Buscar

Competências do Técnico de Enfermagem e Importância dos Sinais Vitais

Prévia do material em texto

1. Abordes as competências do técnico de enfermagem. Discorra sobre ética profissional, trabalho em equipe, relacionamento profissional/paciente. 
A) Competências do técnico de enfermagem
-Trabalhar com ética;
- Respeitar paciente;
- Zelar pelo conforto de paciente;
- Preservar integridade física de paciente;
- Ouvir atentamente (saber ouvir);
- Observar condições gerais de paciente;
- Demonstrar compreensão;
- Manter ambiente terapêutico;
- Levar paciente à autossuficiência;
- Manipular equipamentos;
- Apoiar psicologicamente o paciente;
- Calcular dosagem de medicamentos;
- Participar em campanhas de saúde pública;
- Incentivar continuidade de tratamento.
B) Ética Profissional e trabalho em equipe: Para que seja ético no trabalho é preciso antes de tudo ser honesto em qualquer situação, nunca fazer algo que não possa assumir em público, ser humilde, tolerante e flexível. Ser ético significa, muitas vezes, abrir mão de algumas coisas e perder algo.
 É preciso ouvir mais as ideias de seus colegas, pois muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Para descobrir isso, é preciso trabalhar em equipe, ouvir as pessoas e avaliar a situação sem julgamentos precipitados ou baseados em suposições, e principalmente dar crédito a quem realmente é merecedor. Muitas vezes recebemos elogios pelo trabalho realizado por outras pessoas, sem sequer repassar os mesmos ou citar o nome dos colegas que contribuíram para tal, e isso é ser antiético, pois se está aceitando um elogio pelo trabalho de outra pessoa e, cedo ou tarde, o mesmo será reconhecido e você ficará com fama de mau-caráter.
C) Relacionamento Profissional e Paciente.
 Apesar dos inúmeros avanços tecnológicos, a relação entre o paciente e o profissional continua com papel de destaque no tratamento das patologias. Sem sombra de dúvida, podemos afirmar que o sucesso de um tratamento depende, em grande parte, da inter-relação que se estabelece entre os dois polos.
 A confiança, a reciprocidade, a compaixão, a autoridade - sem que haja submissão o saber ouvir e a atenção são fatores fundamentais no estabelecimento de uma adequada relação profissional-paciente e, por conseguinte, indispensáveis para o adequado restabelecimento da saúde do enfermo.
2)Cite os objetivos do prontuário, citando a importância da admissão do paciente, a notação de enfermagem e relatórios dos procedimentos realizados e o que isso implica na evolução do quadro de cuidados do paciente.
Objetivos do prontuário:
 As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre a assistência prestada e, como consequência, uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação. A importância da admissão:
 É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança. A primeira impressão recebida é fundamental ao paciente e seus familiares, inspirando-lhes confiança no hospital e na equipe que o atenderá. Se recebido atenciosamente, proporcionará sensação de segurança e bem estar, e deste primeiro contato depende em grande parte a colaboração do paciente ao tratamento. As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre a assistência prestada e, como consequência, uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação. Anotação de enfermagem e relatório dos procedimentos evolução no quadro do paciente:
 As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições de enfermagem e sua implantação, da evolução de enfermagem e de outros cuidados, entre eles a execução das prescrições médicas. Pode-se afirmar que é um instrumento valorativo de grande significado na assistência de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois, indispensável na aplicação do processo de enfermagem, pois está presente em todas as fases do processo. 
 As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre a assistência prestada e, como consequência, uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação.
3) Descreva a importância, para o técnico de enfermagem para avaliação constante e sistêmica dos sinais vitais.
 As alterações das funções corporais geralmente se refletem na temperatura das enfermidades. Por essa razão são chamados sinais vitais. A avaliação dos sinais vitais instrumentaliza a equipe de saúde na tomada de decisão sobre as intervenções. Essas medidas fornecem informações muito importantes sobre as condições de saúde dos pacientes, pois é um método eficiente de monitoramento.
4) Descreva as técnicas para aferição de PA, TA, FC e HGT. E cite os valores de referencia e locais de aferição de cada um deles.
