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IMMANUEL KANT Vida, obra, pensamento e importância para a sociedade atual Slide: Yasmin Defendi Pesquisas: Talicia de Macedo Viviane Soares Thalita Viana Victoria Barbosa Sofia Muniz Apresentação: Vitor Gomes Vanessa Gonçalves Talita Duarte Professor orientador: Luís Lemos VIDA 1. Immanuel Kant (1724-1804) foi um filósofo alemão, fundador da “Filosofia Crítica”, sistema no qual explorou deliberar os marcos da razão humana. Sua obra é vista como a pedra angular da filosofia moderna. 2. Kant nasceu em Königsberg, na Prússia Oriental, outrora Império Alemão, no dia 22 de abril de 1724. Filho do casal Johann Georg Kant, fabricante de arreios para cavalgaduras, artesão de filiação escocesa e Anna Regina Kant, era o quarto dentre os nove filhos. Viveu uma vida recatada e beata ao luteranismo. Estudou no "Colégio Fredericianum". Esteve demasiado parte de seu propósito vida nos arredores de sua cidade natal. Dos pais luteranos obteve uma opressiva educação religiosa. Na academia local estudou latim e línguas clássicas. VIDA 3.Em 1740, após estudar em um colégio protestante, com 16 anos, Kant ingressou na Universidade de Königsberg, como estudante de Teologia. Foi aluno do filósofo Martin Knutzen e se dedicou profundamente no estudo da filosofia racionalista de Leibniz e de Christian Wolff. Ali foi um Livre-docente conferencista associado somente no ano de 1755, quando doutorou-se em filosofia. Mostrou grande interesse também por matemática e física, além de lecionar Ciências naturais. Em 1744 publicou um trabalho sobre questões relativas às forças cinéticas. 4.Em 1746, depois da perda do pai, contribuiu como preceptor, o que lhe proporcionou entrar em contato com a sociedade de Königsberg e adquirir prestígio intelectual. Ainda que fora da universidade não parou de estudare dedicou-se à publicação de sua primeira obra filosófica, “Pensamento Sobre o Verdadeiro Valor das Forças Vivas” (1749). VIDA 5.Em 1754, Kant voltou à universidade e após finalizar os estudos universitários foi designado docente-livre. Lecionou Filosofia Moral, Lógica e Metafísica. Publicou inúmeras obras no campo das Ciências Naturais e da Física. Finalmente, em 1770, Immanuel Kant integra a cátedra de Lógica e Metafísica na Universidade, nesse período se encerra a chamada fase pré-critica kantiana, na qual predomina a filosofia dogmática. 6.Kant, um homem metódico e de saúde frágil, foi professor de Física, Antropologia, Geografia, Lógica, Metafísica, etc. Além disso, escreveu alguns ensaios sobre história e política. Morreu aos 80 anos, em Königsberg, no dia 12 de fevereirode 1804. OBRA Crítica da Razão Pura (1781): empreende uma investigação metafísica sobre apossibilidade de juízos sintéticos universais e necessários. A visão do conhecimento tradicional é alterada na proposta de que são os objetos que devem ser regulados pelo sujeito, e não o inverso. “É-nos completamente desconhecida a natureza dos objetos em si mesmos e independentemente de toda esta receptividade da nossa sensibilidade. Conhecemos somente o nosso modo de os perceber, modo que nos é peculiar, mas pode muito bem não ser necessariamente o de todos os seres, embora seja o de todos os homens.” Resposta à pergunta: que é o Iluminismo? (1784): reflete sobre o que estaria na base do pensamento iluminista. É onde propôs a famosa frase “Sapere aude!” (lema latino que pode ser traduzido como “Atreva-se a conhecer!”), salientando a importância do pensamento autônomo. “É, pois, difícil a cada homem desprender-se da menoridade que para ele se tomou quase uma natureza. Até lhe ganhou amor e é por agora realmente incapaz de se servir do seu próprio entendimento, porque nunca se lhe permitiu fazer uma tal tentativa. Preceitos e fórmulas, instrumentos mecânicos do uso racional ou, antes, do mau uso dos seus dons naturais são os grilhões de uma menoridade perpétua.” Fundação da Metafísica dos Costumes (1785) Crítica da Faculdade de Julgar (1790) escrito em que estabelece as bases de sua perspectiva ética. É onde propõe as três formulações do Imperativo Categórico. Expõe a interessante proposta de que o juízo sobre o belo não é nem teórico nem prático, mas estaria associado a um sentimento de prazer sem interesses, a saber, sem que algum desejo específico seja a base desse julgamento. A Religião dentro dos limites da mera razão (1793) Immanuel Kant aborda a religião em um sentido moral e subordina a fé à razão. Distingue entre fé histórica e fé racional, e seria esta última seria o caminho para pensar o suprassensível. Considerando o ser humano como propenso ao mal moral. PENSAMENTO Em 1784, um de seus textos menores, mas não menos fascinante foi respondendo a pergunta: que é o Iluminismo? O texto, como os demais, tem uma linguagem clara e direta. Logo, pelo início, afirma que iluminar-se é sair do estado de menoridade, a