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Algas Fotossintetizantes: Importância e Características

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Nicoly Machado Sousa Algas
2
Algas
Organismos fotossintetizantes. 
Eucarióticos autotróficos. 
Uni ou pluricelular.
Não apresentam órgãos. 
Base do ecossistema. 
Podem causar poluição e perda do oxigênio na água. 
Importantes na indústria alimentícia, construção civil, indicadores bioquímicos e no mercado de diversos produtos. 
Macroalgas: pardas, vermelhas e verdes. 
Fitoplâncton: pequenas células fotossintetizantes que ficam suspensas e à deriva, se enquadrando em um tipo de plâncton (errante – sem residência fixa). 
	Haptófitas, dinoflagelados e diatomáceas membros eucarióticos mais importantes do fitoplâncton. 
	Essenciais para a subsistência da vida animal marinha. 
Euglenófitas | Filo Euglenophyta:
São flagelados. 
1/3 contém cloroplastos, com clorofila A e B e carotenoides. 
2/3 são incolores heterotróficos – se alimentam por partículas sólidas ou absorção de compostos orgânicos dissolvidos. 
Vivem em água doce ricos em partículas orgânicas. 
São unicelulares, sem parede celular ou outra estrutura rígida cobrindo a membrana plasmática
Membrana plasmática sustentada por estrias de proteínas dispostas helicoidalmente no citosol (película – pode ser flexível ou rígida). 
	A película flexível permite que a célula mude de forma e facilita o seu movimento em ambientes lodosos, onde o movimento do flagelo é dificultado. 
Apresentam um único flagelo longo e um flagelo não emergente. 
Apresenta estigma, que juntamente com o flagelo longo constitui o sistema fotossensível da célula. 
Apresentam vacúolo contrátil que coleta o excesso de água da célula e a elimina; após a eliminação, um novo vacúolo contrátil é formado coalescência (junção) de pequenas vesículas. 
Fazem estocagem de paramido. 
Reproduzem-se por mitose e citocinese longitudinal. 
Criptófitas | Filo Cryptophyta: 
Criptos = escondidos.
Flageladas unicelulares. 
Coloração verde-oliva, marrom, verde-azulada ou vermelha. 
Ocorrem em água doce ou marinha. 
Preferencialmente em águas superficiais ou frias.
Ricas de ácidos graxos poli-insaturados, substância importante para o crescimento do zooplâncton. 
Podem ser pigmentados e fotossintetizantes ou incolores que fazem fagocitose. 
Além de clorofila A e B e carotenos, podem apresentar ficobilinas (ficocianina ou ficoeritrina). 
Haptófitas | Filo Haptophyta: 
haptein = apertar. 
Gama de organismos fitoplanctônicos de maioria marinha. 
Unicelulares e coloniais. 
Flagelados ou não. 
Presença de haptonema, uma estrutura filamentosa que se prolonga da células com dois flagelos de mesmo tamanho, que pode curvar e enrolar-se mas não se bater como um flagelo (movimento). Permite que a célula capture alimento ou desvie de obstáculos. 
Presença de pequenas escamas achatadas na superfície externa da célula, de matéria orgânica calcificada ou não
Maioria é fotossintetizante com clorofila A, variante da clorofila C e carotenoides (fucoxantina).
Servem como produtoras e consumidoras (alimentam-se de pequenas partículas ou absorvem carbono dissolvido) nas cadeias alimentares. 
Dinoflagelados: 
Maioria é biflagelado unicelular. 
Os flagelos movem-se dentro de dois sulcos distintos. 
	Um sulco circula o corpo do dinoflagelado como um cinto. 
	O segundo sulco é perpendicular ao primeiro. 
O batimento dos flagelos faz com que o dinoflagelado gire como um pião ao se locomover. 
Apresentam cromossomos condensados permanentemente. 
Apresentam placas rígidas de celulose formando a teca que auxiliam na flutuação.
50% dos dinoflagelados não são fotossintetizantes, assim, ingerem partículas sólidas ou absorvem compostos orgânicos dissolvidos para sua nutrição. 
Até os que são pigmentados fotossintetizantes podem se alimentar como os não fotossintetizantes.
	Mixtorfismo: capacidade de um mesmo organismo ser autotrófico e heterotrófico. 
Os fotossintetizantes apresentam clorofila A e C e carotenoides. 
Os dinoflagelados pigmentados são simbiontes em vários outros organismos – zooxantelas. 
	Responsáveis pela fotossíntese que permite o crescimento de recife de corais. 
Diante de condições desfavoráveis, os dinoflagelados podem produzir cistos de resitência imóveis, que afundam, mas permanecem viáveis. Esses cistos podem ser carregados e transportados para outros locais, que se tiverem boas condições, podem germinar originando populações de células móveis. 
	Explica por que as florações não ocorrem necessariamente nos mesmos locais a cada ano e por que as florações estão associadas à poluição dos oceanos. 
20% dos dinoflagelados produzem compostos extremamente tóxicos (maré vermelha).
Apresentam capacidade bioluminescente. 
Estramenópilos fotossintetizantes: 
Estramenópilos = palha. 
