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Lista - revisão - Direito das obrigações - 2021.1-1

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Direito das obrigações – Revisão 
Monitora: Ingrid C Costa 
 
 
1. João obrigou-se, contratualmente, a entregar para José o touro Barnabé que 
fora avaliado no mercado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) Na data da entrega, 
por ter se apegado ao animal, João resolve entregar o touro Benedito, mesmo 
ficando no prejuízo, já que este tinha sido avaliado em R$ 10.000,00 (dez mil 
reais). Diante de tal situação, considerando os preceitos legais relativos ao 
pagamento, assinale a afirmativa correta. 
 
A) João, sem a necessidade de anuência de José, efetua o pagamento através 
da entrega do touro Benedito. 
 
B) João, para adimplir a obrigação, efetua o pagamento da quantia de R$ 
5.000,00 (cinco mil reais), não restando qualquer prejuízo para José. 
 
C) José se recusa a receber o touro avaliado em R$ 10.000,00 (dez mil reais) ou 
o valor em que o touro Barnabé foi avaliado, ou seja, R$ 5.000,00 (cinco mil 
reais). 
 
D) José se recusa a receber o valor do touro Barnabé, pois não teria qualquer 
compensação, mas não pode se recusar a receber o touro Benedito, mais valioso 
do que o touro Barnabé. 
 
E) José se recusa a receber o touro Benedito, mas não pode se recusar a receber 
o equivalente em dinheiro do valor da avaliação do touro Barnabé, já que tal valor 
é o montante, em espécie, do objeto da prestação. 
 
2. Em relação à cessão de créditos, assinale a alternativa incorreta: 
A) A cessão do crédito tem eficácia em relação ao devedor, mesmo quando a 
este não notificada 
B) O devedor fica desobrigado se, antes de ter conhecimento da cessão, pagou 
ao credor primitivo. 
C) A cessão pro solvendo não é a regra e só ocorre quando houver prévia 
estipulação contratual. 
D) Havendo cessão do crédito, abrangem-se os acessórios e as garantias da 
dívida, salvo disposição em contrário. 
E) O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da 
obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor. 
 
 
A questão trata de dar coisa certa e como é previsto no art. 313, o credor não é obrigado prestação diversa mesmo sendo mais valiosa.
A cessão de crédito não tem eficácia em relação ao devedor, a não ser que seja notificado a ele, como está no art. 290, CC
3. Antônio, Fernando e Talita, engenheiros recém-formados, resolveram iniciar 
em conjunto um negócio, sem constituir pessoa jurídica, cujo objeto seria a 
reforma de imóveis usados. Para dar início à empreitada, os três se utilizaram 
de financiamento bancário, assumido em caráter solidário, com prazo de 
pagamento de dois anos. O negócio se desenvolveu bem, mostrando-se 
lucrativo, e os três engenheiros foram compondo uma reserva financeira que se 
destinaria a pagar o empréstimo. A quantia necessária acaba por ser amealhada 
com seis meses de antecedência. Antônio, responsável pela gestão econômico-
financeira do empreendimento, decidiu manter o dinheiro aplicado até o 
vencimento da dívida, em vez de antecipar o pagamento. Ocorre que Antônio 
esqueceu de pagar a dívida, razão pela qual, Fernando e Talita, receberam 
interpelação do banco credor, exigindo o pagamento imediato da dívida, 
acrescida da multa contratual e dos juros de mora. Com vistas a evitar maiores 
constrangimentos e na impossibilidade de se comunicar com Antônio, um deles, 
Fernando, resolveu quitar, com recursos próprios, a dívida toda. Com base no 
caso narrado, responda aos itens a seguir. 
 
A) O que Fernando poderá exigir de cada um dos demais devedores solidários? 
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4. Sobre as obrigações alternativas, conforme dispõe o Código Civil de 2002, 
assinale a alternativa INCORRETA: 
A) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa não 
se estipulou. 
 
B) Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção 
poderá ser exercida em cada período. 
 
C) Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder 
exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes. 
 
D) Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, 
não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da 
que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso 
determinar. 
 
E) Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se 
impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação 
subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, 
ambas as prestações se tornarem inexequíveis, poderá o credor reclamar o 
valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos. 
 
