Buscar

Ata 272a Sessao Ordinaria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 241 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 241 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 241 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA
1ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO
DIREITOS SOCIAIS E ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL
ATA DA DUCENTÉSIMA SEPTUAGÉSIMA SEGUNDA SESSÃO ORDINÁRIA
4 DE AGOSTO DE 2016
	Ao quarto dias do mês de agosto do ano de dois mil e dezesseis, às dez horas, iniciou-se, na sala de reunião da Primeira Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, a Ducentésima Septuagésima Segunda Sessão Ordinária, com a presença da Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho, Coordenadora, Dra. Denise Vinci Tulio e Dr. Eitel Santiago de Brito Pereira, Membros titulares; Dr. Haroldo Ferraz da Nóbrega, Dr. Moacir Guimarães Morais Filho e Dr. Wellington Luis de Sousa Bonfim, Membros suplentes. Foram objeto de deliberações:
	001.
	Processo:
	1.16.000.001498/2016-88
	Voto: 2141/2016
	Origem: PR - DF
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPDFT. UNIDADE DE INTERNAÇÃO. GREVE DE AGENTES SOCIOEDUCATIVOS. IMPOSSIBILIDADE DE ENTRADA DE ALIMENTOS PARA OS REEDUCANDOS. 1. Alegação de que os adolescentes internados na Unidade de Internação do Recanto das Emas/DF estariam sendo prejudicados por uma greve realizada por agentes socioeducativos. Segundo a representante, em decorrência da greve, os internos ficam impedidos de receber alimentos de seus parentes nos dias destinados a visitas. 2. Apuração diretamente orientada para assegurar a efetividade do direito constitucional de crianças e adolescentes, cidadãos destinatários de especial proteção constitucional (art. 227, CF/88). 3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	002.
	Processo:
	1.14.000.000578/2016-91
	Voto: 1993/2016
	Origem: PR - BA
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. NOTÍCIA ANÔNIMA DE POSSÍVEIS MAUS TRATOS PRATICADOS CONTRA UMA CRIANÇA PELA SUA GENITORA. INFRAÇÃO PENAL. REMESSA À 2ª CCR. 1. Alegação, por meio de manifestação anônima dirigida à Sala do Cidadão do MPF, em que se denunciam maus tratos praticados contra uma criança pela própria genitora, fato que seria recorrente. 2. Conduta configuradora, em tese, de infração penal. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 2ª CCR.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	003.
	Processo:
	1.22.000.000710/2016-92
	Voto: 1863/2016
	Origem: PR - MG
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. SUPOSTO GOLPE DE VENDA DE ANIMAIS PELA INTERNET. POSSÍVEL INFRAÇÃO PENAL. REMESSA À 2ª CCR. 1. Representação versando sobre a venda de um cachorro pelo site de compras OLX. De acordo com a representante, a suposta vendedora, após anunciar o animal na internet, solicitava o depósito bancário de 60% (sessenta por cento) do valor da compra, a título de adiantamento, porém não entregava o animal nem devolvia o dinheiro depositado. 2. Conduta configuradora, em tese, de infração penal. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 2ª CCR.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	004.
	Processo:
	1.24.000.000457/2016-01
	Voto: 1994/2016
	Origem: PR - PB
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PB. GUARDA MUNICIPAL. EVENTUAL DESCUMPRIMENTO DA LEI N. 13.022/2014. ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS. CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL E ESTABELECIMETOS PENAIS. RES. CSMPF Nº 148/2014 C/C RES. CSMPF Nº 20/2007. REMESSA À 7ª CCR. 1. Alegação de que a Guarda Municipal de João Pessoa/PB, ao deixar de promover a capacitação dos guardas para o uso de armamento de fogo, instituir regimento disciplinar para a categoria nos moldes daqueles adotados pelas polícias militares, bem como ao adotar carga horária superior a quarenta horas semanais para os seus servidores, estaria descumprindo a Lei Federal n. 13.022/2014, que dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais. 2. Nos termos do art. 1º da Res. CNMP nº 20/2007: "Estão sujeitos ao controle externo do Ministério Público, na forma do art. 129, inciso VII, da Constituição Federal, da legislação em vigor e da presente Resolução, os organismos policiais relacionados no art. 144 da Constituição Federal, bem como as polícias legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição, civil ou militar, a qual seja atribuída parcela de poder de polícia, relacionada com a segurança pública e persecução criminal". 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis e criminais relativos ao controle externo da atividade policial e aos estabelecimentos penais, nos termos da Res. CSMPF n. 148, e que tem afirmado sua competência revisional nos feitos envolvendo guarda municipal, cuja previsão constitucional encontra-se no capítulo da Segurança Pública (art. 144, §8º, da CF). PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 7ª CCR.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 7ª Câmara de Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	005.
	Processo:
	1.24.000.001120/2015-21
	Voto: 2093/2016
	Origem: PR - PB
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PB. HEMOCENTRO DO ESTADO DA PARAÍBA. GRATIFICAÇÃO DE PRODUTIVIDADE PAGA AOS SERVIDORES. REPASSE DE RECURSOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. 1. Representação dos servidores do Centro de Hemoterapia e Receptação de Sangue de Doadores da Paraíba (HEMOCENTRO - PB) versando suposta falta de transparência quanto aos recursos repassados pelo Ministério da Saúde, referente à gratificação de produtividade, paga aos servidores proporcionalmente ao número de pessoas aptas a doarem sangue atendidas na instituição. De acordo com os representantes, apesar do aumento considerável do número de doadores, o valor da gratificação não tem sofrido acréscimo. 2. O Procurador oficiante declinou da atribuição em favor do Ministério Público do Estado da Paraíba, por entender que, mesmo nos casos de repasse de recursos federais, não se pode inferir que o MPF seja o responsável por apurar todas as irregularidades atinentes à prestação de serviços públicos de assistência à saúde. 3. O declínio de atribuição é prematuro, haja vista a necessidade de se apurar eventual desvio ou malversação dos recursos federais repassados. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO, com o retorno dos autos à origem para prosseguimento, observado o princípio da independência funcional (CF - art. 127, § 1º).
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	006.
	Processo:
	1.25.009.000096/2016-77Voto: 2004/2016
	Origem: PRM Umuarama-PR
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PR. MUNICÍPIO DE CRUZEIRO DO OESTE. COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA. FALTA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. ATUAÇÃO DE EMPRESA PÚBLICA QUANTO A SERVIÇOS OFERECIDOS MEDIANTE REMUNERAÇÃO ESPECÍFICA. REMESSA À 3ª CCR. 1. Alegada falta de fornecimento de energia elétrica pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em loteamento localizado no Município de Cruzeiro do Oeste/PR. De acordo com o representante, foram adquiridos os padrões de energia solicitados, porém a ligação da luz ainda não ocorreu. 2. A fiscalização de atos de empresa pública que presta serviços remunerados de modo específico, circunstância que faz aplicável a disciplina do CDC (art. 3º, §2º, c/c art. 22 do CDC), naquilo que respeita a esses serviços, é incumbência da 3ª Câmara e não deste colegiado 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis relativos à defesa do consumidor e da ordem econômica, nos termos da Res. CSMPF n. 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª CCR.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	007.
