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Comunicação Expressão

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Sintaxe Comunicação Expressão Volume 2 Pré-Faceli 2011 295
Capítulo I
SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES
Nestas duas aulas, trabalharemos 
os conceitos da sintaxe do período sim-
ples, fornecendo teoria e exemplos livres 
de complexidade, para auxiliar sua com-
preensão. É, no entanto, imprescindível 
a realização de bastantes exercícios, 
para que o conhecimento desse conteú-
do ocorra de maneira fácil e plena. Desde 
já é preciso referir uma preocupação: a 
compreensão da sintaxe do período sim-
ples é uma das tarefas mais importantes 
para quem quer aprender língua portu-
guesa, já que serve de base para todos 
os conteúdos que estudaremos a seguir 
(não há como estudar, por exemplo, o 
período composto por subordinação, a 
concordância e a pontuação, sem esse 
conhecimento). À teoria.
1. Frase 
É todo enunciado dotado de sentido 
completo.
Socorro! 
Mamãe chegou. 
Eu amo você.
2. Oração 
É toda frase que gira em torno de 
um verbo.
As andorinhas voltaram.
3. Período
É todo e qualquer enunciado com-
posto por uma ou mais orações. 
Se você demorar, eu não vou mais pro-
curar.
COMUNICAÇÃO
SINTAXE
4. Sujeito
É a palavra que conjuga o verbo.
Seu guarda, eu não sou vagabundo.
4.1. Sujeito simples 
É aquele que tem apenas um núcleo.
Eu não sou delinqüente.
4.2. Sujeito composto 
É aquele dotado de mais de um núcleo.
Um cão vagabundo e uma onça pinta-
da se amaram na praça.
4.3. Sujeito oculto (elíptico, 
implícito) 
É aquele que “sabemos quem é, mas 
que não está explícito na frase”.
Sou um ‘cara’ carente.
4.4. Sujeito indeterminado 
Ocorre quando sabemos que alguém 
praticou a ação expressa pelo verbo, 
mas não sabemos, ao certo, quem.
Falaram mal de você. 
Precisa-se de pedreiros.
4.5. Sujeito inexistente 
(oração sem sujeito) 
‘Acontece’ quando não conseguimos 
atribuir a alguém (ou a algo) específi co 
a ação expressa pelo verbo.
Choveu ontem.
Faz muito tempo que não como acarajé.
Há dez anos não jogo boliche. 
Havia apenas duas pessoas no local 
do crime.
5. Predicado 
É qualquer declaração que se faça, 
seja ela em torno de um verbo ou não.
Em cima da pedra chove, embaixo da 
pedra serena. Se eu fosse ladrão de moça, 
eu ‘roubava’ essa morena.
5.1. Predicado verbal 
É aquele que tem um verbo como 
núcleo.
Ela / só pensa em namorar.
5.2. Predicado nominal 
É aquele que tem por núcleo um 
nome (substantivo, pronome, adjeti-
vo, numeral), na função de predicati-
vo, normalmente complementando um 
verbo copulativo (de ligação).
Ela é mais bonita que um pôr-do-sol.
5.3. Predicado verbo 
nominal 
É aquele que tem dois núcleos: um é 
um verbo signifi cativo (não copulativo) 
e o outro é um predicativo.
EXPRESSÃO
Volume 2 Comunicação Expressão SintaxePré-Faceli 2011296
Eu vi a professora baixinha cansada.
6. Vozes do verbo
Análise da frase quanto à 
atividade do sujeito
6.1. Voz ativa 
É aquela na qual o indivíduo que 
pratica a ação expressa pelo verbo é o 
próprio sujeito da frase.
Atirei o pau no gato.
6.2. Voz passiva 
É aquela na qual o sujeito da frase 
sofre (ou recebe) a ação expressa pelo 
verbo.
O gato levou uma paulada.
6.3. Voz refl exiva 
É aquela na qual o sujeito pratica 
e recebe, simultaneamente, a ação ex-
pressa pelo verbo.
Eu me entreguei à ilusão do amor.
6.4. Voz refl exiva recíproca
É a voz refl exiva que transmite a 
idéia de reciprocidade (um ao outro).
Jhon e Marie se abraçaram.
7. Transitividade verbal
7.1. VTD (Verbo Transitivo
Direto) 
É o verbo que necessita de um com-
plemento (objeto) e não requer preposi-
ção que o ligue a esse objeto.
O Eduardo sugeriu uma lanchonete. 
Eduardo namora Mônica.
7.1.1. OD (Objeto Direto) 
É o complemento do VTD. 
O Eduardo sugeriu uma lanchonete.
Eduardo namora Mônica.
7.1.2. Objeto direto pleonástico 
Ocorre quando o OD é repetido, no 
decorrer da oração, por meio de um 
pronome oblíquo.
O Eduardo, eu o encontrei na escola.
7.1.3. Objeto direto preposicionado 
Ocorre quando, por motivos de es-
tilo, reverência (ou, ainda, por mero 
desconhecimento da correta regência 
de um verbo – o que acaba por consti-
tuir um erro), preposiciona-se o objeto 
direto. 
Alguns dos verbos transitivos diretos 
que costumam trazer a preposição enfá-
tica a são: adorar, amar, ajudar, compre-
ender, convidar, cumprimentar, estimar, 
prejudicar.
Convidamos a vocês e a seus pais para 
a cerimônia de troca da guarda.
Cumprimento a todos os formandos.
Nosso país não só ajuda aos países vizi-
nhos, como a qualquer outro que necessite.
(as preposições são dispensáveis)
Eu amo a Deus.
Emma namora com João.(incorreção 
quanto à regência)
7.2. VTI (Verbo Transitivo 
Indireto) 
É o verbo que necessita de um com-
plemento (objeto) e requer preposição 
que o ligue a esse objeto.
O Eduardo gosta da Mônica. 
7.2.1.OI (Objeto Indireto) 
É o complemento do VTI. 
O Eduardo gosta da Mônica. 
7.2.2. Objeto indireto pleonástico
Ocorre quando o OI é repetido, no 
decorrer da oração, por meio de um 
pronome.
Quanto a João, eu gosto dele.
7.3. VTDI (Verbo Transitivo
Direto e Indireto) 
É o verbo que necessita de dois com-
plementos (objetos): um não preposicio-
nado e um ligado por preposição, i.e., 
um objeto direto e um objeto indireto. 
Marília deu seu coração para Dirceu.
7.4. VI (Verbo Intransitivo) 
É o verbo que pode constituir, sozi-
nho, um predicado, por possuir sentido 
completo e, portanto, não necessitar 
de termo que o complete (complemento 
obrigatório).
O cachorro morreu.
7.4.1. Adjunto adverbial 
É um ‘complemento não obrigatório’ 
que exerce função de advérbio – modifi -
cador de verbos, de adjetivos, de outros 
advérbios ou do próprio sentido da frase.
O cachorro morreu atropelado. O cachor-
ro morreu rapidamente.
7.5. VL (Verbo de Ligação) 
É um verbo meramente copulativo. A 
única função que exerce é a de ligar um 
nome a uma característica que lhe diga res-
peito, seja ela inerente ou momentânea.
O cachorro era pequinês e estava doente.
7.5.1. PS (Predicativo do Sujeito) 
É uma característica, qualifi cação, 
atribuída ao sujeito. É o núcleo do pre-
dicado nominal. Normalmente comple-
menta o VL.
O cachorro era pequinês
7.5.2. PO ( Predicativo do Objeto ) 
É uma característica, qualifi cação, 
atribuída ao objeto. É um dos núcleos 
do predicado nominal. 
Eu vi a professora baixinha cansada.
8. Complemento nominal 
É a expressão ou o termo necessário 
que completa o sentido de um nome. É, 
obrigatoriamente, ligado a esse nome 
por meio de uma preposição.
A ONG Plantinha Viva promoveu o 
plantio de 200 mil mudas de cacau.
9. Adjunto adnominal 
É a expressão ou o termo facultati-
vo que se apresenta anexo a um nome, 
agregando-lhe valor, informatividade 
etc. Não usa de modo obrigatório pre-
posição que o ligue ao nome ao qual se 
refere.
A brilhante iniciativa da ONG Planti-
nha Viva promoveu mudanças de nature-
za social na vida daquele povoado.
10. Aposto
É o termo ou expressão que explica, 
esclarece, comenta (ou amplia o sentido 
de) algo que fora citado anteriormente. 
Não pertence à frase, é um termo não 
essencial, à parte. Por isso, sempre vem 
isolado por sinais de pontuação (vírgulas, 
parênteses, travessões).
Anamaria, aluna do pré-vestibular, 
quer ser professora de cursinho, coitada.
11. Vocativo
É o termo usado para invocar, cha-
mar, solicitar a atenção da pessoa a 
quem o sujeito falante se dirige.
Seu guarda, eu não sou vagabundo.
Sintaxe Comunicação Expressão Volume 2 Pré-Faceli 2011 297
Capítulo II
A ESTRUTURA DO PERÍODO COMPOSTO
É a frase que apresenta duas ou mais 
orações. Podemos detectar o número de 
orações verifi cando o número de verbos 
independentes presentes na frase. 
Vou a minha casa, / pois preciso en-
contrar a agenda / em que anotei esses 
telefones. [3 orações]
Segundo minha irmã me disse,/ du-
rante o concurso ela estava tão nervosa / 
quanto você (estava). [3 orações]
1. Período composto por 
coordenação
Constitui-se de orações de sintaxes in-
dependentes entre si, e que podem ser ounão ligadas por conjunção. Chamam-se 
coordenadas duas orações que apresen-
tam entre si uma relação lógico-semânti-
ca, mas nenhuma dependência sintática 
(uma não é termo da outra).
Uma oração será classifi cada como 
coordenada sindética se a conjunção 
coordenativa estiver clara, explícita:
Ou nos satisfazemos com sugestões, / 
ou não nos caberá mais nada, / pois ele é 
quem manda.
1.1. Oração coordenada 
assindética 
Ee a conjunção está elíptica, oculta.
Ele conhecia cada quarto, / podia reco-
nhecer um ranger de porta,/ mas não se 
sentia em casa.
1.2. Classifi cação das orações 
coordenadas sindéticas quanto 
ao relacionamento signifi cativo 
entre elas
(Embora a simples presença de uma 
conjunção não seja sufi ciente para defi -
nir a classifi cação de uma oração - que se 
defi ne pela relação signifi cativa entre as 
orações -, podemos listar as conjunções 
mais típicas:)
1.2.1. Aditivas
CONJUNÇÃO
e; nem; não só... mas também.
RELAÇÃO LÓGICO-SEMÂNTICA
adição: Ele dá aulas e vende imóveis.
sucessividade: Entrou, assentou-se e 
fez o pedido.
simultaneidade: E chora, e ri, e canta...
1.2.2. Adversativas
CONJUNÇÃO
mas; porém; todavia; entretanto; contu-
do; no entanto.
RELAÇÃO LÓGICO-SEMÂNTICA
contraste: Ele é o pai, porém não 
toma partido.
compensação: Não comprou, mas deu 
gorjeta.
1.2.3. Alternativas
CONJUNÇÃO
ou; ora... ora; quer... quer; seja... seja; 
já... já.
RELAÇÃO LÓGICO-SEMÂNTICA
alternância: Ora se fecha, ora brinca 
com todos...
exclusão: Estude ou veja televisão.
1.2.4. Conclusivas
CONJUNÇÃO
por conseguinte; assim; logo; portanto; 
pois, etc.
RELAÇÃO LÓGICO-SEMÂNTICA
conclusão: Ele nada estudou; logo, 
deve perder.
conseqüência: Já cheguei; deixe, 
pois, de choro...
1.2.5. Explicativas
CONJUNÇÃO
pois, que, porque, porquanto.
