Buscar

ALOPECIAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIAS
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA
É a redução parcial ou total de pelos ou 
cabelos em uma determinada área 
de pele. Ela apresenta várias causas, 
podendo ter uma evolução progressiva, 
resolução espontânea ou controlada com 
tratamento médico. FONTE: WIKIPÉDIA
• alopekía, origem grego, que significa ausência, 
rarefação ou queda, transitória ou definitiva, 
dos cabelos ou dos pelos, com expressão local, 
regional ou total.
Profa. Claudete Carvalho
CLASSIFICAÇÃO DAS ALOPECIAS
alopecia não cicatricial
resulta de um processo que reduz ou torna lento 
o crescimento dos pelos sem dano irreparável ao 
folículo piloso.
alopecia cicatricial
É resultante da destruição dos folículos pilosos.
Estes são irremediavelmente lesados e
substituídos por tecido fibrótico. Diversas
doenças dos cabelos mostram um quadro
bifásico em que, no início, ocorre alopecia não
cicatricial e, no decorrer da doença, alopecia
cicatricial e queda permanente de cabelos.
As alopecias cicatriciais são subdivididas ainda
em duas formas primárias: quando o alvo da
inflamação é o próprio folículo e, na forma
secundária quando o folículo é destruído como
resultado de uma inflamação inespecífica
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA NÃO CICATRICIAL  sem atrofia cicatricial → reversível
▪ ALOPECIA ANDROGENÉTICA → fatores genéticos.
▪ ALOPECIA AREATA → perdas localizadas origem diversa.
▪ EFLUVIO TELÓGENO → perda difusa 
▪ EFLUVIO ANÁGENO → perda pós quimio
ALOPECIA CICATRICIAL  traumas/dano definitivo na região folicular →irreversível
▪ LUPUS DISCÓIDE
▪ LIQUEN PLANO PILAR
▪ PSEUDOPELADA DE BROC
▪ FOLICULITE DISSECANTE
▪ TRAUMAS MECÂNICOS
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA ANDROGENÉTICA (AAG)
• Ocorre em indivíduos geneticamente suscetíveis na presença de androgênios.
• Os primeiros sinais ocorrem na adolescência, com evolução que varia de pessoa para pessoa.
• Perda progressiva que afina (redução do diâmetro), encurta e despigmenta os fios.
• Segue um padrão de perda definido.
• Inicia-se na linha capilar anterior de ambas têmporas – resulta em entradas acentuadas 
nessa linha capilar, seguida por queda de cabelo na coroa e frontal, com preservação do 
occiptal.
• Não há inflamação profunda e as glândulas sebáceas se mantém intactas.
• Inflamação superficial e crônica.
• As mulheres tem 3-3,5 vezes menos 5-alfa-redutase. 
• A aromatase converte testosterona a estradiol e estrona, o que reduz a conversão da 
testosterona a DHT.
• A aromatase é significativamente maior nos folículos pilosos das mulheres na região frontal e 
4 vezes maior na região occiptal.
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA ANDROGENÉTICA (AAG)
É a CALVÍCIE, causada por alterações hormonais associadas a fatores genéticos e inflamatórios.

Miniaturização do folículo na presença de andrógenos.
Pelo 
terminal
vellus
1. Fatores genéticos: herança 
autossômica dominante
2. Fatores hormonais: formação da DHT 
pela presença da enzima 5α redutase
3. Processo Inflamatório: inibe o 
crescimento e induz a fase telógena.
Há uma redução da fase anágena, enquanto a fase 
telógena continua a mesma. →percepção de maior 
queda.
Profa. Claudete Carvalho
DHT
A atividade da enzima 5 alfa-redutase atua sobre a 
testosterona, transformando-a em DHT que ligam-se ao 
receptor andrógeno e causam a queda.
• Pessoas calvas tem mais receptores DHT na área calva 
(determinação genética).
• A atividade da 5 alfa-redutase é maior nos calvos, 
produzindo mais DHT.