	Processo:
	1.26.000.000888/2016-94
	Voto: 2467/2016
	Origem: PR - PE
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PE. AUTOS PROVENIENTES DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. INEXISTÊNCIA DE INTERESSE DA UNIÃO CAPAZ DE ATRAIR A ATRIBUIÇÃO FEDERAL. CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÃO CONFIGURADO. REMESSA AO PGR. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de notícia encaminhada pelo Ministério Público de Pernambuco dando conta de possível falta de critério objetivo em uma das etapas do processo seletivo para mestrado da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (UPE), em 2016. Nesse sentido, o representante afirmou que na etapa em que foi realizada entrevista com o candidato, ele foi eliminado e, ao interpor recurso, não obteve justificativa para tal. 2. Como registrou o Procurador Oficiante, no caso em análise, não há interesse específico da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal, razão pela qual afastou-se a competência do Ministério Público Federal para apurar os fatos em epígrafe. 3. Tal como descritos os fatos e evidenciados nos autos, é possível afirmar que inexiste interesse da União capaz de atrair a atribuição do Ministério Público Federal. Na realidade, tais fatos indicam a legitimidade do Ministério Público Estadual para atuar no feito. 4. Como o procedimento já veio do Ministério Público do Estado de Pernambuco, está configurado, no caso, o conflito negativo de atribuição entre ambos. PELO NÃO CONHECIMENTO DO DECLÍNIO, COM REMESSA DOS AUTOS AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, que detém a legitimidade para a adoção de providências voltadas à solução do conflito.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio Com remessa dos autos ao Procurador Geral da República, que detém a legitimidade para a adoção de providências voltadas à solução do conflito. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	008.
	Processo:
	1.28.000.000229/2016-83
	Voto: 2129/2016
	Origem: PR - RN
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RN. IRREGULARIDADES NA ATUAÇÃO DE GUIAS DE TURISMO E DE AGÊNCIAS TURÍSTICAS. 1. Representação anônima versando sobre suposta omissão do Ministério do Turismo, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na fiscalização de atividades turísticas. De acordo com o representante, guias de turismo regional, que detém especialização para realizar apenas o acompanhamento e assistência de grupos, em itinerários ou roteiros locais ou intermunicipais de uma determinada unidade da federação, estão realizando a função de guia de excursão nacional. 1.1. Narra, ainda, o representante que algumas agências de turismo, que fazem "city tour" entre Natal e João Pessoa, não são credenciadas no Ministério do Turismo e utilizam veículos sem autorização da ANTT. 2. O Procurador oficiante declinou da atribuição em favor do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, argumentando que o Ministério do Turismo, a ANTT e a PRF não têm entre suas atribuições a fiscalização sobre limites ou regularidade de credenciamento de guias de turismo. 3. De acordo com a Portaria n. 27, de 30 de janeiro de 2014 (juntada aos autos pelo próprio Representante), o exercício regular da atividade de guia de turismo depende de prévia realização de curso técnico de formação profissional e de cadastro perante o Ministério do Turismo, sendo que poderá exercer suas atividades por meio de contrato de prestação de serviço na qualidade de funcionário de agência de turismo ou transportadora turística, que também deve ser cadastrada junto ao referido Ministério. 4. Compete ao Ministério do Turismo a fiscalização dos guias de turismo quanto ao fiel cumprimento de suas obrigações, estando os infratores sujeitos a penalidades em caso de desempenho irregular de suas atribuições. 5. Nos termos da Portaria nº 162, de 22 de setembro de 2015, foi instituído Grupo de Trabalho, a fim de identificar, discutir e avaliar a viabilidade de integração das competências do Ministério do Turismo, da Agência Nacional de Transportes Terrestres e da Polícia Rodoviária Federal para efetivar, em suas respectivas esferas de atuação, a fiscalização dos serviços turísticos. 6. O declínio de atribuição é prematuro, haja vista a necessidade de se oficiar aos órgãos citados para que se manifestem acerca das irregularidades apontadas e esclareçam suas respectivas atribuições em relação ao caso. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO, com o retorno dos autos à origem para prosseguimento, observado o princípio da independência funcional.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	009.
	Processo:
	1.29.000.000266/2016-54
	Voto: 1854/2016
	Origem: PR - RS
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. SENTENÇAS JUDICIAIS. POSSÍVEL FAVORECIMENTO POR JUÍZES A ADVOGADOS CONHECIDOS. COMBATE À CORRUPÇÃO E IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. REMESSA À 5ª CCR. 1. Representação sigilosa versando sobre suposto favorecimento em sentenças judiciais a advogados conhecidos dos juízes. De acordo com o representante, magistrados e promotores, após a aposentadoria, ingressam no mercado de trabalho como advogados, tendo acesso facilitado aos antigos colegas, o que pode comprometer a imparcialidade no julgamento dos processos. 1.1. Narra o representante que, no curso de processo de pensão alimentícia em que era parte, em tramitação na 1ª Vara de Família da Comarca de Porto Alegre, juíza e advogada mantiveram conversa íntima, durante o intervalo da audiência, e sugere que a redação da sentença tenha sido realizada pela própria advogada, sendo que a magistrada apenas teria assinado a decisão. 2. Conduta supostamente passível de caracterização como ato de improbidade administrativa (art. 11, caput, da Lei n. 8.429/92). PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	010.
	Processo:
	1.29.020.000105/2015-41
	Voto: 1847/2016
	Origem: PRM C. do Sul - RS
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de CastilhoEmenta:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. MUNICÍPIO DE CACHOEIRA DO SUL. GESTANTE. ALEGADAS IRREGULARIDADES NO PROCEDIMENTO DO PARTO. DEFESA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS CIDADÃOS. REMESSA À PFDC. 1. Alegada irregularidade nos procedimentos adotados pelos profissionais de saúde do Hospital de Caridade e Beneficiência de Cachoeira do Sul/RS durante a realização de parto. De acordo com a representante, teve que permanecer, sem qualquer acompanhamento, por mais de duas horas em posição de parto, aguardando ter dilatação suficiente, o que ocasionou perda de sangue e que resultou em uma anemia. 2. Apuração diretamente orientada para assegurar efetividade do direito constitucional à saúde em defesa dos cidadãos. 3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	011.
	Processo:
	1.34.012.000213/2016-34
	Voto: 2147/2016
	Origem: PRM Santos-SP
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. CONSELHO TUTELAR. MENOR RETIRADA DOS CUIDADOS DA MÃE. 1. Alegação de que o Conselho Tutelar de Santos/SP retirou a filha da representante de sua casa, sem documentos legais necessários, notificação prévia nem mandado judicial, em razão de uma suposta denúncia infundada de omissão de socorro à menor. Segundo a representante, a menor teria sido entregue ao pai, que seria usuário de drogas. 2. Apuração diretamente orientada para assegurar a efetividade do direito constitucional de crianças e adolescentes, cidadãos destinatários de especial proteção constitucional (art. 227, CF/88). 3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	012.
	Processo:
	1.34.016.000045/2016-47
	Voto: 1992/2016
	Origem: PRM Sorocaba-SP
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. PÁGINA DE INTERNET. INCITAÇÃO AO ÓDIO, À VIOLÊNCIA, À INTOLERÂNCIA E CONTRA O REGIME DEMOCRÁTICO. INFRAÇÃO PENAL. REMESSA À 2ª CCR. 1. Alegação, por meio de manifestação sigilosa dirigida à Sala do Cidadão do MPF, de que um determinado cidadão estaria promovendo, por meio da internet, incitação ao ódio, à violência, fazendo comentários homofóbicos, contra o regime democrático, ameaças contra a vida, publicando calúnias, injúria, sexismo, dentre outros. 2. Conduta configuradora, em tese, de infração penal. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 2ª CCR.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	013.
	Processo:
	1.22.013.000299/2013-63
	Voto: 1895/2016
	Origem: PRM P. Alegre-MG
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MAGISTÉRIO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS/MG (UNIFAL). DESOBEDIÊNCIA AO REGIME DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar suposta irregularidade consistente na desobediência ao regime de dedicação exclusiva por professora do curso de Direito da UNIFAL. 2. Conduta supostamente passível de caracterização como ato de improbidade administrativa, como apurado nos autos. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	014.
