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UNIFUNEC
Julia dos Santos Moni
Trabalho de adaptação, complementação de horas da disciplina de Anatomia/ Neuroanatomia.
Santa Fé do Sul, 2021
Sistema Nervoso
Tecido nervoso:
 
Os neurônios são as unidades básicas estruturais e funcionais do sistema nervoso e são classificados quanto à sua morfologia e ao tamanho de seus prolongamentos em: neurônios multipolares, que apresentam mais de dois prolongamentos celulares, o que representa a maioria dos neurônios; neurônios bipolares, que possuem um dendrito e um axônio (ocorrem na retina, na mucosa olfativa e nos gânglios coclear e vestibular); e neurônios pseudo-unipolares, o qual apresenta próximo ao pericário prolongamento único que se bifurca enviando um ramo para a periferia e outro para o SNC, encontrado nos gânglios espinhais, podendo também ser classificados quanto à sua função, sendo divididos em neurônios motores (eferentes), que controlam órgãos efetores, tais como glândulas endócrinas e fibras musculares; neurônios sensoriais (aferentes), os quais recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo; e interneurônios, responsáveis pelo estabelecimento de conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos.
As células da glia, são um conjunto de vários tipos celulares, sendo as suas células principais os astrócitos, oligodendrócitos, micróglias e ependimócitos.Os astrócitos, células da glia mais comuns, são células grandes em forma de estrela, com prolongamentos, núcleo grande, cromatina frouxa e nucléolo central. Estão relacionados à homeostase do Sistema Nervoso Central (SNC); Os oligodendrócitos, menores que os astrócitos, são encontradas na substância branca e cinzenta, formando, assim, uma membrana rica em substância lipofílica denominada bainha de mielina; As células da micróglia também estão presentes nas substâncias brancas e cinzenta do sistema nervoso central e atuam na defesa imune do SNC; Os ependimócitos são células cúbicas ou colunares, com núcleo ovóide e cromatina condensada. Suas funções são revestir os ventrículos encefálicos e o canal central da medula.
Formação do Sistema Nervoso
O embrião é uma estrutura originária da fertilização de um óvulo (gameta feminino) por um espermatozóide (gameta masculino). Logo após a fertilização, a estrutura gerada passa a ser chamada de zigoto, em seguida, começa a dividir-se em várias células, e formando os folhetos embrionários: Ectoderma, endoderma e mesoderma. A ectoderme é a camada das células que se localiza mais no exterior. Ela é a responsável pela formação da epiderme e anexos epidérmicos (unha, pelo), das cavidades (boca, nariz, ânus) e do sistema nervoso a partir da formação da placa neural.
Nas primeiras semanas (aproximadamente 3 semanas) o tubo neural forma-se ao longo da parte posterior do embrião, com 7 semanas, o embrião tem cerca de 2 cm de comprimento e as circunvoluções, se tornarão o tronco encefálico, o cerebelo e o cérebro agora estão claramente visíveis. Os nervos cranianos e sensoriais também começam a se desenvolver. Já com 11 semanas, o cérebro aumenta de tamanho, olhos e ouvidos amadurecem, movendo-se para as posições finais. A cabeça ainda é grande em relação ao restante do corpo. O rombencéfalo origina o cerebelo e o tronco encefálico. Após o nascimento, o cérebro continua a se desenvolver, o bebê tem tantos neurônios quanto um adulto (100 bilhões), a maioria tendo sido formada até o sexto mês gestacional, embora eles ainda não estejam amadurecidos.
No terceiro mês de desenvolvimento, a medula abrange toda a extensão do embrião e os nervos raquidianos atravessam os buracos intervertebrais no seu nível de origem. 
Características estruturais 
Sistema nervoso central:
O sistema nervoso central é formado por duas partes básicas: o encéfalo e a medula espinhal. O encéfalo está contido no interior da caixa craniana, e a medula espinhal está contida no interior da coluna vertebral, no canal vertebral.
O encéfalo, é constituído basicamente pelo telencéfalo, formado por dos hemisferios cerebrales, o diencéfalo, que se divide em epitálamo, tálamo e hipotálamo, o cerebelo e o tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo.