Uma pequena variação na testosterona livre determina
seborreia, e alopecia. A mulher tem 6 vezes mais
aromatase que o homem. Aromatase transforma a
testosterona em estradiol, um hormônio que protege da
calvície. WICHROWSKI, 2007
Curiosidade: Cetoconazol reduz os níveis de DHT no folículo piloso
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA ANDROGENÉTICA MASCULINA(AAG)
Classificação de Norwood-Hamilton (1951)
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA ANDROGENÉTICA FEMININA(AAG)
EVOLUÇÃO MASCULINO X FEMININO
Dominante para sexo masculino
Classificação de Ludwig
AAG feminina tem relação com hormônios:
▪ Distúrbios de Tireóide
▪ Ovário policístico
▪ Menopausa
▪ Anticoncepcional
As mulheres podem ter AAG de dois padrões: masculino ou feminino.
AAG Feminina diminuição da densidade (pelos/cm2) e os 
pelos que permanecem são de diâmetro e comprimento 
similares ao de uma cabeleira normal (sem queda).
AAG Masculina  não ocorre diminuição na densidade 
(permanece a mesma 200 fios/cm2) mas os pelos se tornam 
velos) Fonte: KEDE,M.P. Dermatologia Estética
Profa. Claudete Carvalho
EVOLUÇÃO ALOPECIA ANDROGENÉTICA 
MASCULINA X FEMININA
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA ANDROGENÉTICA PADRÃO DIFUSO
ALOPECIA FEMININA
• Afeta 6-12% das mulheres na faixa etária entre 20-30 anos e mais de 55% das 
mulheres após 70 anos.
• É a queda de cabelo difusa não cicatricial com rarefação evidentes nas regiões frontal, 
central e parietais do couro cabeludo. A linha capilar frontal é preservada.
• Caracteriza-se pelo aumento de fios miniaturizados do tipo velo.
• Em muitos caso os níveis de testosterona se apresentam normais mas este tipo de 
alopecia se refere a hiperandrogenismo.
• Observar nestes casos – hirsutismo, anomalias menstruais, acne e SOPC.
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA ANDROGENÉTICA FEMININA
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA ANDROGENÉTICA – TRATAMENTOS 
• FINASTERIDA  bloqueador da 5 α redutase II. Melhores resultados para AAG Masculina. Posologia: 
1mg/dia. Efeitos colaterais: “diminuição da libido e do jato ejaculatório”. Mulheres devem ser alertadas 
sobre risco de danos ao feto.
• MINOXIDIL  ação mitogênica observada em células epidérmicas. E prolonga a fase anágena (fase de 
crescimento). Posologia: solução a 2 a 5 % duas vezes ao dia.
• FLUTAMIDA  liga-se aos receptores androgênicos. Indicado para AAG feminina.Posologia: 125-250 mg/dia
• 17 α ESTRADIOL  acelera a atividade proliferativa das células da matriz capilar e inibe a 5 α redutase. 
Posologia: aplicação couro cabeludo 1 x dia.
• Cetoconazol – antifúngico. Observou-se que o cetoconazol, especialmente combinado com finasterida, 
resulta em aumento de crescimento de cabelo. Ele também reduz os níveis de DHT (mecanismo 
antiandrogenico).
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA AREATA (PELADA)
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA AREATA 
(RIVITTI,2005)
• É uma afecção crônica dos folículos pilosos e das unhas, de etiologia desconhecida;
• pode ser desencadeada após um trauma emocional ou estresse físico, baixa
autoestima, mudanças profissionais e etc.;
• Queda dos cabelos e/ou pelos, por interrupção de sua síntese, sem que ocorra
destruição ou atrofia dos folículos, motivo pelo qual pode ser reversível;
• Perda importante de cabelos de modo abrupto  folículos pilosos entram
prematuramente na fase telógena →queda após 2-4 meses pós-evento;
• Ciclo capilar alterado folículos pilosos entram prematuramente na fase telógena.
• Há presença de células inflamatórias ao redor do bulbo.
• A lesão característica é uma placa alopécica lisa com coloração da pele normal
atingindo o couro cabeludo ou qualquer área pilosa do corpo.
• Surgem na periferia das placas os pelos peládicos ou pelos em ponto de exclamação.
Profa. Claudete Carvalho
Etiopatogenia multifatorial
• Genética;
• Microtrauma;
• Estresse (psicológicos);
• Inflamatório.