	Processo:
	1.13.000.000844/2016-12
	Voto: 2125/2016
	Origem: PR - AM
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/AM. PROGRESSÃO SALARIAL INDEVIDA A DIRETORES DA AMAZONAS ENERGIA S/A. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. 1. Trata-se de notícia de fato autuada a partir de recebimento de cópia de sentença prolatada pela Vara do Trabalho de Presidente Figueiredo/AM, a qual indica supostas irregularidades na concessão de progressão salarial a alguns empregados da Amazonas Distribuidora de Energia S/A, sociedade anônima de economia mista federal. 2. O Ministério Público Federal atua perante a Justiça Federal (art. 37, I, LC n. 75/93). 3. A jurisprudência do STJ e do STF consolidou o entendimento de que, quando a causa envolver sociedade de economia mista que integre a administração federal indireta, a competência da Justiça Federal fica a depender da presença de interesse da União. 4. Pela descrição dos fatos, não se infere interesse da União a demandar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC n. 75/93). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	015.
	Processo:
	1.14.007.000341/2016-40
	Voto: 2005/2016
	Origem: PRM V. Conquista-BA
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. PREFEITURA DE VITÓRIA DA CONQUISTA/BA. DOAÇÃO DE TERRENO PÚBLICO. IMÓVEL NÃO PERTENCENTE À UNIÃO. 1. Trata-se de notícia de fato autuada para apurar suposta irregularidade em doação de terreno público, pela prefeitura do município de Vitória da Conquista, para a construção de sede de loja maçônica. 2. O imóvel em questão não pertence à União. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO..
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	016.
	Processo:
	1.14.012.000057/2016-02
	Voto: 2103/2016
	Origem: PRM Irecê-BA
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE IRECÊ/BA. RESCISÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO. NEGATIVA DE HOMOLOGAÇÃO. 1. O representante alega que o Sindicato dos Empregados no Comércio de Irecê/BA se nega a fazer algumas homologações de rescisão de contratos de trabalho. 2. Inexistência de interesse a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 3. Matéria que se insere na esfera de atribuição do Ministério Público do Trabalho (art. 114, I, II e III, CF c/c art. 83 LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra.Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	017.
	Processo:
	1.22.000.003695/2015-53
	Voto: 2092/2016
	Origem: PR - MG
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. CEASAMINAS. MOVIMENTO GREVISTA. EDIÇÃO DE PORTARIA. SUSPENSÃO DE SERVIÇOS. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA FEDERAL. 1. Alegação de que a direção da Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A - CeasaMinas editou portaria determinando a suspensão dos serviços prestados pelos profissionais conhecidos como "orientadores de mercado" durante greve então instalada na empresa. Segundo o Representante, tal suspensão estaria acarretando prejuízos para a população e retirando a legitimidade do movimento grevista. 2. A CeasaMinas S/A é sociedade de economia mista federal, inexistindo, pois, interesse a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 3. Matéria que se insere na esfera de atribuição do Ministério Público do Trabalho (art. 114, I, II e III, CF c/c art. 83 LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	018.
	Processo:
	1.23.000.001219/2016-41
	Voto: 2121/2016
	Origem: PR - PA
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PA. MUNICÍPIO DE CAPANEMA/PA. DEMORA DO GOVERNO ESTADUAL EM PROVIDENCIAR A CONSTRUÇÃO DE HOSPITAL NO MUNICÍPIO. 1. Alegação de que a população do Município de Capanema/PA aguarda a construção do Hospital Regional de Capanema pelo Governo do Estado, sem que haja previsão para o início das obras. Em sessão da Câmara Municipal, um determinado vereador se manifestou no sentido de que fosse oficiado ao Governador do Estado para que esclarecesse quanto à situação atual dos recursos a serem empregados e sobre a autorização para o início da obra, assim como fosse enviada cópia do requerimento ao MPF. 2. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	019.
	Processo:
	1.24.002.000368/2015-55
	Voto: 2144/2016
	Origem: PRM Sousa-PB
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PB. TENTATIVA DE MARCAÇÃO DE CIRURGIA PELO SUS. 1. Alega a representante que, de posse de diagnóstico médico de glaucoma, dirigiu-se à Central de Marcação da Secretaria de Saúde do Município de João Pessoa/PB para tentar agendar data para a realização de procedimento cirúrgico, conforme prescrição médica, contudo não obteve êxito. 2. A Secretária de Saúde do Município informou, por meio de ofício, que a situação da paciente/representante estaria em vias de regularização, com intervenção cirúrgica já agendada por clínica credenciada pelo SUS. 3. O Procurador oficiante declinou de sua atribuição em favor do Ministério Público do Estado de Pernambuco por entender que os órgãos envolvidos com a realização da cirurgia são de natureza municipal, tendo em vista que ela "teve seu pedido de marcação de cirurgia cadastrado pela Secretaria de Saúde de Sousa e se encontra esperando providências do Município de Recife, cidade de referência para esses tratamentos - indicando até a Fundação Altino Ventura como a unidade de saúde destinatária". PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	020.
	Processo:
	1.25.000.001099/2016-16
	Voto: 2143/2016
	Origem: PR - PR
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PR. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. FUNDAÇÃO. CARGO DIRETIVO. 1. Representação sigilosa versando sobre supostas irregularidades na Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - FUNTEF/PR relativas à ocupação de cargos diretivos, eleição de conselho diretivo e realização de assembleia geral. 2. A FUNTEF/PR é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro na Comarca de Curitiba/PR. 3. Nos termos do art. 66 do Código Civil, cabe aos ministério públicos estaduais velar pelas fundações onde estiverem situadas. 4. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	021.
	Processo:
	1.29.000.000804/2016-19
	Voto: 2002/2016
	Origem: PR - RS
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB). MUNICÍPIO DE MONTENEGRO. ALEGADO DESVIO DE VERBAS. 1. Alegado desvio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) pelo Município de Montenegro/RS, a partir do ano de 2012. 2. Ausência de repasse de recursos da União, a título de complementação, para o Município de Montenegro/RS. 3. Inexistência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	022.
	Processo:
	1.29.000.001074/2016-65
	Voto: 1860/2016
	Origem: PR - RS
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. CONSELHO REGIONAL DOS DESPACHANTES DOCUMENTALISTAS DO RIO GRANDE DO SUL. EXIGÊNCIA DE CURSO, PAGAMENTO DE TAXA E DE ANUIDADE. ALEGADA FALTA DE RESPALDO LEGAL. 1. Alegada exigência de curso, pagamento de taxa e de anuidade para credenciamento e renovação de despachantes junto ao DETRAN/RS, efetuada pelo Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas do Rio Grande do Sul (CRRD/RS), sem respaldo legal. 2. O CRRD/RS, assim como o Conselho Federal dos Despachantes Documentalistas do Brasil e demais Conselhos Regionais, são órgãos normativos e de fiscalização profissional, dotados de autonomia administrativa e patrimonial, com personalidade jurídica de direito privado, nos termos da Lei nº 10.602/2002. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	023.
	Processo:
	1.29.003.001099/2015-58
	Voto: 1849/2016
	Origem: PRM N. Hamburgo-RS
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. MUNICÍPIO DE NOVO HAMBURGO. CRIAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO POR LEI MUNICIPAL. ALEGADA BURLA À EXIGÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO. SUPOSTA INCONSTITUCIONALIDADE. 1. Representação sigilosa versando sobre suposta inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 2.401/2011, de Novo Hamburgo/RS, que criou na Prefeitura cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, com requisitos e atribuições equivalentes ao cargo efetivo de Procurador do Município, em alegada burla à exigência da realização de concurso público. 2. Compete aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual (CF,art. 125, §2º). 3. Por outro lado, o ajuizamento de ADPF para o controle da constitucionalidade de norma municipal, a fim de atender ao requisito da subsidiariedade, deve pressupor a comprovação, pelo requerente, da inviabilidade de propositura de representação de inconstitucionalidade para controle da compatibilidade da mesma norma com a Constituição Estadual ( Precedentes: ADPF 100 MC, rel. Min. Celso de Mello; ADPF 212, rel. Min. Ayres Britto). 4. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	024.
