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Resumo - Epidemiologia

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Aula 1 - Epidemiologia 1
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Aula 1 - Epidemiologia
Classe AIS III
Criação
Materiais
Propriedade
Revisado
Tipo 3° Semestre
Epidemiologia
A prática clínica é dependente de dados populacionais, sendo assim, a 
epidemiologia é fundamental para isso. Estudos da saúde da população 
influenciam na prática clínica. Um exemplo é a expectativa de vida de acordo com 
o prognóstico da doença. O que dá base para o cálculo da expectativa de vida são 
os dados populacionais, na observação do comportamento dessa doença na 
população. Assim como o prognóstico, o processo diagnóstico e a seleção da 
terapia apropriada são dependentes de dados populacionais.
Ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade, analisando a 
distribuição e os fatores determinantes das enfermidades e dos agravos à saúde 
coletiva, para que seja possível propor medidas específicas de prevenção, 
controle ou erradicação.
Os conceitos e estudos epidemiológicos auxiliam nas respostas a perguntas 
como:
Como e porque a população adoece?
Como e porque a população se cura?
Jun 9, 2021 1043 AM
Aula 1 - Epidemiologia 2
Como e porque a população é atendida?
Quanto custa a atenção à saúde?
Ciência fundamental para a saúde pública
Tem dado grande contribuição à melhoria da saúde das populações.
Essencial no processo de identificação e mapeamento de doenças emergentes.
Atraso na aplicação de suas descobertas na população.
História
A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates feitas há mais de 
2000 anos de que 
fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças. Entretanto, suas bases 
científicas foram estabelecidas somente em meados do século XIX.
Precursor: John Snow
Segundo a Teoria Miasmática, as doenças teriam origem nos miasmas (conjunto 
de odores fétidos provenientes de matéria orgânica em putrefação nos solos e 
lençóis freáticos contaminados)
Muitas das medidas correntes de Saúde Pública, tais como, o enterro de 
cadáveres, recolha dos 
lixos, a drenagem de pântanos, basearam-se no conceito miasmático da doença
Final do século XIX:
Surge o conceito da Unicausalidade
Início do século XX:
O modelo de Multicausalidade torna-se dominante
A origem das doenças passa a ser explicada pela denominada tríade 
epidemiológica
Aula 1 - Epidemiologia 3
Interação do agente etiológico com o hospedeiro humano em um ambiente 
(composto de elementos físicos, biológicos e sociais que modulam esta relação). 
Nesse período, a noção 
de causa foi substituída pelo conceito de fator de risco,podendo ser entendido 
como aquela condição, cuja presença aumentará a “probabilidade” de ocorrência 
do problema de saúde. É importante destacar que, em Epidemiologia, risco não 
está relacionado apenas ao seu conceito negativo, mas sim a ideia de chance, ou 
seja, de probabilidade da ocorrência de algum evento.
Na mesma perspectiva, utiliza-se a expressão “marcadores de risco” ao se referir 
a fatores não 
evitáveis como idade e sexo, por exemplo. Já as pessoas susceptíveis a 
determinados eventos são denominadas como “população de risco”. Por exemplo, 
acidentes de trabalho só ocorrem entre pessoas que estão trabalhando.
O avanço do modelo da multicausalidade foi fundamental para a ampliação do 
conhecimento, 
principalmente, das cadeias causais de moléstias crônicas degenerativas, 
doenças genéticas, agravos provocados por causas externas e distúrbios 
psicoemocionais.
Aula 1 - Epidemiologia 4
A partir de meados do séc. XX, com a mudança do perfil epidemiológico de 
grande parte das populações, os estudos epidemiológicos passaram também a 
enfocar outros tipos de doenças, 
agravos e eventos, como as doenças não infecciosas, agravos relacionados às 
causas externas e determinantes de saúde.
Resumindo
Estudando a transmissão da cólera em Londres, John Snow foi capaz de 
estabelecer uma 
relação causal entre a incidência da doença e o consumo de água de determinada 
origem, sendo considerada uma das principais contribuições para a refutação da 
teoria miasmática.
O conceito de risco em Epidemiologia está associado a noção de probabilidade, 
podendo ser entendido como a chance de ocorrência de um evento de saúde em 
uma população, e 
fundamental para a compreensão do conceito empírico de fator de risco.
A epidemiologia como ferramenta
A Epidemiologia pode ser entendida também como ferramenta científica, sendo 
utilizada para:
Produzir e analisar informações de saúde. Auxiliar na tomada decisão em diversas 
áreas: 
planejamento, administração, avaliação de atividades e programas, alicerçar 
políticas de saúde.
Nesse sentido, os estudos epidemiológicos são importantes instrumentos para a 
descrição e análise da ocorrência de um fenômeno na população ou amostra 
representativa. Destaca-se 
que os estudos epidemiológicos sempre têm como alvo a população humana, que 
pode ser definida em termos geográficos ou em qualquer outro. Um grupo de 
pacientes hospitalizados, por exemplo, pode constituir uma unidade de estudo.
Grupos de estudo
Aula 1 - Epidemiologia 5
No SUS, um dos objetivos apresentados na Lei 8.080/90 diz sobre a execução de 
ações de 
vigilância sanitária, bem como de vigilância epidemiológica.
A Epidemiologia é fundamental não apenas para a saúde pública, mas também na 
prática clínica. A prática médica é dependente de dados populacionais. Assim 
como o prognóstico, o processo diagnóstico e a seleção da terapia apropriada são 
dependentes de dados 
populacionais.
A avaliação de testes diagnóstico
Diagnóstico: Processo de decisão clínica baseado em probabilidade 
(conscientemente ou não).
