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Referências e Citações
Prof(a). Debora da Paz
NBR 10520/2002 – Citações
Citações diretas
Citações indiretas (paráfrases)
Citação direta curta (até 3 linhas)
	Anísio Teixeira (1978, p. 17), em seu esboço da teoria de educação de John Dewey, afirma que “[...] a experiência alarga os conhecimentos, enriquece o nosso espírito e dá, dia a dia, significação mais profunda à vida”. 
 Dessa forma, o processo de crescimento, segundo Teixeira (1978, p. 21), “[...] se opera por uma constante reorganização e reconstrução da experiência”. Portanto, faz-se necessário uma nova postura frente aos processos de ensino e de aprendizagem.
A relação Biblioteca – livro – leitura é, obviamente, inevitável. O livro, de acordo com Yunes (2002, p. 35), está "irremediavelmente atrelado à escola, ainda, já que as estreitas políticas de leitura postas em prática desconhecem que o letramento é cultural [...]", o que faz com que a biblioteca seja vista como um espaço de extensão escolar.
“A principal função do professor não pode mais ser uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento.” (LÉVY, 2000, p. 171).
Ainda que esse profissional se veja perdido em meio a tantas pressões e necessidades no desenvolvimento de suas habilidades e competências, como alerta Silva (2003, p. 51), ele tem consciência de que é preciso superar o “problema que emperrou a aprendizagem presencial e agora prejudica igualmente a aprendizagem on-line: a pedagogia da transmissão”. 
[...] mas comenta o fato de ainda haver a falta de “adesão ousada de professores dispostos a rever, inclusive, sua prática docente presencial”. (SILVA, 2003, p. 52). 
	De acordo com Braga e Pinho (1998, p. 6), o professor precisa cuidar para não correr o risco de fazer um uso puramente “instrumentalista do ciberespaço: uma adequação de novas tecnologias a antigos métodos tradicionais”. 
Sendo assim, cabe ao professor encontrar o rumo em meio ao dilúvio que se lhe apresenta, estar atento a determinados aspectos inerentes a essa modalidade de ensino para que se adapte às exigências que se lhe impõem, de modo a não correr o risco de fazer um uso puramente “instrumentalista do ciberespaço: uma adequação de novas tecnologias a antigos métodos tradicionais”. (BRAGA; PINHO, 1998, p. 6). 
Citação direta longa (+ de 3 linhas)
Rubem Alves (2004), dentre inúmeras metáforas sobre o papel do professor, usa uma muito pertinente, observe:
Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. É a fome que põe em funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto. O pensamento nasce do afeto, nasce da fome. Não confundir afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do latim affecare, quer dizer “ir atrás”. O afeto é o movimento da alma na busca do objeto de sua fome. É [...] a fome que faz a alma voar em busca do fruto sonhado. (ALVES, 2004, p. 51-52).
4 cm
Já não cabem espaços como os citados por Moura (2000), que, além de não atenderem ao mínimo por eles esperados, mantêm a ausência de relacionamentos sociais. 
Tendo em vista sempre a atuação dos diversos setores da sociedade – comunidades, instâncias do poder público, grupos de universidades e outras organizações – acreditamos que é possível e necessário transformar nossas cidades em ambientes mais humanizados. O papel de cada setor vai sendo definido com o balanço entre suas respectivas necessidades e possibilidades e também através da relação com os outros setores. (PELLEGRIN, 2000, p. 267).
Alicerçada nas concepções de Vygotsky e Dewey e atrelada à pesquisa, a prática de projetos de pesquisa envolve a mediação como elemento central de todas as atividades, possibilitando ao aprendiz desenvolver seus processos psicológicos superiores.
A prática pedagógica que utiliza os projetos de pesquisa como intervenção metodológica fundamentada na teoria histórico-cultural é uma das possibilidades d[e] a escola construir zonas de desenvolvimento proximal envolvendo professores e alunos, de produzir atividades mediadas através do trabalho como pesquisa do cotidiano. (ESTEVÃO, 2004, p. 34).
Citação indireta
Chartier (2002, p. 23) chama a atenção para o fato de a leitura, diante da tela, ser descontínua. 
Como aponta Alonso (2000), é importante perceber que o uso das tecnologias não muda as questões subjacentes a qualquer projeto educativo. As perguntas Para quem? Para quê? e Como? mantêm-se no projeto a ser desenvolvido num curso on-line.