RELAÇÃO LÓGICO-SEMÂNTICA
justifi cativa: Não grite, que ele pára 
de chorar.
explicação: Mudei-me, pois ele preci-
sava da casa.
2. Período composto 
por subordinação Oração 
subordinada 
É aquela que funciona como termo de 
outra, isto é, que exerce uma função sin-
tática em outra, a principal. 
Como vimos no estudo da Estrutura 
da Oração, os termos podem ser de na-
tureza substantiva, adjetiva ou adverbial, 
conforme a classe gramatical que eles 
representam. O mesmo ocorrerá com as 
orações subordinadas, que podem ser 
substantivas, adjetivas e adverbiais.
2.1. Orações Subordinadas
Substantivas (OSS)
São as que exercem papéis próprios de 
um substantivo.
O professor (sujeito) desta matéria co-
nhece a origem das palavras (objeto direto)
Quem leciona esta matéria conhece 
de onde vêm as palavras.
or. sub. substantiva subjetiva 
or. sub. substantiva obj. Direta
Classifi cação da oração 
subordinada substantiva
2.1.1. Subjetiva
É a que exerce a função de sujeito do 
verbo da oração principal.
Quem escreveu estas poesias conhe-
ce bem a alma humana.
Seria muito bom que ele pudesse visi-
tar nosso bairro.
Consta que os governos estaduais já 
nos enviaram os pedidos das vacinas.
Não se sabe ainda quem cortou os 
fi os do telefone.
2.1.2. Objetiva direta
Exerce a função de objeto direto.
Não sei dizer quem escreveu isso.
Eu sempre quis saber de que é feito 
este brinquedo.
2.1.3. Objetiva indireta
Exerce a função de objeto indireto 
(tem preposição exigida pelo verbo).
Você se lembra de que os gêmeos 
completam, hoje, quinze anos?.
Convido os presentes a passarem à 
sala ao lado.
2.1.4. Completiva nominal
Exerce a função de complemento no-
minal.
Eu tenho uma vaga lembrança de que 
você me ajudou em algo.
Ele só tem medo de que a luz se apague.
Ele estaria apto a nos avaliar?
2.1.5. Predicativa
Exerce a função de predicativo (sem-
pre após o verbo ser)
A única verdade é que ele jamais es-
tivera ali.
O mal foi que ninguém viu seu rosto.
2.1.6. Apositiva
 Exerce a função de aposto.
Responda-me uma coisa: quem o man-
dou aqui?
Ele não nos avisou de nada: nem de 
que Rúbia chegara nem de que viera 
sozinha.
2.1.7. Agente da passiva
Exerce a função de agente da passiva. 
Não é reconhecida pela NGB.
Este médico é elogiado por quantos já 
consultaram com ele.
O governador será avaliado por quem 
o substituir.
2.2. Orações subordinadas
adjetivas
São as que exercem o papel que seria 
próprio de um adjetivo.
Conheci quase todos os candidatos ca-
riocas.
adjunto adnominal
Conheci quase todos os candidatos 
que nasceram no Rio.
or. subord. adjetiva restritiva = adj. 
Volume 2 Comunicação Expressão SintaxePré-Faceli 2011298
adnominal
A oração adjetiva pode referir-se a um 
substantivo em qualquer função na frase. 
Introduz-se, quase sempre, por um pro-
nome relativo, embora possa vir reduzida, 
com o verbo no infi nitivo, no gerúndio ou 
no particípio:
Os jogadores que contratamos não 
querem mais esse treinamento que você 
está dando.
Esse homem, que já foi o grande lí-
der dos trabalhadores deste país, não 
precisa mais dispor-se ao sacrifício que 
continuam a exigir dele.
[A oração “que já foi o grande líder dos 
trabalhadores deste país “ (or. subord. ad-
jetiva explicativa) é como um aposto do su-
jeito “Esse homem”, enquanto a oração “que 
continuam a exigir dele” (or. subord. adje-
tiva restritiva) exerce a função de adjunto 
adnominal do substantivo “sacrifício”).
Classifi cação das orações
subordinadas adjetivas
2.2.1. Restritiva 
Exerce, como o nome sugere, um papel 
restritivo, especifi cador, individualizador 
do substantivo ou do pronome substan-
tivo antecedente. Nunca se separará da 
oração principal por vírgula. Caso venha 
intercalada na principal, (1º e 2º exemplos 
abaixo), tome-se cuidado para não empre-
gar qualquer vírgula.
As roupas que saem daquela fábrica 
vão para os melhores mercados do mundo.
O preço do cavalo que você vê ali é 
maior do que o da casa onde moro.
Você sabe o que é aquilo que sai da 
chaminé?
2.2.2. Explicativa 
Refere-se a um substantivo antece-
dente já especifi cado, já identifi cado. Esta 
oração apenas “lembra”, acerca do subs-
tantivo antecedente, uma característica 
ou informação anterior ao momento da 
declaração. Por isso, ela funciona como 
um aposto explicativo e, como tal, é sepa-
rada por vírgula do antecedente.
(1) Os rios e riachos desta região, que 
estão bastante poluídos, serão recupe-
rados em breve.
(2) A Bíblia, traduzida para todas 
as línguas do planeta, é, sem dúvida, a 
obra mais vendida.
(3) A tuberculose, que já não vitima-
va brasileiros havia anos, está, aí, ame-
açando nosso povo.
(4) O homem, que é mortal, age até 
certa idade como se eterno fosse.
2.3. Orações subordinadas
adverbiais
São as que exercem a função de ad-
junto adverbial da oração principal (fazem 
o papel que seria próprio de um advérbio 
ou locução adverbial).
De manhã, provavelmente poderemos 
partir.
adj. adverbial
Quando amanhecer, provavelmente 
poderemos partir.
or. sub. adverbial
As orações adverbiais exercem função 
de adjuntos adverbiais de outras orações 
(principais);
Aparecem, freqüentemente, introduzi-
das por conjunções subordinativas ou por 
locuções conjuntivas subordinativas;
Podem estar reduzidas, com o verbo 
em forma nominal (infi nitivo, gerúndio ou 
particípio).
Classifi cação das orações 
subordinadas adverbiais quanto ao 
relacionamento signifi cativo ente 
ela e suas orações principais
(Embora a simples presença de uma 
conjunção não seja sufi ciente para defi -
nir a classifi cação de uma oração - que 
se defi ne pela relação signifi cativa entre 
as orações, importa listar as conjunções 
mais típicas:)
2.3.1. Causal
CONJUNÇÕES
porque, pois, porquanto, já que, uma 
vez que, posto que, como, etc.
EXEMPLOS
Ele joga assim porque é fi lho de um 
gênio.
Como você não vinha, resolvi vir bus-
cá-lo.
2.3.2. Comparativa
CONJUNÇÕES
(tal) qual; que nem, (tanto) quanto; 
(mais, maior, menor...) que, etc.
EXEMPLOS
Ele falava tanto quanto um papagaio.
Ela caminha tal qual uma rainha.
2.3.3. Concessiva
CONJUNÇÕES
embora, apesar de que, ainda que, 
posto que, por mais que, etc.
EXEMPLOS
Está preso, embora sedeclare inocente.
Por mais que chore, você não me comove.
2.3.4. Condicional
CONJUNÇÕES
se, caso, contanto que, salvo se, desde 
que, a menos que, etc.
EXEMPLOS
A menos que venhas, nada se resolverá.
Caso não chova já, terão de desviar o rio.
2.3.5. Conformativa
CONJUNÇÕES
conforme, segundo, consoante, como, 
de acordo com, etc.
EXEMPLOS
Como dizia Sr. Mangabeiras, cartas 
e mulheres, sempre junto ao peito.
2.3.6. Consecutiva
CONJUNÇÕES
que (combinada com tal, tanto, tão da 
oração anterior), de modo que, etc.
EXEMPLOS
Agiste com tal frieza, que não te re-
conheci.
Estarei aí, de sorte que podes tran-
qüilizar-te.
2.3.7. Final
CONJUNÇÕES
para que, a fi m de que, porque (= para 
que).
EXEMPLOS
Escondia fotos, porque ela não des-
cobrisse.
Para que tudo corra bem, reze antes 
de viajar.
2.3.8. Proporcional
CONJUNÇÕES
à proporção que, à medida que, ao pas-
so que, quanto mais...mais, etc.
EXEMPLOS
Quanto mais rezo, mais assombra-
ção aparece!
Ele percebia, ao passo que o pai se 
afastava.
2.3.9. Temporal
CONJUNÇÕES
quando, enquanto, desde que, assim-
que, apenas, antes que, etc.
EXEMPLOS
Desde que amanheceu, ele está ali, 
calado.
Apenas acordou, recomeçou esse cho-
ro.
Obs.: Além dos nove tipos de orações 
adverbiais listados acima, há outros, que 
não foram registrados pela NGB, como:
modais: Ele desviou enorme quanti-
dade de verbas sem que ninguém des-
confi asse.
locativas (ou de lugar): Você mora onde 
o Judas perdeu as botas.
de companhia: Carla respondeu que 
sai com quem quiser.
 
2.4. Orações reduzidas
 
Chamam-se reduzidas as orações que 
têm seus verbos em uma das formas no-
minais – infi nitivo, gerúndio ou particí-
pio. As orações reduzidas não se ligam às 
principais por um dos elementos conec-
tivos estudados (pronomes relativos ou 
conjunções).
Essas orações são sempre subordi-
nadas, e exercem qualquer das funções 
estudadas para as orações desenvolvidas. 
Alguns exemplos:
Tu te propões a começar tudo de 
novo? (oração subordinada substantiva 
objetiva indireta, reduzida de infi nitivo)
Sou capaz de ir lá e desafi á-lo para 
uma luta. (orações subordinadas subs-
tantivas completivas nominais, reduzidas 
de infi nitivo, coordenadas entre si)
Gritando assim, você os acorda. (or. 
subordinada adverbial condicional, redu-
zida de gerúndio)
Mário, bebendo desde cedo, não viu 
que as águas subiam perigosamente. (ora-
ção subordinada adjetiva explicativa, re-
duzida de gerúndio)
Lá, encontraram Geminiano chorando 
copiosamente. (oração subordinada ad-
jetiva explicativa, reduzida de gerúndio)
Mesmo admitida a loucura tem-
porária de Eugênia, aquela atitude era 
uma afronta à pureza de propósitos da pri-
ma. (oração subordinada adverbial con-
cessiva, reduzida de particípio)
Finalmente estamos chegando à Ilha 
de Fernando de Noronha, devolvida pe-
los militares ao povo brasileiro no ano 
passado. (oração subordinada adjetiva 
explicativa, reduzida de particípio)
Sintaxe Comunicação Expressão Volume 2 Pré-Faceli 2011 299
Capítulo III
CLASSIFICAÇÕES DO QUE, DO COMO E DO SE
1. Introdução
As palavras “que”, “como” e “se” desem-
penham, de acordo com o contexto em que 
estão inseridas, funções muito diversifi ca-
das. Traçaremos, então, aqui, alguns dos 
papéis desses termos nas frases.
2. Como
Propomos que, para se certifi car de que 
se está classifi cando adequadamente a pa-
lavra “como”, estabeleçam-se comparações 
de sentido. Por exemplo: “Nesse contexto a 
palavra como pode ser substituída por...”. 
2.1. Conjunção subordinativa 
causal
Introduz a ideia de causa, equivale a 
“porque” e é usado no início da frase.
Como estive doente, não fui ao casa-
mento de Rafa.
Como não tinha certeza do que que-
ria, Rafa não se casou.
2.2. Conjunção subordinativa 
comparativa
Introduz orações que exprimem o segun-
do elemento de uma comparação. Equivale a 
“quanto” e é precedido de “tão”, “tanto”...