Técnica de aferição de PA:
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento ao paciente;
3. Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável;
4. Localizar a artéria braquial por palpação;
5. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. Usar manguito de tamanho adequado (bolsa da borracha com largura = 40% de comprimento e 80% da circunferência do braço);
6. Manter o braço do paciente na altura do coração;
7. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneroide;
8. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento (será acrescentado 30 mmhg a este valor), para a estimativa do nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente;
9. Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente;
10. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva;
11. Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição;
12. Inflar rapidamente, de 10 MMHG em 10 MMHG, até. Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg/seg., evitando congestão venosa e desconforto para o paciente;
13. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação;
14. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 MMHG a 30 MMHG abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff);
15. Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2 mmHg em 2 mmHg, evitando-se arredondamentos; 
16. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas; 
17. O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento;
18. Tomar medidas cabíveis em situação de alteração, registrando as mesma.
Local de aferição de PA:
O local mais comum de verificação da pressão arterial é no braço, usando como ponto de ausculta a artéria braquial.
Valores de referencia de PA:
PRESSÃO ARTERIAL NORMAL – pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmhg e pressão diastólica menor que 80MMHG.
PRÉ-HIPERTENSÃO – pacientes com pressão sistólica entre 120 e 139 MMHG ou pressão diastólica entre 80 e 89 MMHG.
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 – pacientes com pressão sistólica entre 140 e 159 mmhg ou pressão diastólica entre 90 e 99 MMHG.
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 – pacientes com pressão sistólica acima de 160 mmhg ou pressão diastólica acima de 100 MMHG.
CRISE HIPERTENSIVA – pacientes com pressão sistólica acima de 180 MMHG ou pressão diastólica acima de 110 MMHG.
Local de aferição de PA:
O local mais comum de verificação da pressão arterial é no braço, usando como ponto de ausculta a artéria braquial.
Técnica de aferição de temperatura axilar
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento e posicionar paciente de forma confortável;
3. Realizar desinfecção do termômetro com álcool 70%;
4. Promover descida da coluna de mercúrio até o bulbo;
5. Enxugar axila do paciente;
6. Colocar o bulbo do termômetro na prega axilar em contato com a pele, apoiando o braço do paciente no tórax;
7. Manter o termômetro na axila por 5 minutos (fabricante);
8. Retirar termômetro pela haste;
9. Ler e anotar o valor;
10. Realizar nova desinfecção;
11. Guardar material;
12. Registrar o valor na folha de controles;
13. Tomar medidas cabíveis em situação de alteração, registrando as mesmas.
Locais para aferição da temperatura
T. Axilar: 36º a 36,8º C;
T. Inguinal: 36º a 36,8º C;
T. oral: 36,2º à 37º C;
T. Retal: 36,4º a 37,2 Cº (termômetro mais resistente);
Valores de referencia:
Valor normal do adulto: 36º a 37ºC.
Técnica de aferição de pulso
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento e posicionar paciente de forma confortável;
3. Posicionar as polpas digitais dos dedos indicador e médio sobre a artéria com suave compressão;
4. Contar as pulsações por um minuto;
5. Anotar o valor;
6. Registrar o valor na folha de controles;
7. Tomar medidas cabíveis em situação de alteração, registrando as mesmas.
Valores de referencia:
RN: 100 – 160 bpm
Criança: 80 – 120 bpm
Adulto: 60 – 100 bpm
Locais de aferição:
· Temporal
· Carotídeo
· Apical (5º EIC à E, na linha mamilar) – foco mitral.
· Axilar
· Braquial
· Radial
· Femoral
· Poplíteo
· Dorsal do pé – pedioso
Técnica de aferição de FR:
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento e posicionar paciente de forma confortável;
3. Simular a aferição do pulso;
4. Contar a FR por um minuto observando os movimentos torácicos e abdominais (1 ciclo =1 insp. + 1 exp.);
5. Anotar o valor;
6. Registrar o valor na folha de controles;
7. Tomar medidas cabíveis em situação de alteração, registrando as mesmas.
Valores de FR:
RN: 30 a 60 inc/min.
Lactente: 30 a 50 inc/min.
Criança maior: 20 a 30 inc/min.
Adulto: 12 a 20 inc/min.
Local de aferição de FR:
A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto.
