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3 Roteiro de aula - História Natural da Doença _Processo saúde-doença

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Introdução
 
Roteiro de aula:
 
 
 Doença 
 
o Doença é definida pelo dicionário como “Alteração na saúde, no equilíbrio dos
seres vivos; moléstia”;
o A doença não
fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a
dor, o prazer, enfim os valores e sentimentos expressos pelo corpo subjetivo
que adoece (BRÊTAS
 
 
 Saúde 
 
o “Bom funcionamento
Psico-Social.”
o “Estado de completo bem
ausência de doença ou enfermidade
consecução do
mundial, cuja
econômicos, 
 
o “... em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das c
alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego,
lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde” (BRASIL,
1986). 
 
 A inexistência do conceito exato para o termo Saúde deve
culturais pelas quais a
Brasil ou qualquer lugar do mundo, de acordo com sua conjuntura econômica, política
e cultural de determinada
 
 O fato de o conceito de saúde ser impreciso, dinâmico e abrangente não impede que
seja possível tomá-lo como eixo para a reorientação das práticas de saúde (SABROZA,
2001). 
 
Graduação em Enfermagem 
Introdução à Enfermagem na Saúde Coletiva 
Prof.ª Dr.ª Ana Eloísa C. de Oliveira 
 
aula: História Natural da Doença / Processo saúde-doença
Doença é definida pelo dicionário como “Alteração na saúde, no equilíbrio dos
moléstia”; 
não pode ser compreendida apenas por meio
fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a
dor, o prazer, enfim os valores e sentimentos expressos pelo corpo subjetivo
(BRÊTAS e GAMBA, 2006). 
funcionamento orgânico; Ausência de doenças; Completo
Social.” 
“Estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente à
ausência de doença ou enfermidade – é um direito fundamental, e que 
do mais alto nível de saúde é a mais importante
cuja realização requer a ação de muitos outros 
 além do setor saúde” (OMS,1948). 
“... em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das c
alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego,
lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde” (BRASIL,
A inexistência do conceito exato para o termo Saúde deve-se às variações históri
a evolução do homem e das organizações humanas
Brasil ou qualquer lugar do mundo, de acordo com sua conjuntura econômica, política
determinada organização social (ARAÚJO; XAVIER, 2014).
conceito de saúde ser impreciso, dinâmico e abrangente não impede que
lo como eixo para a reorientação das práticas de saúde (SABROZA,
doença 
Doença é definida pelo dicionário como “Alteração na saúde, no equilíbrio dos 
meio das medições 
fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a 
dor, o prazer, enfim os valores e sentimentos expressos pelo corpo subjetivo 
Completo bem-estar Bio- 
estar físico, mental e social, e não simplesmente à 
é um direito fundamental, e que a 
importante meta social 
 setores sociais e 
“... em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das condições de 
alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego, 
lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde” (BRASIL, 
se às variações histórico- 
humanas passou, seja no 
Brasil ou qualquer lugar do mundo, de acordo com sua conjuntura econômica, política 
2014). 
conceito de saúde ser impreciso, dinâmico e abrangente não impede que 
lo como eixo para a reorientação das práticas de saúde (SABROZA, 
 Processo saúde-doença 
 
o O pensamento sobre o que é saúde e doença já se verificava há muitos séculos, 
antes mesmo das explicações científicas. 
 
o Pode-se dizer, em termos de sua determinação causal, que o processo saúde- 
doença representa o conjunto de relações e variáveis que produzem e 
condicionam o estado de saúde e doença de uma população, que variam em 
diversos momentos históricos e do desenvolvimento científico da humanidade 
(ALMEIDA, 2002). 
 
 Percurso histórico do processo saúde-doença 
 
o Antiguidade: A doença era atribuída a causas externas cuja explicação estava 
em fatores sobrenaturais, para posteriormente vincular-se ao caráter religioso, 
envolvendo a igreja como local e os sacerdotes como mediadores da cura. 
 
o Grécia antiga: No início, a Medicina na Grécia Antiga era uma mescla de 
concepções mágicas e religiosas e de receitas práticas para o tratamento das 
doenças. Por volta do século 6º a. C., o mundo grego passou por profundas 
transformações, que se estenderam também à Medicina. Houve um 
enfraquecimento das crenças mitológicas – não abandonadas completamente. 
Então, Hipócrates considerou que o corpo humano é unidade organizada e a 
doença é a desorganização desse estado que é causado tanto pela 
desorganização dos fluidos corpóreos, quanto por fatores ambientais, como: 
clima, geografia, alimentação, trabalho excessivo. 
 
