Buscar

CORPO ANIMAL 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CORPO ANIMAL 2 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO: ANATOMIA 
 
O sistema respiratório é formado por um conjunto de órgãos com diversas funções. Dentro dessas funções 
podemos citar o direcionamento/ condução e o preparo do ar, que envolve a umidificacão, a 
termorregulação e a filtração para que as trocas gasosas efetivamente possam ocorrer. Didaticamente 
dividimos o sistema respiratório em 3 porções: 
1 - Porção condutora/preparatória do ar: como o nome diz tem a função de conduzir e preparar o ar até a 
porção seguinte. 
2- Porção respiratória: que tem a função de efetivamente realizar as trocas gasosas 
3- Mecanismo de bombeamento: que tem a função de fazer com que o ar entre e saia do sistema. 
 
 A porção condutora (preparatória) do ar inicia-se nas narinas passa por uma série de órgãos e termina nos 
bronquíolos terminais. A partir desse ponto inicia-se a porção respiratória (ocorrem trocas gasosas), nos 
bronquíolos respiratórios e vai até os alvéolos pulmonares. 
 
1. Narina 
2. Vestíbulo Nasal 
3. Cavidade Nasal 
4. Coanas 
5. Faringe - região 
6. Laringe 
7. Traqueia 
8. Brônquios: principais, lobares, segmentares e subsegmentares, Brônquios terminais 
 
Função: 
• Condução e troca de elementos gasosos (oxigênio e gás carbônico) 
• Limpeza do ar 
• Umidificação e aquecimento do ar. 
• Vestíbulo nasal: pêlos. 
• Glândula lacrimal: umidifica o ar. 
• As lágrimas vão para o vestíbulo nasal quando choramos. 
• Cavidade nasal: filtração e termorregulação. 
• problema na fenda palatina: ao mamar o leite vai via sistema respiratório. 
 
 
Porção condutora: 
Narinas à Vestíbulo Nasal à Cavidade nasal à Coanas à NasoFaringe à Laringe à Traquéia à 
Brônquios à Principais (Primeira ordem) Lobares (Segunda ordem) Segmentares (Terceira ordem) 
Subsegmentares (Quarta ordem) à Pulmão 
 
Porção respiratória: 
Bronquíolos respiratórios à ductos alveolares à sacos alveolares à alvéolos pulmonares 
 
 
Traquéia e Bronquios: 
A Traquéia e os brônquios formam um sistema continuo de tubos que conduzem o ar entre a laringe e as 
passagens menores (bronquíolos) nos pulmões. 
A divisão (bifurcação) é chamada carina. 
 
Na traqueia temos: 
• Anéis traqueais 
• Membrana intertraqueal 
• Músculo traqueal 
• Carina traqueal 
 
Nos Brônquios: 
• Brônquios principais 
• Brônquios lobares 
• Brônquios segmentares 
 
LARINGE: 
A Laringe é um dispositivo válvula de proteção as vias respiratórias. Conexão entre a faringe e a árvore 
traqueobrônquica. Conecta a faringe a traquéia. 
• Cartilagem epiglote 
• Cartilagem tireóide 
• Cartilagem cricóide 
• Cartilagem corniculada: processo corniculado da cartilagem aritenóide 
• Cartilagem aritenóide 
 
 
 
 
Você fará uma anestesia inalatória e precisará colocar um tubo na traqueia do animal. Introduzindo o tubo 
pela cavidade oral, aponte as estruturas que o tubo passará até chegar à traqueia? 
Cavidade oral à faringe à laringe à traquéia. 
 
b) É possível acessar a região da faringe pelas narinas? No caso da passagem uma sonda nasogástrica, 
identifique as estruturas que ela passará até chegar ao estômago? 
Sim é possível, no caso da passagem uma sonda nasogástrica as estruturas que ele passará até chegar até 
o estomago são: narina à vestíbulo nasal à cavidade nasal à faringe à esôfago à estômago. 
 
No caso de a sonda tentar uma falsa via, qual seria o órgão responsável por impedir sua passagem para o 
restante do sistema respiratório? Cite duas cartilagens que a forma. 
Laringe, cartilagem epiglote e corniculada. 
 
O processo respiratório inicia-se na narina com a captação do ar, percorre um trajeto até as trocas gasosas 
ocorrerem e termina com a saída do ar pela narina. Podemos dividir didaticamente o sistema respiratório 
em uma porção condutora (e preparatória) do ar e uma porção respiratória (onde efetivamente ocorrem 
as trocas gasosas). 
Cite as 5 regiões em sequencia correta que formam a porção condutora do ar. 
Vestíbulo nasal à cavidade nasal à faringe à laringe à traquéia à brônquios principais 
 
Cite a porção respiratória: 
Bronquíolos respiratórios à ductos alveolares à sacos alveolares à alvéolos pulmonares 
 
Nos alvéolos encontramos 2 tipos celulares com diferentes funções. Quais são essas células e quais suas 
funções? 
Pneumócito tipo I à responsável pelas trocas gasosas (hematose) 
Pneumócito tipo II à síntese do surfactante (lipoproteína que reduz a tensão alveolar, impedindo o 
colapso alveolar). 
 
Aponte o trajeto do alimento da sua captura a sua excreção identificando os órgãos tubulares na sua 
sequencia correta. 
Boca à orofaringe à esôfago à estomago à intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) à intestino 
grosso (ceco, cólon e reto) à ânus 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO: HISTOLOGIA 
 
• Cavidade Nasal: revestimento à Mucosa à 3 regiões 
 
o Região vestibular da cavidade Nasal à mucosa vestibular 
§ Região de entrada 
§ Epitélio pavimentoso estratificado + tecido conjuntivo frouxo. 
§ Com pelos e glândulas. 
 
o Região Olfatória à mucosa olfatória 
§ Epitélio Olfatório + tecido conjuntivo frouxo. 
§ Células olfatórias à neurônios bipolares. 
§ Células basais à células de sustentação. 
§ Presença de vasos e nervos. 
§ Glândula olfatória = glândula de Bowman. 
 
o Região Respiratória à mucosa respiratória. 
§ Epitélio respiratório + tecido conjuntivo frouxo. 
§ Epitélio respiratório = pseudoestratificado, colunar ciliado e com células calciformes. 
§ Glândulas e vasos sanguíneos. 
§ Anestesia inalatória é assimilada pela região da mucosa respiratória. 
Seios Paranasais: 
• Iguais a mucosa. 
• Epitélio pseudoestratificado. 
• Presença de glândulas. 
 
Faringe: região. 
 
• Mucosa: nasofaringe: mucosa respiratória à comunicação com cavidade nasal. 
o Epitélio pseudo estratificado colunar ciliado + tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria). 
 
• Mucosa Orofaringe: mucosa oral à comunicação com cavidade oral. 
o Epitélio estratificado pavimentoso + tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria). 
 
Laringe: 
• Continuação da faringe e está correlacionada com o esôfago. A epiglote que direciona as vias 
aéreas ou alimentares. Mucosa apoiada em cartilagem hialina ou elástica. 
 
Pregas Vocais: Mucosa 
• Vestibular ou falsa 
o Epitélio pseudoestratificado colunar ou cliado+ tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) 
o Aumento % de glândulas. 
• Verdadeira: 
o Epitélio estratificado pavimentoso + tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) 
o Aumento % de glândulas. 
o Tecido muscular. 
 
Traquéia: 
• Está localizada ventralmente em relação ao esôfago. 
• Possui uma mucosa formada por epitélio pseudo estratificado colunar ciliado com células 
caliciformes. 
• Apoiado em uma lâmina própria com glândulas mistas. 
• Abaixo da mucosa encontramos uma submucosa com cartilagem hialina e músculo liso. 
 
Brônquios: 
• São responsáveis pela condução do ar da traquéia até os bronquíolos. 
• O brônquio apresenta a mucosa igual a da traquéia, nos segmentos menores o epitélio se torna a 
colunar simples e mais baixo. 
• Abaixo da mucosa a cartilagem se fragmenta formando peças isoladas e entre a mucosa e a 
cartilagem observamos um anel de músculo liso. 
• O brônquio e a traqueia são diferentes na cartilagem e presença do músculo liso que forma um anel 
na volta inteira. 
 