Técnica de HGT:
1. Lavar as mãos.
2. Reunir o material.
3. Orientar o cliente e/ ou o acompanhante sobre o que será feito.
4. Colocar a fita teste no aparelho próprio para aferição de glicemia capilar.
5. Calçar as luvas de procedimento.
6. Abrir o invólucro da lanceta ou da agulha.
7. Escolher um dos quirodáctilos que esteja com uma boa perfusão periférica.
8. Segurar o quirodáctilo com a mão não dominante, fazendo uma leve pressão para “acúmulo sanguíneo” no local.
9. Fazer a antissepsia com o algodão embebida no álcool a 70%.
10. Com a mão dominante, dar uma picada superficial com a lanceta ou agulha 13 x 4,5 na ponta do quirodáctilo do cliente.
11. Ao sair sangue do quirodáctilo, colocar uma gota do mesmo na fita teste.
12. No local perfurado pressionar com o algodão seco.
13. Aguardar a leitura realizada pelo aparelho.
14. Recolher o material.
15. Retirar as luvas de procedimento e desprezá-las.
16. Lavas as mãos.
17. Comunicar o resultado ao enfermeiro da unidade ou ao médico se necessário (hipoglicemia ou hiperglicemia).
18. Anotar o procedimento em impresso próprio, no prontuário do cliente.
Valores de referencia de HGT:
· Em jejum: até 100* mg/dl.
· 2hs após a refeição: até 140 mg/dl
Local:
É o teste feito com uma gota de sangue colhida no dedo.
5. Fale sobre cada medicação, conceituando grupo farmacológico, nome comercial, apresentação, farmacocinética, indicações e posologia, contra indicações e reações adversas: Adrenalina, Aminofilina, Ampicilina, Atenolol, Bromoprida, Captopril, Cefalotina, Ceftriaxona, Diazepam, Diclofenaco de sódio, Dipirona, Furosemida, Paracetamol, Plasil, Nifedipino:
Adrenalina
Nome comercial:
Drenalin, Epinefrina.
Grupo farmacológico
Vasopressor; estimulador dos receptores a e b-adrenérgicos.
Apresentação:
Ampola de 1 ml com 1 mg/ml. 
Indicações e posologia:
Parada cardíaca, FV/TV sem pulso, AESP, assistolia. Pode ser utilizada em infusão contínua como suporte hemodinâmico. Bradicardia com hipotensões sintomáticas que não responderam a atropina ou marca-passo.
1 mg (1:10.000) a cada 3-5 min em bolus EV (ou 2-2,5 mg via TOT) durante as manobras de reanimação. Para uso como infusão contínua, a dose é de 2-10 µg/min.
Farmacocinética:
A epinefrina é bem absorvida tanto pela via intramuscular como pela via subcutânea. É metabolizada no fígado, nervos terminais simpáticos e outros tecidos.
O início da ação é variável pela via intramuscular e pela via subcutânea, a ação inicia após 6 a 15 minutos da administração tempo para atingir o efeito de pico é de 0,3 horas após administração subcutânea. 
A duração da ação da epinefrina quando administrada por via intramuscular ou subcutânea é menor do que 1 a 4 horas.
Pequenas quantidades da droga são excretadas inalteradas por via renal.
Contraindicação:
Arritmias cardíacas, glaucoma de ângulo fechado.
Reações adversas:
Angina, arritmias cardíacas, precordialgia, flush, hipertensão, aumento do consumo de oxigênio miocárdico, palidez, palpitações, morte súbita, taquicardia, vasoconstrição, ectopias ventriculares. Ansiedade, tonturas, cefaleia, insônia, vertigem. Xerostomia, náusea, vômitos. Retenção urinária aguda em pacientes com obstrução do fluxo vesical. Tremores, astenia. Dor ocular, irritação ocular, precipitação ou exacerbação de glaucoma de ângulo fechado. Fluxo sanguíneo renal e esplâncnico reduzido. 
Aminofilina
Nome Comercial: 
Aminofilina, Asmodrin, Eufilin. 
 Grupo farmacológico:
Antialérgico; anti-histamínico H1; 1a geração.
Apresentação de Aminofilina Injetavel e Comprimidos:
Solução Injetáveis Comprimidos: caixa com 20 comprimidos de 200mg. Solução Injetável: caixa com 50 ampolas de 10 ml (24mg/ml).