Também conhecidos como heterocontas = flagelos diferentes. 
Apresentam flagelo longo com pelos, diferente do outro flagelo que é menor e sem pelos. 
Diatomáceas | Classe Bacillariophyceae: 
Unicelulares ou coloniais. 
Componentes importantíssimos do fitoplâncton. 
Responsáveis por 25% da fixação global de carbono.
Representam a maior biomassa e a maior diversidade de espécies do fitoplâncton em águas polares. 
Constituem a principal fonte de alimento para animais aquáticos. 
Apresentam parede celular de sílica.
A maioria ocorre no plâncton, mas existem outras que ocorrem no fundo ou crescem sobre outras algas e plantas submersas. 
Sua parede celular é formatada em duas partes. 
	Frústula: parede celular composta de sílica opalina polimerizada. 
	As duas metades que se sobrepõem e se encaixam como uma placa de Petri. 
Normalmente não apresentam flagelo, mas algumas são locomotoras. 
A reprodução é principalmente assexuada, ocorrendo por divisão celular. 
	Quando a divisão celular ocorre, cada célula-filha recebe metade da frústula da célula parental e forma a nova metade e, como consequência, uma das novas células será morfologicamente menor que a célula parental.
O tamanho das diatomáceas pode chegar a níveis críticos, e para evitar o sumiço da espécie, a reprodução sexual começa a ocorrer (a célula vinda da divisão de um zigoto tem o tamanho máximo da espécie). 
O ciclo sexual das diatomáceas é gamético (gameta feminino -oosfera- e masculino -anterozoide-).
Algas douradas | Classe Chrysophyceae: 
Crisofíceas (chrysos: ouro).
Organismos unicelulares ou coloniais. 
Abundantes em água doce. 
Poucas formas plasmodiais, filamentosas e parenquimatosas. 
Algumas são incolores.
Algumas são fotossintetizantes com clorofila A e C.
Abundância de fucoxantia (cor dourada).
Uma célula individual pigmentada contém um ou dois cloroplastos grandes.
Carboidrato de reversa é a crisolaminarina.
Algumas são capazes de ingerir bactérias e outras partículas orgânicas. 
Algumas têm paredes constituídas de fibrilas interligadas que podem ser impregnadas por minerais e outras não têm parede. 
Na maioria, a reprodução é assexuada e envolve a formação de zoósporos. 
Algumas fazem reprodução sexuada, que resultam em cistos de resistência, com sílica, que podem fornecer informações sobre as condições ecológicas do passado. 
Algumas podem formar florações indesejáveis por produzirem gosto e odor desagradáveis.
Algas verde-amarelas | Classe Xanthophyceae:
Predominantes organismos sem mobilidade. 
Algumas são ameboides ou flagelas, assim como os gametas e zoósporos. 
Encontradas em água doce ou no solo. 
Seus plastídeos apresentam clorofila A e C e carotenoides, mas sem fucoxantia. 
Seu principal produto de depósito é óleo. 
Paredes celulares basicamente de celulose, e eventualemente, sílica. 
Algas pardas | Classe Phaeophyceae:
Grupo quase 100% marinho. 
Variam de tamanho das formas microscópicas para as macroalgas. 
A forma básica de uma alga parda é o talo (corpo vegetativo simples).
	Variam em complexidade desde filamentos simples ramificados até agregações de filamentos ramificados (pseudoparênquimas). 
As células contêm numerosos plastídios discoides marrom-dourados. 
Apresentam clorofila Ae C e carotenoides (incluindo fucoxantina). 
Material de reserva é o carboidrato laminarina, armazenado em vacúolos. 
Os talos são diferenciados em regiões denominadas apressório, estipe e lâmina, com uma região meristemática entre a lâmica e o estipe. 
O ciclo de vida da maioria dessas algas apresenta alternância de gerações e envolve meiose espórica. 
Algas vermelhas | Filo Rhodophyta: 
Abundantes em águas tropicais e quentes. 
Poucas são unicelulares. 
Tanto em água doce quanto em água marinha. 
Crescem, normalmente, fixas às rochas ou a outras algas.
Existem algas flutuantes. 
Seus cloroplastos têm ficobilinas que dão a cor avermelhada. Esses pigmentos são bem adaptados à absorção da luz verde e azul-escerveada que penetra nas águas profundas onde estão as algas vermelhas.
Apresentam clorofila A. 
Não apresentam centríolos nem células flageladas. 
No lugar dos centríolos, apresentam centros de organização de microtúbulos (anéis polares).
Produtos de reserva são os grânulos de amido das florídeas, armazenados no citoplasma. 
A parede celular é composta por uma rede frouxa de microfibrilas de celulose com uma mistura amorfa e depósitos de carbonato de cálcio. 
Muitas espécies produzem terpenoides tóxicos raros, que podem afastar os herbívoros. 
Muitas espécies se reproduzem assexuadamente por liberação de esporos (monósporos) que podem se fixar no substrato e mediante repetidas mitoses, torna-se uma nova alga similar à planta-mãe produtoras de esporos. 
Existem espécies multicelulares com reprodução sexuada. 
	Envolve alternância de gerações entre duas formas multicelulares e separadas da mesma espécie.