A medula espinhal, situada no interior do canal vertebral, entretanto, não o ocupa totalmente. Essa massa possui forma cilíndrica e apresenta cerca de 45 centímetros em um homem adulto. A medula inicia-se na altura do forame magno do crânio e estende-se até a altura da 1ª ou 2ª vértebra lombar.
Em corte transversal, é possível verificar a presença de dois tipos de substâncias no SNC: a branca e a cinzenta. A substância branca recebe essa denominação por causa da presença de mielina nos axônios. Essa substância não apresenta corpos celulares, que estão presentes apenas na substância cinzenta. No encéfalo, observa-se a substância cinzenta mais externamente, e a branca está mais internamente. Já na medula espinhal, a substância cinzenta localiza-se mais internamente em relação à branca. 
→ Meninges
Todo o SNC é envolvido por três membranas fibrosas que recebem o nome de meninges. Essas três meninges são chamadas de dura-máter, pia-máter e aracnóide. A dura-máter é a meninge mais externa e é formada por tecido conjuntivo denso, sendo muito espessa e resistente. A aracnóide é a meninge intermediária, localizada entre a dura-máter e a pia-máter. Já a pia-máter é a mais interna e delicada das meninges, destacando-se por ser muito vascularizada. Entre as meninges aracnoide e pia-máter, existe um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano, também chamado de líquor. Uma das principais funções desse líquido é garantir a proteção mecânica das células do SNC.
Sistema nervoso Periférico:
 O sistema nervoso periférico é composto por nervos e gânglios nervosos. 
Os nervos do sistema nervoso periférico são como cordões formados por fibras nervosas dispostas e envoltas por um tecido conjuntivo. Eles se dividem em: nervos cranianos e nervos espinhais, sendo uma parte originada na medula e a outra no encéfalo.
Nervos espinhais
Os nervos espinhais originam-se na medula espinhal e estão constituídos em 31 pares. Eles são responsáveis pela inervação dos troncos, membros superiores e algumas partes da cabeça.
Nervos cranianos
Os nervos cranianos são compostos por 12 pares que fazem a conexão com encéfalo. Eles recebem nomes específicos e são numerados de acordo com os algarismos romanos. São responsáveis por inervar principalmente as estruturas da cabeça e do pescoço.
Os núcleos de onde os pares se originam estão localizados no tronco do encéfalo em colunas verticais. Eles correspondem à substância cinzenta da medula espinhal. Além disso, os nervos cranianos se dividem em: aferentes (sensitivos) e eferentes (motores). Os sensitivos originam-se dos neurônios situados fora do encéfalo e são agrupados para formar gânglios. 
Os nervos cranianos sensitivos são: I – nervo olfatório; II – nervo óptico e VIII – nervo vestibulococlear. Eles têm a sensibilidade para captar estímulos, como a sensação de calor, por exemplo.
Já os nervos cranianos motores enviam informações do SNC para os músculos e glândulas. Eles são responsáveis pela movimentação dos olhos, da língua e, de forma acessória, pelo movimento dos músculos látero-posteriores do pescoço.
São eles: III – nervo oculomotor; IV – nervo troclear; VI – nervo abducente; nervo acessório; XII – nervo hipoglosso. Outra classificação dos nervos cranianos são os nervos mistos. Eles são formados por fibras motoras e sensoriais. São eles: V – Trigêmeo; VII – nervo facial; IX – nervo glossofaríngeo e X – nervo vago.
Gânglios nervosos
No sistema nervoso periférico, os gânglios nervosos são um conjunto de neurônios localizados fora do SNC. Eles possuem o formato arredondado, envoltos por cápsulas encontradas nos caminhos percorridos pelos nervos.
Sistema Límbico:
O sistema límbico responde pelos comportamentos instintivos, pelas emoções profundamentes arraigadas e pelos impulsos básicos, como sexo, ira, prazer e sobrevivência.Forma um elo entre os centros de consciência superiores na córtex cerebral e o tronco encefálico, que regula os sistemas corporais.
O sistema se divide nas estrutura:
Giro do Cíngulo:
Faz parte do córtex límbico e se localiza logo abaixo do corpo caloso. 
Giro para-hipocampal:
Esta área da córtex ladeando o hipocampo é ativada quando se observa cenas e lugares. 
Hipocampo:
O nome deriva da sua semelhança a um cavalo marinho. Está envolvido na memória e na consciência espacial.