Ela é tal como me disseram.
Você conhece Túlio tão bem como eu.
2.3. Conjunção subordinativa 
conformativa
Introduz orações que exprimem a con-
formidade de um fato com outro. Equivale 
a “conforme”.
Fizemos o trabalho como o professor 
nos orientou.
Em certas situações, devemos agir 
como manda nossa consciência.
2.4. Pronome relativo
Possui um antecedente que dá ideia de 
modo, maneira, jeito, forma.
Esta é a maneira como devo me portar 
na festa.
Este é o modo como a tese deve ser escrita.
2.5. Substantivo
Por meio de derivação imprópria (conver-
são e/ ou substantivação), a palavra como 
muda de classe gramatical e passa a deno-
minar algo, a ser núcleo de um sintagma...
Não sei o como de tudo isso.
Sei o que fazer, mas desconheço o como. 
2.6. Advérbio interrogativo
Dá a ideia de modo, e aparece tanto 
em frases interrogativas.
Como pode ser tão inocente?
Como resolver esse problema?
2.7. Preposição
Aparece como preposição acidental 
(por ser proveniente de outra classe gra-
matical); geralmente equivale a “por”.
Recebeu um não como resposta.
Os nadadores tiveram como prêmio 
uma medalha de vidro.
2.8. Interjeição
Classifi ca-se como interjeição quando 
tem ressaltado seu tom exclamativo.
Você não vai? Como assim?!
Como é que é?! Vocês romperam?
2.9. Advérbio de modo
Aparece em frases não interrogativas 
e sem antecedente.
Não sei como isso aconteceu.
Gosto do modo como você se veste.
3. Que
3.1. Advérbio
Intensifi ca adjetivos e advérbios, atu-
ando sintaticamente como adjunto adver-
bial de intensidade. Tem valor aproxima-
do das palavras “quão” e “quanto”.
Que perto está o meu sonho!
Era baixo, gordinho e tinha pele como de 
bebê. E os braços? Que braços perfeitos...
3.2. Substantivo
Tem valor de “qualquer coisa” ou “al-
guma coisa”. É determinado por artigo, 
numeral ou pronome, e por isso torna-se 
monossílabo tônico (o que lhe justifi ca a 
presença de acento diferencial obrigató-
rio). Pode exercer qualquer função sintá-
tica substantiva.
Meu bem querer tem um quê de pecado.
Mesmo tendo como símbolo o Kg, a pa-
lavra quilo deve ser escrita com quê.
3.3. Preposição
Equivale a “de” ou “para”. Na realida-
de, esse quê é um pronome relativo que o 
uso consagrou como substituto da prepo-
sição de.
Se quiser ir conosco, tem que combi-
nar com bastante antecedência.
Tenho muito que fazer.
3.4. Interjeição
Exprime um sentimento, emoção ime-
diata, um estado interior e equivale a uma 
frase de situação. Não desempenha função 
sintática em nenhuma oração e deve ser 
acentuada.
Que! Você por aqui!
Que! Não me diga uma coisa dessas!
3.5. Partícula expletiva ou
de realce
Mero recurso de ênfase, pode ser re-
tirado da oração sem prejuízo ao sentido. 
Às vezes aparece acompanhado do verbo 
ser, formando a locução é que.
Quase que ela desmaia.
Qual que é o problema?
Mas é que ele era muito gente boa.
3.6. Pronome relativo
Geralmente introduz uma oração su-
bordinada adjetiva, nela desempenhando 
função substantiva. Nesse caso, pode ser 
substituído por o qual e suas variações.
João amava Teresa que amava Rai-
mundo.
Odeio encontrar as pessoas que eu de-
testo.
3.7. Pronome indefi nido
Quando equivale a “que coisa”.
Que caiu?
A fantasia era feita de quê?
3.8. Pronome interrogativo
Substitui, nas frases, o elemento so-
bre o qual se deseja resposta.
Que terá acontecido? [=que coisa]
Que livro você está lendo?
3.9. Conjunção coordenativa
aditiva
Tem valor bastante próximo da con-
junção “e”.
Andou que andou e nunca chegou a 
lugar algum.
3.10. Conjunção coordenativa 
explicativa
Tem valor próximo da conjunção “pois”.
Mantenham-se unidos, que a união 
fortalece o grupo.
Volume 2 Comunicação Expressão SintaxePré-Faceli 2011300
3.11. Conjunção 
coordenativa adversativa
Tem valor próximo da conjunção “mas”.
Outro, que não eu, aceitará o convite 
dela.
3.12. Conjunção subordinativa 
integrante
Quando introduz orações subordina-
das substantivas.
E ao notar que tu sorris todo mundo 
irá supor que és feliz.
Parecia-me que as paredes estavam 
em movimento.
3.13. Conjunção subordinativa 
causalTem valor próximo da conjunção “por-
que” ou “já que”.
Fuja, que a maré não está para peixe.
Não solte a corda, que as caixas po-
dem cair.
3.14. Conjunção subordinativa 
fi nal
Tem valor próximo da conjunção “para 
que” ou “a fi m de”.
Todos fi zeram sinal que se calasse.
3.15. Conjunção subordinativa 
consecutiva
Introduz as orações que passam ideia 
de consequência.
A minha alegria foi tal que venceu seu 
espanto.
Beijaram e abraçaram tanto, na festa, 
que fi caram com cãibras.
3.16. Conjunção subordinativa 
comparativa
Introduz o segundo termo de uma 
comparação.
Que eu ela é mais irônica.
Os homens são muito mais frágeis e 
instintivos que as mulheres.
3.17. Conjunção subordinativa 
concessiva
Tem valor próximo da conjunção “em-
bora”.
Estudem, alunos, pouco que seja.
4. Se
4.1. Pronome apassivador
(partícula apassivadora)
Aparece na formação da voz passi-
va sintética (com VTDs e VTDIs). A dica 
para identifi car a função desse pronome é 
tentar transpor a frase para a voz passiva 
analítica. Se for possível faze-lo conser-
vando a coerência e o sentido original, o 
se poderá ser classifi cado como PA. Caso 
contrário, o mais provável é que esteja de-
sempenhando a função de IIS (índice de 
indeterminação do sujeito).
Reformam-se cadeiras 
Cadeiras são reformadas. (Manteve-se 
o sentido original e a coerência = se é PA)
Necessita-se de pedreiros
Pedreiros são necessitados. (O sentido ori-
ginal e a coerência se perderam = se é IIS).
4.2. Índice de 
indeterminação do sujeito
Também chamado de pronome impes-
soalizador, ou, ainda, símbolo de indeter-
minação do sujeito, aparece junto a VTIs 
ou VIs. Sua função, na frase, é a de indi-
car que o sujeito é indeterminado. Nessa 
forma, o verbo sempre estará na 3a pessoa 
do singular.
Estuda-se muito na universidade.
Necessita-se de novas estratégias para 
a inclusão social.
4.3. Pronome refl exivo 
Usado para indicar que a ação pra-
ticada pelo sujeito recai sobre o próprio 
sujeito. É substituível por “a si mesmo”, “a 
si próprio” etc.
O lenhador machucou-se com o ma-
chado.
4.4. Pronome refl exivo 
recíproco
Ocorre nos sujeitos compostos ou plu-
rais e é usado para indicar que a ação 
praticada por um dos elementos do sujei-
to recai sobre outro elemento do mesmo 
sujeito. Na prática é substituível por “um 
ao outro” e expressões do gênero.
Marcos Francisco e Flaviana Regina 
abraçaram-se emocionados.
Os deputados se agrediram durante a 
sessão.
4.5. Parte integrante do 
verbo
Há verbos que são pronominais, i.e., 
sempre apresentados e conjugados com 
pronome. Esse tipo de caso não deve ser 
confundido com o caso de verbos em si-
tuação refl exiva, que são acidentalmente 
pronominais. Indignar-se, arrepender-se, 
atrever-se, suicidar-se, dignar-se, admirar-
se, orgulhar-se, lembrar-se, esquecer-se e 
queixar-se são alguns exemplos. 
João Maurício casou-se com Deborah 
Karlla.
4.6. Partícula expletiva 
ou de realce
O se é considerado partícula expletiva ou 
de realce quando serve para reforçar uma ex-
pressão, ou quando funciona como recurso 
estilístico, sem que sua supressão provoque 
qualquer perda de sentido para o enunciado.
Vou-me embora pra Pasárgada.
Lá se vão os sonhos da infância.
4.7. Conjunção subordinativa 
integrante
Inicia orações subordinadas substan-
tivas.
Ninguém sabe se ele venceu a partida.
Não gostou de se ver atraído por aque-
la pessoa.
4.8. Conjunção subordinativa
condicional
Introduz orações adverbiais condicio-
nais – que exprimem a condição necessá-
ria para que o fato apresentado na oração 
principal se realize. A relação estabele-
cida por uma condicional também pode 
desempenhar a função de dar um nível 
hipotético à sentença.
Se não chover, irei à festa da praia.
O problema pode ser de fácil reso-
lução, se você quiser.
Observação Final
É de grande relevo saber identifi car 
as funções sintáticas desempenhadas na 
frase pelos termos.ora estudados.
Sintaxe Comunicação Expressão Volume 2 Pré-Faceli 2011 301
Exercícios Série Aula
1) Em “O soldado se apresentou para o 
plantão, bastante atrasado”, o “se” é:
a) partícula apassivadora.
b) índice de indeterminação do sujeito.
c) pronome refl exivo.
d) parte integrante do verbo pronominal.
2) Em “Nunca se viu tanto peixe assim”, o 
“se” se classifi ca como:
a) partícula apassivadora.
b) índice de indeterminação do sujeito.
c) pronome refl exivo.
d) parte integrante do verbo pronominal.
3) Em “Eles se encontraram na rua e per-
maneceram juntos” o “se” se classifi ca 
como:
a) partícula apassivadora.
b) índice de indeterminação do sujeito.
c) pronome refl exivo.
d) parte integrante do verbo pronominal.
4) Em “Já não se trata de salvar o time, 
mas de salvar a honra”, o “se” se clas-
sifi ca como:
a) partícula apassivadora.
b) índice de indeterminação do sujeito.
c) pronome refl exivo.
d) parte integrante do verbo pronominal.
5) Em “Se se encontrar uma pedra neste 
feijão, ninguém paga a conta”, os “se” se 
classifi cam como:
a) conjunção condicional e índice de in-
determinação do sujeito.
b) conjunção integrante e pronome 
apassivador.
c) conjunção condicional e pronome 
apassivador.
d) conjunção integrante e índice de in-
determinação do sujeito.
6) O “se” é pronome refl exivo em função de 
objeto direto, EXCETO em:
a) Ela se atribuiu uma boa nota, porque 
achava que merecia.
b) A mulher se considerava a melhor, 
mas nada fazia que demonstrasse 
isso.
c) Os jogadores se agrediam, como se 
não houvesse mais ninguém a sua 
volta.
d) Não se culpe, Tiago, que você fez o 
que pôde.
7) Em “Vocês estão se criticando tanto, que 
nem parecem amigos”, o “se” tem a fun-
ção de:
a) objeto direto refl exivo. 
b) objeto direto recíproco. 
c) objeto indireto refl exivo.
d) Objeto indireto recíproco.
8) Em “Ainda se busca algum sobrevi-
vente”, o “se” funciona como:
a) partícula expletiva.
b) índice de indeterminação do sujeito.
C) partícula apassivadora.
d) objeto indireto refl exivo.
9) Em “Não se perdeu a esperança; ainda 
se pensa numa saída honrosa”, os “se” 
se classifi cam como:
a) pronome apassivador e índice de in-
determinação do sujeito.
b) índice de indeterminação do sujeito e 
pronome apassivador.
c) partícula de realce e índice de inde-
terminação do sujeito.
d) partícula de realce e pronome apas-
sivador.
