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clima solo e fauna o Pantanal docx II (2)[199]

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Clima 
O pantanal exibe uma temperatura intensa especifica, na identificação de KÖpper, que identificasse por dois períodos bem estabelecidos, no inverno uma seca rigorosa e no verão com excesso de chuva (Garcia, 1984). Possui a temperatura em torno de 25ºC e umidade relativa em média, de 82%. Graças às atuais alterações climáticas globais, a periodicidade, resistência do clima e veemência das épocas seco e chuvoso toleram oscilação, contudo jamais são notado habilidades regularizadas em grande período que leve a situação mais secas ou chuvosas estando maior parte consideráveis alterações interanuais e interdecadais, filiados a variabilidade do clima, na mesma escala temporal de variabilidade de fenômenos interdecadais dos oceanos Pacífico e Atlântico tropical (Marengo, 2008). 	Comment by User: Não entendi essa frase. Quem é KOpper	Comment by User: Acho que essa parte entra na ação antrópica 
Outro motivo considerável na dinâmica das chuvas no Pantanal é o comportamento das massas de arque atuam na região. Apesar de que com uma geomorfologia considerada, a altura das serras tem resultados consideráveis sobre o clima, em consequência do fato das massas de ar, que atuam na região, serem oscilantes e muito úmidas com efeitos compreensíveis em sua temperatura e precipitação (Brasil, 1979). 
Os ventos são normalmente fracos nas baixadas, salvo no decorrer das tempestades. Os ventos frios vindos da região sul do pais, com origem antártica, não alcançam todo o bioma, se localizando mais ao sul. Ocorrem com periodicidade e são importantes para as frentes quentes, que causam elevação das massas de ar continental equatorial sobre o ar polar, o que se traduz em clima úmido (DNOS, 1974).
Solo
 Como é solo do pantanal 
Os solos da planície do Pantanal surgiram à partir de sedimentos carreados de regiões mais elevadas. Suas características são muito influenciadas pelo regime de inundação periódica a que estão submetidos. Dessa forma, o hidromorfismo, processo que ocorre quando o arejamento é deficiente devido ao excesso de água, condiciona uma lenta decomposição da matéria orgânica (EMBRAPA, 2001). O Pantanal confere a uma grande superfície de acumulação, de topografia plana, tendo suas cotas altimétricas oscilando entre 80 e 150m (ADÁMOLI, 1986)
A inundação dessa região ocorre devido ao acúmulo de águas pluviais, pelo aporte de água proveniente do planalto adjacente, pelo lento e difícil escoamento superficial dos rios, corixos e vazantes que extravasam e pela elevação do lençol freático (VILA DA SILVA, 1995). O regime de inundações é o fator ecológico fundamental do Pantanal e determina os pulsos dos principais processos bióticos e abióticos, bem como as composições especificas das unidades de paisagem. (ADÁMOLI, 1995).	Comment by User: Essa parte acho que é influencia dos fatores abióticos no fator biótico 
O entendimento deste sistema é importante, pois caso seja alterada a dinâmica de escoamento das águas, os canais naturais podem perder sua capacidade hidráulica de transportar sedimentos trazidos em suspensão. Além disso, pode haver deficiência de nutrientes no solo, com prejuízos para as pastagens nativas e à pecuária, ou ainda a erosão dos solos com reflexos nas atividades econômicas regionais, ameaçando o equilíbrio geral deste ecossistema (ALVARENGA et al., 1984).
Fauna 
A fauna do Pantanal é reflexo dos biomas que o circundam, sendo rara a existência de espécies endêmicas. Na planície pantaneira, podem ser encontradas cerca de 95 espécies de mamíferos, 665 espécies de aves, 162 espécies de répteis, 40 anfíbios e cerca de 260 espécies de peixes (Coutinho et al. 1997).
Várias espécies da fauna silvestre do Pantanal foram utilizadas na caça comercial nas décadas de 50 e 60, rendendo ao Brasil milhões de dólares em divisas. O jacaré foi o taxon que gerou mais divisas e estima-se que, de 1960 a 1969, cerca de 1,6 milhões de peles foram extraídas do Pantanal (Mourão 1999) 	Comment by User: Acho que essa parte entra na ação antrópica
Porem a partir de 1969, o comércio de produtos de fauna silvestre tornou-se ilegal e a caça ao jacaré passou à clandestinidade, perdurando pelas década de 70 e 80, e, virtualmente, cessando a partir de 1992 (Mourão 2000).No início da década de 90, as estimativas da população de jacarés-do-pantanal superavam a 3,5 milhões de animais adultos em todo o Pantanal (Mourão et al. 2000).No início da década de 90, as estimativas da população de jacarés-do-pantanal superavam a 3,5 milhões de animais adultos em todo o Pantanal (Mourão et al. 2000).
BIBLIOGRAFIA .
GARCIA, E. A. C., O clima no Pantanal Mato-Grossense.Circular Técnica. n. 14. p. 36 Corumbá-MS. Jan, 1984. 
MARENGO, J. A.; Água e Mudanças Climáticas. Estudos. Avançados, v.22 n. 63, p. 86-92 São Paulo.2008. 
BRASIL. Ministério do Interior. Estudo de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Alto Paraguai. Relatóio de 1 Fase. Brasília, Ministério do Interior. SUDECO; EDIBAP. T. II, p. 235. 1979. 
BRASIL. Ministério do Interior. Estudos hidrológicos da Bacia do Alto Paraguai. Relatório Técnico. Rio de Janeiro, Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), v.1. 284p. 1974. 
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2001. www.agroline.com.br, acesso em Agosto, 2009.
ADÁMOLI, Jorge. 1986. Vegetação e Flora. In: SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS DO PANTANAL, 1. 1986, Corumbá. Anais... Corumbá, 1986. p.105-106.
VILA DA SILVA, João dos S. ELEMENTOS FISIOGRÁFICOS PARA DELIMITAÇÃO DO ECOSSISTEMA PANTANAL: DISCUSSÃO E PROPOSTA. Oecologia Brasiliensis. Rio de Janeiro, 1. 1995.p.439-458. Disponível em: http://www.oecologiaaustralis.org/ ojs/index.php/oa/article/view/11/296. Acesso em: 17 nov. 2011.
ADÁMOLI, Jorge. Zoneamento ecológico do Pantanal baseado no regime de inundações. In: ENCONTRO SOBRE SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO A ESTUDOS NO PANTANAL, 1. 1995, Corumbá. Anais... Corumbá, 1995. p.15-17.
ALVARENGA, S.M.; BRASIL, A.E.; PINHEIRO, R.; KUX, Hermann J.H. Estudo geomorfológico aplicado à Bacia do Alto Paraguai e Pantanais Mato-grossenses. Boletim Técnico. Série Geomorfológica, 1. Projeto RADAMBRASIL. Salvador, 1984. p.89-183.
Coutinho, M.; Campos, Z.; Mourão, G. & Mauro, R. 1997. Aspectos ecológicos dos vertebrados terrestres e semi aquáticos no Pantanal. In: Brasil. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Plano de conservação da Bacia do Alto Paraguai (Pantanal): Diagnóstico dos meios físicos e bióticos. Vol. 2, tomo 3. Cap. 2, pp. 183- 322.
Mourão, G. 1999. Uso comercial da fauna silvestre no Pantanal: lições do passado. In: Anais do 2º Simpósio Sobre Recursos Naturais e Sócio-Econômicos do Pantanal: Manejo e Conservação. Corumbá, 18 a 22 de novembro de 1996.
Mourão, G. 2000. Fauna silvestre: proteção demais atrapalha. Ciência Hoje 27(158):36-40.

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