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Saúde Coletiva - RESUMO 1

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@fisiostudiesdp 
1 
 
. 
Saúde Coletiva 
SAÚDE PUBLICA X SAÚDE COLETIVA 
 A saúde pública tem como objetivo os problema de 
saúde definidos em termos de: mortes, doenças, 
agravos e riscos em suas ocorrências. Já a saúde 
coletiva, por sua vez, tem como objetivo as 
necessidades de saúde, tudo que possui condições 
requeridas não apenas para evitar doenças e prolongar 
a vida, mas também para melhorar a qualidade de vida 
do indivíduo. 
 
 
SAÚDE COLETIVA 
 
AGENTES 
PUBLICA X COLETIVA 
COLETIVA: atribui um papel abrangente e estratégico: 
processo seletivo no trabalho. 
 Dimensão epidemiológica e compreensão das 
necessidades, quanto na dimensão organizacional e na 
gerencia da seleção e operação de tecnologias 
PUBLICA: vigilância tradicional, epidemiológica e 
sanitária. 
 Aplica os modelos de transmissão de doenças, realiza 
ações voltada a educação sanitária e fiscaliza a 
produção e distribuição de vens e serviços definidos 
com interesse da saúde na perspectiva da diminuição de 
riscos. 
 
 
 
 
CONCEITO DE SAÚDE 
Estado de completo bem-estar físico, mental e social e 
não somente a ausência de doenças. 
Modelos dos processos saúde/doença 
 
 Modelo magico ou xamanístico: Os povos da 
época concebiam as causas das doenças como 
derivadas tanto de 
elementos naturais 
como de espíritos 
sobrenaturais. Para 
reatar o enlace com 
a natureza e o 
bem-estar físico se 
fazia necessário 
sessões com 
curandeiros, 
feiticeiros e xamãs. 
 
 Modelo holístico: A medicina chinesa e hindu, 
trazia a noção do equilíbrio espiritual, esta noção 
associa a ideia “proporção justa e adequada” com a 
saúde e doença. A saúde era compreendida entre o 
equilíbrio de humores e elementos (conhecidos 
também como chacras) , um desequilíbrio desses 
elementos permitirá o aparecimento de doenças. 
Exemplos como massagem, acupuntura, ventosa e 
etc são as praticas utilizadas neste tipo de modelo. 
 
 Modelo empírico: Tem seus primórdios no Egito 
antigo. A tentativa dos filósofos era encontrar 
explicações no sobrenatural para origem do 
universo e da vida, bem como para a saúde e a 
doença. Hipócrates estabeleceu a teoria dos 
humores na qual se defendia que a água, terra, fogo 
e ar estaria subjacente à explicação sobre a saúde 
e a doença. Saúde na concepção hipocrática é fruto 
do desequilíbrio dos humores. 
 Medicina Cientifica: Tem seus contextos nas 
raízes do Renascimento e era defendida por Rene 
Descartes, esse método considerava-se em 
desajustes, falhas nos mecanismos humanos ou 
ausência de reação aos estímulos a cuja ação esta 
exposta. 
 
 
2 
 
 Modelo sistêmico (atual): um conjunto de 
elementos de tal forma relacionados, que a 
mudança no estado de quaisquer elementos 
provoca a mudança no estado dos demais 
elementos. Essa noção de sistema incorpora a ideia 
de contribuição de diferentes elementos do 
ecossistema no processo saúde-doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Conjunto de processos interativos que 
compreende as ações do agente causador e da 
suscetível (homem) e do meio ambiente que as 
afetam no processo global e seu desenvolvimento 
desde as primeiras forças que o criam estimulo 
patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro 
lugar, passando pelas respostas do homem ao 
estimulo até as alterações que levam a morte. 
Os estudos epidemiológicos descritivos ou não-
experimentais (observacionais), nesse caso, 
concentram-se na coleta e arranjo sistemático das três 
classes de fatores gerais (descritivos como indica a 
classificação) do processo saúde-doença: o agente, o 
hospedeiro e o ambiente, em seus aspectos 
quantitativos. Um dos aspectos práticos da utilização da 
estrutura epidemiológica de descrição das doenças é a 
possibilidade da prevenção, mesmo quando a 
patogênese da doença ainda não é compreendida. A 
vertente patológica da análise da história natural da 
doença limita-se ao que se passa no organismo vivo. 
 