Bronquíolos: 
• Responsável pela condução do ar do brônquio até a unidade respiratória. 
• Não apresenta cartilagem, glândulas e tecido linfoide (células de defesa). 
• A quantidade de células caliciformes diminui gradativamente e o 
• epitélio na porção inicial: é colunar simples ciliado 
• Epitélio na porção final: cúbico simples ciliado ou não. 
• Estamina à relaxamento muscular – contração muscular. 
 
Unidade respiratória: 
• Ductos alveolar: epitélio pavimentoso simples, fibra muscular lisa. 
• Saco alveolar. 
• O ducto alveolar recebe vários sacos alveolares à possui epitélio pavimentoso simples, conjuntivo 
e muscular liso. 
• O alvéolo: formado por 
o Penumócito tipo 1 – responsávelpela hematose (trocas gasosas) 
o Pneumócito tipo 2 que sintetiza o surfactante (lipoproteína que diminui a tensão alveolar) 
o No alvéolo encontramos a capsula alveolar, fibras elásticas e macrófafos alveolares. 
 
Pleura (serosa) 
• Revestimento pulmonar: 
• Epitélio pavimentoso simples (mesotélio) 
• Tecido conjuntivo. 
• Pleura Parietal 
• Pleura Visceral 
 
 
CAVIDADE ORAL: ANATOMIA 
 
Limites anatômicos 
• Lábios (inferior, superior, comissuras labiais lateral direita e esquerda) 
• Bochechas (m. Bucinador) 
• Palato duro (processo palatino da maxila e do incisivo, cristas palatinas, papila incisiva e pulvino 
dentário [ruminantes]) 
• Palato mole 
• Glandulas salivares, 
• Língua e dentes 
 
Funções gerais da cavidade oral: 
• Apreensão, mastigação e salivação 
• Agressão, defesa, sons e via aérea 
• Limites (bochacha, palato, mandíbula e lábios) 
• Vestíbulo da boca e cavidade da própria boca: dentes e gengiva 
 
Língua: 
• Limites anatômicos 
• Raíz 
• Ápice 
• Frênulo lingual 
• Papilas: 
o Filiformes 
o Fungiformes 
o Valadas 
• 5. Lissa lingual (cão) 
• 6. Tórus lingual (ruminante) 
 
• Funções língua: 
o Perda de calor (carnívoros) 
o Osso hióideo - fixação da raíz 
o Movimentos rigorosos: apreensão, limpeza, manipulação de alimentos, mastigação, 
gustação, deglutição, succção. 
o Papilas linguais: mecânicas e gustativas 
 
Glândulas salivares: 
• Parótida 
• Mandibular 
• Sublingual 
• Zigomática (carnívoros) 
 
o Composição: água, mucina, eletrólitos, bicarbonato de sódio 
o Função: limpeza, lubrificação, digestão e excreção de substancias 
o Glândulas Salivares Menores: mucosa dos lábios, bochecha, língua, palato e assoalho oral 
o Glândulas Salivares Maiores: Fora da cavidade oral e possuem dutos que se abrem nelas 
 
DENTES 
o Homodente: todos dentes iguais. 
o Heterodente: dentes diferentes 
o Hipsodontes: Equino —> os dentes crescem continuamente. Sabemos a idade dos cavalos pelos 
dentes. Conforme a idade do cavalo o formato e o desgaste vão alterando. 
o Polifiodontes: várias fileiras dentárias 
o Difiodontes: duas fileiras de dentes 
 
 
 
A = COROA B= RAÍZ 
ESÔFAGO: O esôfago é o canal entre a laringe e o estomago. 
Como atravessa a maior parte do pescoço, todo o tórax e termina ao entrar no abdome, o esófago se 
divide em 3 partes: 
• Cervival 
• Torácico 
• Abdominal 
 
No início do seu trajeto o esôfago (porção cervical) é dorsal a traquéia, no trajeto cervical é dorso lateral 
esquerdo a traquéia e no início do trajeto torácico volta a ser dorsal a traqueia. 
 
 
A linha 1 corresponde a passagem do ar, chegando a traquéia – caminho de trocas gasosas. 
A linha 2 corresponde ao trajeto do alimento chegando ao esôfago. 
 
 
CAVIDADE ORAL IMAGEM: 
 
Esôfago: 
Dorsal a traquéia. 
Não vemos em um raio x simples. 
Para torná-lo visível é necessário fazer contraste. 
Aerofagia: vemos o ar passando pelo esôfago. 
Esôfago dilatado = sinônimo de doença. 
Exame contrastado para ver o esôfago = ESOFAGOGRAMA 
 
Esofagograma: 
O normal do esofagograma é ver o contraste no estômago, se vermos o constrate no esôfago é anormal. 
Contrastamos para ver se há perfuração no esófago. 
O contraste não deve extravasar. 
Utilizamos o Sulfato de Bário ou Iodado= o mesmo ara a mielografia (só não utilizamos o sulfato de bário 
caso haja perfuração no esôfago. 
Não é necessário sedação para realizar esse exame. 
Dificuldade: manuseio/manutenção do contraste -> cuidado com a regurgitação. 
Rigorosidade com o volume a ser administrado -> necessário estímulo da regurgitação 
O normal é continuar não vendo o esôfago. 
 
 
CAVIDADE ORAL: HISTOLOGIA 
 
• Cavidade Oral: revestimento à Mucosa oral 
• Cavidade Oral: 
• O revestimento é feito pela mucosa oral que é feita de epitélio pavimentoso e tecido conjuntivo 
frouxo. 
• Pode apresentar queratina quando existir atrito. Onde tem atrito, tem queratina. 
 
• Revestimento à mucosa oral à epitélio pavimentoso (pode apresentar queratina) + tecido 
conjuntivo frouxo. 
 
Papilas: De animal para animal muda-se a quantidade de papilas e as regiões que aparecem. Em cada 
região temos papilas diferentes. Região dorsal da língua está cheia de papilas. As papilas do boi ajudam a 
quebrar a celulose. 
• Papilas Filiformes: 
• Papilas Fungiformes: 
• Papilas valadas: dentro do V língual. 
• Papilas Foliáceas: 
 
Botão Gustativo: 
• São estruturas sensoriais encontradas nas papilas valadas e fungiforme. São formados por células 
neuroepteliais, associados a células basais de sustentação. 
o As células neuroepteliais estão ligadas a extremidades sensitivas dos nervos fácil, glosso 
faríngeo (enervação língua) ou vago (enervação pescoço e cabeça) 
• Sensibilidade 
• Presente na base das papilas valadas e fungiformes. 
• Estrutura formada por células epiteliais. 
• Pegam a informação e transformam em impulsos nervosos. 
 
LÍNGUA à REGIÃO DORSAL à PAPILAS à PROJEÇÕES DA MUCOSA à EM 2 TIPOS TEMOS BOTÃO 
GUSTATIVO (FUNGIFORME E VALADA) à BOTÃO GUSTATIVO à CÉLULAS EPITELIAIS ASSOCIADAS A 
TERMINAÇÕES NERVOSAS. 
GLANDULAS SALIVARES: 
 
• Produção de saliva. 
• Estrutura secretor formada por 2 componentes 
o Faz a secreção 
§ Ácino 
• Ácino Seroso: 
o Células possuem núcleo esférico. 
o Citoplasma mais escuro. 
o Muita água, muita proteína. 
• Mucoso: 
o Núcleos achatados e periféricos 
o Citoplasma: mais claro - grânulos. 
o Rico em polissacarídeos. 
• Misto (seroso + mucoso) 
o Carrega a secreção à ductos à condução. 
§ Ducto. 
 
Células Mioepiteliais: 
• Contração. 
 