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA AREATA
▪ A AA é uma doença autoimune que afeta 2% da 
população antes dos 30 anos de idade (2017). 
▪ As pessoas que tem mais dificuldade de enfrentar 
eventos estressores passam a ter a imunidade mais 
frágil, propiciando o aparecimento de doenças 
autoimunes;
▪ A rápida taxa de perda de cabelo e desfiguração 
causada pela condição causa ansiedade nos pacientes e 
aumenta os riscos de desenvolver complicações 
psicológicas; 
▪ AA tem um impacto considerável na qualidade de vida
do paciente. Isso se deve à visibilidade desse transtorno, 
que afeta a aparência do paciente e sua a saúde 
emocional.
Profa. ClaudeteCarvalho
ALOPECIA AREATA (PELADA)
▪ ALOPECIA AREATA LOCAL – local em forma circular
▪ ALOPECIA AREATA UNIVERSAL – perda de cabelos total
▪ ALOPECIA AREATA TOTAL – perda de cabelos do couro cabeludo
▪ ALOPECIA AREATA OFIÁSICA – perda da região parietoocciptal
Profa. Claudete Carvalho
AA unifocal ou multifocal
Profa. Claudete Carvalho
AA
Profa. Claudete Carvalho
DIAGNÓSTICO DE AA
▪ Positividade do sinal da tração suave - os pelos se desprendem facilmente. Nas 
fases mais crônicas, essa manobra é negativa;
▪ Presença de pelos cadavéricos - ocorre fratura da haste no interior do folículo 
piloso, produzindo-se pontos negros dentro do óstio folicular que se 
assemelham a comedões;
▪ Desenvolvimento de penugem branca de cerca de meio centímetro de 
comprimento ao longo da área alopécica; 
▪ Lesões crônicas - presença desses sinais não é mais detectada e pode surgir 
leve hiperqueratose folicular na área alopécica;
▪ A superfície das áreas alopécicas pode tornar-se atrófica, mas nunca cicatricial.
Profa. Claudete Carvalho
EXAME TRISCOSCÓPIO 
AA
pelos cadavéricos
pontos de exclamação
pelos brancos
Profa. Claudete Carvalho
AA 
também afeta 
as unhas
Pitting das unhas
Profa. Claudete Carvalho
AA TOTAL
perda de cabelos do couro 
cabeludo
Profa. Claudete Carvalho
AA UNIVERSAL
TOTAL
perda de cabelos total
Profa. Claudete Carvalho
AA OFIÁSICA 
perda da região parietoocciptal
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA AREATA OFIÁSICA 
perda da região parietoocciptal
Profa. Claudete Carvalho
AA BARBA
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA AREATA (PELADA)
Profa. Claudete Carvalho
EFLUVIO TELÓGENO
• https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/efluvio-
telogeno/56/
https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/efluvio-telogeno/56/
Profa. Claudete Carvalho
EFLUVIO TELÓGENO
Profa. Claudete Carvalho
EFLUVIO TELÓGENO
▪ ET é a perda excessiva de cabelo em razão de alguma anormalidade do cabelo.
▪ Queda de cabelos difusa que ocorre após um estresse emocional, pós-parto, durante dietas de
emagrecimento muito radicais, pelo uso de alguns medicamentos (retinóides,anticoagulantes,
anticonvulsivantes, antitireóideos, metais pesados), por influência de doenças sistêmicas como
alterações hormonais, alterações da tireoide, diabetes ou deficiências nutricionais (Fe, Zn,
proteínas), distúrbios inflamatórios deficiência de Fe ou Vit. E e maternidade.
▪ Transformação prematura dos pelos em fase anágena para fase telógena, ou seja, aumento de
fios em fase telógena.
▪ Ausência de inflamação significativa.
▪ Não ocorre miniaturização.
▪ Evento causador do quadro 2-3 meses antes
▪ Fios telógenos normal 10% e fios telógenos em efluvio 20-40%
▪ Densidade capilar pode reduzir até 50%.
Profa. Claudete Carvalho
EFLUVIO TELÓGENO
• É uma condição que se caracteriza pelo aumento da queda diária de fios de cabelo. Seu aumento é visto principalmente 
naquele bolo que cai no chuveiro ou fica na escova quando penteamos. O eflúvio se divide em dois tipos: agudo e 
crônico. São subtítulos que compartilham a queixa de queda aguda, mas são clinicamente distintos.