 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA 
O processo saúde-doença é um conceito central da 
proposta de epidemiologia social, que procura caracterizar a 
saúde e a doença como componentes integrados de modo 
dinâmico nas condições concretas de vida das pessoas e 
dos diversos grupos sociais; cada situação de saúde 
específica, individual ou coletiva, é o resultado, em dado 
momento, de um conjunto de determinantes históricos, 
sociais, econômicos, culturais e biológicos. A ênfase, nesse 
caso, está no estudo da estrutura socioeconômica, a fim de 
explicar o processo saúde-doença de maneira histórica, 
mais abrangente, tornando a epidemiologia um dos 
instrumentos de transformação socia. Na atualidade, o 
conceito de saúde da OMS vem sofrendo mudanças e 
aperfeiçoamentos. Na 1a 
Conferência Internacional 
sobre Promoção da Saúde, 
realizada em 1986, o 
conceito passou a estar 
relacionado à noção de 
promoção da saúde, que 
significa capacitar a 
comunidade para atuar na 
melhoria da sua qualidade 
de vida e saúde, incluindo 
uma maior participação 
social no controle do 
processo de saúde e 
doença. 
A noção de promoção da saúde no conceito da OMS 
significa incluir indivíduos e grupos no processo saúde-
doença, de modo que possam identificar aspirações, 
satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio 
ambiente, o que significa compreender os indivíduos e 
grupos como agentes na promoção da saúde. Promover 
saúde é, em última instância, promover a vida de boa 
qualidade, para as pessoas individualmente e para as suas 
comunidades no território. A estratégia de promoção da 
saúde foi orientada para a modificação dos estilos de vida, 
para a adoção de hábitos saudáveis. A atuação na 
perspectiva da promoção da saúde visa a: 
 Acesso equitativo à saúde como direito de todos; 
 Desenvolvimento de um entorno facilitador da 
saúde; 
 Ampliação e potencialização das redes de apoio 
social; 
 Promoção de atitudes afirmativas para a saúde 
acompanhadas de estratégias de enfrentamento 
adequadas; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_sa%C3%BAde-doen%C3%A7a
 
 
3 
 
 Emprego para o reabilitado 
 Melhora da qualidade de 
vida do sequelado. 
 Ampliação da noção de construção compartilhada 
do conhecimento e de difusão de informações 
relacionadas à saúde; 
 Fortalecimento da noção de responsabilidade social 
e civil de gestores de forma compartilhada com a 
sociedade organizada. 
PERIODO PATOLOGICO 
 Vírus, protozoários e bactérias. 
Pre-patogenico: ações que provocam a doença. 
Patogênico: doença instalada com todos os sintomas 
apresentados. 
PERIODO PRE-PATOGENICO 
 É a própria evolução da inter-relações dinâmicas, que 
envolvem um lado os condicionantes sociais e 
ambientais e de outro os fatores próprios do suscetível, 
ate que chegue a uma configuração favorável à 
instalação de doenças 
Fatores sociais: crescem por meio de ações 
econômicas, psicossociais, sociopolítica e sociocultural. 
Fatores ambientais: Corantes, hormônios, agrotóxicos 
e etc. Doenças como câncer, diabetes e entre outras. 
Fatores genéticos: doenças transmitidas pelo DNA e 
outros fatores por familiares e etc. 
PERIODO PATOGENICO 
 Esse período se inicia com as ações que os agentes 
patogênicos exercem sobre o ser afetado. Seguem-se 
as alterações bioquímicas em nível celular, continuam 
na forma e na função, evoluindo para defeitos 
permanentes ou não, fazendo alterações no corpo. 
 Leavell e Clarck: veem o período patogênico 
se desenvolvendo nos seguintes estágios: 
interação/estimulo, patogênese e doença 
avançada. 
 Rouquayrol: entende o período de patogênese 
em quatro níveis de evolução: interação, 
alteração bioquímica, sinais, sintomas e 
defeitos permanentes. 
 
 
 
PREVENÇÃO DE DOENÇAS 
A prevençãosó pode ser feita no período pre-
patogenese e patogênes. Inclui ações de 
profissionais da saúde, a decisão e a parte 
educativa. 
NIVEIS DE ATENÇÃO 
PRIMARIA: Porta de entrada para o SUS, o nível 
primário é constituído principalmente pelas Unidades 
Básicas de Saúde (UBSs). As ações de que dá conta 
são voltadas à redução do risco de doenças e à proteção 
da saúde. Isso quer dizer que apresenta também um 
caráter preventivo. Neste nível, os profissionais se 
articulam para atuar não apenas nas unidades de saúde, 
como também em espaços públicos da comunidade. 
Realizam ainda visitas domiciliares às famílias. 
 Proteção especifica 
 Higiene pessoal e do lar 
 Imunização 
 Saúde do trabalhador 
 Proteção contra acidentes 
 Controle de vetores e reservatório 
 Uso de preservativos e siringes descartáveis 
SECUNDARIA: A atenção secundária é composta pelos 
serviços especializados encontrados em hospitais e 
ambulatórios. Este nível envolve atendimento 
direcionado para áreas como pediatria, cardiologia, 
neurologia, ortopedia, psiquiatria, ginecologia e outras 
especialidades médicas. 
 Diagnostico precoce 
 Inquérito para descobrir casos 
 Exames 
 Isolamento 
 Tratamento 
TERCIARIA: Fornece atendimento de alta complexidade, 
sendo formado por hospitais de grande porte. Também 
envolve procedimentos que demandam tecnologia de ponta 
e custos maiores, como os oncológicos, transplantes e partos 
de alto risco. Os especialistas da categoria estão aptos para 
tratarem casos que não puderam ser atendidos na atenção 
secundária por serem mais singulares ou complexos. 
 Limitação 
 Reabilitação 
 Fisioterapia 
 T.O

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