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Prof. Leonardo Coelho 2 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ Opa, pessoas! Bora dar início a mais um curso de altíssima qualidade aqui no Exponencial! Este é um curso pós-edital, com foco total no certame do Tribunal de Justiça do Pará (TJ PA). Vamos a uma breve apresentação sobre mim e partimos para o que interessa! Meu nome é Leonardo Coelho, sou Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro, aprovado em 4º lugar no difícil certame de 2013, no qual 7.700 candidatos disputaram 50 vagas e apenas 24 foram aprovados! Estudei freneticamente por 14 meses e fui aprovado em 12 concursos diferentes em 2013, dentre eles: 9º lugar: AFRE – SEFAZ/ES 4º lugar: APO – SEPLAG/RJ 1º lugar: Oficial de Fazenda – SEFAZ/RJ 1º lugar: Temporário ANS TI 6º lugar: Analista de Negócios – SERPRO Meu objetivo sempre foi o concurso de Auditor Fiscal do Rio de Janeiro, mas usei como tática motivacional estudar para outros concursos um pouco similares. Nestes 14 meses de estudo fiz 18 provas diferentes, incluindo 3 fiscos estaduais (fui aprovado em dois deles!). Foi um período bem interessante de minha vida, bastante edificante, ainda que muito sofrido. E, sem dúvida, o apoio de minha esposa foi fundamental para conseguir aguentar uma carga tão pesada, pois estudava todos os dias, sem parar, durante uma média de quase 7 horas diárias, além de ainda trabalhar dando aulas para manter a renda da família. Se você quiser conhecer com mais detalhes a minha trajetória, eu fiz um depoimento bem esmiuçado no site do Exponencial Concursos (https://www.exponencialconcursos.com.br/depoimento-leonardo-coelho). Lá você poderá ver um quadro esquemático de horas de estudo, a classificação de matérias e como organizar-se na hora de estudar, além de diversas dicas de materiais e técnicas para estudar com mais eficiência. Eu tive uma vantagem boa na hora de estudar para concursos: dava aulas em faculdades de Engenharia fazia um bom tempo e sempre fui um entusiasta do aprendizado sobre o aprendizado. Isto envolve técnicas de estudo, maneiras de assimilar ou até mesmo decorar as coisas que é preciso aprender. E isto me foi fundamental para organizar a maneira de estudar https://www.exponencialconcursos.com.br/ https://www.exponencialconcursos.com.br/depoimento-leonardo-coelho Prof. Leonardo Coelho 3 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ eficientemente para concursos. Boa parte destas técnicas são usadas por mim e nossa equipe nos serviços de coaching/mentoria e nos materiais do Exponencial Concursos. Se quiser mais detalhes sobre isto, visite nosso site ou fale diretamente comigo no Facebook (https://www.facebook.com/leonardo.coelho.souza). Ah, só pra fechar: em termos de formação, sou Engenheiro de Computação (IME 2003), pós graduado em Gestão de Negócios (IBMEC 2007). Em termos profissionais: trabalhei por 10 anos na iniciativa privada antes de entrar para o mundo dos concursos. Trabalhei como programador, gestor de projetos, consultor e professor. E fui sócio de 4 diferentes empresas de Tecnologia da Informação. Então vamos ao que interessa. Seguindo a didática do Exponencial Concursos, temos a missão de oferecer para vocês este curso de Noções de Administração Pública para o cargo de Analista Judiciário – Área Administrativa do Tribunal de Justiça do Pará (TJ PA) contando com uma didática diferenciada, com muitos esquemas e dicas de estudo. Este é um curso PÓS-EDITAL focado na banca CESPE, organizadora do certame. Material focadão, atualizado e super objetivo, combinado? E se você comprou este curso antes do edital, fique atento à validade do mesmo que você provavelmente tem direito à sua atualização logo após o edital ser publicado, ok? Na dúvida, pode entrar em contato direto comigo: https://www.exponencialconcursos.com.br/site-do-professor/?aid=1 O curso será de Teoria e Questões comentadas. Vale repetir: serei o mais objetivo possível, trazendo os assuntos devidamente esquematizados, direto ao ponto. Não deixarei de tocar em nenhum assunto importante de nossa matéria, porém vou focar no que considero mais relevante, levando em conta a característica da banca examinadora e a ocorrência temática das questões nos últimos certames. Vamos lá, estou com você! Qualquer dúvida, estarei à disposição no Fórum tira-dúvidas de nosso site. Leia cada tópico com bastante atenção, principalmente os temas que forem ressaltados nos esquemas. Faça os exercícios! Qualquer dúvida, estou à disposição para ajudar. https://www.exponencialconcursos.com.br/ https://www.exponencialconcursos.com.br/coaching/ https://www.facebook.com/leonardo.coelho.souza https://www.exponencialconcursos.com.br/site-do-professor/?aid=1 Prof. Leonardo Coelho 4 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ O edital trouxe a seguinte estrutura: 1 As reformas administrativas e a redefinição do papel do Estado. 1.1 Reforma do serviço civil (mérito, flexibilidade e responsabilização) e Reforma do aparelho do estado. 2 Gestão estratégica de pessoas. 2.1 Conceito e tipologia de competências. 2.2 Conceitos de complexidade da atividade e de espaço ocupacional. 2.3 Competência como elo entre indivíduo e organização. 2.4 Modelo integrado de gestão por competências e resultados. 2.5 Possibilidades e limites da gestão de pessoas como diferencial competitivo para o negócio. 2.6 Processos de gestão de pessoas nas organizações. 2.6.1 Identificação e priorização de competências importantes para o negócio. 2.7 Mapeamento de perfis profissionais por competências. 2.8 Feedback e Feedforward. 2.9 Planejamento de Carreira. 2.10 Educação corporativa. 2.11 Critérios de reconhecimento e recompensa. 2.12 Gestão do desempenho. 3 Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor público. 3.1 Processos participativos de gestão pública. 3.1.1 Conselhos de gestão, orçamento participativo, parceria entre governo e sociedade. 4 Governo eletrônico. 4.1 Transparência da administração pública. 4.2 Controle social e cidadania. 4.3 Accountability. 5 Excelência nos serviços públicos. 5.1 Gestão por resultados na produção de serviços públicos. 5.2 Gestão de pessoas por competências. 6 Comunicação na gestão pública e gestão de redes organizacionais. 7 Administração de pessoal. 7.1 Noções de SIAPE. 8 Administração de compras e materiais. 8.1 Processos de compras governamentais e gerência de materiais e estoques. 8.2 Noções de SIASG. 9 Governabilidade e governança. 9.1 Intermediação de interesses (clientelismo, corporativismo e neocorporativismo). 10 Mudanças institucionais. 10.1 Conselhos, organizações sociais, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), agência reguladora, agência executiva. 11 Processo de formulação e desenvolvimento de políticas. 11.1 Construção de agendas, formulação de políticas, implementação de políticas. 12 As políticas públicas no Estado brasileiro contemporâneo. 12.1 Descentralização e democracia. 12.2 Participação, atores sociais e controle social. 12.3 Gestão local, cidadania e equidade social. 13 Planejamento e avaliação nas políticas públicas. 13.1 Conceitos básicos de planejamento. 13.2 Aspectos administrativos, técnicos, econômicos e financeiros. 13.3 Formulação de programas e projetos. 13.4 Avaliação de programas Sobre o Edital https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 5 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ e projetos. 13.5 Tipos de avaliação. 13.6 Análise custo- benefício e análise custo-efetividade. A organização de nosso curso não segue a ordem proposta pelo edital por questões didáticas. E claro, não deixe de praticar seu aprendizado em nosso Sistema de Questões Online! Para você ter uma ideia, dentro do Sistema de Questões do Exponencial temos mais de 30.000questões da nossa matéria e que podemos utilizar para treinar para a prova. Nossos professores já comentaram mais de 12.000 delas para seu estudo! Provavelmente você não fará todas estas questões, considerando que ainda precisa se dedicar às demais matérias. Para visualizar e treinar com estas questões, acesse nosso sistema de questões online aqui: https://goo.gl/5ngyjr Lembre que você pode resolver até 100 questões por dia sem qualquer custo! https://www.exponencialconcursos.com.br/ https://goo.gl/5ngyjr Prof. Leonardo Coelho 6 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ No quadro abaixo, segue o programa do nosso curso. Os temas são apresentados conforme o edital publicado, porém numa ordem diferente e com algumas adições, por objetivos didáticos. Aula Conteúdo 00 3 Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor público. 3.1 Processos participativos de gestão pública. 3.1.1 Conselhos de gestão, orçamento participativo, parceria entre governo e sociedade. 10 Mudanças institucionais. 10.1 Conselhos, organizações sociais, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), agência reguladora, agência executiva. 01 1 As reformas administrativas e a redefinição do papel do Estado. 