2 Grupos de glândulas salivares: 
 
1) Maiores à 
a. Parótida: Formada somente por ácinos serosos. 
b. Sublingual: formada por ácinos mucosos (a maioria) e mistos. 
c. Submandibular: formada por ácinos serosos e mistos. 
 
2) Menores ou Difusos à 
a. São glândulas formadas por ácinos mucosos e serosos, espalhados na mucosa da cavidade 
oral e na língua. 
 
Funções da saliva: 
• Imunologia: produção de imunoglobulina. 
• Ajuda na digestão. 
• Ajuda na regulação térmica. 
 
Plano Geral para o TUBO DIGESTÓRIO: 
 
a) Túnica ou camada mucosa: 
•Reveste internamente o tubo digestivo. 
•Formada: por epitélio mais tecido conjuntivo frouxo (córion ou lâmina própria). 
•Apresenta a muscular da mucosa e separa a mesma da submucosa. 
•Possui glândulas. 
 
b) Túnica ou camada submucosa: 
•Está localizada abaixo da mucosa e separada na mesma pela muscular da mucosa. 
•Possui o plexo submucoso que é responsável pelas informações nervosas ligadas a muscular da mucosa. 
•Plexo submucoso são terminações nervosas. 
 
c) Túnica ou camada muscular: 
•Localizada abaixo da submucosa e formada por músculo liso, organizado em camadas: circular interna 
e longitudinal externa. 
•Possui o plexo muscular ou mioentérico. 
•É responsável pela mobilidade local. 
 
d)Túnica ou camada adventícia/serosa: 
• Localizada: externamente - revestimento externo. 
• Adventícia: encontrada no esôfago – porção cervical e formada somente por tecido conjuntivo. 
• Serosa: formada por tecido conjuntivo e tecido epitelial, reveste o restante do tubo digestivo. 
 
OBS: 
Ao longo do tubo digestivo encontramos mudanças no epitélio da mucosa. 
 
PLANO GERAL PARA ESÔFAGO: 
a)Mucosa: 
•Epitélio estratificado pavimentoso 
•Lamina própria formada por tecido conjuntivo frouxo, contendo glândulas e a muscular da mucosa. 
•Porção torácica tem a mucosa serosa. 
 
CORAÇÃO – SISTEMA CIRCULATÓRIO: ANATOMIA 
 
Músculo estriado cardíaco: involuntário. 
Localização: 
• Cavidade torácica 
• 2º a 6º espaço intercostal 
• Ocupa 2/3 da cavidade torácica 
• Localizado no mediastino médio. 
 
LADO ESQUERDO: 
Átrio Esquerdo e Ventrículo esquerdo: voltados para o diafragma 
Caudo-dorsal 
Transporta sangue oxigenado. 
 
LADO DIREITO: 
Átrio Direito e Ventrículo direito: voltados para o esterno. 
Crânio ventral 
Transporta sangue com CO2 
 
CAMINHO DO SANGUE: 
Pulmão (02) -> Veia Pulmonar -> átrio esquerdo -> ventrículo esquerdo-> aorta -> tecidos e trocas gasosas 
-> (Sem 02) veia cava -> átrio direito -> ventrículo direito -> tronco pulmonar -> pulmão 
 
Artérias: 
• Levam sangue do coração para os órgãos. 
• Saem do coração 
• Saem dos ventrículos 
• Mais espessos - maior calibre 
• Luz do vaso é menor. 
• Alta pressão 
• Mais profundas 
• Tronco Pulmonar 
• Aorta 
• Sangue arterial: começa no pulmão e vai até os tecidos. 
 
Veias: 
• chegam ao coração pelos átrios. 
• Vem dos órgãos para o coração. 
• Menos espessa. 
• Luz do vaso é maior. 
• Baixa pressão 
• Mais superficial. 
• Veia Cava 
• Veia Pulmonar 
• Sangue venoso: começa nos tecidos e vai até o pulmão 
SEROSAS CORAÇÃO: 
 
• Pericárdio fibroso: mais externo. Não está em contato direto com o coração. Proteção mecânica e 
sustentação. 
 
• Líquido pericárdico: entre o pericárdio fibroso e o epicárdio. Fica localizado no saco pericárdio. 
Tem função de diminuir o atrito entre as duas lâminas 
 
• Pericárdio visceral: epicárdio: mais interno 
 
• Miocárdio: músculo cardíaco. Localizado nas 4 câmaras do coração. O que não for serosa é 
miocárdio. 
 
• Gordura: localizada perto da base do coração. É reserva de nutrientes. 
 
• Endocárdio: revestimento interno das câmaras cardíacas. Estão em contato direto com o sangue. 
Serosa fina. 
 
GRANDE CIRCULAÇÃO: Leva oxigênio para o coração e órgãos 
• Ventrículo esquerdo à aorta à todos os órgãos menos pulmão à veias cavas à átrio direito 
 
PEQUENA CIRCULAÇÃO: 
• Ventrículo direito à Artéria ou tronco pulmonar à Pulmão à Trocas gasosas à Veias pulmonares 
à Átrio esquerdo. 
 
VALVAS: 
 
Lado ESQUERDO: 
• MITRAL OU BICUSPIDE 
• Comunicação entre o átrio e ventrículo esquerdo 
 
Lado DIREITO: 
• TRICÚSPIDE 
• Comunicação entre o átrio e ventrículo direito 
 
 
CORAÇÃO – SISTEMA CIRCULATÓRIO: HISTOLOGIA 
 
O coração ocupa posição estratégica do sistema circulatório, é responsável pelo recebimento e 
bombeamento do sangue para o sistema vascular. A partir desse bombeamento aparece a pressão 
sanguínea que está diretamente associada ao fluxo sanguíneo. 
 
Pericárdio 
• Folheto visceral 
o Epicárdio : Epitélio pavimentoso simples + tecido conjuntivo frouxo = MESOTÉLIO 
• Folheto Parietal: 
o Epitélio pavimentoso simples + tecido conjuntivo frouxo = MESOTÉLIO 
o Pericárdio fibroso = tecido conjuntivo denso. 
 
Miocáridio: Musculo estriado cardíaco 
• Responsável pela contração. 
• 2 grupos de células: 
o Sincício = fibras que contrem normalmente. 
o Síncio atrial e ventricular. 
 
Endocárdio: 
• Epitélio pavimentoso simples = ENDOTÉLIO 
• Tecido conjuntivo frouxo. 
 
Pressão sanguínea = diferenças de pressão 
• Pressão máxima e pressão mínima. 
 
O coração apresenta automatismo que significa capacidade de gerar e conduzir estímulo elétrico 
responsável pela indução da contração do miocárdio. Esta característica só é possível devido a atuação do 
tecido nodal que é formado por fibras cardíacas modificadas e organizadas no nódulo átrio ventricular. 
 
Tecido nodal: conjunto de fibras modificadas. 
Nó sinatrial: contração dos 2 átrios ao mesmo tempo. 
 
Início da onda elétrica no átrio, os dois contraem ao mesmo tempo. 
• Contrações átrios = ventrículo relaxado. 
• Contração ventrículos = átrios relaxados. 
 
à força da contração ventricular é maior que a atrial. 
 
Nervo vago = enervação do coração. 
 
Aumento da frequência respiratória = aumento da frequência cardíaca. 
Controle da frequência cardíaca = sistema simpático e parassimpático à controlado pelo sistema nervoso. 
 
Eutanásia por potássio = age no nódulo sinatrial e diminui a força de estímulo elétrico. Se tiver muito 
potássio circulante = parada cardíaca. 
 
Serosa (revestimento) = oposto de mucosa 
 
Cordas tendíneas = evitam refluxo de sangue = tecido conjuntivo denso. 
 
