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Patologia – 3° per íodo júl ia colognezi Distubios hemodinamicos III Isquemia, infarto e choque Isquemia É a redução ou falta de fluxo sanguíneo Gera: Hipóxia ou anóxia Existem substancias que são armazenadas pelo corpo, mas o O2 não é Causas 1. Obstrução arterial e de capilares Intravasculares: trombos (CIVD), êmbolos, aterosclerose, arterites Aumento da viscosidade: policitemias e anemia falciforme Compressão extrínseca – tumor, decúbito prolongado, síndrome compartimental, espasmos vasculares - compressão de vasos sanguíneos Úlcera por compressão 2. obstrução venosa Trombose Compressão extrínseca – torção de pedículo vascular, tumores, linfonodos aumentados Consequências Redução do fornecimento de O2: hipóxia – anóxia – necrose Depende de: - Extensão da área isquêmica e localização - Velocidade da instalação (súbita ou lenta) Se acontecer de forma súbita, não permite que o corpo busque mecanismos de adaptação dessa situação Se acontecer de forma lenta, faz com que mecanismos compensatórios possam ser estimulados - Circulação colateral - Sensibilidade do tecido atingido Oclusão parcial A escassez de nutrientes faz com que a célula diminua sua metabolização, mas ainda há a oxigenação do tecido Oclusão total Leva a uma redução drástica da capacidade metabólica celular, gerando morte celular. Não há suprimento nutricional mínimo Patologia – 3° per íodo júl ia colognezi Lesão por reperfusão Lesão em tecidos que passaram por momento de isquemia Agravamento da lesão no reestabelecimento do fluxo sanguíneo e reoxigenação tecidual Mecanismos: Espécies reativas de O2 (ERO) – radicais livres • Ativação de oxidases após a chegada de O2 • Ação leucocitária Captação de Cálcio pelas células anóxicas Choque osmótico na chegada de plasma Infarto Área de necrose isquêmica causada por Oclusão da circulação arterial ou interrupção da drenagem venosa Maioria dos casos: trombose ou embolia Interrupção da arteria: impedira que o sangue arterial chegue aos capilares – necrose Interrupção venosa:: congestão sanguínea impedindo o acesso de circulação arterial – necrose Causas Mais comuns Trombose arterial Embolia arterial Menos comuns Vasoespasmo local Hemorragia de placa ateromatosa Compressão extrínseca do vaso (tumor) torção dos vasos, traumas, ruptura vascular, compressão vascular por edema - infarto do miocárdio - infarto cerebral - infarto pulmonar - infarto intestinal - necrose isquêmica das extremidades Classificação De acordo com a cor - vermelho ou hemorrágico - branco ou anêmico De acordo com a presença ou não de infecção - séptico: processo infeccioso associado - asséptico Vermelho ou hemorrágico 1 – oclusões venosas Ex: torção testicular 2 – tecidos frouxos ou esponjosos (Sangue se acumula na zona infartada) Ex: pulmão 3 – tecidos de circulação dupla Ex: intestino 4 – tecido congesto Fluxo venoso lento Branco ou anêmico Órgãos sólidos com circulação terminal A densidade do tecido limita a entrada de sangue do tecido adjacente Forma de cunha Patologia – 3° per íodo júl ia colognezi Coração, baço e rim Séptico (infectado) Êmbolos formados a partir de endocardite bacteriana Infecção do tecido necrótico Microscopia Característica dominante: necrose por coagulação Fatores que influenciam no infarto Presença de circulação colateral Velocidade de desenvolvimento da obstrução Lento: menor probabilidade de infarto por proporcionam tempo para desenvolver vias colaterais de perfusão Rápido: maior probabilidade de infarto Suscetibilidade intrínseca do tecido à isquemia Vulnerabilidade do tecido à hipóxia Neurônios: danos irreversíveis em 3 a 4 minutos de hipóxia Miocardiócitos: danos em 20 a 30 minutos de isquemia Fibroblastos: sem alterações em muitas horas de isquemia Oxigenação do sangue (hipóxia) Choque Estado em que há hipoperfusão tecidual sistêmica causada por uma redução do débito cardíaco ou do volume sanguíneo circulante levando à hipóxia Gera lesões por hipóxia Inicialmente reversível Choque prolongado Via comum final de eventos clínicos potencialmente letais (hemorragia, infarto, embolia, sepse, etc) Tipos - cardiogênico: lesão no coração que faz com que ele não consiga bombear de forma adequada Lesão do miocárdio (infarto), arritmias, embolia pulmonar, ruptura ventricular - hipovolêmico Volume de sangue ou plasmático é inadequado Situações de perda de líquido Hemorragia, vômito, diarreia, queimaduras, traumatismos Quando perde muito líquido, significa que está tendo perda de líquido do plasma - séptico Resulta da disseminação de uma infecção, inicialmente localizada, pela corrente sanguínea Normalmente bactérias e fungos Taxa de mortalidade de 20% Incidência têm se elevado Causas Bactéria gram-negativas: produtoras de endotoxina (LPS) Bactérias gram-positivas e fungos Ativação em massa de todos os componentes inflamatórios Caracterizado pela síndrome da resposta inflamatória sistêmica Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) Manifestação exagerada e generalizada de uma reação imunológica ou inflamatória loca Desencadeia a falência de múltiplos órgãos Frequentemente fatal Altamente mediada por citocinas Patologia – 3° per íodo júl ia colognezi - neurogênico Acidente anestésico, lesão da medula espinal Comprometimento da atividade neuronal normal na região vascular ou em relação ao tecido cardíaco - anafilático Reação de hipersensibilidade mediada por IgE (alergia) Vasodilatação aguda → hipotensão → hipoperfusão Coagulação intravascular disseminada (CIVD) choque produz lesão endotelial levando à coagulação intravascular disseminada Desordem trombohemorrágica secundária a várias doenças Ativação da coagulação com formação de microtrombos em toda a circulação Consumo de plaquetas e fatores de coagulação Ativação secundárias da fibrinólise Mecanismos Aumento do nível de tromboplastinas no plasma Lesão disseminada das células endoteliais Coagulação intravascular disseminada (CIVD) aguda – predomínio de diátese hemorrágica Geralmente associada à: - complicações obstétricas (DPP, embolia amniótica) - choque séptico - transfusão de sangue incompatível Grandes traumas Acidentes ofídicos (picada de animais peçonhentos) Crônica – predomínio de quadro trombótico Geralmente associado à: Câncer disseminado Feto morto retido Estágios do choque (genéricos) • Inicial – não progressivo Ativação de mecanismos compensatórios reflexos → manutenção da perfusão de órgãos vitais • Progressivo – hipoperfusão tecidual e agravamento do desequilíbrio circulatório e metabólico (ac. de ác. lático) • Irreversível – lesão tecidual intensa, incompatível com a vida
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