1.1 Reforma do serviço civil (mérito, flexibilidade e responsabilização) e Reforma do aparelho do estado 02 2 Gestão estratégica de pessoas. 2.1 Conceito e tipologia de competências. 2.2 Conceitos de complexidade da atividade e de espaço ocupacional. 2.3 Competência como elo entre indivíduo e organização. 2.4 Modelo integrado de gestão por competências e resultados. 2.5 Possibilidades e limites da gestão de pessoas como diferencial competitivo para o negócio. 2.6 Processos de gestão de pessoas nas organizações. 2.6.1 Identificação e priorização de competências importantes para o negócio. 2.7 Mapeamento de perfis profissionais por competências. 2.8 Feedback e Feedforward. 2.12 Gestão do desempenho. 5.2 Gestão de pessoas por competências. 03 2.9 Planejamento de Carreira. 2.10 Educação corporativa. 2.11 Critérios de reconhecimento e recompensa. 04 4 Governo eletrônico. 4.1 Transparência da administração pública. 4.2 Controle social e cidadania. 4.3 Accountability. 05 5 Excelência nos serviços públicos. 5.1 Gestão por resultados na produção de serviços públicos. 06 6 Comunicação na gestão pública e gestão de redes organizacionais. 07 8 Administração de compras e materiais. 8.1 Processos de compras governamentais e gerência de materiais e estoques. 8.2 Noções de SIASG. 08 9 Governabilidade e governança. 9.1 Intermediação de interesses (clientelismo, corporativismo e neocorporativismo). https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 7 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ 09 11 Processo de formulação e desenvolvimento de políticas. 11.1 Construção de agendas, formulação de políticas, implementação de políticas. 12 As políticas públicas no Estado brasileiro contemporâneo. 12.1 Descentralização e democracia. 12.2 Participação, atores sociais e controle social. 12.3 Gestão local, cidadania e equidade social. 13 Planejamento e avaliação nas políticas públicas. 13.1 Conceitos básicos de planejamento. 13.2 Aspectos administrativos, técnicos, econômicos e financeiros. 13.3 Formulação de programas e projetos. 13.4 Avaliação de programas e projetos. 13.5 Tipos de avaliação. 13.6 Análise custo- benefício e análise custo-efetividade. 10 7 Administração de pessoal. 7.1 Noções de SIAPE. *Confira o cronograma de disponibilização das aulas no site do Exponencial, na página do curso. Estão prontos? Bora então!!! Abraços, Leonardo Coelho https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 8 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ Sumário Sumário ...................................................................................................................................... 8 1. GESTÃO PÚBLICA EMPREENDEDORA............................................................................... 10 1.1. Orientações Empreendedoras .............................................................................................. 12 2. PARCERIAS ENTRE GOVERNO E SOCIEDADE ..................................................................... 14 2.1. Processos Participativos ........................................................................................................ 14 2.2. Conselhos de Gestão ............................................................................................................. 16 2.3. Orçamento Participativo ....................................................................................................... 18 2.4. O Terceiro Setor .................................................................................................................... 20 2.5. Conselhos .............................................................................................................................. 23 2.6. Organizações Sociais ............................................................................................................. 24 2.7. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) ............................................. 25 3. GOVERNANÇA CORPORATIVA INTERNA E EXTERNA ........................................................ 27 3.1. Conceito e Princípios Básicos ................................................................................................ 27 3.2. As Oito Características da "Boa Governança" ....................................................................... 30 3.3. Ouvidorias ............................................................................................................................. 31 3.4. Ouvidorias Públicas no Brasil ........................................................................................... 32 4. QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................... 35 5. LISTA DE EXERCÍCIOS ..................................................................................................... 105 6. GABARITO ..................................................................................................................... 139 Índice de Esquematizações Esquema 1. Nova Administração Pública Empreendedora 11 Esquema 2. Orientações Empreendedoras 13 Esquema 3. Processos Participativos 15 Esquema 4. Conselhos de Gestão 17 Esquema 5. Orçamento Participativo 18 Esquema 6. Entidades Paraestatais 21 Esquema 7. Primeiro, Segundo e Terceiro Setores 21 Esquema 8. Terceiro Setor – Paraestatais 22 Esquema 9. Conselhos 23 Aula 00 – 3 Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor público. 3.1 Processos participativos de gestão pública. 3.1.1 Conselhos de gestão, orçamento participativo, parceria entre governo e sociedade. 10 Mudanças institucionais. 10.1 Conselhos, organizações sociais, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), agência reguladora, agência executiva. https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 9 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ Esquema 10. Organizações Sociais 24 Esquema 11. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 26 Esquema 12. Governança Corporativa 29 Esquema 13. 8 Características da Boa Governança 30 Esquema 14. E-Governança, E-Democracia e E-Governo 31 Esquema 15. Ouvidorias 32 Esquema 16. Classificação das Ouvidorias quanto à Localização 33 Esquema 17. Classificação das Ouvidorias com Relação à Forma de Nomeação de seus Titulares 33 Esquema 18. Características/Vantagens da Departamentalização por Governança Corporativa 48 Esquema 19. Exemplo de Departamentalização por Governança Corporativa 49 Esquema 20. Organização Social 60 Esquema 21. Publicização 60 Esquema22. Organização Social vs. OSCIP 63 Esquema 23. Fundação Privada vs. Associação Civil 83 Esquema 24. Auxílio, Subvenção e Contribuição 84 Esquema 25. Subvenção Social vs. Subvenção Econômica 85 Esquema 26. Características do Empreendedorismo 101 Opa, pessoas!! Nesta aula falaremos sobre os processos participativos da sociedade na gestão pública, a partir das parcerias legalmente instituídas. Falaremos, também sobre o alicerce para estas parcerias serem feitas, a partir da ideia de uma gestão pública moderna e empreendedora e seus líderes. Lembrem-se: estou disponível no fórum online de nosso curso para sanar quaisquer dúvidas e ajudar você neste caminho, ok? Abraços! Leonardo Coelho https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 10 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ 1. GESTÃO PÚBLICA EMPREENDEDORA Iniciando esta nossa aula, cabe uma reflexão sobre a contemporaneidade da gestão pública brasileira. Vivemos em um tempo de constante mudança e de incertezas. No campo político, a democracia encontra-se estabilizada, apesar de algumas incorreções governamentais e jogos de interesses, que acontecem em todas as esferas, em muitos dos entes federativos, pois ainda se trata de algo "cultural". No campo social, quando falamos em distribuição de renda, é inegável os avanços dos últimos anos. Porém, o passivo social ainda é muito grande. Destacam-se as formas de participação popular advindas da CF/88 e, posteriormente, da nova gestão pública, implementada em meados dos anos 90. Vale ressaltar, outrossim, a presença dos conselhos populares e da participação direta nas escolhas governamentais, como é o caso do orçamento participativo. No campo econômico, bastante influenciado pelo cenário externo e pelas decisões estratégicas de governo (e não de Estado, frise-se), o Brasil ainda precisa de uma estabilidade que seja perene, sem sustos para a população e para os investidores internos e externos. A administração pública precisa balancear toda essa dinâmica política, social e econômica para tomar suas decisões, sempre buscando o bem da coletividade, como ordena a Constituição Federal. Os governos buscam modernizar suas máquinas, seus modelos gerenciais e seu quadro técnico. Podemos afirmar que hoje estamos vivendo uma nova administração pública, muito mais capaz e empreendedora do que em tempos passados. Vale uma ressalva: o Brasil é um país continental, e nem tudo o que for dito sobre modernidade gerencial se aplica de maneira uniforme em todo o país. É sabido que muitos municípios (e até alguns estados) ainda