 
Amígdala:
Conglomerados de neurônios em forma de amêndoa, são altamente envolvidos na memória e nas respostas emocionais. 
Área septal:
Situada abaixo da parte anterior do Corpo Caloso. Constitui um dos Centros do prazer do cérebro. 
Hipotálamo:
Amígdala e Hipocampo.
Para discernir o papel da amígdala e do hipocampo, é só lembrar desse exemplo: O hipocampo é crucial no reconhecimento do rosto de uma colega de classe, mas é a amígdala que te informa que você não gosta dela.
Área pré-frontal:
Não faz parte do circuito límbico tradicional,mas suas intensas conexões com o tálamo, amígdala e outras regiões sub-corticais, explicam o importante papel que desempenha na expressão dos estados afetivos. Quando o córtex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de abstração. Quando se praticava a lobotomia pré-frontal para tratamento de certos distúrbios psiquiátricos, os pacientes entravam em estado de "tamponamento afetivo“.
 
 
Características Funcionais do SN autônomo e somático
 O sistema nervoso periférico dividido no sistema nervoso autônomo, sistema eferente somático (músculo esquelético) e sistema aferente somático e visceral (transmite sinais da periferia para o sistema nervoso central).
O sistema nervoso autônomo (SNA) regula as respostas involuntárias do organismo, sendo responsável no controle de diversas funções vitais como: frequência cardíaca, contratilidade cardíaca, tônus da musculatura lisa, regulação da pressão arterial, secreções exócrinas e endócrinas, metabolismo intermediário, peristaltismo, frequência urinária, constrição/dilatação pupilar, salivação e piloereção. O SNA tem três subdivisões:
• Parassimpático = respostas de “repouso e digestão”;
• Simpático = resposta de “luta ou fuga”;
• Entérico (plexos nervosos intrínsecos do TGI).
As fibras nervosas do SNA interagem com seus órgãos-alvo por meio de uma via de dois neurônios. O primeiro neurônio origina-se no tronco encefálico ou na medula espinhal e é denominado neurônio pré-ganglionar. Esse faz sinapse fora da medula espinhal com um neurônio pós-ganglionar, que inerva o órgão-alvo. Tais localizações anatômicas diferem para o SNA simpático e parassimpático.
O sistema nervoso simpático (adrenérgico) também é conhecido como sistema toracolombar visto que suas fibras pré-ganglionares originam-se do primeiro segmento torácico ao segundo ou terceiro segmento lombar da medula espinhal. Os primeiros três gânglios, cujas fibras pós-ganglionares seguem com os nervos cervicais, são chamados, gânglio cervical superior (inervam pupila, glândulas salivares e lacrimais), gânglio cervical médio e inferior (inervam coração e pulmão).
Os gânglios do sistema nervoso parassimpático (colinérgico) localizam-se nos órgãos que inervam ou em sua proximidade. As fibras pré-ganglionares originam-se no tronco encefálico ou nos segmentos sacrais da medula espinhal, dessa forma, o sistema parassimpático é conhecido como sistema craniossacral.
Em alguns casos, as fibras nervosas pré-ganglionares podem seguir um percurso mais longo, como no caso de fibras que surgem do nervo craniano III, como o nervo oculomotor (inerva pupila); as fibras oriundas do nervo craniano VII que estimulam a secreção salivar e lacrimal; o nervo craniano IX (nervo glossofaríngeo) que estimula a parótida e o nervo craniano X – nervo vago que inerva os principais órgãos da região tórax e do abdome (coração, árvore traqueobrônquica, os rins eo sistema TGI). Os nervos que originam da região sacral da medula espinhal inervam o colo, a bexiga e a genitália.
O sistema nervoso somático corresponde à parte do sistema nervoso que controla a musculatura esquelética, que é responsável pela nossa locomoção e por outros movimentos voluntários. Além disso, também tem como função produzir respostas ao ambiente externo que podem ser controladas conscientemente.
O sistema nervoso somático é dividido em duas partes:
· Aferente: sensitivo, que leva as informações ao sistema nervoso central.
· Eferente: motor, que traz as respostas voluntárias aos órgãos efetores.
Referências
MACHADO, Angelo B. M.. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2007.

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