Teste Diagnóstico:
Ferramenta utilizada para determinar a presença da doença quando um indivíduo 
apresenta sinais ou sintomas da patologia. Existem diversos tipos de testes, 
muitos desses específicos para determinadas doenças. Confirmação da hipótese 
diagnóstica
O propósito do teste é auxiliar na possível confirmação diagnóstica sugerida, por 
exemplo, por 
características demográficas e sintomas do paciente. Os testes diagnósticos 
envolvem usualmente investigações de laboratório (microbiológicas, bioquímicas, 
fisiológicas ou anatômicas), exames histológicos, um conjunto de sinais e sintoma 
ou qualquer classificação onde se compara um procedimento com um padrão 
ouro (melhor exame disponível com menor chance de erro).
A qualidade de um teste diagnóstico é a capacidade do teste de avaliar a 
presença da doença, 
conseguir determinar se a doença está realmente presente ou ausente. Uma coisa 
pode ser e parecer ser, ser e não parecer ser, não ser e parecer ser, e não ser e 
não parecer ser. Essa relação é uma das coisas que fundamenta o resultado do 
teste diagnóstico.
Aula 1 - Epidemiologia 6
Verdadeiro positivo: o resultado do teste aponta a doença e o paciente 
realmente tem essa doença, resultado positivo na presença da doença
Falso positivo: o resultado do teste aponta presença da doença quando essa 
doença não existe no paciente testado
Verdadeiro negativo: o resultado do teste aponta ausência da doença e o 
paciente realmente não tem essa doença, o poder de excluir a presença da 
doença quando ela realmente está ausente
Falso negativo: o resultado aponta ausência de doença num paciente que 
realmente tem a doença
Aula 1 - Epidemiologia 7
Sensibilidade de testes diagnósticos
Sensibilidade: é a probabilidade de um teste dar positivo na presença da doença, 
ou seja, avalia a capacidade do teste detectar a doença quando ela está presente.
Especificidade: é probabilidade de um teste dar negativo na ausência da doença, 
isto é, avalia a 
capacidade do teste afastar a doença quando ela está ausente.
Cálculo da sensibilidade: chance do teste dar positivo na presença da doença. 
Relação dos 
resultados verdadeiros positivos com todas as pessoas doentes. O quanto o teste 
foi capaz de identificar os doentes da população.
Cálculo da especificidade: descarte da presença da doença. Relação do 
verdadeiro negativo 
com toda a população que não tem doença.
Aula 1 - Epidemiologia 8
SensibilidadeÉ a probabilidade e um teste dar positivo na presença da doença, ou seja, avalia a 
capacidade do teste de detectar a presença quando ela está presente. Os tentes 
sensíveis são usando para diagnóstico de doença perigosa ou grave , afastar 
doenças em fase inicial do diagnóstico, pois dá poucos falsos negativos. Também 
são úteis no screening de doenças em grupos populacionais.
Para diagnóstico de doença perigosa ou grave
Afastar doenças em fase inicial do diagnóstico
Dá poucos Falsos negativos
Os testes sensíveis também são úteis no screening de doenças em grupos 
populacionais (campanhas de rastreio)
Especificidade
É a probabilidade de um teste dar negativo na ausência da doença, isto é, avalia a 
capacidade do 
teste de afastar a doença quando ela está ausente. São usados quando um 
resultado falso positivo pode ser muito lesivo, para confirmar diagnóstico sugerido 
por outros dados, pois dá poucos falsos negativos.
Quando um resultado Falso positivo pode ser muito lesivo
Confirmar diagnóstico sugerido por outros dados
Dá poucos Falsos positivos
Aula 1 - Epidemiologia 9
Screening
Também conhecidos como teste de rastreio, utilizado para diagnosticar 
precocemente uma doença, interferindo no seu prognóstico. São alguns 
exemplos a mamografia pra câncer de 
mama, glicemia em jejum para diabetes, teste no pezinho para fenilcetonúria e 
Papanicolau 
para câncer do colo do útero.
Caso seja necessário calcular a sensibilidade e a especificidade de um teste 
diagnóstico, a 
Biblioteca Virtual em Saúde BVS disponibiliza uma calculadora para a 
abordagem diagnóstica.
Exemplos de situações e testes 
indicados
Aula 1 - Epidemiologia 10
Em situações de epidemia, uma das medidas que pode ser tomadas é o 
monitoramento de aeroportos a fim de evitar o embarque de pessoas doentes. 
Nesse contexto, qual o melhor 
teste para ser utilizado?
Visando o não embarque de pessoas portadores de dada doença é necessário 
que o teste utilizado tenha a capacidade de identificar todos os doentes, se 
possível. Para tal, um teste de alta sensibilidade é o mais adequado
Outras situações esses testes são úteis
Testes sensíveis também são úteis para identificar doenças que apresentam 
consequências graves se não tratada com sucesso ou identificada 
precocemente Exemplo: câncer de 
mama). Teste de screening
Em uma situação controlada, cujo objetivo é identificar apenas os 
indivíduos que realmente tem a doença, qual o melhor teste para utilizar?
Nesses casos, a utilização de testes mais específicos é o recomendado, pois 
será capaz de 
confirmar o diagnóstico investigado, visto sua capacidade de excluir 
corretamente as pessoas sem a doença.
Outras situações os testes de alta especificidade são úteis
Em condições que implicam em procedimentos invasivos, delicados e de alto 
custo, os testes de alta especificidade também são úteis, pois são capazes de 
reduzir as chances de 
pessoas não doentes serem submetidas erroneamente.

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