guardam um ranço do coronelismo, da disfunção burocrática e do clientelismo. Porém, vamos focar nosso estudo no campo teórico, como nossa prova exige, e o julgamento da realidade ficará para além do propósito de nosso curso. As inovações administrativas nas organizações privadas foram incorporadas, com as devidas adaptações, ao sistema administrativo público. O espírito de empreendedorismo encontra-se presente em diversos órgãos e faz parte da atuação de muitos dos agentes públicos. A administração agora privilegia os resultados, constitui parcerias, busca transparência e controle social, com maior qualidade e velocidade das informações. Esta nova administração pública incorporou diversas ferramentas gerenciais criadas no universo corporativo privado. Podemos citar algumas delas: as ferramentas da gestão da qualidade (melhoria contínua, 5S, https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 11 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ etc.); o planejamento estratégico com o uso do Balanced Scorecard (BSC); o ciclo PDCA, o benchmarking, dentre outras ferramentas. O empreendedorismo público elevou a qualidade dos serviços prestados à população, principalmente com o uso maciço de uma importante variável: a tecnologia. É inegável, por exemplo, o avanço dos fiscos federal e estaduais no tocante à disponibilização de informações aos contribuintes e à velocidade do tratamento de dados. Esta é a nova administração pública. Respeitando a legislação e os condicionantes políticos, sociais e econômicos, avança, mesmo que na teoria, em direção a um serviço público de qualidade. Esquema 1. Nova Administração Pública Empreendedora 1. (CESPE – Técnico Judiciário – TRT 17 – 2013) Acerca de empreendedorismo governamental, gestão estratégica e excelência nos serviços públicos, julgue. Ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo governamental devem privilegiar a competição entre os prestadores de serviço e dar poder aos cidadãos, transferindo, assim, o controle das atividades à comunidade. Resolução: O item está CERTO Nova Administração Pública Empreendedora Qualidade dos Serviços Prestados Tecnologia da Informação Transparência e Controle Social https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 12 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ A administração pública empreendedora privilegia os resultados, constitui parcerias, busca transparência e controle social, com maior qualidade e velocidade das informações. Esta nova administração pública incorporou diversas ferramentas gerenciais criadas no universo corporativo privado. Podemos citar algumas delas: as ferramentas da gestão da qualidade (melhoria contínua, 5S, etc.); o planejamento estratégico com o uso do Balanced Scorecard (BSC); o ciclo PDCA, o benchmarking, dentre outras ferramentas. Um detalhe meio dúbio é o termo ‘transferir’ na hora de dizer que o controle das atividades passou para a comunidade. É meio forte e eu buscaria refutar a banca quanto a isto, visto que o controle da comunidade passa a ser maior, mas não completo. Note que o gabarito não foi alterado, no entanto. 1.1. Orientações Empreendedoras O Governo Empreendedor pode assumir diversas posturas em suas ações. A classificação a seguir delineia estas posturas: https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 13 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ Esquema 2. Orientações Empreendedoras •Evita-se comportamentos reativos na solução de problemas •Foco em ações proativas •Planejamento Estratégico visando antever problemas Governo Previdente •Governo deve adentrar a lógica competitiva do mercado •Investe e aplica dinheiro •Intermediário na prestação de determinados serviços •Agências regulatórias e Institutos para prestação de informações relevantes Governo Orientado ao Mercado •Não assume papel de implementador de políticas públicas sozinho •Busca harmonizar ações de diferentes atores sociais para solução de problemas de forma coletiva •Objetivos múltiplos e focados na coletividade Governo Catalisador •Criação de mecanismos de competição dentro das organizações públicas •E entre organizações públicas e privadas •Busca fomentar melhoria da qualidade dos serviços prestados por meio de competição •Não aos monopólios governamentais Governo Competitivo •Normativas formais ficam em segundo plano •Atenção voltada para sua verdadeira missão Governo Movido por Missões •Foco sai de inputs para outputs •E impacto de suas ações •Administração por objetivos Governo de Resultados •Foco deixa de ser o próprio governo •Foco passa a ser o cliente-cidadão Governo Orientado ao Cliente https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Sublinhar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNODestacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Sublinhar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 14 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ 2. (FGV – Técnico Administrativo – AL/BA – 2014) As características a seguir se relacionam ao empreendedorismo governamental, à exceção de uma. Assinale-a. a) Parcerias com o setor privado b) Descentralização política c) Flexibilização das regras burocráticas d) Concentração de autoridade e) Controle social Resposta: D. A resposta fica bem fácil de marcar, visto que o empreendedorismo governamental visa justamente a reduzir concentrações, permitindo mais parcerias, maior flexibilidade e agilidade. Vale fazermos alusão ao Esquema 2. Orientações Empreendedoras para analisar as demais alternativas: A – Governo Orientado ao Mercado B – Governo Competitivo C – Governo Movido por Missões e Governo de Resultados D – Governo Orientado ao Cliente 2. PARCERIAS ENTRE GOVERNO E SOCIEDADE 2.1. Processos Participativos Os Processos Participativos são maneiras de gestão que ampliam o processo decisório da sociedade. São parcerias fundamentais entre governo e sociedade. A democracia não pode ser apenas exercida a cada pleito eleitoral, e sim, ao longo do processo de governo, construindo as bases, definindo prioridades e exercendo a função de controle social. A Constituição Federal de 1988 assegurou várias possibilidades de participação social direta na administração pública, dentre alguns exemplos: conselhos de gestão e políticas públicas, conferências, audiências, consultas públicas, orçamentos participativos, etc. A ampliação dos processos participativos está pautada pelos princípios da parceria, cooperação, inclusão, do pluralismo e da justiça social, buscando responder problemas não resolvidos pela democracia representativa. Apesar de vivermos em uma democracia, o acesso aos serviços de garantia https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 15 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ dos direitos sociais, por exemplo, ainda não se dá de forma equitativa em nossa sociedade. Os processos participativos, neste contexto, podem captar interesses e informações por vezes não percebidos nos processos representativos, embora fundamentais para garantir os direitos dos cidadãos. Portanto, a partir dos preceitos da participação social nos processos de gestão pública, é possível afirmar que a melhor maneira de tornar um serviço público melhor é trazer a comunidade para participar da sua gestão, seja por trabalho voluntário, seja realizando a devida fiscalização. Esquema 3. Processos Participativos 3. (FGV – Técnico Legislativo – AL/MT – 2013) Com relação aos princípios que norteiam o empreendedorismo no setor público, analise as afirmativas a seguir. I. O governo pertence à comunidade, de forma que os cidadãos participam da tomada de decisões e controlam os serviços públicos. II. O governo é preventivo, atuando segundo um bom planejamento para evitar os problemas e, em consequência, proporcionar bons resultados III. O governo é descentralizado, dando mais autonomia a servidores afim de que a prestação de serviços ocorra de maneira eficiente e ágil. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiver corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. Resposta: Anulada. Vejamos cada assertiva: Processos Participativos Ampliar o processo decisório da sociedade Inclusão, pluralismo, controle e justiça social Trazer o cidadão para a gestão. Cooperacão. Trabalho voluntário e fiscalização https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 16 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ I – Incorreta. O Governo de fato deve voltar-se para a sociedade, atendendo seus anseios, ouvindo suas necessidades e contando fortemente com a participação da população. Mas isto não significa que a população controla os serviços públicos. II – Correto. A atuação preventiva é uma das facetas da gestão empreendedora, visando um planejamento prévio para evitar desperdícios e surpresas. III – Correto. A autonomia e descentralização ampara a agilidade e flexibilidade para atender mais situações e ser mais específico neste atendimento. Portanto, temos II e III corretas e não temos gabarito na questão. 