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ATLAS HISTOLÓGICO Universidade Federal da Bahia Instituto de Ciências da Saúde Departamento de Biomorfologia Componente: ICS026 – Histologia I Docentes: Prof.º Alex José Leite Torres Prof.ª Deboraci Brito Prates Prof.ª Deise Vilas Bôuas Discente: Luana Rocha Vale Relação das lâminas 1. Tecido Epitelial 2. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito e Tecido Adiposo 3. Tecido Cartilaginoso e Ósseo 4. Tecido Muscular 5. Tecido Nervoso 6. Tecido Sanguíneo 7. Tecido Cardiovascular 8. Sistema Respiratório 9. Sistema Urinário 10. Sistema Digestório 11. Glândulas Anexas ao Tubo Digestório 1. Tecido Epitelial 1.1. Revestimento Reto Anal Figura 1. A lâmina corada com hematoxilina-eosina (HE) evidencia a presença de epitélio glandular simples cilíndrico ou colunar no qual os núcleos das células podem ser percebidos, corados num tom roxo, mais escuro (seta vermelha). Pode- se notar também a presença de células caliciformes polarizadas que sintetizam e secretam muco no trato digestivo (intestino delgado) e respiratório (traqueia) e a presença de glândulas exócrinas tubulosas simples (setas pontilhadas). Figura 2. Lâmina de tecido epitelial de revestimento, estratificado, pavimentoso queratinizado, corado com HE. Epitélio com presença de pouca quantidade de matriz extracelular, devido a alta quantidade de células justapostas. As setas pretas representam os núcleos achatados das células dispostas sobre a membrana basal. Esta, é responsável pela junção do tecido epitelial ao tecido conjuntivo frouxo que está logo abaixo, caracterizado por maior quantidade de células do que fibras. Este, é também chamado de derme papilar, onde se encontram as papilas dérmicas que podem ser identificadas pelas setas em vermelho. Por se tratar de um tecido epitelial, esse encontra-se avascular, necessitando de um tecido conjuntivo adjacente para seu suporte, sustentação e nutrição. Logo abaixo da derme papilar, está a derme reticular ou tecido conjuntivo denso não modelado, com grande quantidade de fibras dispersas pela matriz extracelular. Figura 2 - Objetiva 10x Figura 1 - Televisão 2. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito e Tecido Adiposo 2.1. Tecido Conjuntivo Reticular Figura 3 – Objetiva 10X Figuras 3,4,5. Lâminas de tecido conjuntivo reticular corado com sais de prata em diferentes aumentos. Podemos observar a presença de fibras reticulares constituídas pela proteína colágeno tipo III e associada a glicídeos. Apresentam-se na cor negra e organizadas em disposição frouxa que cria uma rede flexível e delicada em volta dos órgãos. Esta rede funciona como uma rede de apoio em tecidos moles, tais como fígado, medula óssea, e os tecidos e órgãos do sistema linfático: linfonodos e baço. Na figura 3 podemos observar com mais clareza as fibras reticulares em volta de um vaso sanguíneo, ao centro. Figura 4 – Objetiva 40x Figura 5 – Objetiva 100x 2.2 Tecido Adiposo Figura 6. Nesta lâmina corada por HE, observamos a presença de queratina (cabeças de seta) e logo abaixo a epiderme (seta preta). Pode-se notar também as dermes: papilar, composta de tecido conjuntivo frouxo (seta vermelha) que dá origem as papilas dérmicas; e reticular, composta de tecido conjuntivo denso não modelado (seta azul). Observa-se também, fibras colágenas espessas, organizadas em diferentes direções e células em menor quantidade, dispersas umas das outras. Figura 6 - Televisão 3. Tecido Cartilaginoso e Ósseo 3.1. Cartilagem Hialina Figura 7 - Televisão Figura 7. Lâmina de tecido cartilaginoso corado com HE. Presença de pericôndrio, um tecido conjuntivo fibroso, rico em fibroblastos e em células condrogênicas (seta vermelha). Ele é responsável pela nutrição e oxigenação do tecido subjacente. Logo abaixo está a cartilagem hialina, em roxo, constituída de colágeno tipo II. Podemos notar os condrócitos (1) e os grupos isógenos(2) que produzem a matriz extracelular (MEC) rica em glicosaminoglicanos sulfatados, proteoglicanos e glicoproteínas e composta por fibras elásticas tipo I e II. Podemos observar a matriz territorial (mais escura e basófila) em volta dos grupos isógenos e a matriz interterritorial (mais clara e acidófila) em seguida. 