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Recurso de Apelação em Ação contra Banco

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EXCELENTISSÍMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE AURIFLAMA – SP.
Processo nº: ....
ZILDA DUARTE, solteira, professora, inscrita no CPF sob o nº ..., e-mail ..., residente e domiciliada na ..., vem à presença de Vossa Excelência, por meio de seu (sua) Advogado (a), infra-assinado (a), nos termos do art. 1.009 do CPC/15, interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO
Em face da sentença que julgou improcedente os pedidos iniciais realizados em Ação declaratória de inexistência do empréstimo realizado, cumulada com pedido de indenização por danos materiais e morais, movido em face de BANCO DO VALOR, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ nº ..., localizado na ... .
Requer, desde já o seu recebimento no efeito suspensivo, com a imediata intimação do recorrido para, querendo, oferecer as contrarrazões e, ato contínuo, sejam os autos, com as razões anexas, remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para os fins aqui aduzidos.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado (a)
OAB/UF Nº
RAZÕES RECURSAIS
Apelante: ZILDA DUARTE
Apelado: BANCO DO VALOR
Processo origem nº ... – 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE AURIFLAMA – SP
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
EMÉRITOS DESEMBARGADORES.
DA TEMPESTIVIDADE
Nos termos dos arts. 219 e 1.003, §5º do CPC, o prazo para interpor o presente recurso é de 15 dias úteis, sendo excluído o dia do começo e incluindo o dia do vencimento nos termos do art. 224 do CPC/15.
Dessa forma, considerando que a decisão fora publicada no Diário Oficial na data de ..., tem-se por tempestivo o presente recurso, devendo ser acolhido.
DO PREPRARO
Informa que junta em anexo a devida comprovação do recolhimento do preparo recursal.
BREVE SÍNTESE E DA DECISÃO RECORRIDA
Trata-se de uma ação declaratória de inexistência do empréstimo realizado, cumulada com pedido de indenização por danos materiais e morais proposta por este Apelante, no qual informa ser correntista da parte Apelada, o Banco do Valor, desde o ano de 2015.
Esta Apelante utiliza a conta corrente apenas para o recebimento de seu salário. Ocorre que em ..., acessou o serviço de Internet Banking para transferir seu salário para outra conta bancária de sua titularidade, momento em que descobriu que alguns valores haviam sido retirados da conta corrente que possuí com este Apelado.
Ao verificar o que poderia ter ocorrido, detectou que havia sido contratado um empréstimo em seu nome, sendo desconhecido por completo a sua autoria e diante da inadimplência com relação às parcelas deste empréstimo contraído, a Instituição Bancária apelada foi efetuando os descontos em sua conta para saldar esse débito, gerando um prejuízo no montante de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
No mais, tentou por diversas vezes resolver esta situação extrajudicialmente junto ao Apelado, mas nunca foi atendido de forma satisfatória fazendo com que esta Apelante se dirigisse várias vezes à ouvidoria, mediante o envio de cartas explicativas de sua situação, não obtendo nenhuma resposta após 3 meses do ocorrido, além de não ter fornecido as gravações dos atendimentos realizados e solicitados, o que gerou a propositura da ação em questão.
Inconformada com o constrangimento infundado, a Autora, ora Apelante, busca a imediata repetição dos valores indevidamente descontados, bem como a composição do dano moral sofrido pelo abalo de crédito e desvio produtivo.
Em contestação, o Banco Valor alegou que as operações foram realizadas pelo Internet Banking, via computador cadastrado, com uso de login e senha de acesso da conta, dados estes que somente o titular da conta deve possuir, sendo esta questão de sua inteira responsabilidade, não tendo, inclusive, o sistema de segurança detectado irregularidades, não havendo, portanto, nenhuma responsabilidade de sua parte, pois o ato foi praticado mediante culpa exclusiva do cliente.
O juiz prolatou sentença de julgamento antecipado do mérito, nos termos do artigo 355 do CPC, julgando improcedentes os pedidos formulados por esta Apelante levando em consideração, em sua fundamentação, as alegações feitas pela ré em sua contestação, deixando claro em sua motivação que se não há erro por parte da Instituição Bancária, não havendo o que se falar em indenização ou em qualquer tipo de responsabilidade.
Ocorre que, tratando-se de decisão definitiva, cabível o recurso de apelação.
DAS RAZÕES RECURSAIS – FUNDAMENTOS PARA A REFORMA DA SENTENÇA ATACADA
DA INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO CONTRATUAL
Conforme narrado, o débito cobrado trata-se de uma relação jurídica inexistente, uma vez que não houve a contratação do empréstimo junto ao Banco Réu.
Nestes termos, a responsabilidade do réu é objetiva, sendo assim, independentemente da existência de culpa, motivo pelo qual deverá responder pelos danos causados a apelante.
DA REPETIÇÃO DE INDÉBITO
Por ser uma cobrança irregular, indevidamente paga pela Apelante, sendo-lhe negado o reembolso, mesmo após reiteradas solicitações, conforme informado em sede de inicial, é evidente a existência de má-fé praticada pela Instituição Bancária ao cobrar um contrato claramente fraudulento.
O total descaso em solucionar o “equívoco” cometido é motivo suficiente para a repetição indébito dos valores indevidamente cobrados, nos termos do art. 42, § único, da lei 8.078/90.
A má fé neste caso está caracterizada diante da omissão da Instituição Financeira em resolver a questão extrajudicialmente, ignorando a parte Apelante em diversos momentos.
No mais, exigir da parte Apelante prova de má fé mais evidente do que esta, é exigir uma prova impossível, criando um requisito não previsto em lei, permitindo que as grandes Instituições Bancárias lesem um número expressivo de consumidores com a certeza de que poucos buscariam efetivar seus direitos judicialmente.
A empresa ré agiu de forma negligente e imprudente ao formalizar, sem a devida autorização, um empréstimo com o débito em conta corrente, mostrando-se uma falha na prestação de tais serviços que causam grandes constrangimentos à Apelante.
Tal prática demonstra a conduta leviana da empresa Apelada, configurando a má fé pela simples ocorrência de prática abusiva, sendo devida a repetição indébito.
DAS PERDAS E DANOS
Conforme demonstrado pelos fatos narrados, o nexo causal entre o dano e a conduta da Apelada fica perfeitamente caracterizado pelo contrato fraudulento imputado a esta Apelante, sendo que nunca realizou este tipo de negócio jurídico com a Instituição Bancária, gerando o dever de indenizar, conforme dispõe o Código Civil em seus arts. 186 e 187.
No presente caso, toda perda deve ser devidamente indenizada, especialmente porque a negligência da Instituição Financeira causou os descontos mensais na conta corrente desta Apelante, gerando diversos transtornos.
A reparação é plenamente devida, em face da responsabilidade civil inerente ao presente caso.
DA RESPONSABILIDADE CIVIL
DO DANO MORAL DEVIDO
DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Diante de todo o exposto, requer que seja o presente recurso CONHECIDO e PROVIDO para:
a) Seja concedido o efeito suspensivo, nos termos do art. 1.012 do CPC;
b) O recebimento e processamento do presente Recurso de Apelação, pois preenchidos os pressupostos de admissibilidade;
c) Ao final, o conhecimento e o provimento do Recurso de Apelação, a fim de reformar a sentença de primeiro grau;
d) Condenação do Apelado a todas as custas, despesas e honorários sucumbenciais na forma da lei.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado (a)
OAB/UF nº

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