Sistema condutor do coração: 
O coração possui dois sistemas condutores especializados, os quais geram estímulos próprios e transmitem 
a excitação produzida. Um deles é o nodo (ou nó) sinusal (ou sinoatrial, S-A). Ele gera impulsos que 
causam contrações rítmicas do músculo cardíaco. O coração também tem um sistema condutor 
especializado, constituído pela via internodal, que induz o impulso do nodo sinoatrial para o nó 
atrioventricular, chamado também de nodo A – V. O nodo AV, no qual o impulso atrial é retardado antes 
de chegar aos ventrículos; o feixe atrioventricular, que conduz o impulso dos átrios para os ventrículos; e 
os feixes esquerdo e direito de fibras de Purkinje, que conduzem o impulso a todas as partes dos 
ventrículos. 
Resumindo: ocorre uma despolarização do nodo sinoatrial. Essa despolarização vai se propagando pela 
musculatura até alcançar o nodo atrioventricular. De lá, ela parte para os ventrículos, através dos feixes 
(fibras de Purkinje e feixe atrioventricular) 
 
Fibras de Purkinje 
Os feixes formados pelas fibras de Purkinje são responsáveis por conduzir o impulso a todas as partes dos 
ventrículos. Elas ficam sob o endocárdio (ver a foto lá em cima! onde é citado sobre essas fibras). 
Diferentemente das fibras musculares cardíacas, elas possuem um diâmetro maior e porque tem um 
número reduzido de microfibrilas localizadas na periferia da fibra. Elas contêm muiiiiiito glicogênio, daí elas 
aparecem mais clarinhas nas lâminas, enquanto as fibras do músculo cardíaco aparecem mais escuras. A 
semelhança entre elas e as fibras musculares cardíacas, é que ambas são estriadas e unidas entre si por 
discos intercalares. 
 
Rede vascular: 
A parede das artérias e das veias tem os mesmos componentes, porém com diferentes particularidades. 
• Túnica íntima: epitélio pavimentoso simples = endotélio + tecido conjuntivo frouxo. 
o Veia: válvula venosa à impede o retorno do sangue. 
o Artéria: membrana limitante elástica interna. 
• Túnica média: fibras elásticas, fibras musculares lisas e tecido conjuntivo. 
o Artéria: É mais grossa e mais especializada na artéria. Membrana limitante elástica externa. 
• Túnica adventícia: conjuntiva 
 
Estrutura quimiorreceptores: corpos carotídeos e aórticos. 
 
Carótida manda sangue para o sistema nervoso central. 
Vasodilatação e vasoconstrição = parece de vasos. 
 
Parede do capilar tem uma única célula = célula endotelial 
 
Célula perivascular/PERICITO: 
• Contrai e ajuda o fluxo sanguíneo, repõe células ramificadas. 
• É o capilar que leva o sangue até o tecido. 
• Reparação local após lesão. 
 
Células epiteliais: ativação enzimática no pulmão. 
 
Artéria: 
• Atividade Funcional: Responsável pelo transporte sangue do coração para os capilares e participam 
do movimento contínuo do sangue nos vasos. 
• Componentes Estruturais: 
o Túnica íntima – endotélio e tecido conjuntivo frouxo + MLEI 
o Túnica média – fibras musculares lisas e fibras elásticas / TC + MLEE 
o Túnica adventícia – tecido conjuntivo frouxo 
• Correlação clínica: Hipertensão arterial: aumento na pressão arterial. Arteriosclerose : é um 
fenômeno degenerativo comum ao processo de envelhecimento, as paredes das artérias tornam-se 
mais espessas e têm sua elasticidade reduzida. 
• Tipos morfológicos: Artérias de grande calibre / artérias elásticas Artérias de médio calibre / 
artérias musculares Arteríolas 
 
 
 
Veia: 
• Atividade Funcional: Responsável pelo transporte sangue do capilar para coração; participam do 
movimento contínuo do sangue nos vasos 
• Componentes Estruturais: 
o Túnica íntima – endotélio e tecido conjuntivo frouxo / forma a válvula venosa 
o Túnica média – fibras musculares lisas e fibras elásticas / T C 
o Túnica adventícia – tecido conjuntivo frouxo 
• Correlação clínica: Flebite - caracteriza-se por uma condição conhecida como tromboflebite 
superficial, que se refere a uma inflamação das veias superficiais 
• Tipos morfológicos: Veias de grande calibre Veias de médio calibre Veias de pequeno calibre 
Vênulas 
 
 
 
 
Capilar: 
• Atividade Funcional: Os capilares formam as redes vasculares sanguíneas que possibilitam o 
movimentodos líquidos contendo gases, metabólitos e produtos de degradação através de suas 
paredes finas. Endotélio - funções específicas. 
• Componentes Estruturais: Endotélio – epitélio pavimentoso Simples Lâmina basal Pericito ou célula 
perivascular 
• Correlação clínica: Hemoragias Trombose é a formação de coágulo sanguíneo aderido à parede 
vascular. Vários fatores contribuem para a ocorrência de trombose. Lesão endotelial. 
• Tipos morfológicos: Capilar contínuo Capilar fenestrado com diafragma Capilar fenestrado sem 
diagrama Capilar sinusóide 
 
 
 
 
Túnica Íntima Túnica Média 
Túnica 
Adventícia Quais são? 
Artéria Elástica 
de Grande 
Calibre 
Endotélio; 
tecido 
conjuntivo 
subendotelial 
Lâminas 
elásticas 
fenestradas 
Fibras 
colágenas; 
vasa vasorum, 
nervi vasorum 
e vasos 
linfáticos 
aorta e os ramos 
principais: 
braquiocefálica, 
carótida comum, 
subclávia e ilíaca 
comum 
Artéria 
Muscular de 
Médio Calibre 
endotélio, 
subendotélio e 
lâmina elástica 
interna 
diminuição da 
quantidade de 
componentes 
elásticos e 
aumento da 
quantidade de 
fibras 
musculares lisas 
Lâmina elástica 
externa 
fenestrada na 
junção da 
túnca média 
com a 
adventícia – só 
artérias radial, 
tibial, poplítea, 
axilar, esplênica, 
mesentéria e 
intercostal 
em vasos 
maiores 
Arteríola 
endotélio, 
subendotélio e 
lâmina elástica 
interna 
camadas 
concêntricas de 
células 
musculares lisas 
pouca 
quantidade de 
tecido 
conjuntivo 
frouxo 
ramos finais do 
sistema arterial 
 
Analogia a um mostrador de relógio para a identificação mais específica das câmaras cardíacas: 
 
 
 
 
CORAÇÃO – SISTEMA CIRCULATÓRIO: IMAGEM 
 
Coração = silhueta cardíaca = radiopacidade água. 
Margem direita e margem esquerda. 
Se localiza na região mediastinal média. 
 
Entender a variação de normalidade entre espécies e raças: 
• Tamanho: cão jovem (parece maior) x cão adulto. 
• Raças 
• Espécies 
• Forma: 
• Fase cardíaca: sístole e diastóle (parece maior e leva mais tempo para ocorrer, dessa forma a 
maioria pegamos na fase de diástole) 
• Fase respiratória: respira e inspira. 
• Posicionamento: decúbito do animal pode alterar a forma. 
 
Projeção ventro dorsal: 
• Fazemos mais a projeção ventro dorsal: 
• Facilita a contenção e respiração do animal. 
• Facilidade de ver a silhueta. 
• Melhor avaliação pulmão. 
 
ANGIOPLASTIA: Exame contrastado coração. Podemos ver mais estruturas, veias e aortas. 
Exame com risco e não tanto praticado. 
ANALOGIA RELÓGIO 
 
 
 
 
 
 
 
1 -Identificar a localização e a posição do coração nos animais domésticos. 
O coração está localizado no mediastino médio da cavidade torácica entre o 2º e 6º espaço intercostal. 
 
2- Descrever e esquematizar as câmaras cardíacas e como elas se relacionam. 
 
3- Identificar os vasos que chegam e saem do coração, correlacionando-os corretamente com as câmaras 
cardíacas. 
 
4- Descrever como se processa a circulação sanguínea nos mamíferos 
 
1. Cite 3 funções do sistema circulatório. 
 
2. Identifique o órgão central do sistema circulatório e do que ele é constituído? 
 
6. Quais o nome das estruturas que se encontram na saída das artérias que partem do coração? 
 
7. Agora que o coração e os vasos sanguíneos que saem e chegam dele já foram identificados, analise 
como se processa a circulação definitiva. Avalie o sentido do fluxo sanguíneo e o tipo de sangue que circula 
pelos vasos. 
 