10) A fl exão do verbo destacado está in-
correta em:
a) Procura-se um efi ciente jardineiro.
b) Assiste-se a bons jogos neste es-
tádio.
c) Embora não se cumpra as leis, tem 
havido pouco crime.
d) Quando se trata de novas peças, ele 
fi ca mais falante.
11) A fl exão no plural do termo sublinhado 
SÓ NÃO exigirá a fl exão do verbo em:
a) Não se pretende lucro, apenas o re-
torno do capital empregado.
b) Aplique-se a lei cabível.
c) Faça-se a luz.
d) Já se pensa no novo ano.
12) Em “O rapaz, em seus delírios, via-se 
cair num precipício e...”, o “se” funciona 
como:
a) sujeito de “cair”.
b) objeto direto refl exivo de “via”.
c) parte integrante do verbo pronominal 
“ver-se”.
d) objeto indireto refl exivo de “via”.
13) Como o verbo destacado é pronominal, 
deve-se reunir a ele o pronome “se”, EX-
CETO em:
a) Meus fi lhos formaram todos no mes-
mo ano.
b) Ao ser punido, o jovem revoltou e 
agrediu o padrasto.
c) Parece que você nunca preocupa com 
o que pode acontecer, não é?
d) A moça jamais deparara com um ra-
paz tão bonito.
14) Em “Paulo já se via como o advogado 
da empresa”, o “se” funciona como:
a) sujeito refl exivo. 
b) objeto direto refl exivo.
c) objeto indireto refl exivo. 
d) partícula de realce.
Gabarito
1) D 2) A 
3) C 4) B 
5) C 6) A 
7) B 8) C 
9) A 10) C 
11) D 12) A 
13) D 14) B
Capítulo IV
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
1. Introdução
Estudaremos em colocação pronominal o 
conjunto de regras referentes ao encaixe dos 
pronomes pessoais oblíquos que funcionam 
como complemento em relação ao verbo. 
São os pronomes: o, a, os, as, me, te, 
se, nos, vos, lhes. Se postos antes do ver-
bo, dizemos que houve próclise. Se após, 
ênclise. Se no meio do verbo, mesóclise.Antes de iniciarmos a teoria propria-
mente dita, tentemos aproveitar uma da-
quelas músicas-esquema (paródia). Esta, 
foi elaborada sobre a “melodia” da música 
“Atoladinha” (Bola de fogo).
ATOLADINHA PRONOMINAL
O pronome eu coloco assim (2X) 
No começo, no meio, no fi m 
Próclise1
Frase interrogativa, exclamativa, 
optativa, 
Oração subordinada ou advérbio, 
“na parada”,
Pronome demonstrativo, indefi ni-
do e relativo,
E se eu preposicionar o gerúndio 
ou infi nitivo:
Vai pro começo da linha.2
1 Esta primeira estrofe diz respeito às ocorrências 
frasais e às classes gramaticais que provocam a 
necessidade de colocação do pronome antes do 
verbo, isto é, a próclise. A palavra prócli, é uma 
abreviação necessária à sonoridade da musiquinha, 
assim como “na parada” (fi nal da segunda linha da 
estrofe). Releve.
2 Ao ler “começo da linha” entenda que o pronome 
oblíquo deverá ser posto antes do verbo.
Vai pro começo da linha!
Vai pro começo da linha!
Calma, calma, galerinha.
Se é no início da frase
Ou após pontuação,
Eu vou colocar atrás3,
Pra não causar confusão
E com verbo no futuro?
Vou botar no meio, então.
Próclise é na cabecinha;4
Meso é na metadinha;
Ênclise é no fi m da linha.
E o pronome é molezinha
3 Ao ler “colocar atrás”, entenda que o pronome 
oblíquo deverá ser posto depois do verbo.
4 “Cabecinha”, “metadinha” e “fi m da linha” re-
presentam, respectivamente, antes, meio e após o 
verbo, ou seja, próclise, ênclise e mesóclise.
Volume 2 Comunicação Expressão SintaxePré-Faceli 2011302
Passemos, então, à teoria em si.
2. Próclise
É regra:
2.1. Nas orações 
interrogativas 
Por que me abandonaste?
2.2. Nas orações 
exclamativas
Quanto sangue se derramou inutil-
mente!
2.3. Nas orações optativas
Macacos me mordam!
Deus lhe pague!
2.4. Nas orações 
subordinadas, após 
conjunções subordinativas
Quando se vir sem amigos, saia de 
casa e faça alguns.
Se se perder, grite por socorro.
2.5. Após advérbios
Bem se sabe que ela só fala boba-
gens.
Lá se vão os nossos anos de juventu-
de. Aqui nos fi ca a maturidade.
2.6. Após pronomes
demonstrativos
Essa moça se deu mal.
Aquela música me fez chorar.
2.7. Após pronomes 
indefi nidos
Tudo me parece simples demais.
Alguém me disse que tu andas feliz.
2.8. Após pronomes 
relativos
A moça que se perdeu me encontrou 
pelo caminho
2.9. Após gerúndio 
preposicionado (em)
Em se tratando de política sou centro-
alguma-coisa.
2.10. Após infi nitivo 
fl exionado e preposicionado
Por se amarem tanto, juntaram as es-
covas de dentes.
Observações:
Se o infi nitivo estiver antecedido 
da preposição a recomenda-se a ên-
clise (por questão de sonoridade):
Estou inclinado a atender-lhe.
Comecei a compreendê-lo.
Embora a maioria das palavras 
negativas esteja inserida nas classi-
fi cações acima apresentadas, importa 
dizer, paralelamente, que palavras 
negativas atraem o pronome:
Se eu não te amasse tanto assim, tal-
vez perdesse os sonhos.
Nas orações interrogativas que 
apresentam verbo no infi nitivo, é co-
mum a ocorrência de problemas rela-
cionados à sonoridade. Nesses casos, 
para evitar tais problemas, aconse-
lha-se o uso da ênclise:
Por que arrepender-me?
Como faço para apanhá-lo?
3. Mesóclise
É regra: No futuro, seja do presente 
ou do pretérito, deve-se usar mesóclise.
Dar-te-ei um sopapo no alto da sinagoga.
Dar-me-ias um beijo, se eu o pedisse?
4. Ênclise
No início da frase ou imediatamente 
após sinal de pontuação o pronome deve 
ser posto após o verbo (porque pronomes 
oblíquos não podem iniciar períodos).
Fala-me de amor. Ou, do contrário, fa-
la-me de ti.
4.1. Observações gerais:
Colocação pronominal nas 
locuções verbais
4.1.1. Com V. Auxiliar + infi nitivo 
três possibilidades:
O amigo precisou lhe confi ar o segredo.
O amigo precisou confi ar-lhe o segredo.
O amigo lhe precisou confi ar o segredo.
4.1.2. Com V. Auxiliar + gerúndio 
três possibilidades:
O amigo estava-lhe confi ando o segredo.
O amigo lhe estava confi ando o segredo.
O amigo estava confi ando-lhe o segredo.
4.1.3. Com V. Auxiliar + particípio 
duas possibilidades:
O amigo lhe tinha confi ado o segredo.
O amigo tinha-lhe confi ado o segredo.
4.2. Dominância na 
colocação pronominal
Os casos de próclise (situações frasais 
ou palavras atrativas ) sempre se sobre-
põem aos de ênclise ou mesóclise:
Dar-te-ei um sopapo no alto da sina-
goga.
Acho que te darei um sopapo no alto 
da sinagoga.
Dar-me-ias um beijo, se eu o pedisse?
Nunca me darias um beijo, nem se eu 
o pedisse?
Fala-me de amor.
Ainda me fala de amor.
Assimilação do pronome “o” (a, os, as)
Quando enclítico ou mesoclítico, “O” 
(e fl exões) assume as formas -LO ou -NO, 
nos seguintes casos:
verbo 
terminado 
em
-r
-s
-z
+ O = LO 
+ A = LA 
+ OS = LOS
+ AS = LAS 
Queres dividir + -a 
comigo? = Queres 
dividi-la comigo?
Não pude fazer + 
-os antes. = Não 
pude fazê-los 
antes.
Levemos + -o para 
baixo. = Levemo-lo 
para baixo.
Desfi z + -os com 
prazer. = Desfi -los 
com prazer.
verbo 
terminado 
em
-am
-em
-õe
+ O = NO 
+ A = NA 
+ OS = NOS
+ AS = NAS
Chamaram + -as. = 
Chamaram-nas à 
secretaria. 
Coloquem + -os ali. 
= Coloquem-nos ali.
Repõe + -a hoje 
ainda. = Repõe-na 
hoje ainda.
Façam + -o 
perceber o erro. = 
Façam-no perce-
ber o erro.
4.3. Combinações 
pronominais
Embora já não se usem no Brasil, é 
preciso conhecer as combinações prono-
minais; elas estão presentes em alguns 
autores clássicos (e em certos concursos!):
me
te
lhe
nos
vos
+
O
(e suas variações: a, os, as)
mo
to
lho
no-lo
vo-lo
Ele não mo emprestou. (me+o)
Ela tos dará, amanhã. (te+os)
Eu lho cobrarei. (lhe+o)
Dever-no-los-iam entregar já. 
(nos+os)
Nós vo-lo recomendamos. (vos+o)
Entregaste os papéis à secretária? Sim 
já lhos entreguei. (lhe + os)
Emprestar-no-los-ão, se soubermos 
pedir. (nos + os)
Sintaxe Comunicação Expressão Volume 2 Pré-Faceli 2011 303
Exercícios Série aula
1) Indique o período que apresenta coloca-
ção pronominal contrária às regras da 
norma padrão:
a) Causou-lhe decepção a reação da 
irmã, embora não lhe fi casse que-
rendo mal por isso.
b) Ai! Nem me quero lembrar dos dias 
em que se andavam agredindo sem 
quê nem porquê!
c) Ninguém dirigiu-se ao chefe, em oca-
siões como aquela, dando-se ares de 
tanta importância!
d) Depois de algum tempo, os amigos 
se reencontraram, muitos sem nem 
o terem desejado.
e) Nunca lhe darei tanto dinheiro, que o 
faça tornar-se um beberrão.
2) (TJ) Não é possível a colocação opcional 
do pronome átono em:
a) Dever-se-iam preocupar com os de-
talhes.
Deveriam preocupar-se com os de-
talhes.
b) Elas queriam despir-se aqui.
Elas queriam-se despir aqui.
c) Não vim aqui para o incomodar.
Não vim aqui para incomodá-lo.
d) Tenho-me esforçado bastante.
Tenho esforçado-me bastante.
e) Visitá-lo-ei amanhã de manhã.
Eu o visitarei amanhã de manhã.
3) (TJ) A colocação do pronome átono gri-
fado está classifi cada e justifi cada cor-
retamente apenas em:
a) Já lhe disse isto mil vezes. (Próclise, 
por causa do advérbio antes do verbo)
b) Jamais arrepender-me-ei disso. (Ên-
clise, por ser futuro do presente)
c) O rapaz deve-se casar hoje. (Mesócli-
se, por causa da locução verbal)
d) Segundo disseram-me, ele morreu. 
(Próclise, por causa da conjunção 
subordinativa)
e) Em se tratando de caso grave, procure-
me. (Ênclise, por causa do gerúndio
4) Assinale o período que apresenta colo-
cação pronominal satisfatória às regras 
da norma padrão.
a) Causou-lhe decepção a reação ines-
perada da irmã, embora não fi casse 
querendo-lhe mal por isso.
b) Ai! Nem me quero lembrar dos dias 
em que agrediam-se sem quê nem 
porquê!
c) Depois de algum tempo, os amigos se 
reencontraram, muitos sem nem o 
terem desejado.
d) Nunca lhe darei tanto dinheiro que 
faça-o tornar-se beberrão.
e) Ninguém se teria dirigido ao chefe, 
naquela ocasião, se dando ares de 
maior importância!