É preciso, pois, garantir que o aprendiz possa tirar o melhor proveito dos conteúdos, disponibilizando-os, como aponta Silva (2003, p. 57-58), no ambiente virtual de modo que se rompa com o suporte livro e não se subutilize o suporte digital.
Citação de pensamento ou teoria*
De acordo com Vygotsky, a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento natural, o qual, por sua vez, ocorre em dois diferentes níveis: filogenético, ou seja, do ser humano como espécie, e ontogenético, ou seja, de cada sujeito individualmente, desde sua concepção até a fase adulta, em uma dada sociedade/cultura e em um dado tempo histórico. (VYGOTSKI, 1997; 2000; 2001). 
Atualmente, entretanto, estudos levam a entender os dois desenvolvimentos em reciprocidade, ou seja, conforme um avança, interfere no desenvolvimento do outro e vice-versa. (HOLENDER, 1992; MORAIS; ALEGRIA; CONTENT, 1987; MORAIS; MOUSTY; KOLINSKY, 1998; SCLIAR-CABRAL et al., 1997).
Estevão (2004) e Garcia (2002) relatam diferentes experiências vivenciadas a partir da prática com projetos de pesquisa. Em seus relatos, as fontes de investigação para a produção da pesquisa eram de toda natureza, como livros, entrevistas, internet, passeios, práticas de laboratório, observações, coleta de materiais, palestras, filmes, músicas, etc. 
Et al.
Et al. é uma expressão latina que significa 
“e outros”. 
Só deve ser usado quando há mais de 3 autores na citação.
Embora a escola de Praga seja frequentemente associada ao nome de Saussure, tal relação ocorreu a posteriori, por traços em comum, não por um “parentesco genético”, como comentam Dubois et al. (1999, p. 479).
Apud
Em uma retomada bastante simplificada, podemos afirmar que a Metodologia de Projetos teve seu início em 1919, quando Kilpatrick (apud HERNÁNDEZ, 1998) levou para a sala de aula as contribuições de John Dewey, principalmente a que afirma que o pensamento tem sua origem em uma situação problemática que se deve solucionar mediante uma série de atos voluntários. 
Em uma retomada bastante simplificada, podemos afirmar que a Metodologia de Projetos teve seu início em 1919, quando Kilpatrick apud Hernández (1998) levou para a sala de aula as contribuições de John Dewey, principalmente a que afirma que o pensamento tem sua origem em uma situação problemática que se deve solucionar mediante uma série de atos voluntários. 
Citações em notas de rodapé
“A principal função do professor não pode mais ser uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento.”1 
1 LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: 34, 2000. (Coleção Trans). p. 171.
NBR 6023/2002 – Referências
Só pode constar na lista de referências as obras que foram citadas no texto.
A expressão “referências bibliográficas” não deve ser usada. Apenas “referências”.
A lista de referências é feita em ordem alfabética, a partir do sobrenome de cada autor citado.
Informações básicas
SOBRENOME, Prenome do autor. Título. 4. ed. Tradutor. Cidade: Editora, ano.
DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura. Tradução Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso/Grupo A, 2012.
LEMLE, Mirian. Guia teórico do alfabetizador. 17. Ed. São Paulo: Ática, 2009.
1º passo: Identificar a obra citada
Livro de um único autor.
Livro organizado em capítulos, com diferentes autores.
Artigo científico.
Material disponível em site.
Revista ou jornal (sem carátercientífico).
Outra obra.
Um único autor
ALVES, Rubem. Ao professor, com o meu carinho. Campinas, SP: Verus, 2004. 
DEHAENE, Stanislas. Les neurones de la lecture. Paris: O. Jacob, 2007.
______. Os neurônios da leitura. Tradução Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso/Grupo A, 2012.
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 3. ed. Niterói, RJ: EdUFF, 1998.
Dois autores
COELHO, Cláudio Ulysses; HAGUENAUER, Cristina. As tecnologias da informação e da comunicação e sua influência na mudança do perfil e da postura do professor. Colabor@ Revista Digital. p. 1-13, n. 4, V. 2, mar. 2004. Disponível em: <http://gemini.ricesu.com.br/colabora/n6/artigos/n_6/id01.php> Acesso em: 20 Jul. 2005.