Aminofilina Injetavel e Comprimidos - Indicações e posologia:
Pneumologia: Asma brônquica, bronquites aguda e crônica, enfisema, outras causas de insuficiência respiratória com componente obstrutivo. Cardiologia: Insuficiência cardíaca esquerda (dispneia aos esforços, asma cardíaca, dispneia noturna paroxística, edema agudo do pulmão), insuficiência cardíaca congestiva, cor-pulmonares, como adjuvante na insuficiência coronariana. Nefrologia: Potencializadora do efeito dos diuréticos em nefropatias com importante componente edematoso. Neurologia: No vaso-espasmo cerebral.
1 a 2 ampolas por via intravenosa ou 1 a 2 ampolas por via intramuscular, 2 vezes por semana até 2 vezes ao dia.1 a 2 comprimidos de 100 mg ou 1 comprimido de 200 mg ou 10 a 20 gotas da solução oral em uma bebida, 2 a 3 vezes ao dia, após as refeições.
Farmacocinética: 
A aminofilina é metabolizada no fígado em aproximadamente 80% como ácido 1,3 - dimetilúrico, ácido 1 - metilúrico e 3 - metilxantina. Os metabólitos são excretados por via renal, junto com 7 a 13% de teofilina inalterada. Devido a ligação à albumina de cerca de 60%, a teofilina se distribui principalmente no sangue, líquidos extracelulares e tecidos musculares. 
Contraindicações de Aminofilina Injetavel e Comprimidos:
Gastrite ativa; úlcera péptica ativa ou história de úlcera péptica; hipersensibilidade conhecida à Aminofilina ou teofilina.
Reações adversas de Aminofilina Injetavel e Comprimidos:
Alterações em Exames Laboratoriais: AMINOFILINA injetável - Reaçõessecundárias, tais como sensação de calor, ligeira vertigem ou mal estar podem ocorrer devido a administração endovenosa muito rápida. AMINOFILINA pode causar vômitos, ansiedade, palpitações, vertigens e dor no local da injeção.
Ampicilina
Nomes comerciais:
 Amplacilina, Binotal, Cilinon, Novactam, Parenzyme, Neo Ampicilin, Unasyn, Sulbacter, Amplactil…
Grupo farmacológico: 
Antibacteriano; penicilina.
Apresentação:
Pó para suspensão oral, embalagens contendo frasco para preparar 60 ml ou 150 ml de suspensão oral, acompanhado de dosador.
Indicações e posologias:
A Ampicilina está indicada no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à Ampicilina, tais como infecções do trato urinário, respiratório, digestivo e biliar. Infecções localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por microrganismos do grupo enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonela e E.Coli. Também indicada nas infecções bucais, extrações infectadas e outras intervenções cirúrgicas.
Infecção-adultos e crianças;
Vias respiratórias / 250 - 500 mg a cada 6 horas / 25 - 50 mg/kg/dia em doses iguais a cada 6 a 8 horas
Trato gastrintestinal / 500 mg a cada 6 horas / 50 - 100 mg/kg/dia em doses iguais a cada 6 a 8 horas
Vias geniturinárias / 500 mg a cada 6 horas / 50 - 100 mg/kg/dia em doses iguais a cada 6 a 8 horas
Meningite bacteriana / 8 a 14 g a cada 24 horas / 100 a 200 mg/kg/dia
Farmacocinética 
 Pode ser administrada pelas vias oral, intramuscular e intravenosa Apesar de resistir à ação do suco gástrico, sua absorção, ao nível gastrointestinal, varia de 30 a 50% da dose ingerida O alimento, no trato gastrointestinal, reduz a absorção do antibiótico A ampicilina se liga às proteínas plasmáticas na taxa de 20% É principalmente eliminada por via renal, através da secreção tubular
Contraindicações:
A Ampicilina está contraindicada para pacientes com história de reações de hipersensibilidade às penicilinas e/ou demais componentes da formulação. Não deve ser administrada a pacientes sensíveis às cefalosporinas devido a ocorrência de reação alérgica cruzada.
Reações adversas: 
Assim como com outras penicilinas, as maiorias das reações adversas estão essencialmente limitadas a reações de hipersensibilidade. Estas ocorrem com maior probabilidade em indivíduos que demonstraram reações prévias de hipersensibilidade a penicilinas, ou naqueles com história de alergia, asma, febre do feno ou urticária. Podem ser atribuídas ao uso da Ampicilina as seguintes reações adversas: Gastrintestinais: glossite, estomatite, náusea, vômito, enterocolite, colite pseudomembranosa e diarreia. Estas reações estão geralmente associadas às formas farmacêuticas de uso oral.