3.2. Osso esponjoso (desmineralizado) Figura 8. Lâmina de osso esponjoso maduro desmineralizado (não tem matriz inorgânica) corado com HE. Presença de trabéculas ósseas que delimitam espaços medulares preenchidos por medula amarela (tecido adiposo unilocular). A medula é composta por adipócitos (seta preta), células grandes, esféricas, que apresentam os núcleos achatados na periferia, devido à presença de uma única gotícula lipídica dissolvida durante o processamento histológico. Essas células estão envolta de um vaso sanguíneo (seta vermelha). A matriz óssea de aspecto acidófilo comporta inúmeras lacunas com células de morfologia amendoada denominadas de osteócitos, em camadas que formam espirais. Pode-se notar as lamelas interticiais concentricas e os canais de Volkman e de Harvers (setas brancas. Figura 9. Tecido ósseo com a presença de osteócitos organizados em lamelas concêntricas ao canal de harvers (seta branca), responsável pela nutrição e inervação desse tecido. A comunicação entre esses canais é feita pelos canais de volkmann em disposição longitudinal (seta azul). Há também a presença do periósteo, que é o tecido conjuntivo específico ósseo, além de ser observada uma maior acidofilia da matriz, obtendo assim uma maior impregnação da eosina de cor mais rósea. Figura 8 – Televisão Figura 9 – Televisão 4. Tecido Nervoso 4.1. Córtex Cerebelar Lâminas de cerebelo, em diferentes aumentos, coradas com HE. Figura 10. Notar a presença de medula (1 - substância branca) e córtex (2 - substância cinzenta) subdivididos 3 camadas (Figura 10,11,12): camada molecular (seta azul), com prolongamentos de dendritos e células da glia; camada de células de Purkinje (seta preta), que são neurônios maiores dispostos lateralmente; e camada granulosa (seta vermelha), com neurônios menores e mais interligados. 4.2 Plexo Coróide Figuras 13 e 14. Lâmina de região do ventrículo encefálico. Presença de plexo coroide constituído por dobras de pia máter, revestido por uma camada de células ependimárias (seta) – epitélio cuboide simples – que são as produtoras da maior parte do líquido cefalorraquidiano. Figura 13 – Aumento de 40x Figura 14 – Televisão Figura 10 – Aumento de 10x Figura 11 – Aumento de 40x Figura 12 – Aumento de 100x 5. Tecido Muscular 5.1. Músculo Estriado Esquelético Figura 15. Corte longitudinal de músculo estriado esquelético corado com HE. Constituído de feixes de fibras musculares que formam os fascículos, envoltas com endomísio (seta azul), membrana conjuntiva com fibras reticulares e lâmina basal. O conjunto de feixes é envolvido por perimísio (seta vermelha), uma membrana conjuntiva densa. Presença de fibras nervosas motoras e sensitivas que comandam a contração e promovem a sensibilidade. Figura 16. Corte transversal de músculo estriado esquelético corado com HE. Presença de endomísio e perimísio. É possível observar estriações (alternância de linhas claras e escuras) formadas pelas fibras musculares vermelhas e brancas que se contraem conjuntamente. Núcleos periféricos das fibras muscularescorados em roxo. 5.2 Músculo Estriado Cardíaco Figura 17. Corte de músculo estriado cardíaco corado com HE. Presença de tecido conjuntivo em volta (espaços em branco) e vasos sanguíneos (setas pretas)entre as fibras, intercaladas por discos. Células uninucleadas com núcleos centralizados (setas vermelhas), contendo aro perinuclear de glicogênio. Figura 15 - Aumento de 40x. Figura 16 - Aumento de 40x. Figura 17 – Televisão 5.3 Músculo Liso Figura 18. Corte de parede muscular de vaso sanguíneo. Camada média de artéria muscular, com células uninucleadas. Núcleos alongados e centralizados que acompanham o formato fusiforme do vaso (setas). Quando contraídos, o núcleo também se contrai. Cada célula se contrai individualmente e se encontra agrupada por fibras reticulares e lâmina externa. Possui discos intercalares, responsáveis pela comunicação e coesão das células. Figura 4 – Televisão Figura 18 – Televisão 6. Tecido Sanguíneo 6.2 Esfregaço de Sangue Nesta lâmina observa-se grande quantidade de hemácias anucleadas, - também chamadas de células vermelhas, em razão da presença de hemoglobina - em cor mais clara e com formato de disco bicôncavo. Figura 19. Basófilo: célula granulosa densa, com núcleo volumoso, retorcido e irregular. Seu citoplasma é carregado de grânulos grandes, que muitas vezes, obscurecem o núcleo. Contém heparina e histamina. Figura 20. Neutrófilo: célula multilobulada, com lóbulos ligados entre si por finas pontes de cromatina. Contém vários glânulos em seu citoplasma. Figura 21. Linfócito: célula circular, agranular, com núcleo redondo, grande e evidente, com intensa basofilia, preenchendo quase todo o citoplasma. Figura 22. Monócito: célula circular, agranular, com núcleo grande e irregular, com coloração mais clara, devido ao arranjo pouco denso de sua cromatina. Figura 23. Eosinófilo: contém muitos grânulos eosinofílicos no citoplasma e núcleo bilobulado. Combatem reação alérgica, vermes. Figura 19 - Basófilo Figura 20 - Neutrófilo Figura 21 - Linfócito Figura 22 - Monócito Figura 23 - Eosinófilo 7. Tecido Cardiovascular 7.1 Artéria Muscular Lâmina da glândula hipófise corada com HE. Figuras 24, 25,26. Corte de vaso sanguíneo com tecido muscular liso, conjuntivo, limitante elástica. É possível observar a túnica íntima (parte mais interna do vaso) que possui endotélio com epitélio pavimentoso simples e bem próxima a ela, a limitante elástica interna (seta preta), com aspecto ondulado, formada por fibras elásticas, reticulares e colágeno tipo 3. A limitante elástica funciona como estroma, ou seja, dá suporte estrutural e liga a túnica íntima a túnica média, que pode ser observada logo em seguida, mais espessa, formada por fibras musculares lisas, fibras elásticas, colágeno tipo 3 e proteoglicanos (seta pontilhada preta). Logo após, está a limitante elástica externa (seta vermelha), formada por fibras elásticas e colágeno tipo 3, que liga a túnica média a túnica adventícia, formada por tecido conjuntivo frouxo (seta pontilhada vermelha). 8. Sistema Respiratório 8.2 Epitélio Olfativo da Cavidade Nasal Figura 27. Epitélio pseudo estratificado ciliado composto por células basais com núcleos centrais (seta vermelha), células colunares de sustentação que possuem grânulos de secreção no seu citoplasma, presença de cílos no seu ápice (seta amarela) e lâmina basal bem evidenciada (setas pretas) 8.3 Traquéia Figura 28 e 29. Corte de traquéia corada em Hematoxilina-eosina (HE) com presença de mucosa, submucosa e adventícia. A camada mucosa é formada por epitélio colunar pseudo estratificado ciliado (seta vermelha), lâmina própria (seta amarela) e fibras elásticas. Está apoiada sobre a camada submucosa que é composta por tecido conjuntivo denso não modelado fibroelástico com a presença de elementos linfoides (seta azul), densa camada fibroelástica, células basais (seta verde) e glândulas mucosas e serosas (seta preta pontilhada). Na camada adventícia há a presença de cartilagem hialina e tecido fibroelástico (seta vermelha pontilhada). Figura 27 - Televisão Figura 28 - Televisão Figura 29 - Televisão 8.4 Bronquíolo Figura 30. Corte de bronquíolo (ao centro). Revestimento simples ciliado variando de cilíndrico a cubóide, com células caliciformes. Presença de sacos alveolares, responsáveis pelas trocas gasosas. Figura 31. Corte de parede de bronquíolo. Presença de camada epitelial e camada muscular. Figura 32. Presença de células de clara: colunares com microvilosidades que protegem o epitélio por secreção de grânulos contendo glicoproteínas e baixando a tensão superficial. Coloração das lâminas: HE 8.5 Alvéolos Figura 33. Sacos alvéolares corados com Hematoxilina-eosina. Possuem parede delgada que permite a troca de O2 e CO2, constituídos por células epiteliais e lâmina basal. Contém pneumócitos tipo Ie tipo II. Presença de capilares entre os alvéolos. Presença de fibras elásticas e reticulares. Figura 34. Presença de macrófago intra alveolar (células de poeira) Figura 