8. Quais os componentes do sistema de condução do ritmo cardíaco. Qual o sentido de contração do 
coração. 
 
9. Quais as camadas de revestimento cardíaco? 
 
 
CAVIDADE ABDOMINAL à SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
Qual a classificação do estomago do carnívoro de acordo com o número de cavidades e distribuição de 
glândulas na mucosa? Explique brevemente. 
R: Os carnívoros são unicavitários – possuem apenas 1 cavidade. 
A classificação da sua mucosa é simples = glandular. 
 
 
A CAVIDADE ABDOMINAL é a maior cavidade corpórea, contendo órgãos de diversos sistemas como o 
digestório, o urinário, o genital feminino e o genital masculino. Tem como limite cranial o diafragma, limite 
caudal a cavidade pélvica, limite dorsal as vértebras lombares e limites laterais e ventrais a musculatura 
abdominal e suas aponeuroses. A cavidade abdominal também é revestida por uma serosa, e boa parte 
dos órgãos dela encontram-se revestidos por ela. 
 
1- Identifique o nome da serosa que reveste a cavidade abdominal? O que é mesentério? Os estômagos 
das espécies domésticas possuem muitas características em comum, mas, carnívoros, equinos, bovinos e 
suínos possuem hábitos alimentares diferentes e, naturalmente seus estômagos e intestinos são 
morfologicamente diferentes. 
 
Mesentério: O mesentério faz parte das estruturas abdominais e é basicamente o responsável por fixar 
toda parte móvel do intestino, ligando-o ao organismo através de nervos e vasos que alimentam o trato 
intestinal e também trazem os nutrientes absorvidos na digestão nestes órgãos" 
Dentro de sua estrutura formada por lipídios, o mesentério traz diversos vasos sanguíneos, nervos e até 
linfonodos e vasos linfáticos (parte do sistema imunológico do organismo), dando todo o suporte ao 
intestino em sua ligação com o restante do corpo. Sua estrutura em forma de leque é maleável o suficiente 
para permitir que o intestino se movimente, o que é muito importante para suas funções, principalmente 
de defesa contra infecções. 
Mesentério é um órgão do corpo humano, que consiste numa dobra dupla no revestimento interno 
abdominal (peritônio), e tem a principal função de manter a união entre o intestino e a parede do 
abdômen, além de permitir a irrigação sanguínea das vísceras. 
 
Peritônio: Como um grande saco, o peritônio reveste os órgãos abdominais, desdobrando-se em pregas e 
sinuosidades para acompanhar o contorno das vísceras. Esse revestimento (peritônio visceral) é 
continuação direta do peritônio que forra o interior da cavidade abdominal, como um saco 
hermeticamente fechado (peritônio parietal). Além de constituir importante defesa para cada uma das 
vísceras, veda completamente a cavidade abdominal. Isso não acontece no organismo da mulher, em que 
as trompas comunicam a cavidade abdominal com o exterior, através do útero e vagina. 
O peritônio desdobra-se em três pregas principais, chamadas omentos ou epíploos, que contêm células 
adiposas. Através delas passam os vasos e nervos encarregados da nutrição das vísceras. No caso de 
ataque aos órgãos abdominais, os epíploos têm uma atuação muito especial. 
Possui duas camadas: parietal e visceral. A parietal recobre as paredes abdominais e a superfície inferior 
do diafragma, enquanto a visceral recobre boa parte das vísceras, formando uma cobertura completa para 
algumas delas (estômago, baço, etc.) e incompleta para outras (bexiga, recto, etc.). Assim, as vísceras 
podem ser classificadas como peritonizadas (por ambas lâminas), extraperitoneais (fora do parietal) ou 
retroperitoneais (dentro do parietal). [2] Estas duas camadas são responsáveis por formar a cavidade 
peritoneal, espaço virtual entermeado por líquido peritoneal. 
 
Omento - é a dobra do peritônio que une uma víscera à parede abdominal permitindo mobilidade a ela, 
como é o caso do mesentério que une a parte posterior da cavidade abdominal ao intestino delgado; 
enquanto o mesocolo faz o mesmo, porém com o intestino grosso. 
 
 
2- Qual a localização dos estômagos das espécies domésticas. Existe uma classificação desses estômagos 
quanto ao número de cavidades e a distribuição de glândulas na sua mucosa. 
 
Sua localização é na região abdominal cranial lateral esquerda. Podendo entrar um pouco na região 
xifóide. 
O estomago pode ser classificado segundo sua forma e revestimento. Considerando sua forma o estômago 
pode ser dividido em estomago unicavitário, com apenas um compartimento e pluricavitário, com diversos 
compartimentos. 
O revestimento glandular simples é composto por mucosa glandular e epitélio colunarsimples. O 
estomago composto uma área de mucosa glandular, outra área de mucosa aglandular coberta por epitélio 
estratificado. 
Gatos e cães apresentam estômago unicavitário simples. O equino e o suíno possuem estômago 
unicavitário composto, sendo que a maioria do estômago é revestida por mucosa glan-dular e uma 
pequena parte cranial por mucosa aglandular. Os ruminantes apresentam um estômago pluricavitário 
composto, o qual compreende quatro compartimentos, três dos quais (rú-men, retículo, omaso) são 
revestidos por mucosa aglandular e um (abomaso) por mucosa glandular. 
 
4- Identifique as regiões que podemos dividir o estômago do carnívoro, equino e suíno? 
Fundo, corpo e piloro. Com esfíncter cárdia e esfíncter pilórico. 
 
5- Em ruminantes, do esôfago ao duodeno, o alimento sofre um trajeto ligeiramente diferente do de um 
carnívoro. Analise qual é esse trajeto? Na cavidade abdominal encontramos duas glândulas anexas ao 
Sistema digestório, que liberam seus produtos de secreção na porção inicial do duodeno. 
 
 
6- Identifique quais são as duas glândulas citadas no texto? Qual a função de cada uma delas. 
 
 
7- Identifique a lobação do fígado do carnívoro e do fígado de alguma outra espécie à sua escolha 
 
 
 
 
ESTOMAGO 
 
O estômago se interpõe entre o esôfago e o intestino delgado. Nos mamíferos domésticos, o estômago 
apresenta grande variação quanto à forma e distribuição dos diferentes tipos de mucosa que o revestem. 
Considerando sua forma, eles podem ser divididos em estômago unicavitário, com apenas um compar-
timento, e pluricavitário, com diversos compartimentos. 
Gatos e cães apresentam estômago unicavitário simples. O equino e o suíno possuem estômago 
unicavitário composto, sendo que a maioria do estômago é revestida por mucosa glan-dular e uma 
pequena parte cranial por mucosa aglandular. Os ruminantes apresentam um estômago pluricavitário 
composto, o qual compreende quatro compartimentos, três dos quais (rú-men, retículo, omaso) são 
revestidos por mucosa aglandular e um (abomaso) por mucosa glandular. 
 
Função: 
• armazenamento e digestão. 
• Redução química. 
• Para realizar a digestão precisamos de glândulas, e estas glândulas estão nas mucosas. 
• Caudal ao diafragma, localizado no antímero esquerdo. 
• Possui o óstio cárdico e óstio pilórico. 
• O estômago fica entre o esófago e o intestino delgado. 
 
Localização: região abdominal cranial lateral esquerda. Podendo entrar um pouco na região xifóide. 
 
Classificação tipos de mucosa: 
• Simples (mucosa glandular): Toda a mucosa é revestida por glândulas. 
• Composto (mucosa glandular e aglandular) Regiões com glândulas e regiões sem glândulas. 
 
Número de cavidades: 
• Unicavitário (monogástrico) 
• Pluricavitário (poligástrico à Ruminante) 
 
Estomago unicavitário: 
• Parte da cárdia: entrada do estomago – controlada por esfíncter. Onde esôfago se une ao 
estomago. 
• Fundo Gástrico 
• Corpo gástrico 
• Parte pilórica: saída do estomago – controlada por esfíncter. 
 