Gabarito
1 C 2) D 
3) A 4) C
CONCEITO: CONCORDÂNCIA é a adapta-
ção (fl exão) que palavras determinantes 
sofrem parase harmonizarem com as pa-
lavras às quais se ligam, chamadas de-
terminadas.
CONCORDÂNCIA VERBAL – é a fl exão do ver-
bo para se adaptar a seu sujeito;
CONCORDÂNCIA NOMINAL – é a fl exão de pa-
lavra adjetiva para se adaptar ao substan-
tivo determinado.
Ele jamais conseguiu entender 
aquela absurda decisão.
Naquela manhã, Mário e a esposa sa-
íram do hospital esperançosos.
Observe que as palavras em negrito 
(determinantes = subordinadas) se fl exio-
naram para se adaptarem às que se en-
contram nas pontas das setas (determina-
das = principais).
1. Tipos de Concordância
A CONCORDÂNCIA – certamente a 
parte mais fl exível da gramática - pode 
ser:
1. LÓGICA (ou gramatical ou padrão) - 
quando se obedece às regras gerais, 
isto é:
a) o verbo concorda em número e pessoa 
com o(s) núcleo(s) do sujeito:
 Um grupo de jovens está jogando ca-
poeira lá na praça.
 Fomos premiados no Festival eu, um 
meu colega de conservatório e um ex-
professor nosso.
 Os brasileiros, por causa de Pelé e do 
samba, são sempre muito bem recebi-
dos aqui.
b) o adjetivo (ou equivalente) concorda em 
Capítulo V
CONCORDÂNCIA
gênero e número com o substantivo:
 Sem querer, deixei chateados vários 
colegas de sala. 
 Já compraste bastantes brigas em tua 
vida, não é?
2. ATRATIVA - quando a infl uência de um 
termo mais próximo leva o emissor a fu-
gir à concordância lógica.
 Um grupo de jovens estão jogando ca-
poeira lá na praça.
 Fui premiado no Festival eu, um meu 
colega de conservatório e um ex-profes-
sor nosso.
 O Governador de Minas ou o Presiden-
te da República usará esse fato no 
pronunciamento?
3. IDEOLÓGICA (ou silepse) - quando não 
se faz a concordância gramaticalmente 
com a palavra determinada, mas com 
seu sentido.
 Os brasileiros, por causa de Pelé e do 
samba, somos sempre muito bem rece-
bidos ali.
 Admiro o povo desta cidade. São ho-
nestos, trabalhadores e cumprido-
res de seus deveres.
 Olha aqui, a gente não pode dizer o 
quanto foi mal tratado ali.
 Obs.: Sempre que possível, deve-se 
dar preferência à CONCORDÂNCIA 
LÓGICA.
1.1. Concordância Nominal
Regra Geral:
A palavra de natureza adjetiva – ad-
jetivo, numeral, pronome e artigo – deve 
concordar em gênero e número com o 
substantivo ou equivalente ao qual deter-
mina.
As andorinhas voavam, velozes, por 
sobre a alta torre.
Adjetivo posposto a dois ou mais 
substantivos de gêneros diferentes irá 
para o masculino plural ou fará concor-
dância com o último substantivo.
Asas e peito brancos faziam contraste 
com a grande cauda vermelha. 
Os primos e primas ricos zombavam 
daquele rapazinho que ali aparecera. 
A literatura e o idioma português sem-
pre atraíram sua atenção. 
Ele colecionava, desde cedo, livros e 
revistas americanas. 
Adjetivo anteposto a dois ou mais 
substantivos de gêneros diferentes con-
cordará com o mais próximo:
Belas moças e rapazes distribuíam 
panfl etos e pediam votos para ele.
Belos rapazes e moças distribuíam 
panfl etos e pediam votos para ele.
O adjetivo anteposto referente a 
substantivos próprios ou títulos fará 
concordância lógica.
Os efi cientes Pelé e Zico enaltecem o 
futebol brasileiro.
O mérito todo era dos competentes 
vendedor e caixa da loja.
Quando houver dois adjetivos refe-
rentes a um mesmo substantivo, há duas 
construções possíveis (atenção ao artigo):
Falo correntemente, desde menino, as 
línguas espanhola e francesa.
Falo correntemente, desde menino, a 
língua espanhola e a francesa.
O substantivo fi cará no singular se 
posposto a dois ou mais numerais ordi-
nais precedidos ambos de artigo. O subs-
tantivo irá para o plural se o artigo não 
se repetir.
O quinto e o sexto candidato tiveram 
Volume 2 Comunicação Expressão SintaxePré-Faceli 2011304
excelente desempenho.
Ele fez o primeiro e segundo graus no 
interior.
O adjetivo que se seguir a expres-
sões do tipo nada de, tudo de, muito de, 
algo de, etc. poderá fi car no masculino 
singular ou concordar com o substanti-
vo a que se refere.
Ele dizia sempre que sua vida tinha 
muito de misterioso (ou de misteriosa).
Interessante é que aquela frágil mulher 
trazia algo de ameaçador (ou de amea-
çadora)
Quando predicativo de dois ou mais 
substantivos, o adjetivo:
fará concordância lógica, se vier pos-
posto aos substantivos determinados:
O governo e a lei funcionam, autoritá-
rios, inseparáveis.
Você encontrará o motorista e a cozi-
nheira bem dispostos.
poderá fazer concordância lógica ou 
atrativa, se anteposto aos substantivos:
Encontrei ainda acordada Marta e 
seus dois fi lhos. (ou acordados)
Estava radioso o noivo e sua mãe. (ou 
Estavam radiosos)
Casos particulares de concordância 
nominal
O mais ...possível, o menos... pos-
sível (“possível” variará ou não, seguin-
do o “o”)
Quero que vocês estejam o mais envol-
vidos possível. (ou ...os mais envolvidos 
possíveis)
Procure sempre empresas as mais sé-
rias possíveis. (ou ...o mais sérias pos-
sível)
Tal [e] qual: 
como elementos de comparação entre 
substantivos, variam assim:
Este livro é tal quais os do ano passado. 
As crianças são tais quais os pais.
As casas do nosso conjunto são tais 
qual o barracão onde morávamos antes: 
quentes e escuras.
como elementos de comparação entre 
atitudes ou ações, fi cam invariáveis:
Aqueles militares falam com a gente 
tal qual dão ordens no quartel.
Meninos que conversam tal qual pive-
tes (*) não servem a nossa escola. (*con-
versam)
SÓ é variável, como sinônimo de 
sozinho(a)(s): 
Nós estávamos sós quando a mensa-
gem chegou.
É invariável, como sinônimo de 
apenas, somente:
Nós fi camos só para ver o desfecho.
Obs.: A expressão a sós é invariável: 
Fiquem a sós e resolvam suas pendên-
cias.
Caro e barato podem ser:
advérbios, referindo-se a verbos signi-
fi cativos, como custar e pagar:
Estas camisas custaram barato; não 
pago caro por roupas tão simples.
adjetivos (portanto, variáveis), acom-
panhando substantivos ou com verbos de 
ligação:
Roupas baratas fi cam caras em cer-
tas lojas.
Na praça, esta calça é barata; na loja, 
esta mesma calça custa caro demais.
É proibido, é permitido, é bom, é pre-
ciso, etc.
fi cam invariáveis quando têm como 
sujeito uma oração, desenvolvida ou re-
duzida; ou quando têm como sujeito um 
substantivo que traduz ideia genérica, 
não determinada ou equivalente a verbo:
É bom que os eleitores cheguem cedo. É 
bom chegarmos cedo.
É perigoso para uma democracia presen-
ça de simpatizantes do nazismo no poder.
É necessário calma em situações 
como esta.
Era, é e será sempre proibido entra-
da de bêbados neste recinto.
Variam se têm sujeito determinado 
por artigo ou outro especifi cador:
É perigosa para uma democracia a 
presença de simpatizantes do nazismo 
no poder.
Eram, são e serão sempre conde-
náveis essas atitudes desrespeitosas e 
agressivas.
Muito, pouco, mais, menos, tanto e 
bastante 
São palavras que ora têm valor ad-
verbial (logo, sempre serão invariáveis), 
ora têm valor substantivo ou adjetivo. 
(Em qualquer caso, mais e menos têm 
sempre essa mesma forma, não va-
riam.)
Falaram pouco do assunto.
Suas opiniões são bastante discutíveis.
Havia bastantes pessoas na assem-
bléia. (pronome adjetivo indefi nido)
Muitos já conseguiram o sucesso. 
(pronome substantivo indefi nido)
Meio 
varia, quando se refere ou equivale 
(no sentido de recurso ou de ambiente) a 
substantivo:
Chegarei à sua casa ao meio-dia e sai-
remos ao meio-dia e meia. (= metade)
Ele não é ator de meios gestos. (= ina-
cabados, incompletos)
Vou encontrar meios de reverter essa 
situação.
Ele adora estar no meio da multidão.
No seu meio, ele não vê esse tipo de 
comportamento.
anteposto a um adjetivo, meio se clas-
sifi ca como advérbio, portanto, invariável 
(= um pouco):
Sem largar o volante, parecia-me meio 
esquecida do tempo.
Conhecia, há anos, aquela modelo 
meio extravagante.
Todos os familiares estavam meio gri-
pados.
Anexo e incluso
são adjetivos; devem concordar, sem-
pre, com o nome a que sereferem.
Envio anexa a esse bilhete a foto que 
você me pediu.
Estão inclusas no total as comissões 
dos vendedores.
Obs.: A expressão em anexo é invariável:
Seguem em anexo os protocolos.
Obrigado é palavra variável, e concor-
dará com a pessoa que a diz:
Obrigado, disse ele. Obrigada, disse 
ela.
Abaixo e alerta fi cam sempre inva-
riáveis.
As abaixo-assinadas parecem estar 
alerta quanto aos abusos do governo.
Mesmo e próprio variam quando 
acompanham nomes ou pronomes (se es-
tiverem funcionando como advérbios fi ca-
rão invariáveis):
Ela própria cancelou o pedido. Vocês 
mesmos são testemunhas.
MAS: Ela fará mesmo esta prova?
Quite e leso são adjetivos; por isso 
concordam com o substantivo a que se 
referem:
Esse foi um erro de lesa-constituição.
Eu estou quite com todos vocês; isso 
mesmo, nós estamos quites.
Vice e extra (Pronuncia-se êxtra, não 
éxtra)
São invariáveis, quando primeiros ele-
mentos de palavra derivada:
Os vice-presidentes foram indicados.
Devo terminar ainda alguns trabalhos 
extra-ofi ciais.
São variáveis, quando sozinhos:
Neste país, os vices não recebem votos 
diretamente.
Quase todo mês preciso dar aulas extras.
Adjetivos indicadores de cores varia-
rão, sempre que não forem derivados de 
substantivo.
Usava sapatos brancos, calça branca 
e camisa preta.
Quando forem derivados de substanti-
vos, fi carão invariáveis.
Todos usavam sapatos rosa, calças 
creme e gravatas cinza.
Adjetivos compostos constituídos 
de adjetivo + adjetivo, só varia o se-
gundo elemento (exceto surdo-mudo, 
em que ambos variam):
Usavam blusas verde-escuras. Havia 
milhares de bandeiras verde-amarelas.
Em adjetivos compostos indicativos de 
cor em que o segundo elemento é substan-
tivo, nenhum varia:
Eram muitas calças verde-oliva para 
serem reformadas.
Compre camisas amarelo-ouro para 
eles torcerem para a seleção.
Obs.:Ficam invariáveis: azul-mari-
nho, azul-celeste e furta-cor.
