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Cólon, reto e ânus - Anatomia, histologia e fisiologia

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GASTRO 
ANATOMIA, HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DO CÓLON, RETO E ÂNUS 
CÓLON 
CARACTERÍSTICAS E PONTOS IMPORTANTES 
- Possuem formato de saculações (haustrações), as quais são formadas pelo desvio das tênias e pelas 
fibras musculares circulares 
- Há 3 tênias, formadas por fibras musculares longitudinais 
- Início do cólon é chamado de ceco (geralmente é fixo) 
- Apêndice vermiforme: sua base, a qual possui a convergência das 3 tênias, esta localizada no ceco. 
Importante ponto de referência para cirurgiões; em casos de apendicite, ele deve ser ligado na base, 
para evitar novas recidivas da doença 
- Flexura ou ângulo hepático (entre cólon ascendente e o cólon transverso) 
- Flexura ou ângulo esplênico (entre o cólon transverso e o cólon descendente) 
- Reto: não possui tênis. Possui uma porção intraperitoneal e uma extraperitoneal 
EMBRIOLOGIA 
- 3 folhetos básicos formados na quarta semana 
- Ectoderma (dá origem a pele e a o SNC) 
- Medoserma (folheto intermediario) 
- Endoderma (folheto mais interno que dá origem ao tubo digestivo) 
VASCULARIZAÇÃO, DRENAGEM VENOSA E INERVAÇÃO DOS CÓLONS, RETO E ÂNUS 
 