2.2. Conselhos de Gestão A criação dos Conselhos de Gestão foi prevista no artigo 67 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Importante transcrever o artigo: Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a: I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação; II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal; III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social; IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos. Os conselhos de gestão representam um grande avanço no recente processo de democratização vivido pelo Brasil. Com uma formação que prevê a participação de representantes dos diversos segmentos sociais, os conselhos tornaram-se mecanismos de controle social, planejamento e implementação de políticas públicas, em campos como a saúde e a assistência social. Nos tempos atuais, os conselhos possuem uma importância crescente, funcionando como centros de participação da população, principalmente dos setores não atendidos diretamente pelos governos. Dessa forma, https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 17 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ buscam interferir nas decisões governamentais, em todos os níveis e esferas de governo. Esquema 4. Conselhos de Gestão 4. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015) Um conselho de gestão é uma forma de organização administrativa que possibilita a participação da população na gestão das políticas públicas - como saúde, educação e assistência social -, possuindo funções distintas. Quandoum conselho realiza controle e acompanhamento das ações de gestão dos governantes, entende-se que está desenvolvendo a função: a) fiscalizadora; b) mobilizadora; c) deliberativa; d) consultiva; e) estabilizadora. Resolução: a) Alternativa CORRETA. Configura-se como função fiscalizadora, pois, conforme o comando da questão o conselho realizou controle e acompanhamento, funções típicas de fiscalização, controlando as ações adotadas e as acompanhando para obter informações. b) Alternativa ERRADA. Função mobilizadora caracteriza-se pela ação efetiva de mediação entre o governo e a sociedade. c) Alternativa ERRADA. Função deliberativa consiste em deliberar, decidir, ou seja, tomar uma decisão sobre um determinado assunto. d) Alternativa ERRADA. Como o nome diz, função consultiva consiste em consultar, quando o conselho efetua uma atividade de assessoramento sobre um tema que lhe é submetido. e) Alternativa ERRADA. Função estabilizadora é um conceito voltado para á área de finanças públicas e não guarda relação com o contexto da questão em análise. Conselhos de Gestão Previsão na Lei de Responsabilidade Fiscal Participação de diversos segmentos sociais Controle, planejamento e implementação de políticas públicas Buscam interferir nas decisões governamentais https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 18 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ 2.3. Orçamento Participativo O Orçamento Participativo é uma maneira de permitir que os cidadãos participem da elaboração do orçamento de algum ente federativo. As pessoas são convidadas a dar opiniões sobre a definição de prioridades para a sua comunidade (obras e serviços mais importantes). É uma forma de permitir ao cidadão participar diretamente da vida pública. Esta participação normalmente ocorre durante a fase de elaboração do orçamento, quando o projeto de lei está sendo preparado pelo ente federativo. A participação pode acontecer também através de audiências públicas realizadas pelo correspondente legislativo. Segundo Boaventura (2002), o orçamento participativo é "uma estrutura e um processo de participação comunitária baseado em três princípios e num conjunto de instituições que funcionam como mecanismos ou canais para assegurar a participação no processo decisório do governo municipal." Os três princípios acima referidos são: participação aberta a todos os cidadãos; combinação de democracia direta e representativa; e alocação dos recursos para investimento de acordo com uma combinação de critérios gerais e técnicos. Esquema 5. Orçamento Participativo 5. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/PI – 2016) Com relação aos processos participativos de gestão pública, assinale a opção correta. a) A dificuldade de a administração pública viabilizar soluções para problemas sociais diversos é um fator que justifica a abertura da participação social, a formação de coalizações com segmentos da sociedade e(ou) o estabelecimento de parcerias que culminem na implantação de políticas que atendam às demandas públicas. b) O sucesso do orçamento participativo depende de os recursos públicos serem aplicados no que for considerado prioridade pelas entidades Orçamento Participativo Cidadãos participam da elaboração do orçamento Definição de prioridades para a comunidade Pode ser durante a fase de elaboração do orçamento ou por audiências públicas Democracia direta e representativa. Alocação de recursos por critérios gerais e técnicos. https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 19 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ representativas dos segmentos sociais, independentemente da capacidade de organização da sociedade. c) Os conselhos gestores, de natureza deliberativa e consultiva, representam a concreta participação da sociedade na formulação e execução de políticas públicas, motivo por que devem ser integralmente compostos de representantes da sociedade civil. d) O empreendedorismo governamental é um modelo de administração pública fundamentado no estabelecimento de objetivos e metas que visem à qualidade do serviço prestado pelos entes públicos, com avaliação permanente de resultados, sem transferência de poder aos cidadãos e sem sua participação, em razão da responsabilidade institucional prevista no modelo. e) Os entes da Federação devem disponibilizar, no mínimo, 10% de seus recursos para a aplicação em programas de investimento definidos em decisão participativa e em audiências públicas. Resolução: a) Alternativa CORRETA. A gama de serviços públicos demandados pela sociedade é muito grande, os recursos públicos para atenderem à essas demandas são escassos, dessa forma a administração pública tende a abrir espaço para participação social que “filtra” suas demandas e expõem suas prioridades, contribuindo para que as políticas públicas que serão executadas atendam de forma efetiva a população. b) Alternativa ERRADA. O orçamento participativo depende da organização da sociedade civil, que de forma ordenada encaminhará suas demandas fazendo com que estas sejam contempladas pelo orçamento público. c) Alternativa ERRADA. Os conselhos gestores não são formados somente por representantes da sociedade civil, eles contam com a participação de empregados, empregadores, administração pública, população, enfim, a participação é homogênea, não se limitando apenas aos cidadãos. Por exemplo, os Conselhos Gestores de Unidades de Saúde são compostos da seguinte maneira: 50% de representantes de usuários; 25% de representantes de trabalhadores de saúde; 25% de representantes do gestor da saúde. d) Alternativa ERRADA. O empreendedorismo não exclui a participação dos cidadãos, pelo contrário, como um dos objetivos é a qualidade do serviço prestado, a participação popular é fundamental para seu desenvolvimento. e) Alternativa ERRADA. Não existe previsão legal sobre percentual a ser aplicado em programas de investimento em decisão participativa e em audiências públicas. Estes canais são colocados à disposição do cidadão para exercício da cidadania, têm caráter consultivo e não vinculam a administração pública a adotar o que foi discutido. https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 20 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ 2.4. O Terceiro Setor A administração pública brasileira mudou severamente a partir de dois eventos significativos: a promulgação da Constituição Federal em 1988 e as reformas gerenciais promovidas nos anos 90. Diversos mecanismos de participação da sociedade na gestão pública foram introduzidos no ordenamento jurídico, seja realizando atividades de maneira direta, seja por meio do controle e fiscalização dos serviços ofertados pelos governos. As mudanças institucionais promovidas no Brasil aproximaram o cidadão do processo de tomada de decisão. Elas influenciaram, também, os processos de controle, seja ele prévio, concomitante ou posterior ao serviço público. Mais: criou um ambiente favorável ao surgimento das entidades paraestatais do terceiro setor. Conceituando e contextualizando: as entidades paraestatais possuem personalidade jurídica de direito privado. No entanto, não podemos classificá-las como entidades públicas (obviamente, porque não são de direito público) nem como entidades privadas (porque não visam ao lucro). Elas são uma espécie híbrida. Realizam atividades de colaboração com o Estado, de interesse público, e por isso, recebem auxílio e fomento governamentais. As entidades paraestatais