Estomago carnívoro: Estômago Unicavitário simples: mucosa totalmente glandular. 
 
 
A – fundo B- corpo C- Piloro 
1 – Esfincter cardía 
2 – Esfincter pilórico. 
 
Estomago equíno: 
• Estômago Unicavitário Composto: mucosa aglandular e glandular. 
• Diferencial: O equino possui margem pregueada no fundo 
• Fundo = parte aglandular. 
 
 
 
Estomago suíno: 
• Estômago Unicavitário Composto: mucosa aglandular e glandular. 
• O suíno tem um divertículo gástrico e sua parte aglandular é depois do esôfago. 
• Diferencial: Divertículo gástrico. 
• Parte aglandular = depois do esôfago (esfíncter cárdia). 
• O que é divertículo gástrico? 
 
 
 
 
 
ESTOMAGO RUMINANTE 
• Estômago Pluricavitário Composto: mucosa aglandular e glandular. 
• Composto por 4 compartimentos: 
o Rúmen - papilas ruminais. 
o Retículo - formato de colméia. 
o Omaso: folhoso. 
o Abomaso: estomago químico ou verdadeiro 
 
Rúmen, retículo e omaso são aglandulares à são responsáveis pela destruição enzimática dos 
carboidratos complexos. 
Abomaso é glandular à comparável ao estomago do unicavitário. 
O esôfago chega no saco cranial do rúmen 
 
 
Localização: 
O estômago volumoso domina a topografia abdominal dos ruminantes ao ocupar quase a totalidade da 
metade esquerda do abdome e uma parte significativa da metade direita. O rúmen situa-se na metade 
esquerda do abdome, o retículo na parte cranial e o omaso, na metade direita. 
 
O retículo é mais cranial. 
O abomaso é mais caudal/ventral. 
Omaso e abomaso ficam na parte lateral direita. 
Os sacos cegos ficam na parte caudal esqueda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
****** VERIFICAR SE É MESMO O DUODENO! 
 
 
INTESTINO: 
 
Funções: As principais funções do intestino delgado são digestão e absorção. A digestão é definida como a 
degradação enzimática do material ingerido em partículas prontas para absorção. Abrem-se ductos 
pancreáticos e biliares no intestino delgado: a secreção do pâncreas é a maior fonte de enzimas, e a bile é 
responsável pela emulsificação da gordura, essencial para a digestão. O epitélio mucoso compõe-se 
principalmente de células colunares, as quais se ocupam da absorção, da produção de muco e do 
funcionamento endócrino, além de controlar a secreção pancreática e o funcionamento muscular da 
vesícula biliar e das paredes intestinais 
 
Intestino delgado: duodeno, jejuno e íleo 
• absorção de nutrientes 
 
Duodeno: 
A parte inicial prossegue do piloro do estômago e passa em direção à parede abdominal direita antes de se 
desviar caudalmente em direção à abertura pélvica cranial. O duodeno então passa medialmente ao redor 
da raiz cranial do mesentério antes de se dirigir no sentido cranial por uma pequena extensão. Ele termina 
ao se voltar ventralmente, onde prossegue como jejuno. 
• Direita do plano mediano 
• Flexura duodenal cranial 
• Duodeno descendente caudal 
• Flexura duodenal caudal 
• Duodeno ascendente cranial 
• Flexura duodeno jejunal (parte que se liga ao jejuno). 
 
Jejuno: Parte mais extensa do intestino delgado entre o duodeno e o íleo. 
 
Íleo: porção terminal curta do intestino delgado. – lado direito. 
 
Intestino Grosso: ceco, cólon, reto. 
 
Ceco: 
• Em carnívoros, em ruminantes e no equino, o ceco posiciona-se na metade direita do abdome; no 
suíno ele se encontra na metade esquerda. 
• Ceco do equino: o equino, o ceco é responsável pela digestão de carboidratos complexos como a 
celulose. O material ingerido é transportado para o colo, sendo que o refluxo para o íleo é 
impedido pela papila ileal. O transporte regular de material ingerido do íleo para o ceco pode ser 
ouvido durante a auscultação do quadrante dorsal direito do abdome caudal, um procedimento 
para avaliação de cólica. Distúrbios do funcionamento cecal podem resultar em impactação ou 
distensão por gás, causas comuns de cólica no equino. O transporte regular de material ingerido do 
íleo para o ceco pode ser ouvido durante a auscultação do quadrante dorsal direito do abdome 
caudal, um procedimento para avaliação de cólica. Distúrbios do funcionamento cecal podem 
resultar em impactação ou distensão por gás, causas comuns de cólica no equino. 
• Ceco suíno: O ceco do suíno é um saco cego cilíndrico, que se posiciona na metade esquerda do 
abdome com seu ápice voltado caudoventralmente. 
 
Cólon: 
• Posição dorsal no abdômen 
• Colón ascendente – na direita 
• Colón transverso 
• Colón descendente - na esquerda 
 
• Colón cães e gatos: Nessas espécies, o colo ascendente é curto e passa cranialmente na direita; o 
colo transverso corre da direita para a esquerda, cranial à raiz do mesentério. O colo descendente é 
longo e passa à esquerda da raiz de mesentério caudalmente, onde, ao atingir a cavidade pélvica, 
prossegue como reto. 
 
• Cólon equinos: O colo do equino consiste em um colo ascendente grande disposto em duas alças 
em forma de ferradura situadas uma em cima da outra, um colo transverso curto e um longo colo 
descendente. Devido àdiferença considerável de diâmetro, as duas primeiras partes também são 
chamadas de “colo maior”, e a terceira, de “colo menor” 
 
o Cólon ascendente equinos: O colo ascendente pode ser subdividido em quatro segmentos 
paralelos conectados por três flexuras com a seguinte ordem proximodistal: 
§ Colo ventral direito 
§ Flexura esternal 
§ Colo ventral esquerdo 
§ Flexura pélvica 
§ Colo dorsal esquerdo 
§ Flexura diafragmática 
§ Colo dorsal direito 
§ O colo ascendente se inicia com o colo ventral direito no óstio cecocólico. O colo 
ventral direito prossegue cranio ventralmente quase paralelo ao ângulo costal 
direito. Ao alcançar a região xifoide, ele é desviado por sobre a linha média como a 
flexura esternal e passa caudalmente como o colo ventral esquerdo no assoalho 
abdominal em direção à pelve. Imediatamente cranial à abertura pélvica cranial, ele 
forma a flexura pelvina ao girar cerca de 360o dorsalmente, e então continua como 
o colo dorsal esquerdo. O colo dorsal esquerdo corre no sentido cranial novamente 
em cima do colo dorsal esquerdo em direção ao diafragma, onde se une ao colo 
dorsal direito na flexura diafragmática. O colo dorsal direito é a parte mais curta, 
mas também mais larga do colo ascendente e corre inicialmente no sentido caudal 
até ser desviado medialmente para se tornar o colo transverso. 
 
o Cólon transverso: O colo transverso é curto e passa da direita para a esquerda no sentido 
cranial à raiz do mesentério. Ele se caracteriza por duas faixas e se afunila rapidamente até 
alcançar o diâmetro do colo descendenteque se sucede ao colo transverso na altura do rim 
esquerdo. O colo transverso está envolvido na fixação dorsal do colo dorsal direito. 
 
o Cólon descendente: O colo descendente é semelhante ao jejuno quanto ao seu diâmetro e 
mede cerca de 2 a 4 metros. Ele também está suspenso por um longo mesentério mas pode 
ser distinguido do mesojejuno por seu alto teor de gordura. No colo descendente há duas 
faixas, a tênia antimesentérica e a tênia mesentérica, à qual se fixa o mesocolo. As duas 
faixas proeminentes conduzem o colo descendente em duas fileiras de saculações distintas, 
as quais são ocupadas pelos bolos fecais característicos dessa espécie. 
 