• Eflúvio telógeno agudo: sua causa está associada a algum evento que aconteceu três meses antes do início da queda. 
Isso porque o período de preparo para a queda dura de dois a três meses e os fios se desprendem ao final desse ciclo. 
Esses eventos, ou gatilhos, convertem um percentual maior de fios para a fase de queda. Sendo assim, ao invés de 
termos 100-120 fios caindo diariamente, temos 200-300 fios, dependendo do paciente e da causa do eflúvio. Os 
eventos mais associados à queda são: pós-parto, febre, infecção aguda, sinusite, pneumonia, gripe, dietas muito 
restritivas, doenças metabólicas ou infecciosas, cirurgias, especialmente a bariátrica, por conta da perda de sangue e do 
estresse metabólico, além do estresse. Algumas medicações também podem desencadear o problema. Tudo isso pode 
interferir na proporção dos fios na fase de queda. Em geral, 70% dos casos têm o agente descoberto. Já nos 30% 
restantes a causa acaba por não ser definida.
• Eflúvio telógeno crônico: a fase na qual os fios caem muito, se assemelha à versão aguda. Porém, em longo prazo, é 
diferente. Há ciclos de aumento dos fios na fase de queda, de forma cíclica, uma ou duas vezes por ano, ou a cada dois 
anos, dependendo do paciente. Conforme o tempo passa, o paciente fica com o cabelo mais volumoso na base e menos 
volumoso no comprimento. O cabelo fica mais curto e com o “rabo de cavalo” mais fino. Se o paciente só tiver essa 
condição, não ficará com o cabelo ralo no couro cabeludo. Porém, seu problema pode estar associado a outras 
condições que causam rarefação dos fios. De qualquer forma, se perde muito volume e comprimento. O problema nem 
sempre tem causa definida, mas sabe-se que está associado a doenças autoimunes, dentre elas, a mais comum é a 
tireoidite de Hashimoto.
https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/efluvio-telogeno/56/
https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/efluvio-telogeno/56/
Profa. Claudete Carvalho
EFLUVIO TELÓGENO
▪ Define-se ET agudo como perda presente por mais de 6 meses
▪ Pode ser agudo ou crônico:
• Agudo quando o fator causal é pontual e isolado (finaliza em até 11 meses)
• Crônico quando há manutenção do fator causal ou de outro fator estimulador da queda capilar
(superior 11 meses de duração)
TRATAMENTO:
O eflúvio é autolimitado, ou seja, tem uma duração predeterminada de dois a quatro meses, caso
não haja outra doença associada. E, de um dia para o outro, há uma aparente melhora. Na teoria,
não seria preciso tratamento. Porém, se o paciente tem alguma condição associada, como
alopecia androgenética (calvície) ou a alopecia senil (rarefação que surge após os 60 anos), em
geral, costuma-se tratá-lo para que possa ter plena capacidade de recuperar o volume e o
comprimento dos fios.
Profa. Claudete Carvalho
EFLUVIO ANÁGENO
▪ Queda capilar provocada por qualquer droga 
que altere o ciclo celular ou produção de 
alguma componente específico para o pelo. 
Ex.: quimioterápicos 
▪ Células do folículo piloso = grande potencial 
mitótico
▪ Quando a matriz do pelo é exposta a 
radiação ou às toxinas químicas → produz 
pelos muito finos com hastes muito frágeis.
▪ Queda inicia 1-2 semanas após o início da 
quimio reversível 
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA AREATA INCÓGNITA
Também conhecida como alopecia difusa areata, é uma forma rara de alopecia
areata que ocorre predominantemente em mulheres jovens.
Nos casos de alopecia areata incógnita, a distribuição irregular típica da perda de
cabelo em alopecia areata clássica está ausente, mas a perda capilar é abrupta e
intensa também.
Enquanto o quadro clínico apresentado por esta doença assemelha-se muito ao do
telogênio eflúvio, achados clínicos e dermatoscópicos específicos de alopecia
areata estão invariavelmente presentes ao longo da doença.