COOPER, Lynn A.; PODGORNY, Peter. Mental transformations and visual comparison processes: effects of complexity and similarity. Journal of Experimental Psychology: human perception and performance, Arlington, v. 2, n. 4, p. 503-514, nov. 1976.
MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. O texto na alfabetização: coesão e coerência. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.
Três autores
MAIA, Marcus; LEMLE, Miriam; FRANÇA, Aniela Improta. Efeito Stroop e rastreamento ocular no processamento de pa- lavras. Ciências e Cognição, Rio de Janeiro, ano 4, v. 12, p. 2-17, nov. 2007. Disponível em: <http://www.cienciasecognicao.org/ pdf/v12/m347184.pdf>. Acesso em: 10 out. 2008.
4 autores ou mais
DUBOIS, Jean et al. Dicionário de Lingüística. São Paulo: Cultrix, 1999.
URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.
Capítulo de livro organizado por outro
GARCIA, Tania Mikaela; FACHINI, Sônia Regina V. O amor em metáforas nos sambas de ontem e de hoje: uma análise com base em corpus. In: ZYNGIER, Sônia ; VIANA, Vander; JANDRE, Juliana. (Org.) Textos e leituras: estudos empíricos de língua e literatura. Rio de Janeiro: Publit, 2007. p. 37-57.
Quando informações se repetem
DEHAENE, Stanislas. Les neurones de la lecture. Paris: O. Jacob, 2007.
______. Os neurônios da leitura. Tradução Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso/Grupo A, 2012.
LEMLE, Mirian. Guia teórico do alfabetizador. 10. ed. São Paulo: Ática, 2000.
______. ______. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009.
s/d?
A ABNT não reconhece o registro de referências com s/d. A data deve ser registrada, ainda que aproximada, quando de difícil identificação.
198?
2004?
17??
Artigo em periódico científico
FUDGE, Erik C. Syllables. Journal of Linguistics, Cambridge, UK, n. 5, p. 254-287, 1969.
HERNANDORENA, Carmen L. Matzenauer. Sobre a descrição de desvios fonológicos e de fenômenos da aquisição da fonologia. Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 30, n. 4, p. 91-110, dez. 1995. Edição especial, n. 102.
CHARD, David J.; DICKSON, Shirley V. Consciência fonológica: linhas mestras para ensino e para avaliação. Trad. Ergógiro Dantas. Intervenção em Escolas e Clínicas. v. 34, n. 5, p. 261-270, 1999. Disponível em: <http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artigos_david_consciencia_fonologica.htm>. Acesso em: 12 jul. 2008.
 
Artigo de revista (magazine) ou jornal
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
 
POPULAÇÃO mundial superará 9,2 bilhões em 2050, estima ONU. Folha Online, São Paulo, 13 mar. 2007. Seção Mundo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u373836.shtml>. Acesso em: 9 set. 2008.
Dissertações e teses
GARCIA, Tania Mikaela. Lingüística de Corpus: uma proposta de estudo do uso dos pronomes te/lhe com alunos de 8.ª série do ensino fundamental. 2002. 135 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Curso de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
Trabalho apresentado em evento
SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS. 21., 1994. Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.
Documentos legais
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 9 jun. 2008.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Brasília: MEC; SEF, 1997.
Filmes
DEAD Society Poets. Direção: Peter Weir. Intérpretes: Robin Williams; Robert Sean Leonard; Ethan Hawke; Josh Charles. Roteiro: Tom Schulman. USA, 1989. 129 min.
 
GLADIATOR. Direção: Ridley Scott. Intérpretes: Russel Crowe; Joaquin Phoenix; Connie Nielsen; Oliver Reed; Richard Harris. Roteiro: David Franzoni; John Logan; William Nicholson. USA, 2000. 155 min.
 
SHAKESPEARE in love. Direção: John Madden. Intérpretes: Gwyneth Paltrow; Joseph Fiennes; Judi Dench; Joffrey Rush; Tom Wilkinson. Roteiro: Marc Norman; Tom Stoppard. USA, Reino Unido, 1998. 123 min.
Outros materiais
HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Versão 1.0.10. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. CD-ROM.
WIKIPÉDIA. Tecnologia, 2008. Disponível em: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia> Acesso em: 28 abr. 2008. 
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2003.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.