	Processo:
	1.29.017.000192/2015-96
	Voto: 1794/2016
	Origem: PRM Canoas-RS
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. MUNICÍPIO DE CANOAS. FALTA DE MEDICAMENTOS. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL. 1. Alegada dificuldade de pessoa acometida de acidente vascular cerebral em receber medicamentos na rede pública de saúde do Município de Canoas - RS. 2. Inexistência de indícios de irregularidades na aplicação de recursos federais. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	025.
	Processo:
	1.30.008.000052/2016-97
	Voto: 2124/2016
	Origem: PR - RJ
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL S/A - INB. SUPOSTA CONCESSÃO IRREGULAR DE BENEFÍCIOS A DIRETORES DA EMPRESA. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. 1. Trata-se de notícia de fato autuada a partir de manifestação sigilosa versando sobre possíveis irregularidades decorrentes de alteração em norma da Indústrias Nucleares do Brasil S/A - INB, sociedade de economia mista federal. Referida alteração teria reduzido o lapso temporal necessário para a percepção de benefício vinculado à exoneração de empregado com cargo na Diretoria Executiva da empresa. 2. O Ministério Público Federal atua perante a Justiça Federal (art. 37, I, LC n. 75/93). 3. A jurisprudência do STJ e do STF consolidou o entendimento de que, quando a causa envolver sociedade de economia mista que integre a administração federal indireta, a competência da Justiça Federal fica a depender da presença de interesse da União. 4. Pela descrição dos fatos, não se infere interesse da União a demandar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC n. 75/93). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	026.
	Processo:
	1.30.019.000007/2016-11
	Voto: 2003/2016
	Origem: PRM Teresópolis-RJ
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS. AUXÍLIO-TRANSPORTE PARA UNIVERSITÁRIOS. ALEGADA FALTA DE REPASSE. VERBAS MUNICIPAIS. 1. Alegada falta de repasse de verbas de auxílio-transporte para universitários residentes em Teresópolis e que são estudantes de instituições de ensino superior, localizadas em outros municípios. 2. O pagamento do referido benefício foi previsto no artigo 176 da Lei Orgânica do Município de Teresópolis e regulamentado pelo Decreto Municipal nº 4.467/2014, sendo que os recursos orçamentários advêm da Secretaria Municipal de Educação. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	027.
	Processo:
	1.33.000.003113/2013-93
	Voto: 2006/2016
	Origem: PR - SC
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SC. SUPOSTA FRAUDE VISANDO À TOMADA DE POSSE DE TERRA. MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS. IMÓVEL NÃO PERTENCENTE À UNIÃO. 1. Trata-se de inquérito civil instaurado para apurar suposta tentativa de fraude por parte de pessoas que estariam tentando tomar posse de terras alegadamente devolutas no bairro Campeche, Município de Florianópolis/SC. 2. A Secretaria de Patrimônio da União prestou informações segundo as quais referidas terras não pertencem à União. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	028.
	Processo:
	1.33.003.000004/2016-37
	Voto: 1852/2016
	Origem: PRM Criciúma-SC
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SC. MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. LEI COMPLEMENTAR. CONCURSO PÚBLICO. CRITÉRIOS DIFERENCIADORES DE PONTUAÇÃO PARA OCUPANTES DE OUTRO CARGO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. SUPOSTA INCONSTITUCIONALIDADE. 1. Representação sigilosa versando sobre suposta inconstitucionalidade do art. 15 da Lei Complementar nº 12/1999, de Criciúma/SC, que estabeleceu critérios diferenciadores de pontuação a candidatos em concurso público para provimento de cargos, desde que já tenham ocupado outro cargo na administração pública. 2. Compete aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual (CF, art. 125, §2º). 3. A Constituição do Estado de Santa Catarina permite a propositura de ADI, em face do seu texto, contra lei ou ato normativo municipal (art. 83, XI, f e art. 85), tendo como um dos legitimados para propositura da ação o Procurador Geral da Justiça, e prevê o concurso público como critério de ingresso nos cargos públicos (art. 21, I). 4. Por outro lado, o ajuizamento de ADPF para o controle da constitucionalidade de norma municipal, a fim de atender ao requisito da subsidiariedade, deve pressupor a comprovação, pelo requerente, da inviabilidade de propositura de representação de inconstitucionalidade para controle da compatibilidade da mesma norma com a Constituição Estadual ( Precedentes: ADPF 100 MC, rel. Min. Celso de Mello; ADPF 212, rel. Min. Ayres Britto). 5. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	029.
	Processo:
	1.33.005.000581/2015-28
	Voto: 1850/2016
	Origem: PRM Joinville-SC
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. 1. Alegada cobrança indevida pelo Sindicato Trabalhista da Categoria Rural de Joinville pela emissão de Declaração de Exercício de Atividade Rural para fins de aposentadoria. 2. Inexistência de interesse a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 3. Matéria que se insere na esfera de atribuição do Ministério Público do Trabalho (art. 114, I, II e III, CF c/c art. 83 LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	030.
	Processo:
	1.34.001.003991/2016-12
	Voto: 2447/2016
	Origem: PR - SP
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de CastilhoEmenta:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. CEAGESP-SP. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. SUPOSTA FALTA DE MANUTENÇÃO. 1. O representante alega que na área interna e nos arredores da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo - CEAGESP-SP, na capital do estado, há muita sujeira, buracos e defeitos no asfalto e nas calçadas. 2. A CEAGESP-SP é uma sociedade de economia mista federal ligada ao Ministério da Agricultura. 3. O Ministério Público Federal atua perante a Justiça Federal (art. 37, I, LC n. 75/93). 4. A jurisprudência do STJ e do STF consolidou o entendimento de que, quando a causa envolver sociedade de economia mista que integre a administração federal indireta, a competência da Justiça Federal fica a depender da presença de interesse da União. 5. Pela descrição dos fatos, não se infere interesse da União a demandar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC n. 75/93). PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	031.
	Processo:
	1.34.011.000131/2016-08
	Voto: 72/2016
	Origem: PRM SBCampos-SP
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL. CONSTRUÇÃO DE QUADRA ESPORTIVA. 1. Alegação de que as quadras esportivas externas da Escola Técnica Lauro Gomes, no Município de São Bernardo do Campo/SP, estariam sendo reformadas, sem que fossem providenciados para os alunos banheiro, água e vestiário. 2. Ausência de repasse de recursos federais, a título de complementação, para a composição do FUNDEB no Município. 3. Inexistência de interesse a justificar a atuação do Ministério Público Federal. PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	032.
	Processo:
	1.20.004.000047/2015-80
	Voto: 2145/2016
	Origem: PRM B. do Garças-MT
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MT. ASSENTAMENTO MATRINXÃ. MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DO LESTE. SUPOSTA SOBREPOSIÇÃO COM ÁREAS DO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA. AUSÊNCIA DE JURISDIÇÃO DO INCRA. CONFLITO NEGATIVO CONFIGURADO ENTRE MPF E MPE. 1. Inquérito civil instaurado para apurar informações de que o Assentamento Matrinxã, localizado em Santo Antônio do Leste/MT, teria registro imobiliário referente à área sobreposta ao Município de Água Boa/MT, conforme Termo de Declarações encaminhado pela Promotoria de Justiça da Comarca de Primavera do Leste. 2. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) informou que o referido assentamento não está sob sua jurisdição. 3. A Presidente da Associação de Produtores Rurais de Santo Antônio do Leste esclareceu que os lotes foram adquiridos por meio de financiamento pelo Banco da Terra. 4. O Procurador da República oficiante declinou da atribuição em favor do Ministério Público do Estado de Mato Grosso por entender que não se trata de projeto de assentamento, mas de propriedades particulares, sendo que eventual sobreposição de matrículas não ofenderia diretamente bem, serviço ou interesse da União. 5. A constatação de que as propriedades foram adquiridas, por financiamento com recursos da União, no presente caso, não é suficiente para atrair a competência do Ministério Público Federal, haja vista que não há nos autos notícia de desvio ou malversação de verbas ou de inadimplemento dos valores financiados, cabendo ao Ministério Público Estadual a investigação dos fatos. 6. Como os autos se originaram de informações remetidas pelo próprio Ministério Público Estadual, resta configurado conflito negativo de atribuição. PELA REMESSA DOS AUTOS AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, que detém a legitimidade para a adoção de providências voltadas à solução do conflito.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela remessa dos autos ao Procurador- Geral da República. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	033.