	Uma haploide produtora de gametas (gametófito) e uma diploide produtora de esporos (esporófito).
Algas verdes: 
Maioria aquática, mas podem ser encontradas vários habitats diferentes. 
Podem ser livres ou simbiontes com fungos, protozoários de água doce, esponjas e celenterados. 
Uni ou pluricelular. 
Algumas espécies produzem grandes quantidades de carotenoides, que funcionam como proteção contra a luz intensa que os seus habitats proporcionam (as algas ficam laranja, vermelha ou cor de ferrugem).
Maioria das aquáticas são de água doce. 
Maioria é microscópica. 
Contêm clorofila A e B.
Armazenam amido no interior dos plastos. 
Algumas apresentam paredes celulares rígidas, compostas de celulose, hemicelulose e substâncias pécticas. 
Em algumas, as células reprodutivas flageladas se assemelham aos anterozoides das plantas vasculares. 
Podem ser ou não flageladas. 
A reprodução pode ser por mitose, citocinese ou por células reprodutivas. 
Classe Chlorophyceae das algas verdes:
Principalmente de água doce. 
Citocinese que envolve um ficoplasto. 
Os núcleos-filhos movem-se um em direção ao outro à medida em que o fuso mitótico não persistente colapsa e um novo sistema de microtúbulos (ficoplasto) desenvolve-se paralelamente ao plano de divisão celular. 
	O ficoplasto assegura que o sulco de clivagem, resultante da invaginação da membrana plasmática, passe entre os dois núcleos-filhos.
Filamentosas.
Algas formando talos laminares. 
Inclui algas flageladas e não flageladas, algas coloniais móveis e não móveis, algas filamentosas e algas formando talos laminares. 
Podem ser terrestres, vivendo na neve, no solo, em rochas e nos roamos ou troncos de árvores. 
- Colônia móveis: Volvox.
	Uma esfera oca conhecida como esferoide – formada por muitas células vegetativas biflageladas, que desempenham função fotossintética. 
	As células reprodutivas especializadas sofrem repetidas mitoses para formarem esferoides juvenis com muitas células, os quais “eclodem” do esferoide parental pela liberação de uma enzima que dissolve a matriz parental transparente. 
	A reprodução sexual em Volvox é sempre oogâmica. 
- Alga unicelular não móvel: Chlrococcum. 
	Se reproduzem assexuadamente pela produção de zoósporos biflagelados que são liberados da célula parental. 
	A reprodução sexuada ocorre pela liberação de gametas flagelados que se fundem aos pares para formar zigotos.
	A meiose é zigótica.
- Colônias não móveis: Hydrodictyon. 
	Se reproduzem assexuadamente com a formação de muitos zoósporos biflagelados, uninucleados, que não são liberados, mas se agrupam dentro da célula parental e então perdem seus flagelos e formam as células componentes das minirredes-filhas, que no final, são liberadas da célula parental e crescem formando células maduras. 
Classe Ulvophyceae das algas verdes:
Principalmente marinhas. 
Maioria são filamentosas ou laminares, ou ainda, macroscópicas e multinucleadas. 
Apresentam mitose fechada, no qual o envoltório nuclear persiste; o fuso é persistente durante a citocinese. 
Podem apresentar escadas ou serem nuas.
Apresentam flagelos dirigidos para frente (as flageladas podem apresentar de 2 a muitos flagelos). 
São as únicas que têm alternância de gerações com meiose espórica ou um histórico de vida com uma fase diploide dominante e meiose gamética. 
- Ulva – alface do mar: 
	Talo fixo no substrato e com forma achatada brilhante com duas camadas de células, em espessura.
	Cada célula do talo contém um núcleo e um cloroplasto.
	É anisogâmica (um gameta flagelado é maior que o outro).
	Apresenta alternância de gerações isormórficas. 
Classe Charophyceae das algas verdes: 
Se assemelham às briófitas e às plantas vasculares. 
	Muitas similaridades estruturais, bioquímicas e genéticas. 
	Quebra do envoltório nuclear durante a mitose. 
	Fusos persistentes ou fragmoplastos na citocinese. 
	Presença de fitocromos, flavonoides e precursores químicos de cutícula.
 E outras características moleculares. 
Unicelulares.
Coloniais. 
Filamentosas. 
Parenquimatosas. 
- Spirogyra: 
Refere-se ao arranjo helicoidal de um ou mais cloroplastos semelhantes a fita, com numerosos pirenoides, encontrados dentro de cada célula uninucleada. 
Filamentosas e não ramificadas.
Frequentemente formam massas mucilaginosas flutuantes em corpos de água doce. 
Cada filamento é envolto por uma bainha aquosa. 
A reprodução assexuada ocorre por divisão celular e fragmentação.
Não são formadas células flageladas em nenhum estágio do ciclo de vida.
Durante a reprodução sexuada forma-se um tubo de conjugação entre dois filamentos e os conteúdos das duas células ligadas pelo tubo funcionam como isogametas.
A fecundação pode acontecer no tubo ou um dos gametas migrar para dentro do outro filamento para ocorrer a fecundação.

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