Atenolol
Nome Comercial:
Ablok, Angipress, Atenobal, Atenol, Atenopress, Atenorm, Betalor.
Grupo Farmacológico:
 Fármacos que atuam no Sistema Cardiovascular.
Apresentação:
Comprimidos de 25 mg, 50 mg e 100 mg. Embalagem com 30 comprimidos.
Indicações e posologia:
Hipertensão. O (Adultos); Inicialmente 50mg, como dose única diária: após 7-14 dias, a dose poderá para 100mg/dia. Angina pectoris. VO (adultos): 50mg/dia; após 7 dias, a dose poderá ser aumentada para 100mg/dia, conforme o necessário.
Farmacocinética:
A absorção do Atenolol após a administração oral é aproximadamente 40-50%, com picos de concentração plasmática que ocorrem 2-4 horas após a administração da dose.
Contraindicação:
Doença do nó sinusal, bloqueio AV de 2o ou 3o graus, choque cardiogênico, hipotensão, acidose metabólica, distúrbio arterial periférico severo, ICC descompensada, asma brônquica, doença bronco pulmonar obstrutivo crônica, flutter e fibrilação atrial em pacientes com síndrome de Wolff-Parkinson-White, gestação no 2o e 3o trimestres (categoria de risco D).
Reações adversas:
Broncoespasmo, bradicardia, bloqueios AV, depressão miocárdica, vasoconstrição periférica e fenômeno de Reynaud, insônia, pesadelos, depressão, astenia, impotência, intolerância à glicose, hipertrigliceridemia, redução do colesterol HDL-c, HAS rebote.
Captopril
Nome comercial: 
Capoten, Capotrat, Captolin, Captomed.
Grupo farmacológico:
Hipotensor arterial e vasodilatador
Apresentação: 
Comprimidos 12,5 mg; 25 mg; 50 mg.
Indicações e posologia:
Hipertensão, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e neuropatia diabética.
Hipertensão: Inicio: 25 mg, 2 ou 3 vezes por dia.
Se após 2 ou 4 semanas não houver uma resposta satisfatória, a dose poderá ser aumentada para 50 mg, 2 ou 3 vezes ao dia.
Farmacocinética:
Reduções máximas da pressão arterial são frequentemente observadas 60 a 90 minutos após a administração oral. Logo após a administração de uma dose terapêutica oral, a absorção de captopril e rápida e o pico sanguíneo é obtido em 1 hora.
Contraindicações:
Pacientes com história de hipersensibilidade prévia ao captopril ou qualquer outro inibidor da enzima conversora da angiotensina.
Reações adversas: 
Tosse seca, persistente e não produtiva, urticária, erupções na pele.
Cefalotina 
Nome Comercial:
 Keflin Neutro
Grupo Farmacológico:
 Antimicrobianos
Apresentações:
 Frasco com tampa de borracha, contendo o equivalente a 1 g de cefalotina sódica tamponada, acompanhado de uma ampola de água esterilizada Farm. Bras. como diluente. É apresentado também em embalagem hospitalar em caixa contendo 50 frascos sem o diluente.
Indicações e posologia:
 Amigdalite, otite, faringite e sinusite. Infecções respiratórias baixas. Infecção articular e óssea. Infecção da pele e tecidos moles. Infecção gênito-urinária. Profilaxia transoperatória de alto risco. Endocardite. Septicemia.
Adultos
Infecções por Bactérias Sensíveis
• De 250 a 2.000 mg, por vias intravenosa ou intramuscular, a cada 6 a 8 horas, dependendo da severidade da infecção.
• Dose máxima diária 12 g. 
Crianças
 Infecções por Bactérias Sensíveis.
• De 25 a 100 mg/kg, por vias intravenosa ou intramuscular, a cada 6 a 8 horas, dependendo da severidade da infecção.
• Dose máxima diária: 6 g. Neonatos Infecções por Bactérias Sensíveis.
• Dar 25 mg/kg, por vias intravenosa ou intramuscular, a cada 6 horas.