	Processo:
	1.22.000.000544/2016-24
	Voto: 1859/2016
	Origem: PR - MG
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS. IRRESIGNAÇÃO DO REPRESENTANTE QUANTO A INDEFERIMENTO DE SUSTENTAÇÃO ORAL. 1. Alegada irregularidade no fato de o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais ter indeferido pedido de realização de sustentação oral sob o argumento de que o representante não era advogado. 2. Eventual irresignação quanto a decisões judiciais devem ser manejadas, por meio de recurso próprio, no bojo do processo, não cabendo ao Ministério Público intervir, salvo na condição de parte ou como fiscal da lei. PELO ARQUIVAMENTO, devendo ser cientificado o Representante, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Resolução n. 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou por outras deliberações. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	034.
	Processo:
	1.22.013.000002/2016-11
	Voto: 2219/2016
	Origem: PRM P. Alegre-MG
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA A DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO EM MINAS GERAIS. FINANCIAMENTO ESTUDANTIL. FIES. INSUCESSO EM TENTATIVA DE INSCRIÇÃO. 1. Alega o representante que buscou obter financiamento junto ao FIES - Fundo de Financiamento Estudantil, contudo foi informado que teria ocorrido erro de sua parte quando do preenchimento do formulário de inscrição. 2. Dispõe o art. 15 da LC 75/93: "Art. 15. É vedado aos órgãos de defesa dos direitos constitucionais do cidadão promover em juízo a defesa de direitos individuais lesados. (...) § 2º - Sempre que o titular do direito lesado não puder constituir advogado e a ação cabível não incumbir ao Ministério Público, o caso, com os elementos colhidos, será encaminhado à Defensoria Pública competente." 3. Não é cabível o declínio de atribuição para órgão externo ao Ministério Público, razão pela qual recebo o procedimento como arquivamento, nos termos do art. 5º-A, da Resolução CSMPF nº 87/2006. PELO RECEBIMENTO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO COMO ARQUIVAMENTO, COM A CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO E REMESSA À DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela recebimento do declínio de atribuição como arquivamento, com a consequente homologação e remessa à Defensoria Pública da União. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	035.
	Processo:
	1.26.000.000725/2016-10
	Voto: 1862/2016
	Origem: PR - PE
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. SINDICATO. PRESIDÊNCIA. FALTA DE APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO CONTÁBIL. CONTRATAÇÃO DE PARENTES. IRREGULARIDADE ADMINISTRATIVA. MATÉRIA ESTADUAL. 1. Representação do Conselho Fiscal e da Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos Intermunicipais e Interestaduais Rodoviários de Turismo, Fretamento, Escolares, Alternativos e Similares no Recife Metropolitano e regiões da Mata Sul e Norte de Pernambuco (SINTRASTUR) versando sobre supostas irregularidades perpetradas pela Presidência do referido Sindicato como falta de apresentação de documentos contábeis/fiscais e excessiva contratação de parentes do Presidente. 2. Inexistência de interesse a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 3. Matéria que também não se insere na esfera de atribuição do Ministério Público do Trabalho (art. 114, I, II e III, CF c/c art. 83 LC 75), visto que se trata de irregularidade administrativa do sindicato, e não trabalhista. 4. Atribuição do Ministério Público Estadual.PELO DECLÍNIO DOS AUTOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo declínio dos autos ao Ministério Público do Estado de Pernambuco. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	036.
	Processo:
	1.10.000.000608/2014-46
	Voto: 2513/2016
	Origem: PR - AC
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS). UTILIZAÇÃO DE BANHEIRO PÚBLICO. IRREGULARIDADE. CASO ISOLADO. 1. Procedimento Preparatório instaurado com o fim de apurar as supostas más condições do prédio do Instituto Nacional do Seguro Social no Estado do Acre (INSS), localizado na Avenida Getúlio Vargas, Rio Branco. O representante narra que compareceu ao referido edifício, na companhia de um membro do Conselho Nacional de Saúde, para realizar uma perícia. Na ocasião, perguntou no balcão de informações onde haveria um banheiro disponível e, ao utilizá-lo, teria caído uma "lama preta" do forro, que lhe sujou o corpo e as roupas. 2. Arquivamento promovido haja vista a singularidade da situação. Restou comprovado que o ocorrido com o representante foi um caso isolado ocasionado por erro de procedimento de um servente terceirizado ao limpar um basculante, não se tendo informações ou notícia de algo semelhante ter ocorrido com outras pessoas. 3. Arquivamento que deve ser mantido pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	037.
	Processo:
	1.11.000.000081/2012-51
	Voto: 2451/2016
	Origem: PR - AL
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS NO ESTADO DE ALAGOAS (CORE/AL). DEMISSÃO INDEVIDA DE SERVIDOR. CONTRATAÇÃO SOB O REGIME CELETISTA. 1. Alegação de que o CORE/AL teria demitido um servidor indevidamente, além de ter contratado pessoal sob o regime celetista, quando deveria fazê-lo pelo regime jurídico único (estatutário). 2. Por ocasião do julgamento da ADI 1.717/DF, o STF declarou a inconstitucionalidade do art. 58 e seus parágrafos 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º, da Lei n. 9.649/98, afirmando que os conselhos de fiscalização possuem natureza de autarquia de regime especial. Entretanto, o art. 58, § 3º, que submete os empregados desses conselhos à legislação trabalhista, permaneceu em vigor, porquanto, nesse ponto, o STF considerou prejudicada a ADI, por impugnar o art. 39 da CF, em sua redação originária, que já não estava mais em vigor, pois havia sido alterado pela Emenda Constitucional 19/98. 3. Ocorre que o STF, ao apreciar a ADIn 2.135/DF, deferiu medida cautelar para suspender a eficácia do art. 39, "caput", da Constituição, com redação dada pela EC 19/98, em razão de inconstitucionalidade formal, por ofensa ao art. 60, § 2º, da CF/88, que exige votação em dois turnos em cada casa do Congresso Nacional, para aprovação de proposta de emenda à Constituição. Com isso, voltou a viger a exigência de regime jurídico único, prevista na redação original do art. 39 da Constituição da República, ressalvando-se o período compreendido entre a data da publicação da EC 19/98 (DOU de 5/6/98) e a da declaração de inconstitucionalidade, ocorrida na ADI 2.135/DF, na sessão de 2/8/07. 4. Desse modo, o art. 58, § 3º, da Lei nº 9.649/98 voltou a conflitar com o art. 39 da Constituição Federal (redação originária atualmente em vigor). Em razão disso, o Procurador-Geral da República resolveu questionar a constitucionalidade desse dispositivo legal e também do art. 31 da Lei nº 8.042/90 e do art. 41 da Lei nº 12.378/10, por incompatibilidade material com a Constituição Federal, na ADI 5.367/DF, que foi apensada à ADC 36/DF, proposta pelo Partido da República - PR (decisão publicada no Dje de 23/9/2015). 5. O PGR também ajuizou a ADPF 367/DF, na qual sustenta que não foram recepcionadas pela Constituição da República, por incompatibilidade com o art. 39, os seguintes dispositivos legais: a) art. 35 da Lei nº 5.766/71; b) art. 19 da Lei nº 5.905/73; c) art. 20 da Lei nº 6.316/75; d) art. 22 da Lei nº 6.530/78; e) art. 22 da Lei nº 6.583/78; f) art. 28 da Lei nº 6.684/79. 