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Microcirculação e Trocas Capilares

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Microcirculação
 
↠ Os capilares são vasos sanguíneos que consistem
em uma monocamada de células endoteliais envolvida
por uma membrana basal e uma fina rede de fibras
reticulares. As células endoteliais são extremamente
delgadas, o que facilita as trocas de nutrientes e
gases 
↠ Podem ser contínuos, fenestrados ou sinusóides 
↠ O grau de tônus da musculatura lisa presente nas
artérias de resistência atuará como regulador do
fluxo sanguíneo, em decorrência de sua contração e/
ou relaxamento, de acordo com estímulos autócrinos,
parácrinos ou endócrinos. Esse controle do fluxo
pela resistência através das artérias de resistência e
das arteríolas, serve para direcionar o fluxo sanguíneo
de acordo com a necessidade metabólica. 
Por exemplo, durante a atividade física ocorre a
vasodilatação dos vasos que irrigam os músculos
estriados esqueléticos e da musculatura cardíaca. Por
outro lado, em tecidos que não estão
metabolicamente ativos, naquele determinado
instante, haverá vasoconstrição e redução do fluxo
sanguíneo, como por exemplo, vasoconstrição renal
e do trato gastrointestinal durante a atividade física. 
A pressão no leito capilar é mais baixa para que
as trocas de nutrientes sejam mais eficientes.
Isso é mantido pela resistência ao fluxo causada pelas
arteríolas. 
Trocas de Substâncias Através da Parede
Capilar 
↠ As substâncias são transportadas pelos processos
de Difusão, Filtração e Pinocitose 
↠ O tipo de transporte vai depender da solubilidade,
polaridade e tamanho da molécula 
 os gases são lipossolúveis, logo, passam por
difusão simples. As substâncias hidrossolúveis
passam por entre os poros entre as células
endoteliais. O movimento da água é feito por meio da
osmose, no sentido de dissolver o meio
(osmolaridade). 
As proteínas são muito grandes, por isso,
geralmente elas não saem do compartimento
vascular. 
↠ Alguns solutos se difundem através (vias
transcelulares) ou entre (vias paracelulares) as células
endoteliais 
Trocas de Líquidos Através dos Capilares 
↠ a membrana do capilar possui Aquoporinas do
Subtipo 1, que são canais para água. Sendo um canal
Transcelular de passgaem da água
↠ o transporte Paracelular é feito através das
junções interendoteliais, as fenestras ou as fendas
presentes nos capilares 
Equação de Starlg 
↠ equilíbrio entre a filtragem e a reabsorção a nível
dos capilares. É a diferença das pressões hidrostáticas
e oncótica, que movimenta os líquidos entre os vasos
e intertíscio 
↠ Condutância Hidráulica: determina o valor do fluxo
para uma dada diferença de pressão 
Em capilares fenestrados e sinusoides, a
condutância hidráulica é alta, enquanto nos
capilares contínuos é baixa. 
Pressão Oncótica: pressão exercida pela concentração
de proteínas dentro do vaso. Influencia se o plasma
vai ficar retido no vaso ou não. 
Quanto maior a pressão oncótica capilar, maior
a tendência da água tentar entrar dentro do
vaso pra diluir essa concentração (absorção). Logo, a
água tende a não sair. 
Quanto maior a pressão oncótica intertiscial, maior vai
ser a tendência da água sair (filtração). 
A pressão oncótica intertiscial é bem menor do
que a capilar, já que as proteínas não saem dos
vasos. 
Filtração – hidrostática do capilar + oncótica do 
intertíscio 
Absorção – oncótica do capilar + hidrostática do
intertíscio
 