 
• Cólon do suíno: O colo do suíno se divide em três segmentos, sendo que o colo transverso e o colo 
descendente são semelhantes à disposição simples encontrada no cão (Fig. 7-89). O colo 
ascendente, no entanto, é bastante alongado e contorcido a ponto de formar um órgão cônico 
espiral. A base desse cone se fixa ao teto abdomi-nal na metade esquerda do abdome e o ápice se 
volta ventral-mente, sendo que sua posição exata varia de acordo com o grau de preenchimento do 
estômago. Depois de se originar no ceco ventralmente ao rim esquerdo, o colo ascendente forma 
giros centrípetos passando no sentido ho-rário (visto de cima) para o ápice do cone. Ele então se 
volta para formar a flexura central (flexura centralis), e retorna para a base em voltas tensas no 
sentido anti-horário. Os giros centrípetos se lo-calizam no lado exterior do cone, e os giros 
centrífugos se situam internamente ao cone, cobertos pelos giros centrípetos, os quais são 
caracterizados por duas faixas com duas fileiras de saculações entre elas, as quais não estão 
presentes nos giros centrífugos. 
 
• Colo dos ruminantes: O colo se divide nos segmentos ascendente, transverso e descendente. O 
colo ascendente é, indubitavelmente, o segmento mais longo e possui uma disposição 
característica em espiral. Após deixar o ceco, o colo ascendente forma a alça proximal do colo em 
forma de “S”, sendo que o primeiro segmento é convexo cranialmente, e o segundo é convexo 
caudalmente. Ele então se estreita e gira ventralmente para formar uma espiral dupla ou alça 
espiral (ansa spiralis), a qual está em contato com o lado esquerdo do mesentério. Dois giros 
centrípetos se invertem na flexura central da espiral e são sucedidos por dois giros centrífugos no 
bovino. Há três giros centrípetos no ovino e quatro no caprino, seguidos da mesma quantidade de 
giros centrífugos. Os giros centrífugos dos pequenos ruminantes possuem a aparência de um colar 
de péro-las e conferem o aspecto característico das fezes dessas espécies. Em pequenos 
ruminantes, o último giro centrífugo realiza uma espiral mais próxima do jejuno, ao redor dos 
linfonodos jejunais. Embora toda a espiral apresente a forma de um disco plano no bovino, ela se 
dispõe em forma de um cone baixo nos pequenos ruminantes. Após a última alça centrífuga da 
espiral, o colo ascendente prossegue em uma alça distal, a qual o conduz primeiramente em 
direção à pelve e então se afasta dela para se unir ao colo transverso. O colo transverso curto cruza 
a linha média cranial até a raiz do mesentério e prossegue cau-dalmente na forma do colo 
descendente. Esse segmento do colo costuma estar envolvido em tecido adiposo e fusionado às 
partes adjacentes do intestino. Antes de se unir ao reto na abertura pél-vica cranial, ele torna a 
forma de um “S”, constituindo o colo sigmoide, cuja mobilidade permite um considerável alcance 
de movimentos para a mão do examinador durante a palpação retal. 
 
 
Intestino Delgado: absorção de nutrientes 
• Duodeno 
o O duodeno é a parte proximal do intestino delgado. Vai desde a parte pilórica do estomago, 
até o jejuno. 
o Primeira porção do duodeno dirige-se para a direita. 
o A segunda porção do duodeno dirige-se para baixo 
o A terceira porção do duodeno é horizontal e dirige-se para a esquerda. 
o A quarta dirige-se para cima. 
• Jejuno: 
o O jejuno é a parte mais extensa do intestino delgado. 
• Íleo 
 
Intestino Grosso: absorção de líquido e forma fezes. 
• Ceco: algumas particularidades no equino. 
• Cólon: maiores diferenças anatômicas. 
o Ascendente 
o Transverso 
o Descendente 
o Reto 
 
 
INTESTINO CARNÍVORO: 
 
Intestino Delgado Carnívoro 
o Duodeno: 
§ Flexura cranial 
§ Duodeno descendente 
§ Flexura caudal 
§ Duodeno ascendente 
§ Flexura duodenojejunal 
o Jejuno 
o Íleo 
 
• Intestino Grosso Carnívoro: 
o Ceco 
o Cólon 
§ Cólon ascendente (maior direito) 
§ Cólon transverso 
§ Cólon descendente (menor esquerdo) 
o Reto 
 
 
 
 
A – FÍGADO 
B – ESTOMAGO 
C - BAÇO 
3 – DUODENO DESCENDENTE: lado direito 
4 – FLEXURA CAUDAL: lado direito 
5- DUODENO ASCENDENTE: lado esquerdo/direito 
8- ÍLEO: lado direito 
9 – CECO: lado direito 
10 – CÓLON ASCENDENTE: lado direito 
11 – CÓLON TRANSVERSO: lado direito 
12 – CÓLON DESCENDENTE: lado esquerdo 
 
 
 
 
 
INTESTINO EQUINO: 
 
• Intestino Delgado equino: 
o Duodeno 
o Jejuno 
o Íleo 
• 
• Intestino Grosso equino: 
o Ceco: no equino o ceco ocupa quase todo o flanco direito. O ceco nos equinos é a primeira 
câmara de fermentação para a digestão da celulose. 
§ Base 
§ Corpo 
§ Ápice 
o Cólon: 
§ Cólon ascendente (maior direito) 
• Cólon Ventral direito 
• Flexura Esternal 
• Cólon Ventral Esquerdo 
• Flexura Pélvica 
• Cólon Dorsal Esquerdo 
• Flexura Diafragmática 
• Cólon dorsal direito 
§ Cólon transverso 
§ Cólon descendente (menor, esquerdo) 
o Reto 
 
 
 
 
 
 
6: FLEXURA DIAFRAGMÁTICA DO COLO 
7: ÁPICE DO CECO 
8: CORPO DO CECO 
9: COLO MAIOR (ASCENDENTE) – LADO DIREITO 
10: FLEXURA ESTERNAL DO COLO 
11: COLO VENTRAL ESQUERDO 
 
 
 
 
 
 
 
INTESTINO RUMINANTE: 
 
• Intestino Delgado Ruminante: 
o Duodeno 
§ Duodeno ascendente 
§ Duodeno Descendente 
o Jejuno (ocupa o lado direito) 
o Íleo 
 
• Intestino Grosso Ruminante: 
o Ceco 
o Cólon 
§ Cólon ascendente – cólon espiral maior direito. 
• Alça proximal 
• Alças (giros) centrípetos 
• Giro Central 
• Alças (giros) centrífugos. 
§ Cólon transverso 
§ Cólon descendente (menor esquerdo) 
o Reto. 
 
 
 
 
 
INTESTINO DE SÚINO: 
 
• Intestino delgado 
o Duodeno 
o Jejuno 
o Íleo 
 
• Intestino grosso suíno 
o Ceco 
o Cólon 
§ Cólon ascendente – Cólon helicoidal (maior, direito) 
• Alças (giros) centrípetos 
• Giros central• Alças (giros) centrífugos. 
§ Cólon Transverso 
§ Cólon descendente (menor esquerdo) 
o Reto 
 
 
 
 
 
 
 
Qual a sequencia correta do intestino grosso dos equinos a partir do ceco até o reto? 
Ceco à colón ascendente à cólon transverso à cólon descendente à reto 
 
No caso da punção do ceco do equino para a retirada de gases, em qual antimero do animal devemos 
realizar a punção? 
Antímero direito. 
 