Farmacocinética:
São mais suscetíveis à ação de bactérias presentes cephalothin divisão rápida. Após a injeção intramuscular de 0,5 g e 1,0 g, as concentrações plasmáticas de pico são obtidas 10 e 20 m g / ml, respectivamente, dentro de 30 minutos. Com administração intravenosa de 1,0 g, após 15 minutos são alcançados atingir concentrações plasmáticas de 30 m g / ml. Cefalotina, quando administrado por infusão intravenosa contínua a 500 mg por hora, os níveis no soro são alcançados 14 a 20 m g / ml. Aproximadamente 70% dos cephalothin estão ligados às proteínas plasmáticas. A cefalotina é distribuída para quase todos os fluidos do corpo e os tecidos, excepto no cérebro e no fluido espinal. A cefalotina atravessa a placenta para atingir o feto e pode ser detectada no leite materno. 
Contraindicações:
A Cefalotina é contraindicada para pacientes com histórico de reações alérgicas os antibióticos do grupo das cefalosporinas, penicilina, derivados da penicilina e penicilamina.
Reações adversas:
 Em casos de hipersensibilidade, poderão ocorrer erupções cutâneas maculopapulosas, urticária, reações semelhantes às da doença do soro e anafilaxia. E febres medicamentosas foram observadas associadas a outras reações alérgicas. Há maior probabilidade dessas reações ocorrerem em pacientes com história de alergia, particularmente à penicilina.
Reações locais;
-Dor, enduração, sensibilidade e elevação da temperatura têm sido relatadas após injeções intramusculares repetidas. Tem ocorrido tromboflebite, geralmente associada a doses diárias acima de 6 gramas, administradas por infusão contínua por mais de 3 dias. GASTRINTESTINAIS. 
- Podem aparecer sintomas de colite pseudomembranosa durante ou após o tratamento. Diarreia, náuseas e vômitos têm sido relatados raramente.
Dipirona
Nome comercial: 
Novalgina, Difebril, Anador, Dipiran, Dorostil, Dorpinol, Maxiliv, Dipimax.
Grupo farmacológico:
Derivado da pirazolona com propriedades analgésicas, antipiréticase anti-flamatórias.
Apresentação: 
Comprimidos com 320 mg e 500 mg. Frascos com 10 ml, 15 ml ou 20 ml de solução oral. Frascos com 100 ml de solução oral + medida graduada. Supositórios com 300 mg e 1 g. ampolas de 1 ml, 2 ml ou 5 ml de solução injetável. 
Indicações e posologia:
Analgésico, antipirético.
Adultos; 500 a 750 mg por dose para adultos, até 4 vezes por dia.
Crianças; 10 mg por kg de peso corporal , até 4 vezes por dia.
Farmacocinética:
Na hipertermia (febre), após administração oral, o efeito hipotermiante começa a aparecer entre 30 minutos e no máximo em uma hora. O pico máximo de resposta ficam entre 4 e 6 horas.
Contraindicações:
A Dipirona monoidratada não deve ser administrada a pacientes com: Hipersensibilidade a Dipirona monoidratada ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas (ex.: fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex.: fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, caso anterior de agranulocitose em reação a um destes medicamentos. 
Em certas doenças metabólicas tais como: porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria) e deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise). Função da medula óssea insuficiente (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético. Asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema, ou seja, em pacientes com desenvolvimento anterior de broncoespasmo ou outras reações anafilactoides (ex.: urticária, rinite, angioedema) provocadas por salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos não narcóticos (ex.: diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno).
Reação adversa:
 Alergia, diminuição dos glóbulos brancos, erupção na pele, pressão baixa transitória.
FUROSEMIDA
Nome comercial: 
Lasix, Furosan, Furosen, Furozix.
Grupo farmacológico:
Diurético de alça que produz um efeito diurético potente de ação rápida e curta duração.
Apresentação: 
Comprimido 40 mg. Ampolas com 2 ml de solução injetável.
Indicação e posologia:
Usado em pacientes com edema associado à ICC. Edema e ascite relacionados a hepatopatias. Edema/hipervolemia associados à síndrome nefrótica e IRC. O benefício na prevenção ou no tratamento da IR é duvidoso.
Adultos: diurético: iniciar com 20 a 80 mg por dia em dose única.
Hipertensão: iniciar com 40 mg 2 vezes ao dia.
Crianças: diurético: iniciar com 2 mg por kg de peso.