o Idade Média: Sob forte influência do cristianismo, o modo de viver e a 
concepção da doença eram tidos como resultado do pecado e a cura como 
questão de fé. Algumas das postulações hipocráticas continuaram tendo 
respaldo, principalmente as que alertavam para as questões sanitárias, 
higiênicas e alimentares. 
 
 
o Período do Renascimento: Surgiu, no século XVII, a teoria miasmática, cuja 
explicação da doença estava nas partículas invisíveis, os miasmas. Condições de 
saúde-doença causadas pelos miasmas que emanavam do solo, do ar e da água, 
emanados principalmente locais como pântanos, como também de matéria 
orgânica pútrida, em decomposição. Tal conceito foi responsável por medidas 
sanitárias com: enterro dos mortos, aterro dos excrementos humanos, maior 
ventilação de hospitais e coleta de lixo. 
 
o Século XIX – Era bacteriológica: Com o advento do microscópio e o 
descobrimento da existência de microorganismos, possíveis causadores de 
enfermidades, que registrou efetivamente avanços nos estudos sobre as 
doenças, suas causas e métodos de tratamento (inicialmente soros e vacinas), 
agora centrando
bacteriológica.
 
o Modelo Unicausal:
agente biológico; Concepção da doença delimitada ao biológico, abstrai
qualquer aspecto relativo às condições de vida do doente (OLIVEIRA; EGRY,
2000). Destaca
fragmentado(r), biologic
hospitalocêntrico, uso exagerado de tecnologia dura e centrado no profissional
médico. 
 
o Século XX: A insuficiência da teoria unicausal da doença abre espaço para a
formulação de
 
o Atual: Multicausalidade/Multifatorialidade
Apresenta-se
principalmente na singularidade de cada sujeito, envolvendo o indivíduo, a
doença, a família e o contexto histórico 
enfermidade e
 
o Modelo Multicausal: 
químicos, estabelecendo nexos entre os modos de adoecer (tipos de doenças,
frequência, gravidade, etc) e as condições de trabalho e as condições materiais
de vida, como:
(SCLIAR, 2007).
algumas literaturas
 
 Enquanto no modelo unicausal, com foco biomédico, o conceito de saúde prevalece na
condição lógica exclusivamente em razão da ausência da doença (primordialmente
sobre a doença infecciosa), no modelo multicausal, privilegia
História Natural da Doença.
agora centrando a procura da causa em um agente causal de 
bacteriológica. 
Unicausal: O modelo centra a explicação da doença num
agente biológico; Concepção da doença delimitada ao biológico, abstrai
qualquer aspecto relativo às condições de vida do doente (OLIVEIRA; EGRY,
2000). Destaca-se o modelo biomédico, com características como: Especialista,
fragmentado(r), biologicista, desumanizado (enfoque na doença e no órgão),
hospitalocêntrico, uso exagerado de tecnologia dura e centrado no profissional
A insuficiência da teoria unicausal da doença abre espaço para a
de explicações multicausais. 
Multicausalidade/Multifatorialidade – processo saúde
se como alternativa que se centra não só 
principalmente na singularidade de cada sujeito, envolvendo o indivíduo, a
doença, a família e o contexto histórico social/cultural na compreensão da
enfermidade e no estabelecimento de estratégias de conduta.Modelo Multicausal: Incorpora os fatores socioeconômicos, culturais, físicos
químicos, estabelecendo nexos entre os modos de adoecer (tipos de doenças,
frequência, gravidade, etc) e as condições de trabalho e as condições materiais
como: moradia, salário, alimentação, educação, 
2007). Destaca-se nesse momento um modelo 
literaturas como modelo biopsicossocial. 
Enquanto no modelo unicausal, com foco biomédico, o conceito de saúde prevalece na
condição lógica exclusivamente em razão da ausência da doença (primordialmente
sobre a doença infecciosa), no modelo multicausal, privilegia-se o conheci
Doença. 
 origem 
num único fator: o 
agente biológico; Concepção da doença delimitada ao biológico, abstrai-se de 
qualquer aspecto relativo às condições de vida do doente (OLIVEIRA; EGRY, 
se o modelo biomédico, com características como: Especialista, 
ista, desumanizado (enfoque na doença e no órgão), 
hospitalocêntrico, uso exagerado de tecnologia dura e centrado no profissional 
A insuficiência da teoria unicausal da doença abre espaço para a 
saúde - doença; 
 na doença, mas 
principalmente na singularidade de cada sujeito, envolvendo o indivíduo, a 
social/cultural na compreensão da 
conduta. 
Incorpora os fatores socioeconômicos, culturais, físicos 
químicos, estabelecendo nexos entre os modos de adoecer (tipos de doenças, 
frequência, gravidade, etc) e as condições de trabalho e as condições materiais 
 saneamento, etc 
 denominado por 
 