saber, ter a coragem de fazer uso do pensamento autônomo e não se deixar levar pela comodidade do que já está solucionado ou pensado. Em sua primeira grande obra, Crítica da Razão Pura (1871), Kant tenta solucionar uma dificuldade resultante das correntes empiristas e racionalistas: seria o conhecimento fundado em deduções universais e necessárias ou dependente dos sentidos? A solução perpassa por uma análise da nossa capacidade de formular juízos e culmina em uma nova interpretação do sujeito cognoscente, isto é, que tem capacidade de conhecer. A perspectiva ética de Immanuel Kant é original e divergente do contexto de sua época. A ação moral é livre e deve ser determinada apenas pela razão, por meio de uma vontade boa para que a regra escolhida como princípio da ação possa ser elevada à lei universal. Já no início de Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), observa que apenas uma vontade boa pode ser considerada como ilimitadamente boa, ou seja, para a qual não há virtude que seja comparável ou na qual se encontre alguma inclinação. Mediante a investigação do conceito de dever que seria possível esclarecer o que é essa vontade. Embora seja simples especificá-la na comparação com ações evidentemente egoístas, não seria tão simples identificar se o princípio de uma ação é moral quando essa é praticada conforme o dever, sendo assim, quando a ação segue apenas aparentemente os códigos morais de uma sociedade, mas é feita por motivosegoístas. PENSAMENTO O princípio intrínseco da ação é o que é avaliado moralmente, e não as circunstâncias, os resultados obtidos ou o próprio agente. Suas observações sobreas bases da moralidade continuam a ser investigadas em sua segunda grande obra, a Crítica da Razão Prática (1788).Já que estão ausentes as determinações do mundo natural, a liberdade é o pressuposto da vida moral. PENSAMENTO Immanuel Kant, Immanuel Kant publicou sobre muitos outros assuntos, incluindo perspectivas políticas e teses sobre educação e religião. Em seu escrito intitulado A Metafísica dos Costumes, de 1797, afirma que seria a liberdade, e não a felicidade, a base da concepção política de um Estado. Indica, ainda, que o governante deveria considerar os cidadãos na proposta das leis, como se todos estivessem de acordo, e que os cidadãos reconheceriam nessas leis a expressão da vontade de todos ou de uma vontade geral Sua última crítica, Crítica da Faculdade de Julgar (1790), investiga a experiência estética, que teria sua base entre a razão e o entendimento. Julgar um objeto como belo não é classificá-lo conceitualmente, mas expressar um sentimento com validade universal. Esse não seria um ato de expressão de preferências apenas, embora esses juízos refiram-se à subjetividade. Não poderíamos demonstrar esses juízos pela ausência de uma regra geral que obrigue racionalmente as pessoas a concordarsobre o que é belo. Sua última crítica, Crítica da Faculdade de Julgar, IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE ATUAL - Não há como deixar de evidenciar a importância da contribuição da filosofia do Iluminismo, designadamente o pensamento de Immanuel Kant, para a formulação e reconhecimento dos Direitos Fundamentais da Pessoa Humana. Assim, a filosofia crítica de Kant representou um significante marco divisor, no pensamento filosófico moderno. - Para Kant, a ação moralmente boa é justamente aquela praticada pelo reconhecimento do “dever moral” – assim, determinada ação é praticada tendo em vista que é descrita e inserida num conjunto de regras de conduta (morais). O filósofo traz então, um conceito de valores morais que revelam e sustentam inquestionavelmente os Direitos Fundamentais. Em sua obra Crítica da Razão Pura, o filósofo prussiano apresenta estes princípios da Ética como um imperativo categórico. - IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE Kant também elaborou a chamada “Filosofia Crítica”. Seu propósito era resolver a desordem de conceitos que concernem às características do conhecimento. Procurou tipificar como é o exercício do método de assimilação e de entendimento da realidade que possibilita ao Homem sentir-se incluído em um Universo. Sua filosofia discorre que as condutas do ser humano devem ser baseadas em um pensamento racional e não com base em emoções, devendo ainda seguir as legislações que lhe são impostas. Desse modo, conclui-se quea teoria de Kant está estritamente ligada à Ciência Política, visto que seu objeto de estudo é a solução pacífica de conflitos que ocorrem entre indivíduos e entre estes e o Estado. https://www.todamateria.com.br/immanuel-kant/ https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/immanuel- kant/ https://www.infoescola.com/biografias/immanuel-kant/ Sites consultados https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/immanuel-kant/
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