Fonte: https://www.drderival.com/doencas-do-colon-e-reto.html 
https://www.drderival.com/doencas-do-colon-e-reto.html
- Plexo mioentérico (Auerbach): entre a camada muscular longitudinal e circular. Inverva a 
musculatura intestinal para desencadear a peristalse 
- Plexo submucoso (Meissner): inerva as glândulas e as células neuroendócrinas, as quais irão realizar 
a secreção 
DRENAGEM LINFÁTICA 
- Se associa com o território arterial 
MESOCÓLON 
- Prega peritoneal que une o cólon à parede posterior do abdómen, dando sustentação física 
- Divisão: mesocólon ascendente, transverso, descendente e sigmoide 
APÊNDICE EPIPLOICOS 
- Dobraduras do peritônio e do tecido adiposo 
OMENTO MAIOR 
- Omento, também chamado epíploon, é uma prega constituída por duas camadas de peritônio 
(revestimento mesotelial) e que liga os órgãos da cavidade abdominal. 
- Há o peritônio visceral (reveste as vísceras) e o parietal (reveste internamente o abdome) 
- Intestino é envolvido por dupla camada de peritônio 
APÊNDICE VERMIFORME 
- Pode ter várias posições como pré-ileal, pós-ileal, subileal, pélvico, subcecal, para cecal 
SUCO PARACÓLICO DIREITO (GOTEIRA PARIETO-CÓLICA DIREITA) 
- Onde o peritônio visceral e parietal se encontram - “dobradura” do peritônio. 
- Serve como referência na cirurgia aberta 
VÁLVULA ILEOCECAL 
- Permite a passagem das fazes em formação do íleo para o ceco 
- Sua função fisiológica é não permitir o retorno das fezes 
LIGAMENTO HEPATO-CÓLICO 
- Ligamento formado por peritônio, localizado no ângulo hepático 
OBSERVAÇÕES ANATÔMICAS 
- Ligamento frenocólico, esplenocólico e pacreatocólico fazem com o que os ângulos cólicos sejam bem 
fixos 
- Ângulo esplênico: recebe sangue arterial dos ramos terminais finos tanto do território mesentério 
superior quanto do inferior. Se houver algum fator diminuindo o fluxo sanguíneo, esta região é a 
primeira a sofrer isquemia 
- Região do ceco: região mais propícia a se romper, visto que possui o maior diâmetro do cólon, e 
quando há alguma obstrução no cólon toda a porção proximal a essa obstrução irá se dilatar 
SIGMÓIDE, RETO E ÂNUS 
Vascularização e drenagem venosa conforme imagem anterior 
REGIÃO PERIRETAL (fossa isqueorretal) 
- É uma região mal vascularizado e com bastante tecido gorduroso. 
- Infecções nessa região podem facilmente se disseminar 
RETO 
- Válvulas de Houston = pregas transversais 
- Plexo venoso interno e externo 
- Esfíncteres anais: interno (controle involuntário) e externo (controle voluntário) 
- Linha pectínea: é a transição entre o reto (mucosa lisa) e o canal canal (mucosa pregueada) 
- Acima da linha pectínea há epitélio colunar, característico do intestino 
- Abaixo da linha pectínea há epitélio estratificado, característico da pele 
CANAL ANAL 
- Cirurgicamente: região abaixo das colunas anais 
- Anatomicamente: região abaixo da linha pectinea 
DRENAGEM LINFÁTICA DO RETO 
- Parte superior do reto: linfonodos mesentéricos inferiores 
- Parte inferior do reto: linfonodos sacrais, ilíacos internos e ilíacos comuns 
- Grupo mais inferior: 
- Acima da linha pectinea: linfonodos ilíacos internos 
- Abaixo da linha pectínea: linfonodos inguinais superficiais 
HISTOLOGIA DAS PAREDES DO INTESTINO GROSSO 
- Mucosa (epitélio colunar simples): função absortiva, com microvilosidades e criptas (secreta muco) 
- Membrana basal 
- Camada muscular da mucosa 
- Subcumosa = tecido conjuntivo + capilares 
- Camada muscular circular 
- Camada muscular longitudinal: apenas na região das tênias 
- Epitélio intestinal se renova entre 4 dias a 1 semana 
- Tipos celulares: 
- Caliciformes (produtoras de muco para proteger o epitélio) 
- Enteroendócrinas (produtoras de hormônios e outras substâncias) 
FISIOLOGIA 
PERISTALSE 
- Sãos os movimentos do intestino. Os padrões de contração do cólon são: 
- Propulsivo: segue em direção única do ceco ao sigmoide, ocorrendo cerca de 10x ao dia. Há 
contração antes do bolo fecal e relaxamento depois do bolo fecal 
- Não propulsivo: tem a função de misturar e de aumentar o contato do alimento com a parede 
intestinal. Podem ser de curta duração (8 segundos, realizada por músculos circulares) ou de longa 
duração (20 a 60 segundos, originadas das tênias) 
REFLEXOS COLÔNICOS 
- Sistema nervoso simpático: reduz a motilidade intestinal. O mecanismo de freio ileal é desencadeado 
por hormônios produzidos pelo íleo terminal e cólon proximal - GLP-1 e peptídeo YY - os quais 
reduzem a motilidade do delgado e do estômago (significa que a pessoa está comendo demais e o 
intestino delgado não está mais conseguindo absorver toda a caloria desse alimento) e agem no centro 
da fome o hipotálamo, reduzindo o apetite 
- Sistema nervoso parassimpático: aumenta a motilidade intestinal 
- Reflexo gastrocólico: quando a alimento chega no estômago, favorece a motilidade do intestino por 
mecanismo nervoso 
- Reflexo ortocólico: quando a pessoa desperta e se levanta, favorece a periostalse, fazendo com que 
as fezes cheguem no reto 
FUNÇÃO ABSORTIVA DO INTESTINO GROSSO 
- Intestino delgado: absorve maior parte da água ingerida, da saliva, do suco pancreático e da bile 
- Cólon absorve 1900mL de água por dia e absorve ativamente o sódio (gasto de energia) e passivamente 
o cloro 
- Flora colónica: 
- Afastada da parede intestinal pela presença do muco 
- Bactérias realizam a fermentação do conteúdo colônico, produzindo gordura de cadeira curta 
(butirato) que nutre a parede do cólon, vitamina K e vitamina B12 
- Produzem aminoácidos e amônia 
- Fermentação proteica no cólon: produção de gás e produtos irritantes no cólon quando chegam 
proteínas 
- Fibras inabsorvíveis e não fermentáveis: geram conteúdo fecal e favorecem a motilidade intestinal 
DEFECAÇÃO 
- Músculo puborreral (função de continência fecal) 
- Sua contração prejudica a saída das fezes, aumentando o ângulo da junção anorretal 
- Seu relaxamento provoca a retificação do ângulo anorretal, facilitando a saída das fezes 
- Quando fezes distendem a parede retal, causam estimulo às fibras sensitivas, conscientes e 
parassimpáticas, gerando o reflexo automático de vontade de evacuar 
- Aparelho esfincteriano é seletivo: consegue relaxar o suficiente apenas para a saída de gazes

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