Tratando-se de solidariedade passiva, todos os três devedores são obrigados, perante o credor, pela dívida toda (Art. 275 do Código Civil). Na hipótese de um deles efetuar o pagamento, este se sub-roga nos direitos do credor em face dos demais, podendo exigir, de cada um, a sua cota-parte, conforme Art. 283 do Código Civil. No entanto, apenas o devedor culpado responde, perante os demais, pelos acréscimos derivados da mora, segundo o Art. 280 do Código Civil. Sendo assim, se Fernando pagar a dívida toda, poderá exigir de Talita o equivalente a um terço da obrigação principal e de Antônio o equivalente a um terço da obrigação principal, além do valor integral da multa e dos juros de mora.
Tratando-se de solidariedade passiva, todos os três devedores são obrigados, perante o credor, pela dívida toda (Art. 275 do Código Civil). Na hipótese de um deles efetuar o pagamento, este se sub-roga nos direitos do credor em face dos demais, podendo exigir, de cada um, a sua cota-parte, conforme Art. 283 do Código Civil. No entanto, apenas o devedor culpado responde, perante os demais, pelos acréscimos derivados da mora, segundo o Art. 280 do Código Civil. Sendo assim, se Fernando pagar a dívida toda, poderá exigir de Talita o equivalente a um terço da obrigação principal e de Antônio o equivalente a um terço da obrigação principal, além do valor integral da multa e dos juros de mora.
Tratando-se de solidariedade passiva, todos os três devedores são obrigados, perante o credor, pela dívida toda (Art. 275 do Código Civil). Na hipótese de um deles efetuar o pagamento, este se sub-roga nos direitos do credor em face dos demais, podendo exigir, de cada um, a sua cota-parte, conforme Art. 283 do Código Civil. No entanto, apenas o devedor culpado responde, perante os demais, pelos acréscimos derivados da mora, segundo o Art. 280 do Código Civil. Sendo assim, se Fernando pagar a dívida toda, poderá exigir de Talita o equivalente a um terço da obrigação principal e de Antônio o equivalente a um terço da obrigação principal, além do valor integral da multa e dos juros de mora.
5) Sobre as obrigações solidárias é correto afirmar: 
 
A) Nos casos de solidariedade no polo ativo da relação obrigacional, o devedor 
pode opor aos demais credores a exceção pessoal que tiver contra um deles. 
 
B) Se a prestação restar impossível por culpa de um dos coobrigados 
solidários, subsistirá para todos o encargo de pagar o equivalente, inclusive as 
perdas e danos. 
 
C) O herdeiro do credor solidário tem o direito de exigir a receber somente o 
correspondente ao seu quinhão hereditário, salvante a hipótese de obrigação 
indivisível. 
 
D) Tanto na hipótese de julgamento favorável quanto no julgamento contrário a 
um dos credores solidários, os demais credores são alcançados pelos efeitos 
da decisão. 
 
6) Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que: 
A) For feita em primeiro lugar 
B) For feita por escritura pública 
C) Se completar com a tradição do título de crédito cedido 
D) For feita por ultimo 
E) Abrange todos os seus acessórios7) Arthur, Fiuk e Gilberto são devedores solidários de João pela quantia de 
R$60.000,00. João renuncia à solidariedade em favor de Arthur. Com isso: 
A) João perde o direito de exigir de Arthur prestação acima de sua parte no 
débito, isto é R$20.000,00. Fiuk e Gilberto responderão solidariamente por 
R$40.000,00, abatendo a dívida inicial de R$60.000,00 a quota de Arthur. Assim 
os R$20.000,00 só poderão ser reclamados daquele que se beneficiou com a 
renúncia da solidariedade 
B) João pode cobrar Arthur uma prestação acima de R$20.000,00; Fiuk e 
Gilberto responderão solidariamente pelos R$60.000,00 
C) João perde o direito de exigir de Arthur prestação acima de sua parte no débito 
e Fiuk e Gilberto continuarão respondendo solidariamente pelos R$60.000,00 
D) Arthur, Fiuk e Gilberto passarão a responder, ante a renúncia da 
solidariedade, apenas por sua parte no débito, ou seja, cada um deverá pagar a 
João R$20.000,00 
E) João perde o direito de exigir de Arthur prestação acima de sua parte no 
débito, isto é R$20.000,00, Fiuk e Gilberto responderão subsidiariamente por 
R$40.000,00; abatendo a dívida inicial de R$60.000,00, a quota de Arthur. 
 
8) A obrigação é indivisível quando: 
 
I. A prestação tem por objeto uma coisa não suscetível de divisão, por sua 
natureza. 
II. A prestação tem por objeto um fato não suscetível de divisão, por motivo de 
ordem econômica. 
III. A prestação tem por objeto uma coisa não suscetível de divisão, dada a razão 
determinante do negócio jurídico. 
 
Após analisar as afirmações acima, marque a alternativa correspondente. 
 
A) A alternativa II é a única correta. 
 
B) As alternativas I e III são as únicas corretas. 
 
C) Estão incorretas as alternativas I, II e III. 
 
D) Estão corretas as alternativas I, II e III. 
 
9) Nas obrigações alternativas, regulamentadas pelo Código Civil, estabelece 
que a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. Nesse 
contexto, assinale a alternativa incorreta. 
 
A) Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e 
parte em outra. 
 
B) No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre 
eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação. 
 
C) Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção não 
poderá ser exercida em cada período. 
 
D) Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder 
exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes. 
 
10) Na obrigação de não fazer, o Código Civil diz que, praticado pelo devedor o 
ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob 
pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. Em 
caso de urgência, poderá o credor: 
 
A) Desfazer, mediante autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento 
devido. 
 
B) Desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, 
sem prejuízo do ressarcimento devido. 
 
C) Desfazer, somente ele, independente de autorização judicial, sem prejuízo 
do ressarcimento devido. 
 
D) Desfazer ou mandar desfazer, mediante autorização judicial, sem prejuízo 
do ressarcimento devido.

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