Farmacocinética:
O mecanismo de ação da furosemida é comum ao dos restantes diuréticos da alça, e consiste na inibição do transportador Na+-K+-2Cl- na alça de Henle, e em menor extensão nos túbulos contornados proximal e distal. Esta inibição impede a reabsorção de sódio e cloro, o que causa uma diminuição da pressão osmótica no sentido da reabsorção de água, que é assim excretada em maior quantidade.
Contraindicação:
Depleção grave de sódio e volume, anúria não responsiva a diurético.
Reações adversas:
 Barulho nos ouvidos, queda da pressão ao se levantar, Sensibilidade à luz e tontura.
Paracetamol
Nome comercial:
 Tylenol
Grupo farmacológico:
Analgésicos e antipiréticos.
Apresentação: 
Comprimido 750mg revestido: embalagens contendo 20, 100 e 200 comprimidos.
Solução oral (gotas): embalagem com 1 frasco de 15 ml.
Suspensão oral de 100 mg/ml - embalagem com 15 ml.
Indicações e posologia:
Comprimidos:
Em adultos, para o alívio temporário de dores leves a moderadas associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente, dor nas costas, dores leves relacionadas a artrites, dismenorreia e para a redução da febre. 
Gotas:
Como analgésico-antipirético. O Paracetamol está indicado para aliviar dores leves ou moderadas e para reduzir a febre. Só proporciona alívio sintomático; quando for necessário, deve-se administrar uma terapia adicional para tratar a causa da dor ou da febre. 
Suspensão oral 
Indicado para a redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta e reações pós-vacinais.
Adultos: 500 a 100 mg, 3 ou 4 vezes por dia.
Farmacocinética:
Após a administração oral, a absorção do Paracetamol no trato gastrointestinal é rápida e praticamente total. A administração de Paracetamol conjuntamente com alimentos retarda a absorção do fármaco.
Contraindicações;
O Paracetamol não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao Paracetamol ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Reação adversa:
 Cansaço, febre, dor abdominal, vermelhidão na pele, vômito.
Plasil
Nome Comercial:
Metoclopramida, Aristopramida, cloridrato de matoclopramida.
Grupo farmacológico;
Procinético, antiemetico.
Apresentação:
Solução oral: 1 mg/ml: frasco com 100 ml + medida graduada em 2,5 - 5 - 7,5 - 10 ml.
Farmacocinética: 
Usos VO, IM e IV. Inicio da ação: 30 a 60 min. (VO); 10-15 min (IM); 1-3 min (IV); nível sanguíneo: 60-90min (VO, IM e IV); eliminação: 5-6h.
Indicações e posologia:
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
-distúrbios da motilidade gastrintestinal e náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos).
Plasil é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
Solução oral.
A administração da solução oral deve ser feita 10 minutos antes das refeições.
Gotas.
1: Coloque o frasco na posição vertical com a tampa para o lado de cima, gire-a até romper o lacre.
2: Vire o frasco com o conta-gotas para o lado de baixo e bata levemente com o dedo no fundo do frasco para iniciar o gotejamento (21 gotas correspondem a 1 ml).
Uso em adultos:
Solução Oral: 2 colheres de chá (10 ml), 3 vezes ao dia, via oral, 10 minutos antes das refeições.
Gotas: 53 gotas, 3 vezes ao dia, via oral, 10 minutos antes das refeições.
Contraindicações:
Plasil é contraindicado nos seguintes casos:
- em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula;
- em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
- em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas;
- em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Esta crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina;
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano de idade, devido ao risco de aumento da ocorrência de desordens extrapiramidais nesta faixa etária.
Reações adversas: 
CV: hipertensão (transitória).
GL: náuseas, diarreia.
SNC: inquietação, sonolência, fadiga, insônia, reações extrapiramidais, distonia, tontura, ansiedade.
Não há estudos dos efeitos de Plasil administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Ceftriaxona:
Nome comercial:
Amplospec, Bioteral, Ceftriax, Ceftriaxona, celltriaxon, Glicocef, Rocefin, Triaxton.
Grupo farmacológico: 
Antibiótico [cefalosporina-3º geração].
Apresentações:
Pó para solução injetável IM. Frasco-ampola contendo pó estéril equivalente a:
250 mg - Caixas com 1, 5 ou 50 frascos-ampola + 1, 5 ou 50 ampolas diluentes contendo 2 ml.