6. Na ADPF 367/DF e na ADI 5.367/DF, o PGR formulou os seguintes pleitos: a) aprovação de lei de criação de cargos públicos para os conselhos de fiscalização de atividades profissionais, a fim de que se adote o regime jurídico estatutário; b) O(s) diploma(s) legal(is) a ser(em) elaborado(s) deverá(ão) regular não só a estrutura de cargos dos conselhos profissionais, mas também, entre outros aspectos, a situação dos agentes públicos admitidos nos quadros autárquicos em descompasso com o art. 39 da CR; c) suspensão de concursos públicos e de contratação de pessoal por conselhos de fiscalização profissional, até que seja(m) aprovada(s) e sancionada(s) a(s) lei(s) de estruturação de cargos dessas entidades, a fim de não perpetuar a situação atual de inconstitucionalidade; d) declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade das normas impugnadas na ADI 5.367/DF, mantendo sua vigência por 24 meses, tempo razoável para que a Presidente da República tome providências necessárias a instaurar processo legislativo sobre a matéria, consoante o art. 61, § 1º , II, a, da CR, e para que o Congresso Nacional aprove as leis necessárias; e e) declaração de não recepção, pela Constituição da República, dos dispositivos legais indicados na ADPF 367/DF. e na ADI 5.367/DF, o PGR formulou os seguintes pleitos: a) aprovação de lei de criação de cargos públicos para os conselhos de fiscalização de atividades profissionais, a fim de que se adote o regime jurídico estatutário; b) O(s) diploma(s) legal(is) a ser(em) elaborado(s) deverá(ão) regular não só a estrutura de cargos dos conselhos profissionais, mas também, entre outros aspectos, a situação dos agentes públicos admitidos nos quadros autárquicos em descompasso com o art. 39 da CR; c) suspensão de concursos públicos e de contratação de pessoal por conselhos de fiscalização profissional, até que seja(m) aprovada(s) e sancionada(s) a(s) lei(s) de estruturação de cargos dessas entidades, a fim de não perpetuar a situação atual de inconstitucionalidade; d) declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade das normas impugnadas na ADI 5.367/DF, mantendo sua vigência por 24 meses, tempo razoável para que a Presidente da República tome providências necessárias a instaurar processo legislativo sobre a matéria, consoante o art. 61, § 1º , II, a, da CR, e para que o Congresso Nacional aprove as leis necessárias; e e) declaração de não recepção, pela Constituição da República, dos dispositivos legais indicados na ADPF 367/DF. 7. É certo que a jurisprudência tem se firmado no sentido de que os conselhos de fiscalização profissional, por possuírem natureza especial, devem se submeter ao regime jurídico administrativo, razão pela qual, além de ter que realizar concurso público para contratação de pessoal sob o regime estatutário e promover licitação para contração de obras, serviços, compras e alienações (art. 37, incisos II e XXI, da CF), devem respeitar os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 8. Ocorre que tais autarquias não possuem cargos ou quadro de pessoal criados por lei, que, nos termos do art. 61, § 1º, inciso II, alínea a, da Constituição Federal, é de iniciativa privativa do Presidente da República. Isso dificulta, ou mesmo impede, a observância do regime jurídico único por essas entidades autárquicas. 9. Assim, não se pode exigir, neste momento, que os conselhos de fiscalização profissional adotem o regime estatutário, porque a edição de leis criando os cargos e estabelecendo as remunerações é o pressuposto necessário para tal exigência, providência que não depende de uma atuação, pura e simples,de tais autarquias ou do Ministério Público, por meio de outros instrumentos de atuação, sejam judiciais (como a ação civil pública) ou extrajudiciais (como o termo de ajustamento de conduta, a recomendação, etc). 10. Diante desse quadro de atuação institucional e da complexidade que envolve a matéria, não há outra providência a ser adotada, neste momento, a não ser aguardar o pronunciamento do STF nos autos da ADC nº 36/DF, da ADPF nº 367/DF e da ADI 5367/DF, do qual, certamente, virá uma solução definitiva para a questão. 11. A questão da demissão do servidor é de interesse individual, a qual não enseja intervenção do Ministério Público Federal. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	038.
	Processo:
	1.11.000.000797/2012-58
	Voto: 2078/2016
	Origem: PR - AL
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CARGA HORÁRIA. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS (IFAL). PROFESSORES. DESOBEDIÊNCIA AO ART. 57 DA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB). 1. Inquérito Civil instaurado para apurar suposta desobediência ao art. 57, da LDB, pelo IFAL. Segundo o representante, a carga horária mínima é de 8 horas semanais. Entretanto, o IFAL, sem qualquer justificativa, teria reduzido a carga horária para menos de 8 horas semanais e estaria contratando professores substitutos sem a real necessidade e sem existência de sobrecarga dos professores efetivos. Alega-se, ainda, que determinado professor estaria cumprindo jornada abaixo do que deveria realizar. 2. O IFAL comprovou que as irregularidades apontadas não existem, relatando a variedade de atividades exercidas pelos professores, que se estendem desde a sala de aula a atividades de pesquisa e extensão, bem como que as contratações de professores substitutos são precedidas de estudo de demandas. Informou que o professor citado possui uma jornada de trabalho muito superior à que deveria cumprir, comparecendo à Instituição inclusive nos finais de semana, realizando ainda projetos de pesquisa e aulas para monitores. 3. Ausência de irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	039.
	Processo:
	1.12.000.000385/2013-61
	Voto: 2055/2016
	Origem: PR - AP
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO (PSS). PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC). EDITAL Nº 4/2013-SEED. FAVORECIMENTO DE SERVIDORES DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MACAPÁ/AP. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar supostas irregularidades no processo seletivo simplificado para seleção de profissionais para o PRONATEC. Narra o representante que os critérios de avaliação foram definidos para favorecer pessoas que já prestavam serviços para a Secretaria de Educação de Macapá. 2. O representante relatou que o PSS anterior fora anulado, com a explicação de que o Edital N° 2/2013-SEED, que originalmente regia o certame, previa que o prazo de recurso em face do resultado da seleção seria o dia imediatamente posterior à publicação dos resultados, bem como que os recursos deveriam ser interpostos de forma pessoal, na cidade de Macapá, o que resultou no fato de que, após a publicação dos resultados, todos os 259 recursos apresentados foram de candidatos de Macapá e Santana, presumindo-se, assim, que os candidatos oriundos de Laranjal do Jari e do Oiapoque não teriam tido a oportunidade de recorrer. O representante demonstra sua irresignação com o fato de que o edital no novo PSS inovou não apenas em relação à possibilidade de interposição de recursos nos municípios de Laranjal do Jari e do Oiapoque, mas, também, nos critérios de avaliação dos candidatos. 3. Segundo o representante, as alterações foram tendentes a favorecer as pessoas que já prestavam serviços para a Secretaria de Educação, pois, no primeiro edital, atribuía-se um ponto por ano de atuação na área de educação profissional, e, no novo edital, passou-se a atribuir dois pontos. Além disso, na área "apoio às atividades acadêmicas e administrativas", passou-se a exigir experiência mínima de um ano em atividades de apoio administrativo na educação profissional (2 pontos por ano de atuação) ou básica ou superior (1 ponto por ano de atuação). 4. Arquivamento promovido sob o fundamento de que a mudança de pontuação se deu pela reanálise do perfil do profissional de apoio às atividades acadêmicas e administrativas que estava sendo exigida no edital. Ainda, quanto à exigência de tempo de serviço, esta se faz necessária porque o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego remunera por bolsa temporária, não cria vínculo de emprego, não prevê recursos e nem tempo para a formação em serviço. Assim sendo, o edital que seleciona pessoas para nele atuar precisa requerer que o candidato ao buscar uma vaga de bolsista do PRONATEC já venha com conhecimentos prévios de como lidar com essa modalidade de ensino. De fato, da análise das alterações promovidas pela SEED, não se verifica qualquer desproporcionalidade. Ainda, não é ilegal a exigência de experiência prévia, quando da realização de Processos Seletivos Simplificados para contratação de pessoal temporário. PELA HOMOLOGAÇÃO COM BASE NOS FUNDAMENTOS INVOCADOS NA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	040.