Haja vista, a olhos vistos, de modo que 
e de maneira que são invariáveis.
Ele parece estar-se dando bem na pro-
fi ssão, haja vista o conforto da casa.
Este eucalipto cresce a olhos vistos, de 
modo que poderemos cortá-lo em breve.
1.2. Concordância verbal
1.2.1. Concordância com sujeito
simples
Regra Geral:
O verbo concorda com o(s) núcleo(s) do 
sujeito em número e pessoa.
O grupo estava unido e disposto a lu-
tar para conquistar a vaga.
Este colégio vai acabar fechado, se 
continuar com esses abusos.
Já não existe um único aluno que creia 
nele.
Cabem nesta garagem cinco ou seis 
carros.
Sintaxe Comunicação Expressão Volume 2 Pré-Faceli 2011 305
CASOS PARTICULARES
EXPRESSÃO PARTITIVA (A maioria 
de, Grande parte de, Uma porção de, Me-
tade de) + nome no plural: O verbo pode 
fi car no singular ou ir para o plural 
Metade das frutas já se perdeu.
Metade das frutas já se perderam.
SUBSTANTIVO COLETIVO
se o substantivo coletivo vier sozi-
nho, o verbo deverá fi car no singular:
O povo já não suporta seu cinismo.
Um milhão já foi gasto nessa pesqui-
sa.
se o coletivo vier acompanhado de ad-
junto adnominal no plural, pode-se levar 
o verbo para o singular ou para o plural:
Um milhão de pessoas acompanhou 
(acompanharam) pela TV o desfecho.
Um grupo de refugiados abandonou 
(abandonaram), à noite, o acampamento.
QUANTIDADE APROXIMADA: Quan-
do o sujeito é representado por expressões 
do tipo mais de, menos de, cerca de, perto 
de o verbo concordará com o numeral que 
se seguir.
Cerca de oito milhões já foram gastos 
nesse prédio, e mais de dois milhões estão 
debaixo da terra, no alicerce.
Mais de um professor fez comentários 
positivos a seu respeito.
“Mais de um” levará o verbo para o 
plural em duas situações: se a expressão 
vier repetida ou se o predicado traduzir 
idéia de reciprocidade:
Mais de um livro, mais de um caderno 
acabaram molhados.
Mais de um aluno se ajudaram duran-
te a prova.
QUE: Se o sujeito de um verbo for o 
relativo QUE, o verbo concordará com o 
antecedente do “que”:
A polícia tem de prender os homens 
que agrediram assim este rapaz.
Eu juro que não fui eu que entornei 
esse açúcar.
Cláudia, foste tu que escreveste estas 
palavras no muro?
QUEM: Se o sujeito de um verbo for o 
QUEM, o verbo concordará, no singular, 
com o pronome ou fará concordância com 
o antecedente:
Eu juro que não fui eu quem entornou 
esse açúcar. (ou entornei)
Cláudia, foste tu quem escreveu estas 
palavras no muro? (ou escreveste)
UM DOS QUE: Quando o sujeito é 
constituído pela expressão “um dos...
que” (ou numerais de número maior: 
“dois dos que”...), concorda-se com o 
numeral ou com o artigo.
Meu pai foi um dos economistas que 
criticaram sua implantação. 
Meu pai foi um dos economistas que 
criticou sua implantação.
 Esta peça foi uma das que mais ga-
nharam prêmios neste ano. 
Esta peça foi uma das que mais ga-
nhou prêmios neste ano. 
Vi a lista de convites dos formandos. 
Retirei dois dos que estavam elencados. 
PLURAL APARENTE: 
Nomes de lugares e de obras origina-
riamente no plural, quando sem artigo, 
serão considerados no singular; com arti-
go plural, levarão o verbo para o plural.
Alagoas já deu ao país mais de um 
presidente.
As Alagoas foram o cenário desse bár-
baro crime.
Memórias Póstumas de Brás Cubas re-
presenta bem o Realismo.
As Memórias Póstumas de Brás Cubas 
representam bem o Realismo.
Observação: Se o título de obra já con-
tiver o artigo, pode ocorrer o plural ou o 
singular:
Os Lusíadas envaidece todo o mundo 
de língua portuguesa.
Os Lusíadas envaidecem todo o mun-
do de língua portuguesa.
QUAL DE, UM DE, NENHUM DE, AL-
GUM DE, QUALQUER DE, etc.: o verbo 
permanecerá no singular:
Ele quer saber qual de nós pretende ir 
à cidade ainda hoje.
Nenhum desses livros servirá a sua 
fi lha neste ano.
Segundo o diretor, qualquer das salas 
poderá ser usada.
QUAIS DE NÓS, ALGUNS DE VÓS, QUAISQUER 
DE...: o verbo irá para o plural e poderá 
concordar com o núcleo ou com o pro-
nome pessoal:
Alguns de nós poderão sofrer alguma 
punição.
Alguns de nós poderemos sofrer algu-
ma punição.
Quais de vós seriam capazes de ne-
gar ajuda ao penitente?
Quais de vós seríeis capazes de negar 
ajuda ao penitente?
PRONOMES DE TRATAMENTO: 
embora se refi ram à 2ª pessoa do discurso 
– o ouvinte, o recebedor –, exigem a con-
cordância verbal e pronominal na terceira 
pessoa. Na prática, considere qualquer 
pronome de tratamento como sinônimo de 
“você”.
Vossa Majestade (=você) poderá enri-
quecer seu museu com o que lhe convier.
Vossa Santidade (=você) não se preo-
cupe com seu rebanho, pois...
NÚMEROS PERCENTUAIS E FRA-
CIONÁRIOS: a concordância se fará com 
o número da fração:
Um por cento da população tem uma 
vida bastante confortável.
Trinta e dois por cento dos alunos vo-
taram em branco.
 Apenas dois quintos estavam pre-
sentes.
O número percentual acompanhado 
de adjunto adnominal admite concor-
dância com este último:
Apenas um por cento dos moradores 
desta cidade tomam água tratada. 
Apenas um por cento dos moradores 
desta cidade toma água tratada. 
Dez por cento da arrecadação fi cará 
retida como garantia. 
Dez por cento da arrecadação fi ca-
rão retidos como garantia. 
VERBOS DAR, SOAR E BATER: 
QUANDO indicam horas, têm sujeito, que 
geralmente é a expressão das horas, e de-
vem concordar com ele.
Daqui a pouco baterão onze horas e 
ele ainda não chegou.
 Já deram cinco horas; vamos?
No sino da Matriz soaram doze bada-
ladas.
Expressões como “o relógio” ou “o 
sino” passarão a ser sujeito, caso venham 
sem preposição:
O sino da Matriz deu doze badala-
das.
Soou três horas, naquele mesmo ins-
tante, o relógio da sala.
Concordância com SUJEITO COM-
POSTO
Regra geral: Se o sujeito é compos-
to, o verbo irá para o plural.
O violão e a guitarra estão desafi -
nados.
Estarão em minha festa o apresenta-
dor e as dançarinas deste programa.
Se o sujeito composto estiver pos-
posto ao verbo, será possível a concor-
dância como mais próximo:
Estarão em minha festa o apresenta-
dore as dançarinas deste programa. 
Estará em minha festa o apresenta-
dor e as dançarinas deste programa. 
Núcleos de pessoas gramaticais di-
ferentes: observe se os núcleos são todos 
de terceira pessoa ou de pessoas grama-
ticais diferentes.
Ao se fazer a concordância verbal, a 
1ª pessoa, o falante – eu - terá preferência 
sobre a 2ª pessoa; o ouvinte – tu ou você – 
sobre a 3ª pessoa - o assunto – ele/ela.
EU
+
tu, ele,
vós, eles
= NÓS
Eu e os meninos 
estávamos no quintal, 
naquela hora. 
Tu, ela e eu poder-
emos resolver esse 
problema. 
Estaremos em sua 
formatura eu e toda a 
minha família. 
Estarei em sua for-
matura eu e toda a 
minha família. (Conc. 
atrativa)
TU
+
ele, eles
VÓS
 ou 
VOCÊS
Tu e teus irmãos 
devereis participar de 
nossos torneios.
Tu e teus irmãos 
deverão participar de 
nossos torneios.
Devereis (-ão) partici-
par de nossos torneios 
tu e teus irmãos.
Deverás participar de 
nossos torneios tu e 
teus irmãos. 
CASOS PARTICULARES
NÚCLEOS SEGUIDOS DE APOS-
TO RESUMIDOR OU DISTRIBUTIVO: 
concorda-se com o aposto.
As uvas, as laranjas, as maçãs, tudo 
estava muito caro.
Nem Jorge, nem Alfredo, nem José Car-
los, ninguém propôs qualquer mudança.
Volume 2 Comunicação Expressão SintaxePré-Faceli 2011306
NÚCLEOS CONSTITUÍDOS DE PA-
LAVRAS EM GRADAÇÃO: concordân-
cia lógica ou atrativa.
Um sorriso, uma risada, uma garga-
lhada prejudicarão a imagem de nosso 
grupo.
Um sorriso, uma risada, uma gargalha-
da prejudicará a imagem de nosso grupo.
Faz-se a concordância com o último 
núcleo, se estiver acompanhado de uma 
expressão de reforço:
Cuidado: uma gargalhada, uma risa-
da, até mesmo um sorriso pode atrapa-
lhar o ator.
NÚCLEOS CONSTITUÍDOS DE PA-
LAVRAS SINÔNIMAS: concordância ló-
gica ou atrativa.
Medo e temor nos acompanha sempre.
NEM... NEM... ; TANTO... QUANTO...; NÃO SÓ... 
COMO TAMBÉM...: concordância lógica ou 
atrativa.
Nem a laranja, nem a uva, nem a ba-
nana conseguiu (-iram) preço justo no 
mercado.
Tanto a Igreja quanto o Estado é (são) 
responsável (-eis) por esse crime.
Não só o fi lho mas também a mãe quis 
(-eram) seu autógrafo.
Obs.: Se os núcleos do sujeito forem 
de pessoas gramaticais diferentes, o ver-
bo irá para o plural, e para a pessoa pre-
dominante:
Não só eu como também meus pais 
fi camos indignados com essa atitude do 
vizinho.
TANTO UM QUANTO OUTRO; NEM 
UM NEM OUTRO; UM E OUTRO: ver-
bo no singular ou plural.
Tanto um quanto outro médico procu-
rava alguma forma de aperfeiçoamento.
Tanto um quanto outro médico procu-
ravam alguma forma de aperfeiçoamen-
to.
Uma e outra decisão era prejudicial à 
população mais carente.
Uma e outra decisão eram prejudi-
ciais à população mais carente.
NÚCLEOS LIGADOS POR COM: verbo no 
plural ou concordando com o primeiro 
elemento (com aquele que se quiser des-
tacar).
Um professor com seus alunos farão 
uma visita a nosso jornal, hoje.
 A mulher com sua fi lha ao colo inva-
diu a prefeitura, revoltada.
Jonas com sua mulher assumiu a res-
ponsabilidade de criar os gêmeos.
Jonas com sua mulher assumiram a 
responsabilidade de criar os gêmeos.
NÚCLEOS LIGADOS POR OU: normalmente 
haverá concordância com o mais próximo. 
No entanto, se “ou” der a idéia de adição, o 
verbo irá para plural.
 A professora ou a mãe estaria com a 
razão; mas qual? (ou = exclusão)
 Sei que, cedo ou tarde, os ladrões ou o 
ladrão será punido. (ou = retifi cação)
A sorte ou o azar eram possíveis alter-
nativas; não adiantava querer escolher.
Todos sabemos que o frio ou o calor em 
excesso podem fazer mal.
Um ou outro médico procurava algu-
ma forma de aperfeiçoamento.