Descrita pela primeira vez em 1987.
O distúrbio tem um início extremamente agudo com subsequente perda de cabelo
difusa que ocorre dentro de algumas semanas.
▪ Perda difusa em tod cabeça
▪ Não apresenta áreas focais sem cabelo
▪ Exame tricoscópio = pelos em ponto exclamação + velos + yellow dots
▪ Sem presença de eritema ou descamação
▪ Otras áreas do corpo não apresentam alterções Perda capilar em 2 semanas – homem 23 anos
Motivo: viagem a trabalho muito estressante
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA CICATRICIAL
• Perda permanente do pelo;
• clinicamente se observa alopecia e aderência da pele  a pele tem aparência suave, brilhante e atrófica 
(=não se desenvolve);
• não necessariamente o tecido é substituído por uma cicatriz;
• Em geral, não se observam cicatrizes evidentes, mas os orifícios foliculares desaparecem e conferem ao 
couro cabeludo um aspecto liso e brilhante.
FITZPATRICK, J.E, MORELLI, G.J, Segredos em Dermatologia,4 ed 2012 cap. 20
Resultam de danos à região das células precursoras do folículo,
pordoenças inflamatórias ou outros processos patológicos em
que haja evolução para a cura com formação cicatricial. (RAMOS,
E.S,MARCIA, M.D, Fundamentos de Dermatologia, 2 ed. Atheneu, 2010)
Profa. Claudete Carvalho
CLASSIFICAÇÃO DAS ALOPECIAS CICATRICIAIS
Doenças hereditárias Infecções Neoplasias Agentes Fisicos Doenças inflamatórias
Ictiose ligada ao X estafilococócicas CBC (carcinoma basocelular) Traumas mecânicos Lupus discóide
Nevo epidérmico Tinea Capitis CEC (carcinoma espinocelular) Radiação ionizante Líquen Plano Pilar
Epidermólise bolhosa Varicela Metastases Agentes cáusticos (químico) Pseudopelada de Brocq
Tricotiodistrofia Tuberculose Linfomas Saroidose
Aplasia Cutis Leishmaniose Tumores de anexo Liquen Escleroso
Síndrome de Romberg Necrobiose lipoídica
Poroceratose de Mibelli Dermatomiosite
Doença de Darier Penfigóide Cicatricial
Síndrome de Conradi Mucinose folicular
Foliculite queloidiana
Foliculite Decalvante
Foliculite Dissecante
Aminoloidose
(Tab. 129.2 pág. 1866 RAMOS, E.S,MARCIA, M.D, Fundamentos de Dermatologia, 2 ed. Atheneu, 2010 )
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA FIBROSANTE FRONTAL
▪ A alopecia frontal fibrosante (AFF) foi inicialmente descrita em 
1994 por Kossard como alopecia frontal fibrosante pós-
menopausa;
▪ recessão (entre 1 a 6 cm) e ausência de óstio foliculares na 
linha capilar fronto/temporal;
▪ QUADRO CLÍNICO: é identificada no exame clínico, por seu 
caráter progressivo marginal temporofrontal (recessão da linha 
frontal e temporal) e madarose (perda de cílios e 
sobrancelhas);
▪ Maioria dos pacientes são mulheres na pós-menopausa (este 
quadro está mudando!!!!).
▪ A AFF é classificada atualmente como variante do líquen plano 
pilar, pelo fato de serem histologicamente indistinguíveis,
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA FIBROSANTE FRONTAL
EXAME FÍSICO e TRICOSCOPIA:
▪ Redução ou ausência de óstios foliculares;
▪ Eritema perifolicular
▪ Veias da fronte e couro cabeludo mais evidentes
▪ Sinal de Jacquet positivo
▪ Ausência de velus (diagnóstico diferencial da alopecia
androgenética)
Atuação multidisciplinar: biopsia
Atuação da terapia capilar: redução do quadro inflamatório ESTUDO DE CASO:Mulinari-Brenner F, 
Rosas FM, Sato MS, Werner B. Alopecia 
frontal fibrosante: relato de seis casos.An
Bras Dermatol. 2007;82(5):439-44.