	Processo:
	1.12.000.000521/2013-13
	Voto: 2404/2016
	Origem: PR - AP
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EXAME DE ORDEM. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB). CRITÉRIOS DE CORREÇÃO. 1. Inquérito Civil instaurado para acompanhar pedido protocolado pelos representantes na Seccional da OAB do Amapá, os quais requerem a anulação dos critérios de cobrança de duas preliminares exigidas na peça prático-profissional de Direito Administrativo da 2ª fase do X Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, realizado no dia 16 de junho de 2013. 2. As alegações relativas a erros da banca examinadora, pela anulação ou incorreção de questões, são inapreciáveis, por ser mérito do ato administrativo não passível de ataque na esfera judicial. Por isso, não cabe ao Ministério Público adentrar ao mérito administrativo para rever critérios de correção de questões de concurso público, sob pena de substituir a função executiva do órgão que realiza o concurso. 3. Compete à banca examinadora o reexame dos critérios de formulação de questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos candidatos. Precedentes do STF e do STJ. 4. O controle judicial do mérito do ato administrativo somente é admissível em situações excepcionais, nas quais se verifique a ocorrência de erro material ou vício grave e insanável, como a incompatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do certame. Precedente da 1ª CCR (PP 1.25.000.002082/2013-25 - Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira - voto aprovado, à unanimidade - 26ª Sessão Extraordinária de 14/9/2015). PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	041.
	Processo:
	1.13.000.000997/2010-74
	Voto: 1955/2016
	Origem: PR - AM
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5ª CCR. RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO. DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS. ALEGADAS IRREGULARIDADES. 1. Trata-se de Inquérito Civil instaurado para apurar supostas irregularidades detectadas no Relatório de Fiscalizaçãonº 01243, da Controladoria Geral da União, quanto à distribuição de materiais e livros didáticos para o ensino fundamental, no município de Maués/AM. Foram elencadas as seguintes irregularidades: não utilização do sistema SISCORT pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto; mal acondicionamento dos livros; atraso no recebimento dos livros. 2. Foi expedida a Recomendação nº 002/2013 à municipalidade para o saneamento dos problemas apontados. O município de Maués, por meio de Procuradoria Geral, encaminhou o ofício da Secretaria da Educação onde apresenta suas informações sobre o correto atendimento à Recomendação. 3. Os autos foram enviados inicialmente para a 5ª CCR, que, por sua vez, encaminhou o Inquérito Civil para a 1ª CCR, por entender se tratar de matéria afeta a ato administrativo. 4. Recomendação atendida. PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	042.
	Processo:
	1.14.000.000295/2014-87
	Voto: 1891/2016
	Origem: PR - BA
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. CONCURSO PÚBLICO. CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 7ª REGIÃO (CREFITO 7). EDITAL Nº 1/2012. AUSÊNCIA DE NOMEAÇÕES. CARGO DE ASSESSOR TÉCNICO FISIOTERAPEUTA. 1. Trata-se de Procedimento Preparatório instaurado para apurar suposta irregularidade no concurso do CREFITO 7, Edital nº 1/2012. A representante afirma que não foram convocados os candidatos aprovados para o cargo de Assessor Técnico Fisioterapeuta. Solicitou que fosse averiguado se há funcionários terceirizados ou contratados trabalhando no referido Conselho. 2. Arquivamento promovido diante da ausência de irregularidades, uma vez que restou comprovado que as vagas constantes do Edital do concurso público nº 1/2012 estão sendo preenchidas regularmente, não havendo funcionários terceirizados ou contratados sem concurso público exercendo tais funções. 3. Os autos foram inicialmente enviados à PFDC, que, por entender se tratar de matéria afeta a ato administrativo, remeteu o procedimento para a 1ª CCR. 4. Arquivamento que deve ser mantido pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	043.
	Processo:
	1.14.000.002628/2012-41
	Voto: 2089/2016
	Origem: PR - BA
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PLANO DE SAÚDE DOS FERROVIÁRIOS (PLANSFER). SERVIÇO SOCIAL DAS ESTRADAS DE FERRO (SESEF). SITUAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Inquérito Civil instaurado a partir de representação que noticia o não atendimento em Salvador do plano Plansfer do Serviço Social das Estradas de Ferro. 2. Ação ajuizada pelo SESEF abrangendo o objeto da investigação. 3. Desnecessária a manutenção de inquérito civil cujo objeto está abrangido em ação em trâmite na Justiça Federal (autos nº 0490403-29.2010.4.02.5121). 4. Aplicação do Enunciado n. 6 da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	044.
	Processo:
	1.14.004.000136/2011-08
	Voto: 2108/2016
	Origem: PRM F. de Santana-BA
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5ª CCR. REMESSA DA PFDC. CONCURSO PÚBLICO. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (EBCT). CENTRO DE SELEÇÃO E DE PROMOÇÃO DE EVENTOS (CESPE/UnB). EDITAL Nº 11/2011. MUDANÇA DO LOCAL DE APLICAÇÃO DAS PROVAS. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar supostas irregularidades no concurso público dos Correios regido pelo Edital nº 11/2011. Narra a representante que, no dia da aplicação das provas, dirigiu-se ao local indicado no site do CESPE, todavia, foi informada que deveria realizar prova em outro local. Em virtude do fechamento dos portões, a representada ficou impossibilitada de prestar o concurso em questão. 2. O CESPE informou que, de fato, houve alteração do local de prova de 13 candidatos em virtude de intervenção técnica no site da banca organizadora. Informou ainda que tentou entrar em contato com todos os 13 candidatos para informar a mudança, todavia não conseguiu falar com a representante, porque os dados dela não estavam atualizados junto ao CESPE. 3. Não se vislumbra irregularidade no concurso. O que ocorreu foi somente uma falha administrativa no procedimento de comunicação do local da prova a alguns poucos candidatos. 4. O caso em deslinde não traz nenhum direito que deva ser tutelado pelo Ministério Público, pois se trata de pretensão eminentemente individual não homogênea, porque permeada de peculiaridades, e de conteúdo disponível, porque de cunho patrimonial. 5. Ausência de legitimidade do Ministério Público Federal. 6. O Inquérito Civil foi enviado inicialmente para a 5ª CCR e, em seguida, para a PFDC, para só depois aportar na 1ª CCR, por se tratar de matéria afeta a ato administrativo. PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	045.