Um ou outro médico procuravam algu-
ma forma de aperfeiçoamento.
Uma ou outra árvore deveria ser der-
rubada; era preciso escolher.
SUJEITO COMPOSTO POR ORA-
ÇÕES (SUBJETIVAS): normalmente o 
verbo da principal fi cará no singular, mas 
a lógica da frase pode justifi car a fl exão 
do verbo.
Pescar e nadar neste lago fi ca proibi-
do a partir de hoje.
No interior, comer e divertir-se custa 
menos dinheiro.
Dançar e representar são atividades 
correlatas.
CASOS ESPECIAIS
Verbos com sujeito posposto
Há alguns verbos em nossa língua 
aos quais frequentemente se pospõe o 
sujeito, o que pode levar a uma confu-
são entre o sujeito e o objeto direto. 
Atenção à concordância. 
Existem outras soluções possíveis.
Aconteceram fatos curiosíssimos du-
rante a cerimônia.
Não adiantam buscas esporádicas.
Importam-me não só os n1omes como 
também os endereços.
Constam nessas anotações duas de-
sistências durante o ano.
Ocorrem, constantemente, brigas e 
agressões entre os detentos.
“Se” = pronome apassivador (partícula 
apassivadora)
VTD ou VTDI + SE = tem sujeito, e o 
verbo concordará com esse sujeito.
Vendeu-se este terreno em tempo re-
corde.
Venderam-se estes terrenos em tempo 
recorde. 
Ainda se necessita de remédios e ali-
mentos. (voz ativa – sujeito indetermina-
do)
“Se” = índice de indeterminação do 
sujeito
VTI ou VI + SE = o sujeito será inde-
terminado, e, portanto, o verbo perma-
necerá no singular.
Aqui em casa, sonha-se sempre com a 
volta da família para o interior.
Ainda se esperam remédios e alimen-
tos. (voz passiva sintética)
1.3. Verbos impessoais
São chamados impessoais os verbos 
que não têm sujeito, na frase. Exceto o 
verbo “ser”, empregam-se apenas na 3ª 
pessoa do singular. Os principais verbos 
impessoais são:
Fazer e estar indicando tempo decor-
rido e clima, temperatura:
Faz alguns meses que estive no den-
tista.
Ontem fez três anos que me formei.
Apenas ontem, fez frio e calor nesta 
nossa cidade.
Neste momento, faz trinta graus em 
nossa redação.
Está quente demais; vai chover.
Haver no sentido de existir, acontecer, 
fazer(tempo):
Havia muitos outros livros na mala 
desaparecida.
Existiam muitos outros livros na 
mala desaparecida.
Houve outros fatos curiosos durante 
a festa.
Aconteceram outros fatos curiosos 
durante a festa.
Havia duas semanas que ele viajara.
Fazia duas semanas que ele viajara.
“Passar de”, “ir para” indicando 
tempo:
Já passa das duas horas e ele não 
chega.
Vai para dois anos que o processo 
está em tramitação no Fórum.
Chover, trovejar, etc. (fenômenos da 
natureza):
Ontem e hoje choveu muito lá na ser-
ra.
Ventou pouco; vai chover.
Amanheceu frio, hoje. (amanheceu = 
A manhã nasceu)
Obs.: Em sentido fi gurado, esses ver-
bos terão sujeito:
Choveram beijos e abraços sobre os 
noivos. (choveram = caíram, acontece-
ram)
O dia amanheceu frio, hoje. (ama-
nheceu = nasceu, surgiu)
Verbos no infi nitivo impessoal: Em-
pregado no infi nitivo, sem referência a um 
sujeito claro ou identifi cável no contexto, 
o verbo estará no infi nitivo impessoal, e, 
portanto, constituirá oração sem sujeito.
Virar à direita!
É preciso estar sempre atento.
Para morrer, basta estar vivo.
Aqui neste colégio, escrever no muro 
gera séria punição.
1.3.1. O verbo SER
O verbo ser apresenta algumas parti-
cularidades quanto à concordância:
Indicando distância, hora e data, é 
verbo impessoal. Entretanto, fl exiona-se, 
concordando com o numeral predicativo 
ou com a palavra dia, quando explícita:
Hoje são trinta e um de dezembro; 
amanhã será primeiro de janeiro.
Se hoje são dez, ontem foram nove a 
amanhã serão onze, obviamente.
Hoje é dia vinte e dois de março.
Já era uma e quarenta e a porta ainda 
estava fechada!
É meio-dia e meia.
Daqui a Sabará são quantos quilôme-
tros?
As expressões é muito, foi pouco, 
será bastante, é menos (do) que, é mais 
(do) que..., indicando quantidade, não va-
riam:
Três dias de licença é menos do que 
eu esperava.
Cem reais era muito; gastei apenas 
sessenta.
Cinco metros de pano será bastante 
para cobrir esta parede.
Quando o verbo SER vier precedido e 
seguido de substantivos ou equivalen-
tes, o termo que o preceder será seu su-
jeito; o que o suceder será predicativo:
A vitória nesse torneio é a grande 
esperança de Tati.
Nesse caso, o verbo ser concordará 
ora com o sujeito, ora com o predicativo,obedecendo à seguinte hierarquia:
O pronome pessoal terá a preferência 
na concordância, seja ele sujeito, seja pre-
dicativo:
O herói não sou eu. 
Eu não sou o herói.
Se ambos – sujeito e predicativo - fo-
rem pronomes pessoais, concorda-se o 
verbo ser com o sujeito:
Como você não é eu e eu não sou você, 
Sintaxe Comunicação Expressão Volume 2 Pré-Faceli 2011 307
não temos de ter a mesma reação.
Eles não querem ser tu nem tu que-
res ser eles, não é mesmo? Então...
Substantivo referente a pessoa:
O tio era as alegrias daquele menino. 
As alegrias daquele menino era o tio.
Seu orgulho eram os velhinhos. 
Os velhinhos eram seu orgulho.
Pronome demonstrativo ou indefi -
nido:
Substantivo referente a coisa;
Substantivo abstrato.
Aquilo não são (é) luvas, nem sapa-
tos... Aquilo não é luvas, nem sapa-
tos...
Tudo isso são (é) manias de velho, 
nada mais. Tudo isso é manias de velho, 
nada mais.
Tua alegria são (é) minhas vitórias, 
não é verdade? Tua alegria é minhas vitó-
rias, não é verdade?
Se o sujeito do verbo ser for QUE ou 
QUEM (interrogativos), concorda-se o verbo 
com o predicativo:
Que são esses instrumentos musicais 
aqui na sala?
Quem são aqueles garotos no quintal?
Parecer 
O verbo PARECER, seguido de outro 
verbo no infi nitivo, admite duas constru-
ções:
 As frutas parecem estar maduras.
 As frutas parece estarem maduras.
Locuções verbais
Em locuções verbais, tem-se um ou 
mais verbos auxiliares e um verbo princi-
pal (o último). Desses, apenas o primeiro 
verbo auxiliar poderá fl exionar-se. Se o 
verbo principal da locução for impessoal, 
a locução será impessoal e o auxiliar fi ca-
rá no singular:
Podem acontecer outros abalos me-
nos potentes, nas próximas horas.
Pode haver outros abalos menos po-
tentes, nas próximas horas.
Já devem ser onze e meia; vocês que-
rem sair para eu acabar de arrumar a 
sala?
Vai fazer dez dias que estamos em 
greve; por isso, deverá haver aulas aos 
sábados.
As greves que vai haver neste fi m de 
ano abalarão o governo.
Amanhã e depois poderá estar frio 
como na semana passada.
1.3.2. Flexão do infi nitivo
Quando o sujeito está oculto, não fl e-
xionar o infi nitivo acarretaria ambigüida-
de:
Após lermos e analisarmos toda a 
prova, ela poderá ser enviada para a grá-
fi ca.
O pai pediu aos fi lhos que fossem para 
outra sala, para não ouvirem a conversa.
Quando o infi nitivo é verbo principal 
de locução verbal, é proibida sua fl exão:
Depois de os especialistas acabarem 
de fazer os exames, poderemos ler as 
anotações.
Quando o infi nitivo está precedido 
da preposição a, equivalente a gerúndio, 
também não se fl exiona:
Eles são muito pacientes, pois pas-
saram ali várias horas a esperar (espe-
rando) o resultado.
Se o infi nitivo estiver precedido 
pela preposição de (funcionando como 
complemento nominal de um adjetivo) 
não deverá ser fl exionado:
Esses versos são gostosos de ouvir, 
mas não muito fáceis de entender.
Quando o sujeito do infi nitivo está 
oculto, mas é identifi cável no contexto, a 
fl exão é facultativa:
Para não perturbar (ou perturbar-
mos) o sono dela, poderíamos ir jogar na 
varanda.
Antes de tirar (ou tirares) o chapéu, 
tu verifi carás se estás mesmo diante da 
pessoa certa.
Se o infi nitivo for verbo principal de lo-
cução verbal, mas estiver distante do auxi-
liar, também será opcional fl exioná-lo:
Após as vinte e três horas, os habitan-
tes do lugar não poderão, enquanto durar 
o estado de sítio, sair (ou saírem) de suas 
casas.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Capítulo 1 - Sintaxe do período simples 
Bloco 01
Escreva nos parênteses:
1) Para Objeto Indireto (indica o alvo da 
ação) (preposição sem sentido e vin-
culada ao verbo)
2) Para Adjunto Adverbial
3) Objeto Direto preposicionado (prepo-
sição vazia de sentido e não exigida 
pelo verbo)
Obs.: Para adjunto adverbial, na lacuna 
escreva a circunstância.
a) (__) Aquela menina só dança com o 
irmão. __________________
b) (__) Eu não briguei com você, acredi-
te. ___________________
c) (__) (__) Vou viajar com mi-
nha família para o Sul. 
___________________________
d) (__) (__) Você parece ter-se esquecido 
da promessa de nunca enganar aos 
seus. __________________________
e) (__) Curiosamente, eu nun-
ca sonho com minha família. 
______________________
f) (__) (__) Por este canal, ele canta para todo 
o Sul. ____________________________
g) (__) (__) Não pense naqueles momen-
tos desagradáveis, mas nas festas. 
__________________________
h) (__) (__) Sem paciência, ele 
não convencerá a ninguém. 
_______________________
i) (__) (__) Em sonho, sim, me vejo na-
quelas praias, mas não vivo pensan-
do nelas. __________________
j) (__) (__) Você se refere ao Rio com tan-
ta saudade! _______________________
l) (__) (__) (__) Converse com meus 
pais sobre eu ir ao Rio com você. 
________________________
m) (__) (__) (__) A mim você ofenderá, se 
preferir beber da água e não do vi-
nho. _________________________
Bloco 02
1) Leia o texto abaixo. Em seguida, mar-
que a alternativa que contém uma afi r-
mativa falsa sobre ele.
“Atividade dispensável a leitura. Pelo 
menos neste caso. Família Schürmann 
- Um Mundo de Aventuras é obra que 
tem como matéria um conteúdo sensa-
cional, mas exibe como conteúdo uma 
matéria em decomposição: é muito ruim! 
O ritmo da narração não obedece nem à 
curiosidade dos fatos, nem à beleza dos 
cenários, nem ao encanto das variadas 
culturas com as quais eles entraram em 
contato. A narradora exagera às vezes, 
outras vezes resume demais, outras ve-
zes nem uma tinta dá. Fraco mesmo. 
Infelizmente. Viagem bem curtida, mas 
dinheiro perdido na publicação. Não per-
ca o seu.”
(Jornal da Praia do Canto – 22/01/01)
a) Há, nesse texto, oito frases, quatro 
das quais são não-oracionais.
b) A primeira frase oracional é um perí-
odo composto por quatro orações.
c) A última frase oracional é um período 
simples.
d) A quarta frase é um período compos-
to por duas orações.
e) A penúltima frase oracional é um pe-
ríodo composto por três orações.