Enquanto no modelo unicausal, com foco biomédico, o conceito de saúde prevalece na 
condição lógica exclusivamente em razão da ausência da doença (primordialmente 
se o conhecimento da 
 História Natural da Doença 
 
o Conceito: Ciência que estuda o processo de saúde-doença em coletividades 
humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das 
enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo 
medidas específicas de prevenção, controle e erradicação de doenças, e 
fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração 
e avaliação das ações de saúde (ROUQUAYROL,2003). 
 
o O conceito de saúde ganha estruturação explicativa proporcionada pelo 
esquema da tríade ecológica (agente, hospedeiro e meio ambiente). Ou seja, 
considerando um conjunto de processos interativos que cria o estímulo 
patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela 
resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, 
invalidez, recuperação ou morte. 
 
o Analisa fatores ambientais e socioculturais que tenham influência na eclosão 
das doenças e nas condições de saúde. 
 
o Objetivos: Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas 
populações humanas; proporcionar dados essenciais para o planejamento, 
execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das 
doenças, bem como para estabelecer prioridades; identificar fatores etiológicos 
na gênese das enfermidades. 
 
 
 A História Natural da Doença abrange a doença em dois meios: 
 
o Meio externo (ou meio ambiente) – local onde se desenvolve todas as 
etapas para a determinação da doença. Ex: fatores físicos, biológicos e 
sociopolítico-culturais. 
 
o Meio interno – local onde se processa modificações bioquímicas, 
fisiológicas e histológicas. Neste meio atuam fatores intrínsecos, fatores 
hereditários ou congênitos. 
 
 Evolução do processo patológico 
 
o Períodos: 
 Pré-patogênese: Evolução da dinâmica entre fatores externos e 
internos, até o estabelecimento de uma configuração propícia a 
instalação da doença. 
 
 Patogênese: Desenvolvimento do processo patológico no homem; 
Inicia-se com as primeiras alterações que o agente patogênico 
provoca no sujeito afetado, seguido de alterações celulares, dos 
órgãos e sistemas, evoluindo para sequelas, cronicidade, morte ou 
cura. 
o Pré- patogênese - Agentes patogênicos: 
 Agentes físicos e químicos: interagem com a unidade celular. Ex: 
radiação (câncer), mercúrio (alterações neurológicas. 
 Biopatógenos: Bioagente que tem ação direta sobre o meio interno 
do corpo humano. Exemplos: Verminoses - (ancilostomídeo, 
nematódeos) 
 Agentes nutricionais: carência (xeroftalmia – cegueira causada pela 
carência de vitamina A) ou excesso de um fator (obesidade 
mórbida). 
 
o Pré-patogênese - A doença é resultado de determinantes: 
 
 Determinantes econômicos: renda x doença 
 
 Determinantes biológico: presença do agente etiológico, vetor, 
reservatório, hospedeiro. 
 
 Determinantes ecológicos: produzidos por fatores naturais ou 
artificiais (poluição). 
 
 Determinantes culturais: preconceitos, hábitos, crendices. 
 
 Determinantes psicossociais: fatores que atuam no psiquismo 
humano. Ex: desemprego, isolamento social, carência afetiva. 
 
 
o Patogênese - Considera quatro níveis de evolução da doença: 
 
 1. Interação agente-sujeito: nesta etapa, alguns fatores agem 
predispondo o organismo à ação subsequente de outros agentes 
patógenos. Ex: a má nutrição, por exemplo, predispõe à ação 
patogênica do bacilo da tuberculose. 
 
 2. Alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas: neste estágio, 
a doença já se implantou no organismo afetado. Embora não se 
percebam manifestações clínicas, já ocorrem alterações 
histológicas de caráter genérico em nível subclínico. 
 
 3. Sinais e sintomas: superado o horizonte clínico, os sinais iniciais 
da doença, ainda confusos, tornam-se nítidos, transformando-se 
em sintomas. Desfecho da doença: cura ou sequela ou morte. 
 
 4. Cronicidade: a evolução clínica da doença pode conduzir o 
doente a um estado de cronicidade ou a um dado nível de 
incapacidade física por tempo variável. Desfecho: cura ou invalidez 
permanente ou morte. 
 