32 - Televisão Figura 31 - - Televisão Figura 34 - Televisão Figura 33 - Televisão Figura 30 - Televisão 9. Sistema Urinário 9.2 Zona cortical Figura 35. Zona cortical do rim com corada com Hematoxilina-eosina (HE) em corte transversal, com a presença de vários glomérulos (setas pretas), túbulos contorcidos proximais (epitélio simples cuboide) com suas células grandes e bastante acidofílicas e túbulos distais menores e menos acidófilas. Figura 36. Corpúsculo renal com túbulos ao redor. É possível observar o folheto parietal da cápsula de Bowman (seta azul), o espaço urinário entre a cápsula e o glomérulo (seta vermelha) e o glomérulo formado por capilares sanguíneos fenestrados e entrelaçados (seta amarela); junto a esses capilares encontram-se células com diversos prolongamentos, os podócitos e células mesangiais. Figura 27. Corte de túbulo distal (seta preta) com lumen bastante evidenciado e túbulos proximais em volta com prolongamentos basolaterais e lumen menos visível. Figura 38. Região da mácula densa (seta vermelha) com células altas, estreitas, claras e com núcleo central em cima de túbulo distal (seta azul). Coloração HE. Figura 38 - Televisão Figura 373 - Televisão Figura 36 - Televisão Figura 35 2 - Televisão 9.3 Zona medular Figura 39 e 40. Zona medular do rim corada com Hematoxilina-eosina (HE). Observa- se as alças de Henle e a presença de túbulos e ductos uriníferos. Figura 41. Região interna de um segmento delgado da alça de Henle. Figura 42. Zona medular com túbulos coletores. Presença da Alça de Henle com núcleo não tão pavimentoso, um pouco esférico – dá a impressão que está “saindo da célula”. Figura 42 - Televisão Figura 41 - Televisão Figura 40 - Televisão Figura 39 - Televisão 10. Sistema Digestório 2.2 Intestino Delgado Figura 43. Lâmina de intestino delgado corada com HE, corte longitudinal e transversal. Presença de camada mucosa. Logo abaixo está a camada submucosa, com vasos sanguineos e linfáticos. Em seguida, está a camada muscular da mucosa constituída de tecido conjuntivo propriamente dito moderadamente denso. Há criptas nas microvilosidades, presença de enterócitos, células caliciformes e células de Panth. Nota-se um enorme vaso sanguíneo no canto inferior direito. Figura 44. Plexo mioentérico nervoso, localizado entre a longitudinal externa (LE)e a circular interna (CI) em organização espiral. Figura 45. Presença de células caliciformes, produtoras de muco, células musculares lisas e tecido linfoide associado ao trato gastrointestinal (GALT) Figura 44 - Televisão Figura 43 - Televisão Figura 45 - Televisão 11. Glândulas anexas ao tubo digestório 11.2 Pâncreas Figura 46. Lâmina de pâncreas corada com HE. Presença de células polarizadas com pólo basal com bastante retículo endoplasmático rugoso que confere uma característica basofílica; já o pólo apical, tem morfologia piramidal e contém enzimas digestivas e grânulos, o que confere uma maior acidofilia. Figura 47. Parte endócrina do pâncreas, com a presença de ilhotas de Langerhans. Glândula endócrina cordonal e cordões entremeados com capilares sanguíneos. Figura 46 - Televisão Figura 47 - Televisão 11.3 Fígado Figura 48. Espaço porta corado com HE. Presença de ducto biliar (seta amarela) com epitélio cúbico simples ou colunar baixo e arteríola hepática – camada espessa de tecido muscular liso, artéria hepática (seta preta) e veia porta (seta azul) sustentados por tecido conjuntivo propriamente dito. Observa-se o parênquima hepático ao redor. Figura 38. Presença de hexágonos com hepatócitos em forma de cordões hepáticos em direção a vênula centro lobular (evidenciada no meio, mais clara). Figura 34. Presença de hepatócitos, células poliédricas com citoplasma acidofílico devido a grande quantidade de mitocôndrias. Núcleo redondo e centralizado. As células hepáticas estão organizadas em fileiras, denominadas de cordões hepáticos. Entre elas existem capilares sinusoides com endotélio fenestrado. Coloração HE. Figura 48 - Televisão Figura 49 - Televisão Figura 50 - Televisão
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