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Maura e Sílvio, que foram casados por dez anos, se separaram há um ano e compartilham a guarda de filho menor. Sílvio buscava o filho na escola e o levava para a casa que era do casal, agora habitada somente pela mãe e pela criança, que fica aos cuidados da babá. A convivência entre ambos era pacífica até que ele soube de novo relacionamento de Maura. Sentindo-se ainda apaixonado por Maura, ele elaborou um plano para tentar reconquistá-la. Em uma ocasião, ao levar o filho para casa como fazia cotidianamente, Sílvio, sem que ninguém percebesse, pegou a chave da casa e fez dela uma cópia. Em determinado dia, ele comprou um anel e flores, preparou um jantar e, à noite, entrou na casa para surpreender a ex-esposa — nem Maura nem a criança estavam presentes. Maura havia deixado a criança com a avó e saíra com o namorado. Ao chegar à casa, bastante embriagada, Maura dormiu sem perceber que Sílvio estava na residência. Sílvio tentou acordá-la, mas, não tendo conseguido, despiu-a, tocou-lhe as partes íntimas e tentou praticar conjunção carnal com ela. Como Maura permanecia desacordada, Sílvio foi embora sem consumar o último ato.
Nessa situação hipotética, Sílvio:
a. cometeu crime de invasão de domicílio, pois entrou na casa sem autorização.
b. cometeu crime contra a dignidade sexual, pois Maura, na situação em que se encontrava, não poderia oferecer resistência.
c. não cometeu crime, pois não houve consumação do ato.
d. cometeu crime de ameaça, pois tentou acordá-la.

Com relação ao crime de estupro, considera-se vulnerável a vítima:
a. que estava sob efeito de álcool.
b. que não tinha conhecimento do ato sexual.
c. mentalmente enferma, sem discernimento para o ato sexual.
d. que estava em estado de sono profundo.

A conduta de promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente:
a. tipifica conduta penal de falsidade ideológica.
b. tipifica conduta penal de registro de nascimento inexistente.
c. é considerada uma infração administrativa.
d. não é punível por lei.

Em relação ao crime de assédio sexual, previsto no art. 216-A do Código Penal, assinale a alternativa correta:
a. o sujeito ativo deve ser um funcionário público.
b. o sujeito ativo deve se prevalecer de superioridade hierárquica ou ascendência decorrente de emprego, cargo ou função.
c. o assédio sexual só é configurado se houver contato físico.
d. a vítima deve ser menor de idade.

Mulher casada, alegando ter sido vítima de estupro, foi submetida a exame de corpo de delito que, tendo constatado óbvia ruptura himenal de data não recente, não encontrou, todavia, na região vaginal dessa mulher, vestígios de conjunção carnal de data recente.
Considerando a questão ligada à materialidade, assinale a resposta correta.
a. A prova da existência do estupro como fato típico pode ser feita por outros meios idôneos.
b. A ausência de vestígios de conjunção carnal exclui a possibilidade de estupro.
c. A ruptura himenal é suficiente para comprovar o crime.
d. O exame de corpo de delito é inconclusivo e não pode ser utilizado como prova.

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Questões resolvidas

Maura e Sílvio, que foram casados por dez anos, se separaram há um ano e compartilham a guarda de filho menor. Sílvio buscava o filho na escola e o levava para a casa que era do casal, agora habitada somente pela mãe e pela criança, que fica aos cuidados da babá. A convivência entre ambos era pacífica até que ele soube de novo relacionamento de Maura. Sentindo-se ainda apaixonado por Maura, ele elaborou um plano para tentar reconquistá-la. Em uma ocasião, ao levar o filho para casa como fazia cotidianamente, Sílvio, sem que ninguém percebesse, pegou a chave da casa e fez dela uma cópia. Em determinado dia, ele comprou um anel e flores, preparou um jantar e, à noite, entrou na casa para surpreender a ex-esposa — nem Maura nem a criança estavam presentes. Maura havia deixado a criança com a avó e saíra com o namorado. Ao chegar à casa, bastante embriagada, Maura dormiu sem perceber que Sílvio estava na residência. Sílvio tentou acordá-la, mas, não tendo conseguido, despiu-a, tocou-lhe as partes íntimas e tentou praticar conjunção carnal com ela. Como Maura permanecia desacordada, Sílvio foi embora sem consumar o último ato.
Nessa situação hipotética, Sílvio:
a. cometeu crime de invasão de domicílio, pois entrou na casa sem autorização.
b. cometeu crime contra a dignidade sexual, pois Maura, na situação em que se encontrava, não poderia oferecer resistência.
c. não cometeu crime, pois não houve consumação do ato.
d. cometeu crime de ameaça, pois tentou acordá-la.