desempenham serviçosnão exclusivos do Estado e estão sujeitas ao controle administrativo e do Tribunal de Contas. Além disso, possuem regime jurídico híbrido (não é totalmente privado), pelo fato de serem submetidas a normas de direito público. https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 21 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ Esquema 6. Entidades Paraestatais E por que "terceiro setor"? O que chamamos de primeiro setor é a atividade estatal, direta e indireta. O segundo setor é o mercado privado. Já o terceiro setor é formado por estas entidades que não são enquadradas nem como puramente estatais, nem puramente de mercado. Ou seja, são as paraestatais (prefixo "para" = ao lado, paralelo). Esquema 7. Primeiro, Segundo e Terceiro Setores Apenas para complementar, citando Marçal Justen Filho, temos a definição de entidades paraestatais: “Entidade paraestatal ou serviço social autônomo é uma pessoa jurídica de direito privado criada por lei para, atuando sem submissão à Administração Pública, promover o atendimento de necessidades assistenciais e educacionais de certas atividades ou categorias En ti d ad es P ar ae st at ai s PJ de Direito Privado Sem fins lucrativos Atividades de interesse público Atividades não exclusivas do Estado Recebe Fomento do Poder Público Não integram Administração Pública em sentido formal Primeiro Setor Estado Terceiro Setor Paraestatais Segundo Setor Mercado https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 22 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ profissionais, que arcam com sua manutenção mediante contribuições compulsórias”. 6. (CETRO – Analista em Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear – AMAZUL – 2015) Com relação ao terceiro setor, assinale a alternativa correta. a) Refere-se a instituições não estatais sem fins lucrativos, que desenvolvem atividades de interesse público. b) Trata-se de instituições estatais com fins lucrativos. c) Diz respeito a instituições não estatais com fins lucrativos, que desenvolvem atividades de interesse público. d) Caracteriza-se por representar instituições estatais e não estatais, com ou sem fins lucrativos, que visam ao desenvolvimento, tão somente, de atividades de interesse público. e) Refere-se a instituições não estatais sem fins lucrativos, que desenvolvem atividades de interesse público e privado. Resposta: A. Vamos sumarizar isto no esquema a seguir: Esquema 8. Terceiro Setor – Paraestatais Terceiro Setor (Paraestatais) PJ de direito privado Sem fins lucrativos Atividades de interesse público Recebem auxílio e fomento do Governo Serviços não exclusivos do Estado Sujeitas ao controle administrativo Regime jurídico híbrido https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 23 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ Com isto em mente, vamos matar a questão: A – De fato, são não estatais e todo o resto está no nosso esqueminha aí. B – São não estatais e sem fins lucrativos. C – São sem fins lucrativos. D – Idem a D. E – Atividades de interesse público apenas. 2.5. Conselhos Vamos falar um pouco sobre controle social e os conselhos. Nossa fonte principal de estudo neste tópico será o Portal da Transparência da Controladoria Geral da União. O controle social pode ser feito individualmente, por qualquer cidadão, ou por um grupo de pessoas. Os conselhos são espaços públicos de composição plural e paritária entre Estado e sociedade civil, de natureza consultiva, cuja função é formular e controlar a execução das políticas públicas setoriais. Os conselhos são o principal canal de participação popular encontrada nas três instâncias de governo. Os conselhos, como dissemos, possuem composição paritária, e devem ser formados por um número par de conselheiros. No entanto, há exceções à regra da paridade dos conselhos, tais como na saúde e na segurança alimentar. Esquema 9. Conselhos 7. (CESPE - Analista Técnico Administrativo - CADE - 2014) Julgue o item subsequente, a respeito do empreendedorismo governamental e das novas lideranças no setor público. Os conselhos cumprem o papel de institucionalizar a participação da sociedade civil nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas, sem, no entanto, substituírem o papel do gestor, a quem compete a implementação das políticas. Resolução: A questão está certa. Os conselhos não possuem poder de deliberação de políticas públicas. A eles, cabe avaliar, controlar, formular e Conselhos Composição plural e paritária Natureza consultiva Formular e controlar a execução de políticas públicas Número par de conselheiros https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 24 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ fiscalizar as ações governamentais. Sobre deliberação, cabe explicar o seguinte: os conselhos possuem prerrogativa de deliberar políticas públicas, a eles conferida a partir de norma legal. No entanto, na prática, esta prerrogativa não é exercida. Por isso mesmo é que se diz que os conselhos possuem natureza apenas consultiva. 2.6. Organizações Sociais As Organizações Sociais (OS) são classificadas como pessoas jurídicas de direito privado, não possuem fins lucrativos, instituídas a partir de iniciativa privada, que recebem delegação do Estado por meio do contrato de gestão, a fim de desempenhar serviço público de natureza social. Quando falamos em serviços de natureza social, leia-se: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, cultura, proteção e preservação do meio ambiente e saúde. Algumas características das OS`s: poderão assumir a forma de associação ou fundação privada e poderão receber imóveis e mobiliários e até servidores do Estado para o desempenho das suas atividades. Já o contrato de gestão é o instrumento legal que permite qualificar as entidades como organizações sociais. Ele é discricionário, reduz a flexibilidade da entidade, permite transferir atividades e cobrar resultados. Esquema 10. Organizações Sociais 8. (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Uma das formas consagradas de parceria entre governo e sociedade corresponde à atuação das denominadas Organizações Sociais, que podem ser definidas como a) entidades da sociedade civil, organizadas sob a forma de associação, que celebram Termo de Parceria com o setor público para execução de ações de interesse público. Organizações Sociais PJ de direito privado Serviços públicos de natureza social Qualificadas a partir do contrato de gestão Forma de associação ou fundação Sem fins lucrativos https://www.exponencialconcursos.com.br/ RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar RONNYNO Destacar Prof. Leonardo Coelho 25 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ b) entidades que passam a integrar a Administração Indireta, mediante ato de qualificação vinculado ao cumprimento de indicadores de qualidade. c) serviços sociais autônomos, voltados à implentação de ações sociais de interesse público, parcialmente custeadas com contribuições de setores econômicos. d) entidades paraestatais, sujeitas ao regime jurídicoprivado e aos princípios aplicáveis à Administração pública, que recebem recursos públicos mediante convênios. e) entidades privadas, sem fins lucrativos, que recebem qualificação específica e delegação do Poder público para desempenhar serviço público não exclusivo. Resolução: a) Alternativa ERRADA. Não há obrigatoriedade de ser entidade da sociedade civil organizada sob a forma de associação. b) Alternativa ERRADA. As Organizações Sociais não passam a integrar a Administração Indireta. c) Alternativa ERRADA. Não há menção a serviços sociais autônomos. d) Alternativa ERRADA. Não existe o repasse de recursos públicos através de convênios. e) Alternativa CORRETA. Segue artigo 1º da Lei nº 9.637/98 que dispõe sobre as organizações sociais, ele corrobora a afirmação da alternativa: “Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei”. 2.7. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), assim como as OS’s, são criadas através de iniciativa particular. Desempenham atividades privadas de interesse público, nas áreas de cultura, educação, saúde, dentre outras. Enquanto as OS`s recebem delegação estatal, a partir do contrato de gestão, as OSCIP`s exercem atividade privada com ajuda do Estado, a partir da assinatura do Termo de Parceria. O termo de parceria firmado vai prever objetivos, metas e prazos, critérios para avaliação, previsão de receitas e despesas e obrigações das OSCIP`s. Outro ponto de convergência com as OS`s é que para ser qualificada como OSCIP, a entidade não pode possuir fins lucrativos. Já um ponto contrário é que a qualificação, desde que preenchidos os requisitos https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 26 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ necessários, é um ato vinculado. O ato de qualificação é emitido pelo Ministério da Justiça. Esquema 11. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 9. (FGV - Adminisrtador – Prefeitura de Florianópolis/SC – 2014) A semelhança entre Organizações Sociais (OS) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) está pautada no fato de se referirem a entidades privadas que, uma vez preenchidos os requisitos legais, recebem uma qualificação pelo poder público. Dentre as suas diferenças, é possível afirmar que: a) uma OS pode ter fins lucrativos; b) uma OSCIP pode remunerar seus dirigentes e distribuir seus excedentes operacionais entre seus colaboradores; c) uma OSCIP está impossibilitada de receber bens apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal; d) uma OSCIP tem seu certificado emitido pelo Ministério da Ação Social; e) uma OS pode assumir serviços públicos desempenhados pelos órgãos da administração pública. Resolução: a) Alternativa ERRADA. Segue o artigo 1º da Lei nº 9637/1998 (grifo nosso), que dispõem sobre a qualificação das OS: "Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei”. b) Alternativa ERRADA. O parágrafo 1º do artigo 1º da Lei nº 9790/99 que dispõe sobre a qualificação das OSCIP prevê (grifo nosso): “§ 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais OSCIP`s Elo com o Estado mediante Termo de Parceria Sem fins lucrativos Qualificação é ato vinculado Atividades privadas de interesse público https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 27 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto sócia”. Quanto à possibilidade de remuneração de seus dirigentes ela existe, entretanto deve cumprir o disposto no inciso VI do artigo 4º da Lei supracitada. c) Alternativa ERRADA. As OSCIP podem receber bens apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal, a exigência é que a Declaração de Utilidade Pública e a Qualificação como OSCIP estejam vigentes. d) Alternativa ERRADA. O certificado será emitido pelo Ministério da Justiça, conforme previsto na Lei nº 9790/99. e) Alternativa CORRETA. Através do contrato de gestão firmado entre o Poder Público e a OS, esta última poderá assumir serviços públicos desempenhados pelos órgãos da administração pública, segue artigo 5º da Lei nº 9637/98: “Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o”. As áreas relacionadas podem ser verificadas no artigo 1º da Lei (veja no comentário da alternativa “a”). 3. GOVERNANÇA CORPORATIVA INTERNA E EXTERNA 3.1. Conceito e Princípios Básicos Pode-se dizer que o tema Governança Corporativa (interna e externa), na amplitude em que hoje em dia se encontra, é um paradigma para as organizações públicas e privadas, de acordo com o foco que cada uma possui. Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), "é o sistema pelo qual as organizações públicas e privadas são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle, ou organismos correlatos na esfera pública. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 28 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade". Tem por um de seus objetivos a garantia de aderência quanto aos principais atores e códigos de conduta pré-acordados, visando à redução ou eliminação dos conflitos de interesse. Portanto, nota-se que vai um pouco além da gestão. Com uma visão holística, a governança corporativa busca proporcionar o aumento da probabilidade de os fornecedores de recursos garantirem para si o retorno sobre o investimento, no caso das instituições privadas, e a efetividade do serviço público, no caso das organizações públicas. A figura a seguir prova o que discutimos. Importante fixar esta diferença entre gestão e governança: (fonte: http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/images/sistema_novo-portugues.png) São quatro os princípios básicos da Governança Corporativa, segundo o IBGC: Transparência: mais do que a obrigação de informar é o desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações da empresa com terceiros. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores(inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de valor. Equidade: Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os interessados diretos (sócios/sociedade) e demais partes https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 29 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ interessadas (stakeholders). Atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis. Accountability: Os agentes de Governança devem prestar contas de sua atuação, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões. Responsabilidade Corporativa: Os agentes de Governança devem zelar pela sustentabilidade das organizações, visando à sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. Esquema 12. Governança Corporativa 10. (FCC - Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas - SEFAZ/SP - 2010) A governança corporativa aplicada ao setor público tem em comum, tanto no Código do IBGC quanto em publicações do IFAC, os princípios básicos da a) Responsabilidade corporativa e da Prestação de contas. b) Transparência e da Equidade. c) Equidade e da Integridade. d) Integridade e da Responsabilidade corporativa. e) Prestação de contas e da Transparência. Resolução: Como sabemos, são estes os princípios da responsabilidade corporativa: transparência, equidade, accountability/prestação de contas e responsabilidade corporativa. Para o serviço público, de acordo com a convergência citada no enunciado da questão, a alternativa correta é a letra E, por trazer princípios previstos nos dois institutos citados. Não se preocupem com estes institutos, apenas fixem os princípios. GOVERNANÇA CORPORATIVA Conjunto de processos, costumes, políticas, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma organização é dirigida, administrada ou controlada. Princípios: Transparência Equidade Accountability Responsabilidade Corporativa https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 30 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ 3.2. As Oito Características da "Boa Governança" O estudo da Governança Corporativa estabelece uma série de características que permitem o sucesso das organizações que adotam tal sistema. A doutrina majoritária enumera em oito estas características. Algumas delas coincidem com os princípios vistos anteriormente. Vamos estudar, através do esquema a seguir, as oito características da "boa governança": Esquema 13. 8 Características da Boa Governança 11. (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) Julgue o próximo item, relativo às políticas públicas no Brasil. A governança eletrônica por meio das redes sociais, apesar de proporcionar maior participação dos cidadãos nas atividades públicas, pouco auxilia a população na solução e atendimento de demandas locais. Resposta: Errado. Legal desta questão é que ela é relativamente fácil, mas traz conceitos importantes sobre Governança e Governo Eletrônico para nossa discussão. O it o C a r a c te r ís ti c a s d a B o a G o v e r n a n ç a Participação Contempla participação direta ou indireta nas atividades, estabelecidas com liberdade de expressão e garantia dos direitos. Estado de Direito Estrutura sólida do Estado, proteção dos direitos humanos, poderes independentes. Transparência Cultura da informação dos atos organizacionais, agindo com lisura e ética, não obstando os partícipes de obterem informações dos processos. Responsabilidade Espaço, dever e posição que cada um exerce na instituição, possibilitando o cumprimento dos dispositivos legais e regulamentares. Orientação por Consenso Tomar as decisões buscando o consenso entre os stakeholders, após sucesso na mediação de interesses. Igualdade e Inclusividade Assegurar igualdade de todos os grupos perante os objetivos da instituição. Efetividade e Eficiência Garantir que os processos atinjam seus resultados de acordo com o que necessita a sociedade. Accountability Dever de prestar contas à sociedade. As instituições devem ser fiscalizáveis pelos órgãos oficiais e pelos demais interessados. https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 31 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ Primeiro, vamos lá: é claro que as mídias sociais hoje podem ajudar na resolução de problemas e vários governos utilizam isto a seu favor. No Rio de Janeiro, por exemplo, existem vários aplicativos móveis da Prefeitura para permitir denúncias de cidadãos, pedidos de atendimento em órgãos, etc. No nível federal, diversas ferramentas são usadas e há órgãos e entidades que se utilizam fortemente de redes como Facebook, Instagram e Twitter para se comunicar com a população e atender suas demandas. Obviamente, ainda estamos longe, muito longe, de termos atendimento público em nível de excelência no Brasil, mas estas ferramentas apoiam bastante este trabalho e ajudam a Boa Governança, trazendo mais Participação do cidadão e mais Eficiência no atendimento. Apenas para complementar, tenhamos em mente o esquema a seguir, ajuda para consolidar o aprendizado e diferenciar cada coisa: Esquema 14. E-Governança, E-Democracia e E-Governo 3.3. Ouvidorias Quando abordamos a governança interna e externa, falamos muito sobre transparência e