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA DE TRAÇÃO
• Comum em cabelos negroides  contínua tração dos fios em penteados ou uso de fivelas, rolos, etc.
• Alopecia se deve à indução de uma foliculite (= processo inflamatório) irritativa crônica com 
destruição progressiva do folículo (ausência de óstios);
• Geralmente na região fronto-temporal (linha do cabelo);
• Dano progressivo;
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA DE TRAÇÃO
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA CENTRAL CENTRÍFUGA (ACCC)
▪ Mais comum em indivíduos negros;
▪ Descrita pela primeira vez em 1968 como “hot comb alopecia”;
▪ Alopecia causada por estresse no couro cabeludo --–
descamação prematura da bainha radicular interna – folículos 
ficam muito inflamados, principalmente no istmo e infundíbulo;
▪ Sugere predisposição genética ou doença autoimune, 
infecção(fungo ou bactéria) no couro cabeludo
▪ Começa na região do vértex (ou coroa) e se espalha de modo 
centrífugo;
▪ Visível na região do vértice – pode ser confundida com AAG;
▪ A alopecia por tração (AT) e a alopecia cicatricial central 
centrífuga (ACCC) merecem destaque nas afecções capilares que 
acometem pacientes melanodérmicos, por serem atribuídas a 
penteados, produtos químicos, equipamentos e/ou acessórios 
utilizados para tratamento capilar estético.
Referência: https://www.docs4hair.com/central-centrifugal-cicatricial-alopecia
Profa. Claudete Carvalho
ALOPECIA CENTRAL CENTRÍFUGA
Profa. Claudete Carvalho
EPIDERMÓLISE BOLHOSA
▪ Epidermólise bolhosa é o nome que se dá a um grupo 
de doenças não contagiosas de pele, de caráter genético 
e hereditário.
▪ Lesões profundas podem produzir cicatrizes 
semelhantes às das queimaduras  alopecia cicatricial.
Profa. Claudete Carvalho
TINHA DE COURO CABELUDO
▪ Micose de couro cabeludo  infecção fúngica superficial
▪ predominante em crianças (especialmente negros);
▪ causa coceira e descamação (em alguns casos);
▪ Pequenos cotos negros de cabelo (pontos pretos);
▪ alopecia por tonsura (corte rente) dos pelos;
▪ Fungo Trichophyton tonsurans – transmissão entre crianças
▪ Microsporum canis – animais
▪ contágio por contato directo de pessoa para pessoa ou através de objetos que, após terem estado em 
contato com as lesões de uma pessoa afetada, se encontram igualmente contaminados, tais como 
chapéus ou pentes.
Profa. Claudete Carvalho
TINHA DE COURO CABELUDO
Infecção pelo fungo Trichophyton tonsurans geralmente associado a descamação, eritema e descamação
http://162.129.70.33/images/tinea_capitis_2_060407.jpg
Profa. Claudete Carvalho
LUPUS eritematoso DISCÓIDE (LED)
▪ doença inflamatória da pele que atinge sobretudo 
adultos (preferencialmente mulheres);
▪ doença crônica e recorrente caracterizada por 
manchas/placas arredondadas vermelhas 
(eritematosas) de bordos bem definidos na pele;
▪ cada mancha estende-se gradualmente e a parte 
central degenera deixando uma cicatriz;
▪ as cicatrizes podem causar uma perda local do pelo;
▪ em estágio avançado, observa-se ausência de 
folículos pilosos;
▪ alopecia em placa.
(fonte: http://www.manualmerck.net/?id=77&cn=772&ss=)
Profa. Claudete Carvalho
LIQUEN PLANO PILAR
Profa. Claudete Carvalho
LIQUEN PLANO PILAR (LPP)
• Acomete adultos de meia-idade (preferencialmente 
mulheres);
• afeta os folículos pilosos – ausência de óstios;
• couro cabeludo é a área mais frequentemente afetada, 
mas toda a pele com pelo pode ser afetada, como por 
exemplo as axilas ou a região pubiana;
• eritema perifolicular, escamas e/ou tampões 
queratinócitos são observados;
• começa com pápulas associadas com eritema e 
descamação, atrofia e cicatrizes subsequentes;
• lesões de alopecia cicatricial, únicas ou múltiplas, com 
ausência de óstios foliculares;
• pode apresentar dor, prurido intenso e queimação;
• pode surgir cabelos grossos antes do surgimento da 
doença.