CAVIDADE ABDOMINAL à SISTEMA DIGESTÓRIO à HISTOLOGIA 
 
Plano Geral para o TUBO DIGESTÓRIO: 
 
a) Túnica ou camada mucosa: 
•Reveste internamente o tubo digestivo. 
•Formada: por epitélio mais tecido conjuntivo frouxo (córion ou lâmina própria). 
•Apresenta a muscular da mucosa e separa a mesma da submucosa. 
•Possui glândulas. 
 
b) Túnica ou camada submucosa: 
•Está localizada abaixo da mucosa e separada na mesma pela muscular da mucosa. 
•Possui o plexo submucoso que é responsável pelas informações nervosas ligadas a muscular da mucosa. 
•Plexo submucoso são terminações nervosas. 
 
c) Túnica ou camada muscular: 
•Localizada abaixo da submucosa e formada por músculo liso, organizado em camadas: circular interna 
e longitudinal externa. 
•Possui o plexo muscular ou mioentérico. 
•É responsável pela mobilidade local. 
 
d)Túnica ou camada adventícia/serosa: 
• Localizada: externamente - revestimento externo. 
• Adventícia: encontrada no esôfago – porção cervical e formada somente por tecido conjuntivo. 
• Serosa: formada por tecido conjuntivo e tecido epitelial, reveste o restante do tubo digestivo. 
 
TUBO DIGESTIVO = PADRÃO DE REVESTIMENTO 
 
Mucosa: apresenta na sua organização as túnicas mucosa, submucosa, muscular e serosa. 
A túnica mucosa recebe o nome de mucosa gástrica. 
 
Mucosa gástrica: 
• Epitélio colunar simples + tecido conjuntivo frouxo. 
• Fosseta gástrica 
• Glândula gástrica. 
• Tipos celulares da mucosa gástrica (apoiados na glândula): 
o Célula fonte: renovação/ reposição celular. 
o Célula principal: Produção de enzimas e proteinas 
§ Amilase gástrica - enzima 
§ Lipase gástrica – enzima 
§ Pepsinogênio = pepsina = quebra proteínas. 
o Célula mucosa: produção de muco. 
o Célula parietal (oxífera): produtor do fator antiamênico intrínseco 
§ Líbera íons H+ e Cl à se juntam para formar o ácido clorídrico Hcl 
o Célula endócrina: age em cima da muscular da mucosa. 
§ Associada a produção de hormônios à glucagon, serotonina, etc. 
 
 
 
 
ESTOMAGO RUMINANTES: 
 
4 cavidades: 
• Rúmen: estomago aglandular 
• Retículo: estomago aglandular 
• Omaso: estomago aglandular 
• Abomaso: estomago glandular 
 
Rúmen: 
• Papilas: epitélio estratificado pavimentoso + tecido conjuntivo frouxo. 
• Não tem musculo. 
 
• RÚMEN= papilas ruminais pequenas; não possui muscular da mucosa (lâmina própria e tecido 
conjuntivo da submucosa são fusionados ); função mecânica 
 
Retículo: 
• Pregas do retículo: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado + tecido conjuntivo frouxo. 
• Musculo liso sozinho. 
• Prega primária = principal 
• Prega secundária = saem das primárias 
• Prega terciária = saem das secundárias. 
 
• RETÍCULO= pregas menores, com aspecto de favos de mel e formato lanceolar, a muscular da 
mucosa se projeta um pouco, presentes no ápice da prega 
 
 
Omaso: 
• Papila: função de impulsionar movimentos de superfície à projeções longas de papila. 
• Muscular da mucosa + muscular. 
• Na papila temos presença de musculatura junto do tecido conjuntivo frouxo. 
 
• OMASO= papilas primárias com papilas menores (secundárias), muscular da mucosa se projeta 
muito, formando um eixo de músculo liso em toda a extensão da papila. Retém o alimento e é a 
papila mais grosseira. 
 
Intestino delgado: 
• Vilosidade intestinal: epitélio colunar simples. 
• Glândula intestinal: Glandulas de liberkun 
• Glândulas duodenais: secreção que neutraliza o ph acido. 
 
• à vilosidades do intestino delgado – revestimento: 
• Microvilosidades: aumentam a superfície de contato. 
• Células absortivas/colunares. 
• Células caliciformes: glândula unicelular – secreção de muco para lubrificar a superfície. 
• Grande vascularização das vilosidades já que o intestino delgado é responsável por grande parte 
da absorção e o que for absorvido vai para a corrente sanguínea. 
 
• Conforme vamos avançando no intestino delgado a quantidade de muco aumenta, porque a 
água vai sendo absorvida ao longo do trato digestório. 
 
Intestino grosso: 
• Glândulas intestinais 
• Não tem vilosidade intestinal 
 
Glândulas intestinais do intestino delgado e grosso: 
• Célula de Paneth: produção de lisozima = bactericida. 
• Célula enteroendócrina: produção de grande quantidade de hormônios. 
 
Na mucosa gástrica e intestinal temos grande presença de células tronco = grande renovação. 
 
 
 
CAVIDADE ABDOMINAL – FÍGADO 
 
Localização: 
• Região abdominal cranial lateral direita, esquerda e xifoide. 
• Fígado é cranial ao estomago. 
 
IMAGEM SISTEMA DIGESTÓRIO CAVIDADE ABDOMINAL: 
 
ESTOMAGO 
 
Os meios diagnósticos empregados na avaliação e investigação das afecções do sistema digestório são: 
• Exame radiográfico simples e contrastado 
• Fluoroscopia 
• Exame ultrassonográfico 
• Endoscopia 
• Tomografia Computadorizada (TC) 
 
• Exame simples 
• Dependerá de fatores como a espécie e tamanho do animal, projeção radiográfica, conteúdo 
gástrico, o grau de distensão gástrica e o possível efeito de drogas administradas sobre a atividade 
peristáltica gástrica. 
• Estômago vazio é difícil de caracterizar (apenas margem caudal) 
• Eixo gástrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o contraste estiver no piloro = decúbito lateral direito. 
Se o contraste estiver no corpo e fundo = decúbito lateral esquerdo. 
 
 
 
 
C = decúbito lateral esquerdo D= decúbito lateral direito. 
 
 
 
 
 
• Exame contrastado - GASTROGRAMA 
• Indicado para avaliação de alterações em mucosa gástrica, o tempo de esvaziamento gástrico e 
presença de corpos estranhos radiotransparentes 
• Tempo normal de esvaziamento de 30 a 120min 
• Sulfato de bário (30 a 60%) 
• Contraste iodados (240-300mgI/mL) 
• Utilizado nas suspeitas de perfuração gástrica 
 
INTESTINO DELGADO 
• Exame simples 
• Pelo menos três projeções radiográficas, 
• Se possível, jejum alimentar de 24horas e enema de 02 a 04horas antes da avaliação radiográfica; 
• Aspectos radiográficos observados a serem observados 
 
 
 
 
• Exame contrastado – TRÂNSITO GASTRO-INTESTINAL 
• Indicado para avaliação do tempo de trânsito intestinal, obstrução ou formação intestinal e 
possíveis corpos estranhos 
• O tempo de trânsito em intestino delgado normal é de 30 a 120min e o esvaziamento ocorrerá 
entre 180 a 300min 
• Preparo do paciente 
• Radiografias seriadas 
• 0’ 15’ 30’ 60’após a administração do contraste! 
 
 
 
INTESTINO GROSSO 
 
• Exame simples 
• Facilmente reconhecido pela radiopacidade de seu conteúdo (gás ou fezes) e topografia 
• Não é possível a determinação da espessura de parede 
• Dimensões (diâmetro) 
• Nos cães deve ser menor do que o comprimento do corpo vertebral de L7 
• Nos gatos pode ter até 2.2x o diâmetro do intestino delgado ou até 2.8x o comprimento da epífise 
proximal do segundo corpo vertebral lombar 
 
 
 
 
• Exame contrastado – Enema de Bário 
• Indicado quando há suspeita de estenose, limitações da endoscopia e lesões murais ou extramurais 
(mucosa normal) 
• Jejum alimentar de 24horas e enema para que o colón fique isento de fezes 
• Anestesia geral quase sempre se fará necessária 
• Volume de 07-15ml/kg de contraste 
• Preenchimento deve ser realizado de maneira constante e vagarosa (evitar ruptura de colón e 
preenchimento de intestino delgado) 
 
 
1. Ceco 
2. Cólon ascendente 
3. Cólon transverso 
4. Cólon descendente 
5. Flexura cólica direita 
6. Flexura cólica esquerda 
7. Reto

Continue navegando