aproximação/participação das partes interessadas. Neste sentido, as instituições privadas e públicas utilizam um expediente criado há bastante tempo: as ouvidorias. São canais de comunicação direta entre o cidadão e as entidades, permitindo que este colabore para a melhoria do serviço prestado, a partir dos seus elogios, críticas, sugestões, reclamações e denúncias. Através de um canal específico (contato pessoal, telefone, e-mail ou outro meio contemporâneo), a parte interessada estabelece uma comunicação •Visão mais sistêmica/ampla •Aplicação de meios eletrônicos e recursos de TI na interação Governo-Cidadão e Governo-Demais agentes •Aplicação destes recursos para simplificar e melhorar processos internos governamentais E-Governança •Relação entre Governo e Cidadão por meio de recursos de Tecnologia da Informação E-Democracia •E-business Governamental •Disponibilização de serviços e produtos por meios eletrônicos •Interação com agentes de negócio por meios eletrônicos E-Governo https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 32 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ direta com a organização. Normalmente, a figura do ouvidor é alguém próximo aos mais altos cargos, uma vez que estas informações, após serem filtradas, são levadas a pessoas que possuem poder de decisão e influência nas organizações. Nas entidades privadas, esta figura também pode ser chamada de "ombudsman". Esquema 15. Ouvidorias 12. (CESPE – Analista Judiciário – STJ – 2015) No que se refere à comunicação pública, julgue o item que se segue. As experiências de ouvidoria nos órgãos públicos brasileiros se enquadram entre os mecanismos de prestação de contas e responsabilidade social. Essas experiências visam fortalecer o exercício da cidadania. Resposta: Certo. Perfeito, exatamente como vimos no Erro! Fonte de referência não ncontrada.. 3.4. Ouvidorias Públicas no Brasil Temos ouvidorias públicas nos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). E não temos qualquer padronização no modelo de ouvidorias brasileiras: algumas parecem um balcão de reclamações, outras figuram como setores autônomos e bastante independentes. Segundo Manoel Eduardo Alves Camargo e Gomes, podemos classificar as Ouvidorias de diferentes formas. Uma delas diz respeito à sua localização institucional: intraorgânico, interorgânico e extraorgânico: Ouvidorias Canais de comunicação direta com a organização,na intenção de melhorar o serviço prestado. https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 33 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ Esquema 16. Classificação das Ouvidorias quanto à Localização Uma outra forma de classificar as Ouvidorias é com relação à forma de nomeação de seus titulares: Esquema 17. Classificação das Ouvidorias com Relação à Forma de Nomeação de seus Titulares 13. (CESPE – Analista Judiciário – STJ – 2015) No que se refere à comunicação pública, julgue o item que se segue. A função da ouvidoria na comunicação pública corresponde à do ombudsman nos veículos de comunicação. Se, na indústria informativa, o ombudsman •Atuação se origina e se destina no âmbito de um mesmo órgão, entidade ou Poder do EstadoIntraorgânico •Atuam sobre órgãos, entidades ou Poderes distintos do qual se situam •Ainda que o a ouvidoria e o sujeito passivo de controle se encontrem dentro do Estado Interorgânico •Ouvidorias na esfera da sociedade civil •Estão fora da estrutura administrativa do EstadoExtraorgânico Nomeados para ocupar cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração Nomeados para ocupar cargo em comissão, mas restrito a servidores de carreira do órgão Nomeados para ocupar cargo em comissão, com estabilidade por período determinado Eleitos pelo Poder Legislativo Eleitos por um colégio de representantes da Sociedade Civil Eleitos por um colegiado composto majoritariamente por servidores do órgão controlado https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 34 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ opera como vigilante dos sistemas de comunicação, na comunicação pública a ouvidoria atende aos princípios da transparência e da qualidade no atendimento aos usuários. Resposta: Certo. Ombudsman é um termo de origem sueca, que significa ‘representantes do cidadão’ ou ‘representante do cliente’. É uma função de ouvidor-geral, que canaliza problemas e reclamações acerca do serviço prestado por uma entidade. É um profissional ou área responsável por receber críticas, investigar os problemas apresentados e servir de intermédio para sua solução de forma eficaz. Na indústria informativa é como um vigilante do serviço prestado. No meio público representa o cidadão para garantir a transparência e qualidade do atendimento realizado. https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 35 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ 4. QUESTÕES COMENTADAS 14. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) Como forma de equacionar a crise do Estado, consistente na escassez de recursos frente ao aumento das demandas sociais, surge o conceito de Estado empreendedor, o qual caracteriza-se por a) criar condições institucionais que mobilizem e organizem o processo governamental, tendo em vista a inovação permanente, a superação de obstáculos e o alcance de resultados efetivos. b) fomentar a criatividade e a ousadia, mas, principalmente, a disposição de correr riscos para encontrar as soluções mais inovadoras. c) implementar uma nova forma de utilização de recursos públicos, cujo principal critério é a elaboração de planos detalhados por uma equipe de especialistas com experiência e visão de mercado. d) incentivar a formação de líderes que, por sua capacidade de mobilização e persuasão, sejam capazes de instaurar uma nova dinâmica na ação governamental. e) propiciar a adesão a procedimentos mercadológicos e a orientação para busca de lucro como critérios para dinamizar as organizações e romper com as rotinas burocráticas. Resolução: Um Estado empreendedor reflete participação de todos. Envolve incentivar a inovação como processo perene, e não apenas algo pontual ou restrito a determinado grupo de servidores. Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. As demais alternativas estão incompletas e/ou trazem expressões incorretas. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 15. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2012) Uma organização pública que pretende incorporar uma orientação empreendedora em seu planejamento estratégico deve priorizar a) a conexão das expectativas de desempenho com objetivos pontuais individualizados. b) a vinculação entre remuneração individual e produtividade pessoal. c) o desenvolvimento de ações de controle centralizado dos processos administrativos. d) o uso de qualificação formal para obter uma avaliação mais subjetiva do desempenho. e) o alinhamento das expectativas de desempenho individuais com os objetivos organizacionais. https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 36 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ Resolução: Empreender leva a inovar, fazer o novo, mudar o status quo. Analisando as alternativas: a alternativa A está incorreta, pois não trata de objetivos pontuais individualizados. A alternativa B está incorreta, pois empreendedorismo governamental não trata, como prioridade, de ligação entre remuneração e produtividade. A alternativa C está incorreta, pois nada tem a ver com controle centralizado em processo administrativo. A alternativa D também está incorreta, pois não existe esta ligação entre avaliação formal e avaliação subjetiva de desempenho. Por fim, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão, trazendo prioridades do planejamento estratégico num cenário de empreendedorismo governamental. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 16. (FCC - Analista Judiciário - TRE/SP - 2012) Dentre as diversas práticas desenvolvidas pelas abordagens pós-burocráticas aquela que mais estimula o empreendedorismo governamental é a) a descentralização da autoridade. b) a transferência do controle das atividades à comunidade. c) orientar-se por objetivos, e não por regras e regulamentos. d) dar preferência exclusiva às soluções de mercado. e) investir mais na prevenção dos problemas do que na sua correção. Resolução: Empreender é mudar o paradigma. Portanto, a maior mudança de paradigma existente no cenário pós-burocrático é deixar de administrar em função das regras e procedimentos e passar a tocar a máquina pensando nos resultados, nos objetivos e nas demandas da sociedade. Portanto, a alternativa C é o gabarito da questão. As demais alternativas trazem ideias secundárias, incompletas ou incorretas. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 17. (FCC - AFR - ICMS/SP - 2013) Considerando-se os princípios da chamada gestão empreendedora, a eficácia da gestão pública depende de um a) sistema de informações que possibilite o entendimento entre governo e sociedade, bem como a avaliação de resultados, trazendo transparência à tomada de decisões, ainda que incorra em custos iniciais de implantação. b) sistema de gestão que otimize os esforços do governo, ainda que em detrimento da participação dos diversos atores sociais em seus diferentes níveis, grupos e segmentos. c) modelo de acompanhamento dos processos, com indicadores exclusivamente quantitativos, que privilegiem a manutenção da estruturação da burocracia. https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 37 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ d) sistema de controles exclusivamente internos que assegure a eficácia de todas as ações dos gestores, mesmo que com algum prejuízo à legitimidade de suas ações. e) modelo que privilegie a canalização das demandas públicas e a participação da sociedade civil organizada, ainda que desprezando o aproveitamento do potencia dos gestores públicos. Resolução: A eficácia, no contexto de uma gestão pública empreendedora, vai depender de atingir o objetivo, o alvo, o sucesso. Para isto, podemos eliminar as alternativas B, C, D e E por se tratarem de controles de processo. A alternativa A é o gabarito da questão e traz preceitos da gestão empreendedora: gestãode resultados, transparência e participação da sociedade. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 18. (FCC - Analista do Tesouro Estadual - SEFAZ/PI - 2015) Considere as afirmações abaixo: I. Ação catalizadora, promovendo a atuação conjunta dos setores público, privado e voluntário. II. Atuação competitiva, introduzindo a competição na prestação de serviços com a finalidade de aumentar a eficiência. III. Atribuição de responsabilidades aos cidadãos, que são chamados a participar da fiscalização/controle dos serviços públicos. Aplica-se o conceito de governo empreendedor o que consta em a) I e II, apenas. b) I, apenas. c) II, apenas. d) I, II e III. e) II e III, apenas. Resolução: Mais uma questão sobre a gestão pública empreendedora, já adianto que todas as assertivas estão corretas. Com isso, o gabarito da questão é a alternativa D. As ações catalizadoras, a atuação competitiva e o empoderamento do cidadão são preceitos da gestão empreendedora na administração pública. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 19. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) Na última década, tem se verificado o crescimento do chamado "terceiro setor", com a proliferação de organizações não governamentais (ONGs). A respeito dessas entidades, é correto afirmar que https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 38 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ a) atuam muito próximas dos partidos políticos de esquerda e, por tal razão, concentram-se na área de defesa dos direitos humanos e sociais, atuando fora dos quadros constitucionais do Estado. b) atuam quase que exclusivamente no campo ecológico e ambiental, dada a facilidade de obter financiamento internacional para desenvolvimento de projetos nessa área e dado o maior apelo político das questões ambientais. c) concorrem deslealmente com os governos democraticamente constituídos, pois não estão obrigadas a prestar contas de seus atos nem se submetem aos mecanismos eleitorais de legitimação e aprovação popular. d) funcionam basicamente como centros geradores de novas idéias e de novos comportamentos coletivos, agindo apenas como instrumentos de pressão sobre governos pouco representativos e distantes dos interesses da população. e) formam um universo complexo, sendo que algumas atuam com enfoque despolitizador, procurando substituir o Estado, e outras atuam com claro direcionamento político, buscando estimular a cidadania nos grupos menos favorecidos da sociedade, introduzir modificações nas prioridades governamentais e superar a dinâmica burocrática dos aparatos públicos. Resolução: Analisando as alternativas: a alternativa A está incorreta, pois as entidades do terceiro setor, em especial as ONG`s, não atuam próximas de partidos políticos. A alternativa B está incorreta, pois não existe esta atuação quase que exclusiva nos campos ambiental e ecológico. A alternativa C está incorreta, não existindo concorrência com governos democraticamente constituídos. A alternativa D também está incorreta, pois não agem apenas como instrumentos de pressão governamental. Por fim, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão, trazendo aspectos das ONG`s, que se estendem às demais entidades do terceiro setor. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 20. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) O modelo de Estado subsidiário propugna a participação do setor público apenas nas áreas onde a iniciativa privada mostre-se deficitária. Tal modelo dá ênfase à atuação da Administração na função de fomento, podendo-se citar como um de seus instrumentos as Organizações Sociais, que a) integram a estrutura da Administração, como entidades descentralizadas, atuando em setores essenciais, porém não exclusivos do Estado, tal como saúde e educação. b) são entidades do setor privado que, após receberem a correspondente qualificação, passam a atuar em colaboração com a Administração, podendo recebe recursos orçamentários. https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 39 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ c) pertencem originalmente ao setor privado e, após receberem a correspondente qualificação, passam a ser consideradas entidades públicas. d) são entidades do setor privado, declaradas por lei como de interesse público, que gozam de privilégios fiscais. e) são entidades privadas, cuja atuação é subsidiária à atuação pública no fomento a atividades comerciais e industriais. Resolução: Questão sobre as Organizações Sociais. Analisando as alternativas: a alternativa A está incorreta, pois não integram a estrutura da administração. A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, trazendo conceito correto para as OS. A alternativa C está incorreta, pois não passam a ser consideradas entidades públicas. A alternativa D está incorreta, pois não gozam de privilégios fiscais. A alternativa E também está incorreta, pois não realizam atividades de fomento a atividades comerciais e industriais. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 21. (FCC - Agente da Fiscalização Financeira - TCE/SP - 2012) OSCIP − Organização da Sociedade Civil de Interesse Público é uma organização a) pública voltada para a promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar. b) social especializada exclusivamente na defesa, preservação, conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável. c) privada cuja função é única e exclusiva de atender aos interesses do seu grupo fundador, ou administrador, como os sindicatos, as cooperativas, as associações de seguro mútuo etc. d) da sociedade civil formada espontaneamente para a execução de certo tipo de atividade de interesse público, mas que não é reconhecida em nosso ordenamento jurídico. e) jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham as finalidades determinadas pelo Estado. Resolução: Sobre as OSCIP. Analisando as alternativas: a alternativa A está incorreta, pois são pessoas jurídicas de direito privado e não público. A alternativa B está incorreta, pois o rol de atividades, ao contrário das OS, não é exaustivo. A alternativa C está incorreta, pois não existe esta atuação específica para determinados interesses. A alternativa D também está incorreta, pois as OSCIP são reconhecidas no ordenamento jurídico. Por fim, a alternativa E está correta e traz o conceito acertado sobre as OSCIP. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. https://www.exponencialconcursos.com.br/ Prof. Leonardo Coelho 40 de 139 https://www.exponencialconcursos.com.br/ 22. (FCC - Agente da Fiscalização Financeira - TCE/SP - 2012) O acordo de cooperação para o fomento e a execução de uma ou mais das atividades de interesse público previstas em Lei, firmado entre a entidade qualificada como OSCIP − Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e o Poder Público denomina-se a) licitação pública. b) termo de parceria. c) contrato social. d) convênio social. e) termo de convênio. Resolução: Para não esquecer: OSCIP firma termo de parceria! Não confunda com demais acordos firmados por outras entidades de outros tipos. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 23. (FCC - Analista Judiciário - TRT 1 - 2011) O Terceiro Setor é formado por instituições não governamentais, que expressam a sociedade civil, com participação de voluntários, para atendimento de interesse público em diferentes áreas. Em pesquisas recentes aponta-se que no Brasil existem cerca de 300 mil dessas instituições, compondo um conjunto de grande diversidade. Mas, as organizações que compõem esse setor tem algumas características em comum. Sobre as instituições que formam o Terceiro Setor é INCORRETO afirmar: a) São de caráter privado, mas desenvolvem um trabalho de interesse
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