Com relação ao crime de estupro, considera-se vulnerável a vítima:
a. que estava sob efeito de álcool.
b. que não tinha conhecimento do ato sexual.
c. mentalmente enferma, sem discernimento para o ato sexual.
d. que estava em estado de sono profundo.

A conduta de promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente:
a. tipifica conduta penal de falsidade ideológica.
b. tipifica conduta penal de registro de nascimento inexistente.
c. é considerada uma infração administrativa.
d. não é punível por lei.

Em relação ao crime de assédio sexual, previsto no art. 216-A do Código Penal, assinale a alternativa correta:
a. o sujeito ativo deve ser um funcionário público.
b. o sujeito ativo deve se prevalecer de superioridade hierárquica ou ascendência decorrente de emprego, cargo ou função.
c. o assédio sexual só é configurado se houver contato físico.
d. a vítima deve ser menor de idade.

Mulher casada, alegando ter sido vítima de estupro, foi submetida a exame de corpo de delito que, tendo constatado óbvia ruptura himenal de data não recente, não encontrou, todavia, na região vaginal dessa mulher, vestígios de conjunção carnal de data recente.
Considerando a questão ligada à materialidade, assinale a resposta correta.
a. A prova da existência do estupro como fato típico pode ser feita por outros meios idôneos.
b. A ausência de vestígios de conjunção carnal exclui a possibilidade de estupro.
c. A ruptura himenal é suficiente para comprovar o crime.
d. O exame de corpo de delito é inconclusivo e não pode ser utilizado como prova.

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· Pergunta 1
10 em 10 pontos
	
	
	
	Maura e Sílvio, que foram casados por dez anos, se separaram há um ano e compartilham a guarda de filho menor. Sílvio buscava o filho na escola e o levava para a casa que era do casal, agora habitada somente pela mãe e pela criança, que fica aos cuidados da babá. A convivência entre ambos era pacífica até que ele soube de novo relacionamento de Maura. Sentindo-se ainda apaixonado por Maura, ele elaborou um plano para tentar reconquistá-la. Em uma ocasião, ao levar o filho para casa como fazia cotidianamente, Sílvio, sem que ninguém percebesse, pegou a chave da casa e fez dela uma cópia. Em determinado dia, ele comprou um anel e flores, preparou um jantar e, à noite, entrou na casa para surpreender a ex-esposa — nem Maura nem a criança estavam presentes. Maura havia deixado a criança com a avó e saíra com o namorado. Ao chegar à casa, bastante embriagada, Maura dormiu sem perceber que Sílvio estava na residência. Sílvio tentou acordá-la, mas, não tendo conseguido, despiu-a, tocou-lhe as partes íntimas e tentou praticar conjunção carnal com ela. Como Maura permanecia desacordada, Sílvio foi embora sem consumar o último ato. Nessa situação hipotética, Sílvio:
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	b. 
cometeu crime contra a dignidade sexual, pois Maura, na situação em que se encontrava, não poderia oferecer resistência.
	
	
	
· Pergunta 2
10 em 10 pontos
	
	
	
	Com relação ao crime de estupro, considera-se vulnerável a vítima:
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	 
mentalmente enferma, sem discernimento para o ato sexual.
	
	
	
· Pergunta 3
10 em 10 pontos
	
	
	
	A conduta de promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente:
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	 
tipifica conduta penal de registro de nascimento inexistente.
	
	
	
· Pergunta 4
10 em 10 pontos
	
	
	
	Em relação ao crime de assédio sexual, previsto no art. 216-A do Código Penal, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	b. 
o sujeito ativo deve se prevalecer de superioridade hierárquica ou ascendência decorrente de emprego, cargo ou função.
	
	
	
· Pergunta 5
10 em 10 pontos
	
	
	
	Mulher casada, alegando ter sido vítima de estupro, foi submetida a exame de corpo de delito que, tendo constatado óbvia ruptura himenal de data não recente, não encontrou, todavia, na região vaginal dessa mulher, vestígios de conjunção carnal de data recente. Considerando a questão ligada à materialidade, assinale a resposta correta.
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	 
A prova da existência do estupro como fato típico pode ser feita por outros meios idôneos.
	
	
	
Terça-feira, 8 de Junho de 2021 23h54min38s BRT

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