Profa. Claudete Carvalho
PSEUDOPELADA DE BROCQ
• Placa única ou múltipla lisa, brilhante, atrófica, não-inflamatória, de limites 
imprecisos;
• ocorre inicialmente na região parietal e o vértex do couro cabeludo;
• destruição dos folículos e estrias fibrosas do subcutâneo;
• comumente confundida com Alopecia Areata.
Profa. Claudete Carvalho
FOLICULITE DECALVANTE
▪ Afeta ambos os sexos (mulheres 30-60 anos e homens na 
adolescência);
▪ causa desconhecida;
▪ hiperceratose, tampões foliculares e inflamação perifolicular;
▪ alopecia resultante de supurações (pus) dos folículos pilosos;
▪ áreas de alopecia circundadas por pústulas foliculares;
▪ Presença discreta de bactérias tipo Estafilococus Aureus;
▪ há tendência de crescimento centrífugo, com múltiplas lesões 
concomitantes, além de afetar principalmente as regiões 
parietais e occipital do couro cabeludo.
Profa. Claudete Carvalho
FOLICULITE* DISSECANTE
• afeta principalmente negros, do sexo masculino, de 18 a 40 anos;
• obstrução folicular por hiperqueratose, seguida de infecção secundária e destruição do folículo;
• abscessos profundos e superficiais com grandes áreas cicatriciais;
• formação de pápulas e nódulos eritematosos foliculares, com secreção purulenta;
• Nódulos com interconexões formando trajetos fistulosos com secreção;
*celulite
Profa. Claudete Carvalho
FOLICULITE QUELOIDIANA DA NUCA
• Ocorre mais em negros;
• pápulas pequenas e pústulas foliculares que evoluem para queloides e placas cicatriciais, 
principalmente região occiptal;
• inflamação perifolicular e proliferação de fibroblastos, com muita fibrose.
Profa. Claudete Carvalho
QUEIMADURAS 
Profa. Claudete Carvalho
CUIDAR DO COURO CABELUDO É O SEGREDO DOS CABELOS SAUDÁVEIS, 
pois é onde o fio cresce, se alimenta e vive
• Couro cabeludo é a pele menosvisível e muitas vezes esconde certos “problemas”
• Couro cabeludo não hidratado e sem higiene iremos ter um cabelo opaco e sem vida
http://www.infobae.com/tendencias/lifestyle/2017/04/05/cuidar-el-cuero-cabelludo-el-mejor-secreto-de-un-pelo-brillante/
5 passos para um cabelo saudável:
1. Correta limpeza – manutenção do manto hidrolipídico
2. Stress e hormônios - equilíbrio
3. Evitar calor excessivo
4. Processos químicos com moderação e boa qualidade
5. Boa alimentação – vitaminas, minerais e proteínas
http://www.infobae.com/tendencias/lifestyle/2017/04/05/cuidar-el-cuero-cabelludo-el-mejor-secreto-de-un-pelo-brillante/
Profa. Claudete Carvalho
PROTOCOLOS TERAPIA CAPILAR
ALOPECIA NÃO CICATRICIAL
• Massagem craniofacial
• Argiloterapia
• Aromaterapia
• Microagulhamento
• Dermocosméticos
• Fototerapia: alta frequência, laser e led
• Vacuoterapia
• Microcorrentes
Profa. Claudete Carvalho
TERAPIA CAPILAR
TRATAMENTOS ALOPECIAS  ATIVOS COSMÉTICOS
Os princípios ativos usados em cosméticos para alopecias, destinam-se a auxiliar na redução da 
queda do cabelo, podendo atuar através de mecanismos diferentes e desta forma, contribui 
positivamente na melhora do quadro. Porém, faz-se necessária avaliação clínica para identificar a 
causa do transtorno.
Os principais mecanismos de ação dos ativos cosméticos avaliados para auxiliar no tratamento da 
alopecia agem:
➢ Estimulam a microcirculação do bulbo capilar;
➢ Aumentam o metabolismo celular;
➢ Inibe 5 α redutase.

Outros materiais