCC - Analista do Tesouro Estadual - SEFAZ/PI - 2015) Considere 
as afirmações abaixo: 
I. Ação catalizadora, promovendo a atuação conjunta dos setores público, 
privado e voluntário. 
II. Atuação competitiva, introduzindo a competição na prestação de serviços 
com a finalidade de aumentar a eficiência. 
III. Atribuição de responsabilidades aos cidadãos, que são chamados a 
participar da fiscalização/controle dos serviços públicos. 
Aplica-se o conceito de governo empreendedor o que consta em 
a) I e II, apenas. 
b) I, apenas. 
c) II, apenas. 
d) I, II e III. 
e) II e III, apenas. 
Resolução: Mais uma questão sobre a gestão pública empreendedora, já 
adianto que todas as assertivas estão corretas. Com isso, o gabarito da 
questão é a alternativa D. As ações catalizadoras, a atuação competitiva e o 
empoderamento do cidadão são preceitos da gestão empreendedora na 
administração pública. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 
 
19. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) Na última década, tem se verificado o 
crescimento do chamado "terceiro setor", com a proliferação de organizações 
não governamentais (ONGs). A respeito dessas entidades, é correto afirmar 
que
 
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a) atuam muito próximas dos partidos políticos de esquerda e, por tal razão, 
concentram-se na área de defesa dos direitos humanos e sociais, atuando fora 
dos quadros constitucionais do Estado.
 
b) atuam quase que exclusivamente no campo ecológico e ambiental, dada a 
facilidade de obter financiamento internacional para desenvolvimento de 
projetos nessa área e dado o maior apelo político das questões ambientais.
 
c) concorrem deslealmente com os governos democraticamente constituídos, 
pois não estão obrigadas a prestar contas de seus atos nem se submetem aos 
mecanismos eleitorais de legitimação e aprovação popular.
 
d) funcionam basicamente como centros geradores de novas idéias e de novos 
comportamentos coletivos, agindo apenas como instrumentos de pressão 
sobre governos pouco representativos e distantes dos interesses da 
população.
 
e) formam um universo complexo, sendo que algumas atuam com enfoque 
despolitizador, procurando substituir o Estado, e outras atuam com claro 
direcionamento político, buscando estimular a cidadania nos grupos menos 
favorecidos da sociedade, introduzir modificações nas prioridades 
governamentais e superar a dinâmica burocrática dos aparatos públicos. 
Resolução: Analisando as alternativas: a alternativa A está incorreta, pois as 
entidades do terceiro setor, em especial as ONG`s, não atuam próximas de 
partidos políticos. A alternativa B está incorreta, pois não existe esta atuação 
quase que exclusiva nos campos ambiental e ecológico. 
 A alternativa C está incorreta, não existindo concorrência com governos 
democraticamente constituídos. A alternativa D também está incorreta, pois 
não agem apenas como instrumentos de pressão governamental. Por fim, a 
alternativa E está correta e é o gabarito da questão, trazendo aspectos das 
ONG`s, que se estendem às demais entidades do terceiro setor. GABARITO 
DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
 
20. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) O modelo de Estado subsidiário 
propugna a participação do setor público apenas nas áreas onde a iniciativa 
privada mostre-se deficitária. Tal modelo dá ênfase à atuação da 
Administração na função de fomento, podendo-se citar como um de seus 
instrumentos as Organizações Sociais, que 
a) integram a estrutura da Administração, como entidades descentralizadas, 
atuando em setores essenciais, porém não exclusivos do Estado, tal como 
saúde e educação. 
b) são entidades do setor privado que, após receberem a correspondente 
qualificação, passam a atuar em colaboração com a Administração, podendo 
recebe recursos orçamentários. 
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c) pertencem originalmente ao setor privado e, após receberem a 
correspondente qualificação, passam a ser consideradas entidades públicas. 
d) são entidades do setor privado, declaradas por lei como de interesse 
público, que gozam de privilégios fiscais.
 
e) são entidades privadas, cuja atuação é subsidiária à atuação pública no 
fomento a atividades comerciais e industriais. 
Resolução: Questão sobre as Organizações Sociais. Analisando as 
alternativas: a alternativa A está incorreta, pois não integram a estrutura da 
administração. A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, 
trazendo conceito correto para as OS. 
 A alternativa C está incorreta, pois não passam a ser consideradas 
entidades públicas. A alternativa D está incorreta, pois não gozam de 
privilégios fiscais. A alternativa E também está incorreta, pois não realizam 
atividades de fomento a atividades comerciais e industriais. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
21. (FCC - Agente da Fiscalização Financeira - TCE/SP - 2012) OSCIP 
− Organização da Sociedade Civil de Interesse Público é uma organização 
a) pública voltada para a promoção de direitos estabelecidos, construção de 
novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar.
 
b) social especializada exclusivamente na defesa, preservação, conservação do 
meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável.
 
c) privada cuja função é única e exclusiva de atender aos interesses do seu 
grupo fundador, ou administrador, como os sindicatos, as cooperativas, as 
associações de seguro mútuo etc.
 
d) da sociedade civil formada espontaneamente para a execução de certo tipo 
de atividade de interesse público, mas que não é reconhecida em nosso 
ordenamento jurídico.
 
e) jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais 
tenham as finalidades determinadas pelo Estado. 
Resolução: Sobre as OSCIP. Analisando as alternativas: a alternativa A está 
incorreta, pois são pessoas jurídicas de direito privado e não público. A 
alternativa B está incorreta, pois o rol de atividades, ao contrário das OS, não 
é exaustivo. 
 A alternativa C está incorreta, pois não existe esta atuação específica 
para determinados interesses. A alternativa D também está incorreta, pois as 
OSCIP são reconhecidas no ordenamento jurídico. Por fim, a alternativa E 
está correta e traz o conceito acertado sobre as OSCIP. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
 
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22. (FCC - Agente da Fiscalização Financeira - TCE/SP - 2012) O 
acordo de cooperação para o fomento e a execução de uma ou mais das 
atividades de interesse público previstas em Lei, firmado entre a entidade 
qualificada como OSCIP − Organização da Sociedade Civil de Interesse Público 
e o Poder Público denomina-se 
a) licitação pública.
 
b) termo de parceria. 
c) contrato social.
 
d) convênio social.
 
e) termo de convênio. 
Resolução: Para não esquecer: OSCIP firma termo de parceria! Não 
confunda com demais acordos firmados por outras entidades de outros tipos. 
GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
23. (FCC - Analista Judiciário - TRT 1 - 2011) O Terceiro Setor é 
formado por instituições não governamentais, que expressam a sociedade 
civil, com participação de voluntários, para atendimento de interesse público 
em diferentes áreas. Em pesquisas recentes aponta-se que no Brasil existem 
cerca de 300 mil dessas instituições, compondo um conjunto de grande 
diversidade. Mas, as organizações que compõem esse setor tem algumas 
características em comum. 
Sobre as instituições que formam o Terceiro Setor é INCORRETO afirmar: 
a) São de caráter privado, mas desenvolvem um trabalho de interesse

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