 
 
 
 
 Prevenção 
 
o A noção de prevenção tem como fundamento o processo patológico da História 
Natural da Doença. 
o Conceito: É a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver 
a saúde física e mental e a eficiência, através de esforços organizados da 
comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na 
comunidade, a organização de serviços médicos e paramédicos par o 
diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o 
aperfeiçoamento da máquina social, que irá assegurar a cada indivíduo, dentro 
da comunidade, um padrão de vida adequado à manutenção da saúde (LEAVEL; 
CLARK, 1976). 
 
 
 Níveis de prevenção 
 
o Prevenção primária  PRÉ-PATOGÊNESE 
 1º Nível: Promoção da saúde 
 2º Nível: Proteção específica 
 
o Prevenção secundária  PATOGÊNESE 
 3º Nível: Diagnóstico precoce e tratamento imediato 
 4º Nível: Limitação da invalidez 
 
o Prevenção terciária  PATOGÊNESE 
 5º Nível: Reabilitação 
 Prevenção primária 
 
o 1º Nível – PROMOÇÃO DA SAÚDE: As medidas adotadas não se dirigem a 
determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o 
bem-estar geral. Ex: moradia adequada, escolas, áreas de lazer, alimentação 
adequada. 
 
o 2º Nível – PROTEÇÃO ESPECÍFICA: É a prevenção em seu sentido convencional e 
compreende medidas aplicáveis a uma doença ou grupo de doença específicas, 
visando interceptá-la antes que atinja o homem. EX: imunização, saúde 
ocupacional, higiene pessoal. 
 
 Prevenção secundária 
 
o 3º Nível – DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO IMEDIATO: Tem por 
finalidade evitar a contaminação de terceiros, curar ou estacionar o processo 
evolutivo da doença e evitar a invalidez prolongada. Ex: exames periódicos, 
isolamento, tratamento. 
 
o 4º Nível – LIMITAÇÃO DA INVALIDEZ: Prevenção ou retardo das consequências 
de moléstias clínicas avançadas. EX: evitar sequelas. 
 
 Prevenção terciária 
 
o 5º Nível – REABILITAÇÃO: Tem por finalidade recolocar o indivíduo afetado em 
posição útil na sociedade com a máxima utilização de sua capacidade restante. 
Ex: interrupção de um processo patológico, prevenção da incapacidade total – 
Fisioterapia, Terapia Ocupacional. 
 
 Atenção: 
o Cuidados tantocurativos quanto preventivos, se excessivos, comportam-se 
como um fator de risco para saúde. Em 2003 foi proposto um conceito 
relativamente pouco discutido que visa proteger os pacientes da intervenção 
médica desnecessária e prevenir iatrogenias: PREVENÇÃO QUATERNÁRIA 
(NORMAN; TESSER, 2009). 
 
o A prevenção quaternária visa a detecção de indivíduos em risco de tratamento 
excessivo para protegê-los de novas intervenções médicas inapropriadas e 
sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis. 
 
o Ela providencia cuidados médicos que sejam cientificamente e medicamente 
aceitáveis, necessários e justificados: o máximo de qualidade com o mínimo de 
intervenção possível. 
Referências 
ARAÚJO, J.S. de; XAVIER, M.P. O conceito de saúde e os modelos de assistência: considerações 
e perspectivas em mudança. Revista Saúde em Foco, Teresina, v. 1, n. 1, art. 10, p. 117-149, 
jan. / jul. 2014. 
ALMEIDA, E.S.; CASTRO, C.G. J.; VIEIRA, C.A.L. Distritos sanitários: concepção e organização. 
Para gestores municipais de serviços de saúde. 2ª. ed. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, 
2002. 
BRASIL. Ministério da Saúde. VIII Conferência Nacional de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 
1986. (Anais). 
BUSS, P. M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 
5, n. 1, p. 163-177, 2000 . 
BRÊTAS, A.C.P.; GAMBA, M.A. Enfermagem e saúde do adulto. Barueri: Manole, 2006. 
LANGDON E.J., WIIK F.B. Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de 
cultura aplicado às ciências da saúde. Rev Lat Am Enfermagem. 2010; v.18, n.3, p.459-66. 
NORMAN, A. H., TESSER, C. D. Prevenção quaternária na atenção primária à saúde: uma 
necessidade do Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 25, n. 9, p. 
2012-2020, Set. 2009. 
OLIVEIRA, M.A.C.; EGRY, E.Y. A historicidade das teorias interpretativas do processo saúde- 
doença. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, v. 34, n. 1, jan. 2000. 
SABROZA, P. C. Concepções de Saúde e Doença. Rio de Janeiro: EAD, Ensp, 2001. (Texto de 
Apoio ao módulo I do Curso de Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde) 
SCLIAR, M. História do Conceito de Saúde. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n.1, p. 29-41, 
2007.

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