Sistema Linfático 
↠ tem, como principal função, retornar para o
sistema circulatório plasma e proteínas filtrados nos
capilares e não totalmente reabsorvidos pelas vênulas
↠ a filtração capilar excede a reabsorção capilar-
venular em 2 a 4 litros por dia. Entretanto, este
excesso de volume e de proteínas não se acumula
no interstício (o que geraria edema), uma vez que o
sistema linfático reabsorve esse montante,
retornando-o para a circulação 
Edema: Nos casos em que o sistema linfático não
consegue reabsorver o volume filtrado pelos
capilares, ou nos quais existe algum impedimento
para o transporte do volume reabsorvido em direção
ao coração, ocorre acúmulo de líquido intertiscial e
proteínas no espaço intersticial, o que leva à
formação de edema 
↠ Este acúmulo pode originar-se de aumento da
pressão hidrostática ou de queda na pressão oncótica
vascular, o que desvia as forças de Starling para o
sentido da filtração 
 Causas: 
↠ aumento da pressão hidrostática capilar
↠ diminuição da pressão oncótica capilar 
↠ aumento da condutância hidráulica
↠ drenagem linfática prejudicada 
o grau de um edema depende da relação
quantitativa entre a filtração capilar e a
reabsorção venosa e linfática. 
↠ A função primordial do sistema cardiovascular é
manter um fluxo adequado e constante de fluido e
nutrientes para os diversos órgãos do organismo.
Porém, para que este fluido circule, é necessário
interação de três grandes sistemas: o sistema
cardiovascular, que bombeia o sangue a uma taxa de
aproximadamente 5 litros por minuto para um
indivíduo em repouso; o sistema microvascular, no qual
ocorre o controle de resistência do sistema, a
filtração e reabsorção de líquidos; e o sistema linfático,
que retorna ao sistema venoso a diferença de
volume entre a filtração transvascular e a reabsorção.
↠ Qualquer lesão ou doença que perturbe esse
delicado equilíbrio pode gerar deficiência na nutrição
de determinado tecido ou mesmo a formação de
edema. 
Circulações Especiais 
↠ As diferenças dependem da resistência vascular
no tecido e das demandas metabólicas. Assim
depende do controle local, neural e hormonal
Exemplos:
↠ Pulmão: único órgão que recebe 100% do débito
cardíaco 
Vasoconstrição Hipóxia: todo leito vascular em
caso de hipóxia, os vasos dilatam pra chegar
mais sangue. No pulmão, os vasos contraem, pois, lá
está indo buscar O² e não levar.
↠ Rins, Sistema Gastrointestinal e Músculos
Esqueléticos recebem alto fluxo sanguíneo
↠ em geral, a resistência ao fluxo que determina ao
quantidade de sangue que cada local vai receber.
Além disso, essas regiões são moduladas pelo sistema
simpático. No entato, existem vasos de algumas
regiões que não são controlados pelo simpático, mas
sim, pelos metabólitos locais. 
Controle Local do Fluxo Sanguíneo 
↠ o controle local do fluxo, como nas coronárias e
leito vascular cerebral, é feito por autorregulação,
hiperemia ativa e hiperemia reativa 
Autorregulação: é explicada pelo Hipótese Miogênica.
Quando as arteríolas de um certo local estão
distendendo bastante devido a uma pressão alta, há a
abertura de canais de cálcio mecanodependentes,
que dectam a alta pressão pelo estiramento. . Com
isso, há a entrada de cálcio no múscullo liso do vaso
que causa a contração da arteríola. 
Hiperemia Ativa: é explicada pela Hipótese Metabólica. 
É quando o metabolismo do tecido está alto, e por
isso, há a produção de substâncias que são
vasodilatadoras. Com a vasodilatação das arteríolas
daqueles tecido, ele irá receber maior quantidade de
sangue. 
↠ Quando o metabolismo está baixo, o metabólitos
vasodilatadores não são produzidos. Logo, não há
vasodilatação. 
Hiperemia Reativa: Também é explicada pela hipótese
metabólica. 
É um aumento do metabolismo em virtude de um
bloqueio do fluxo sanguíneo. 
Ex: Aferição da presssão ↠ quando bloqueia a
Braquial com o manguito, durante o tempo em que a
passagem está sendo interompida, sangue está
sendo acumulado naquele ponto. Quando liberar o
manguito, mais sangue vai seguir o fluxo. 
↠ essa breve hipóxia faz com que haja
vasodilatação, pois a pressão parcial de O² é
vasodilatadora

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