2) Seguindo o modelo, ligue com setas os 
determinantes sublinhados a seus de-
terminados
A Anatel trocou o velho e bom interur-
bano pela americanizada locução cha-
mada de longa distância.:
a) O uso desnecessário, abusivo ou en-
ganoso de palavra ou expressão es-
trangeira será considerado como lesi-
vo ao patrimônio cultural brasileiro.
b) Estamos assistindo a uma verdadeira 
descaracterização da língua portu-
guesa, tal a invasão indiscriminada 
e desnecessária de estrangeirismos.
c) Muitas pessoas dizem de seus adver-
sários: “Eu lhes perdôo”, enquanto, 
interiormente, experimentam um se-
creto prazer do mal que lhes aconte-
ce, dizendo para si mesmas que eles 
não têm senão o que merecem.
3) Em todas as alternativas, o termo des-
tacado é um determinante do verbo, 
EXCETO em:
a) Na Rússia dos anos 50, uma mãe sol-
teira conhece, num trem, um ofi cial 
do Exército soviético.
b) Malraux, autor de A Esperança, par-
ticipou ativamente na luta contra o 
Volume 2 Comunicação Expressão SintaxePré-Faceli 2011308
fascismo na Espanha.
c) A julgar pela bilheteria, a garotada 
aprovou, entusiasmada, essa mistu-
ra de inteligência e besteirol.
d) Mesmo os pais mais ricos têm ouvido 
os médicos e evitado esses óculos em 
seus bebês.
e) O Ministério da Saúde enviou o re-
latório fi nal da pesquisa a todas as 
Secretarias Estaduais.
4) Há objeto direto em todas as alternativas 
abaixo, EXCETO em:
a) O povo brasileiro não tem a obriga-
ção de conhecer palavras ou idiomas 
estrangeiros.
b) A Polícia Civil do Rio de Janeiro não 
merece uma boa nota por sua atu-
ação.
c) Os cidadãos brasileiros sabem mais 
coisas sobre atores e atrizes da TV 
do que sobre seus políticos.
d) Segundo ACM, a Sudam constitui, 
hoje, o maior covil de ladrões.
e) No Nordeste, vai faltar farinha e car-
ne-seca.
5) Em todas as alternativas, o termo subli-
nhado é um objeto direto preposiciona-
do, EXCETO em:
a) Não há dúvida de que esse molequeodeia a seu irmão.
b) A um bom marido ela – e todas as 
mulheres deste país - sonha encon-
trar.
c) Desculpe-nos, mas esse homem não 
representa nem a mim nem a nin-
guém de minha família.
d) Você não deveria chamar seu fi lho de 
marginal.
e) Expulsou, então, o pai ao fi lho mais 
novo, que nada fi zera.
6) Em todas as alternativas, o termo su-
blinhado funciona como objeto indireto, 
EXCETO em:
a) Toda semana, eu respondo, pela In-
ternet, a um questionário qualquer.
b) Tome cuidado para não beber, por 
engano, da água deste pote.
c) Ela jamais entregaria ao marido 
aquela carta de convocação para a 
guerra.
d) É impressionante como esse cachor-
ro obedece a todos da casa.
e) Pegue o que quiser e pague a qual-
quer dos nossos funcionários.
7) O pronome oblíquo está corretamente 
classifi cado em todas as alternativas, 
EXCETO em:
a) A História nos ensina que uma das 
formas de dominação se dá pela im-
posição da língua. (OD) 
b) Quero falar-vos, hoje, de um doce e fra-
ternal sentimento: a indulgência. (OI)
c) Não te pedi palavras nem gestos, pois 
sei o quanto lhe custaria isso. (OI)
d) A coragem e a franqueza de Covas 
tem impressionado a todos nós, 
mesmo os adversários. (OD)
e) Outro personagem deste mundo que 
me encanta é esse sociólogo de vo-
cês, o Betinho. (OD)
8) Em todas as alternativas, está correta 
a circunstância indicada entre parênte-
ses, EXCETO em:
a) Pelo poder da mente muitos homens 
já conseguiram curar semelhantes. 
(meio)
b) Apesar dos riscos, a fé na ajuda di-
vina fez com que ele enfrentasse os 
invasores. (concessão)
c) Não há dúvida de que as línguas 
se alteram com as necessidades de 
usos e costumes. (causa)
d) Esses jovens estudam tanto, por re-
conhecimento do esforço de seus 
pais. (fi nalidade) 
e) Você não conseguirá o cargo de locu-
tor da rádio da cidade, com essa voz 
rouca assim. (condição)
9) Em todas as alternativas, o termo su-
blinhado é um adjunto adverbial, EX-
CETO em:
a) Nós pedimos tanto, que nosso avô 
acabou falando de seu tempo na pri-
são.
b) Nunca tinha visto uma pessoa ape-
gar-se tanto a uma casa quanto seu 
pai. 
c) O Estado o castigará pelo prejuízo 
causado à população.
d) A parábola é uma espécie literária, 
mas não deve sair dos limites do ve-
rossímil.
e) Penetrava no reino das palavras com 
a paz e a tranqüilidade das pessoas 
íntimas.
10) O termo destacado está incorretamen-
te classifi cado na alternativa:
a) Os estrangeirismos permeiam até 
mesmo a comunicação oral e escrita 
ofi cial. (OD)
b) Essa idéia de que há homens supe-
riores a outros foi concebida por es-
píritos maus. (Ag. da passiva)
c) À ABL incumbe, por tradição, o papel 
de guardiã dos princípios de nossa 
Língua. (OD)
d) A palavra estrangeira terá de ser 
substituída por palavra de nossa lín-
gua. (Ag. da passiva)
e) Principalmente se a palavra puder 
induzir a pessoa a qualquer erro ou 
ilusão. (OI)
Capítulo 2 - Síntaxe período composto
1) Em todas as alternativas, a oração su-
blinhada está corretamente classifi ca-
da, EXCETO em:
a) Vinha-me a sensação de que não ha-
via feito aquilo que esperavam. (su-
bordinada e principal)
b) O Presidente estava estranho, suava 
muito, atropelava as palavras. (coor-
denada assindética)
c) Nunca pensei que fosse tão difícil 
parar de trabalhar. (subordinada e 
coordenada)
d) O cachorro que me acompanhava 
sempre, meu grande amigo, tinha 
sido atropelado. (subordinada)
e) Prescreveu-me um leve regime e man-
dou que eu caminhasse diariamente. 
(coordenada e principal)
2) A divisão do período e sua classifi ca-
ção (entre parênteses) só NÃO está 
correta em:
a) “O ortopedista que eu procurara era 
de absoluta confi ança e me ajudou 
muito”. (Período composto por coor-
denação e subordinação)
b) “A vida para ele será sempre a eterna 
tortura entre o medo dos homens e 
a descrença em Deus”. (Período com-
posto por coordenação)
c) “O ônibus parava a cada dois quilô-
metros, apanhava homens, mulhe-
res, crianças e animais, e ninguém 
reclamava; eram todos muito feli-
zes”. (Período composto por coorde-
nação)
d) “Agora eles sabem que a fome dá um 
direito que passa por cima de qual-
quer direito dos outros”. (Período 
composto por subordinação)
e) “A mestra de letras apresentou aque-
le sorriso de moça nova e juro que 
senti seu bafo de fl or na sala toda.” 
(Período composto por coordenação 
e subordinação)
3) Todas as alternativas apresentam perí-
odos compostos por coordenação, EX-
CETO:
a) O dinheiro tinha voado, tinha-se es-
bagaçado, virara camisa de seda, pó-
de-arroz.
b) Cheguei-me à mesa, bebi mais um 
trago de aguardente e tomei o cami-
nho da rua.
c) Certamente ninguém me proibiria 
de andar nos jardins, sentar-me, 
ver as mulheres.
d) Desloquei as estacas podres, puxei 
Marina para junto de mim, abra-
cei-a, beijei-lhe a boca.
e) A saia esticada exibia a coxa, mas a 
minha atenção se concentrava nos 
braços e nos dedos.
4) Em todas as alternativas há períodos 
compostos por coordenação e subordi-
nação, EXCETO em:
a) Deitou-se, enfi ou a cabeça no lençol, 
e, sem poder se conter, de seus olhos 
amarelos começaram a correr lágri-
mas de dor, de ânsia, de saudade 
dos seus.
b) Como poderia dormir um senhor de 
engenho que não tinha a coragem de 
arrancar um negro de sua senzala 
das mãos de um ladrão de cavalos?
c) O senhor de engenho do Santa Fé sa-
íra atrás de um negro fugido e não 
tivera forças para trazê-lo para sua 
senzala.
d) Acendeu a lamparina e, sem saber 
como, veio-lhe uma vontade aguda 
de gritar, de gemer, de chorar alto.
e) O Capitão, nas tarde de domingo, 
quando não tinha nada que fazer, 
deitava-se no marquesão da sala de 
visitas e chamava o fi lho.
5) Assinale a alternativa em que a oração 
substantiva destacada está incorreta-
mente classifi cada:
a) Só não consta em seu depoimento 
como ele conseguiu fugir. (subjetiva)
b) O tempo não o convenceu de que as 
leis da natureza são inquestionáveis. 
(objetiva indireta)
c) Fingiu desinteresse, com medo de 
que a proprietária subisse o preço. 
(objetiva indireta)
d) Seria fácil para quem conhecia tão 
bem o prédio provocar um curto-cir-
cuito. (subjetiva)
e) Sempre tivera vontade de responder 
grosseiramente àquele professor. 
Sintaxe Comunicação Expressão Volume 2 Pré-Faceli 2011 309
(completiva nominal)
QUESTÕES DE 06 A 08. 
Classifi que as orações destacadas e, em 
seguida, escreva nos parênteses a letra 
correspondente à ordem correta.
a) D – F – F 
b) A – D - E 
c) C – B – A 
d) B – F – C 
e) D – F – E 
A – coordenada sindética adversativa
B – coordenada sindética conclusiva
C – coordenada sindética explicativa
D – subordinada substantiva
E – subordinada adjetiva
F – subordinada adverbial
6) ( ) 
I – Deixa em paz meu coração, que ele é 
um pote até aqui de mágoa. 
II – É pouca minha experiência com mu-
lheres, por isso a omiti das memórias.
III – Havia ali algumas galinhas; não 
via, contudo, o galo daquele terreiro.
7) ( )
I – Eu não poderia supor que ela nunca 
teria visto um porco.
II – Ele não queria estudar nem traba-
lhar, de modo que precisou procurar 
outra casa.
III – Ela era tão competente ao piano 
quanto o fora sua mãe, vinte anos antes.
8) ( ) 
I – Nós sabíamos que não nos veríamos 
mais, senão por acaso.
II – Agia agora com Clarice como o fi zera 
antes com Joana, e não percebia.
III – Temia que Luiz fi zesse o mesmo 
que fi zera com o engenho de que o pai 
tanto gostava.
9) Em todos os períodos há oração subje-
tiva, EXCETO em
a) Foi difícil para ele tomar aquela de-
cisão.
b) Não mais importava se ela voltaria ou 
não; o amor morrera.
c) Parece que tudo se esclarecerá com 
sua volta.
d) Não se sabe ao certo quem deu o pri-
meiro tiro.
e) A vantagem é que Luísa conhecia o 
caminho.
10) Qual das orações destacadas abaixo 
NÃO é completiva nominal?
a) Convenci-me, afi nal, de que tudo 
aquilo eram ciúmes tolos.
b) A chácara está bem cuidada, e estou 
certa de que não a deixarás fi car mal.
c) Todos estamos concordes

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