	Processo:
	1.14.007.000137/2012-03
	Voto: 1826/2016
	Origem: PRM V. Conquista-BA
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSTRUÇÃO DE VIADUTOS. VIABAHIA CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS S/A. SEGURANÇA DA BR 116. 1. Inquérito Civil instaurado a partir de representação que solicita a adoção de providências junto à Viabahia Concessionária de Rodovias S/A para a construção de 4 viadutos no anel viário que circula a cidade de Vitória da Conquista/BA, com o fito de melhorar as condições de segurança nos trechos urbanos da BR 116. 2. Promovido o arquivamento sob o argumento de que a Viabahia Concessionária de Rodovias S/A comprovou a realização, em 2013, das seguintes obras relativas à manutenção e segurança da BR 116: a) adequação geométrica dos trevos de acesso aos municípios de Barra do Choça e Brumado, ocasião em que foram realizadas obras de limpeza, drenagem, execução de bueiro, terraplanagem, aplicação de pavimento asfáltico e CBUQ, execução de meio-fio, emenda entre pavimento novo e antigo e sinalização; b) implantação de iluminação nos trevos de Brumado, Campinhos, Ilhéus/Urbis e Barra do Choça; c) implantação de dispositivos de segurança, tais como defensas metálicas, limpeza e pintura de guias, colocação de balizadores e d) implantação de sinalização vertical e horizontal. 3. Vê-se, portanto, que o Poder Público tem feito melhorias na rodovia BR 116, notadamente nos trechos de cruzamento referidos pelo representante. 4. De outro lado, a intervenção do Judiciário em questões como a presente, as quais demandam a formulação e execução de políticas públicas, somente se admite quando há uma injustificável omissão estatal ou um abusivo comportamento governamental que possa comprometer a eficácia de direitos em discussão, os quais, em regra, demandam uma prestação do Estado. E assim é porque determinadas ações governamentais (como, por exemplo, a construção de um viaduto, hospital ou escola) demandam escolhas políticas que normalmente devem ocorrer no âmbito do Executivo e Legislativo. Esse, como visto, não é o caso dos autos, uma vez que a concessionária responsável tem adotado medidas materiais para prevenir acidentes de trânsito, não restando configurada a omissão estatal. Ressalve-se que, caso evidenciada a insuficiência das medidas adotadas pela concessionária, aí sim poderia o MPF intervir para promover a instalação de outros equipamentos de segurança, pois nessa hipótese não haveria mais campo para escolha discricionária da Administração. 5. A fundamentação da promoçãode arquivamento não confronta entendimento consolidado desta Câmara e não foi contestada pelo interessado que, devidamente cientificado, não recorreu. 6. Nessas circunstâncias, em atenção à eficiência da atuação institucional, a promoção merece ser homologada pelos próprios fundamentos, adotados como razão de decidir pelo órgão superior. PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	046.
	Processo:
	1.15.000.000394/2014-21
	Voto: 2464/2016
	Origem: PR - CE
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5ª CCR. SELEÇÃO UNIFICADA. RESIDÊNCIA MÉDICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC). EDITAL Nº 1/2013. PROVA DE TÍTULOS. CRITÉRIOS DE CORREÇÃO. 1. Narra o representante que houve irregularidade na avaliação da sua prova de títulos do concurso para residência médica coordenado pela UFC. Mostra-se inconformado com a obtenção de nota zero em virtude de não ter grampeado e listado os documentos do formulário de análise curricular conforme o disposto no edital. No entanto, afirma que colocou clipes metálicos e ordenou os títulos rigorosamente em sequência. Além disso informa que havia tomado este mesmo procedimento no exame anterior, tendo obtido um total de 46 pontos, razão pela qual se sente injustiçado pela avaliação realizada na atual seleção. 2. A cláusula 8.1 do Edital nº 1/2013, que trata sobre a correção das provas de título, determina que o formulário da análise curricular deve ser preenchido e enviado pelo candidato conforme as orientações dispostas no sítio eletrônico PORTAL SURCE 2014, podendo não ser conferido caso esteja em desacordo com as referidas instruções. 3. O PORTAL SURCE-2014, por sua vez, disponibiliza anexo contendo as normas para o preenchimento e envio do formulário padronizado e documentos comprobatórios. Dentre as normas, encontram-se as quais dispõem sobre a identificação dos documentos e a necessidade do grampeamento. 4. O Edital é a lei do concurso e o candidato, ao se inscrever no certame, deve estar ciente de todas as normas editalícias, visto que o descumprimento do edital efetivamente gera a desclassificação no concurso. 5. O representante, ao que se verifica, apresentou seus documentos em divergência com as regras previstas, uma vez que não listou nem grampeou os títulos conforme as normas do concurso. Seu formulário de análise curricular foi corretamente desconsiderado pela banca examinadora, razão pela qual foi atribuída a nota zero. 6. Ausência de irregularidades. 7. Procedimento inicialmente enviado para a 5ª CCR que, por entender se tratar de matéria afeta a ato administrativo, remeteu os autos para a 1ª CCR. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	047.
	Processo:
	1.15.000.000975/2014-63
	Voto: 1868/2016
	Origem: PRM J. Norte-CE
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. CENTRO DE SELEÇÕES E PESQUISA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (CESPE/UNB). IRREGULARIDADES NO LOCAL DE PROVA. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de representação que informa que o CESPE/UNB, quando da realização de concurso público para a formação de cadastro de reservas para o cargo de Técnico Bancário Novo - Carreira Administrativa - CEF 2014 - NM, no dia 30/3/14, teria disponibilizado local inapropriado para a resolução da referida prova, o que teria implicado prejuízo à igualdade de condições de acesso ao emprego público. A representante alega que escolheu o polo de Juazeiro do Norte/CE e que foi sorteada para resolver a prova na EEF Maria de Lourdes Ribeiro Jereissati, sala 22706, afirmando que tal local não tinha estrutura adequada, estando a sala quente a abafada, com carteiras pequenas e impróprias, não havendo, inclusive, água no banheiro para higiene. Informa, por fim, que houve queda de energia por cerca de uma hora durante a realização da prova. 2. O CESPE informou que, em atendimento aos princípios constitucionais da igualdade e do amplo acesso ao concurso público, busca aplicar as avaliações no maior número de localidades possíveis dentro do território nacional, principalmente por se tratar de concurso público de natureza federal. Entretanto, devido à falta de estrutura de algumas cidades indicadas para a aplicação das avaliações, e apesar de buscar escolher as melhores instalações, torna-se inviável disponibilizar a mesma estrutura para todos os candidatos que realizam as avaliações. Acrescentou, ainda, que a manutenção das instalações é de estrita responsabilidade dos gestores do colégio e que as críticas em relação ao local foram registradas e levadas a conhecimento do setor competente para que sejam tomadas as medidas cabíveis. 3. Quanto à interrupção de fornecimento de energia, o fato ocorreu das 18h25 às 19h20, e fora devidamente registrado na ata de coordenação do certame. O tempo que os candidatos permaneceram sem luz foi acrescido no final, ou seja, a prova teve duração acrescida de uma hora. 4. Arquivamento promovido sob o fundamento de que se tratou de um caso fortuito, não se vislumbrando motivos razoáveis para a anulação do certame de caráter nacional, nem o desrespeito à isonomia dos candidatos, tendo em vista que o tempo de falta de energia fora acrescentado ao final da prova. 5. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	048.
	Processo:
	1.15.000.001354/2014-05
	Voto: 1395/2016
	Origem: PR - CE
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ (IFCE). EDITAL Nº 3/GR-IFCE/2014. MODIFICAÇÃO DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar suposta irregularidade consistente na modificação de conteúdo programático exigido em concurso realizado pelo IFCE a 4 dias da realização da prova. 2. Foi apensada aos presentes autos a Notícia de Fato nº 1.34.001.003333/2014-51, oriunda da Procuradoria da República em São Paulo. Neste caso, o representante também reclama da modificação do conteúdo previsto no Edital nº 3/GR-IFCE/2014. 3. Promovido o arquivamento do feito por não se vislumbrar indícios de irregularidades no certame, haja vista que a modificação referida não é vedada legalmente e afeta igualmente todos os candidatos, situação essa que mantém a igualdade de oportunidades. Se retificação houve, resta evidenciado que a versão anterior do edital não é a que melhor atendia ao interesse público, no entender do administrador competente. 4. Arquivamento mantido nos termos da promoção ministerial, ora adotada como razão de decidir. PELA HOMOLOGAÇÃO.
	
	Decisão:
	Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Denise Vinci e Dr. Wellington Bonfim.
	049.
	Processo:
	1.15.000.001384/2014-11
	Voto: 2009/2016
	Origem: PR - CE
	
	Relatora:
	Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho
	
	Ementa:
	PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ (IFCE). EDITAL Nº 3/GR-IFCE/2014. MODIFICAÇÃO DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar suposta irregularidade consistente na modificação de conteúdo programático exigido em concurso realizado pelo IFCE a 4 dias da realização da prova. 2. Promovido o arquivamento do feito por não se vislumbrar indícios de irregularidades no certame, haja vista que a modificação referida não é vedada legalmente e afeta igualmente todos os candidatos, situação

Continue navegando