500 mg - Caixas com 1, 5 ou 50 frascos-ampola + 1, 5 ou 50 ampolas diluentes contendo 2 ml.
1 g - Caixas com 1, 5 ou 50 frascos-ampola + 1, 5 ou 50 ampolas diluentes contendo 3,5 ml.
Pó para solução injetável IV. Frasco-ampola contendo pó estéril equivalente a:
500 mg - Caixas com 1, 5 ou 50 frascos-ampola + 1, 5 ou 50 ampolas diluentes contendo 5 ml.
1 g - Caixas com 1, 5 ou 50 frascos-ampola + 1, 5 ou 50 ampolas diluentes contendo 10 ml.
Farmacocinética:
Usos IM e IV. Nível Sanguíneo: 1/-4h (IM) ou logo após a infusão (IV); eliminações: 5/10 h.
Indicações e Posologia: 
Infecções causadaspor germes sensíveis à Ceftriaxona, como, por exemplo:
- Sepse;
- Meningite;
- Borreliose de Lyme (Doença de Lyme);
- Infecções intra-abdominais (peritonites, infecções do trato gastrintestinal e biliar);
- Infecções ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas;
- Infecções em pacientes imunocomprometidos;
- Infecções renais e do trato urinário;
- Infecções do trato respiratório, particularmente pneumonia e infecções otorrinolaringológicas;
- Infecções genitais, inclusive gonorreia;
- Profilaxia de infecções pré-operatórias.
Adultos e crianças acima de 12 anos: a dose usual é de 1-2 g de Ceftriaxona dissódica em dose única diária (cada 24 horas). Em casos graves ou em infecções causadas por patógenos moderadamente sensíveis, a dose pode ser elevada para 4 g, uma vez ao dia.
Recém-nascidos (abaixo de 14 dias): dose única diária de 20 - 50 mg/kg. Não ultrapassar 50 mg/kg devido à imaturidade dos sistemas enzimáticos destas crianças. Não é necessário diferenciar crianças prematuras de crianças nascidas a termo.
Lactentes e crianças (15 dias até 12 anos): dose única diária de 20-80 mg/kg. Para crianças de 50 kg ou mais deve ser utilizada a posologia de adultos. Doses intravenosas maiores ou iguais a 50 mg/kg de peso corpóreo devem ser administradas por períodos de infusão superiores a 30 minutos.
Pacientes idosos: as doses para adultos não precisam ser alteradas para pacientes geriátricos.
Duração do tratamento: o tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Como se recomenda na antibioticoterapia em geral, a administração de Ceftriaxona dissódica deve ser descontinuada durante um período mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre ou após obterem-se evidências de erradicação da bactéria.
Contraindicações:
A Ceftriaxona dissódica está contraindicada em pacientes com reconhecida hipersensibilidade aos antibióticos do grupo das cefalosporinas. Em pacientes hipersensíveis à penicilina deve-se levar em conta a possibilidade de reações alérgicas cruzadas. A Ceftriaxona dissódica não deve ser adicionada a soluções que contenham cálcio como a solução de Hartmann ou solução de Ringer. A Ceftriaxona dissódica é incompatível com amsacrina, vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos.
Reações Adversas:
A Ceftriaxona dissódica é geralmente bem tolerada. Durante o uso de Ceftriaxona dissódica foram observadas as seguintes reações adversas reversíveis espontaneamente ou após a retirada do medicamento:
Efeitos Colaterais:
- Distúrbios gastrintestinais (cerca de 2% dos casos): fezes moles ou diarreia, náusea, vômito, estomatite e glossite;
- Alterações hematológicas (cerca de 2%): eosinofilia, leucopenia, granulocitopenia, anemia hemolítica, trombocitopenia; casos isolados de granulocitopenia (< 500/mm3) foram relatados. A maioria dos quais após 10 dias de tratamento seguindo-se a uma dose total de 20 gramas ou mais.
- Reações cutâneas (cerca de 1%): exantema, dermatite alérgica, prurido, urticária, edema e eritema. Casos isolados de reações adversas graves (eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson, ou Síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica) foram relatados).
Efeitos Colaterais Raros:
Cefaleia, tontura, elevação das enzimas hepáticas, sedimento sintomático de Ceftriaxona cálcica na vesícula biliar, oligúria, aumento da creatinina sérica, micose do trato genital, febre, tremores, reações anafiláticas ou anafilactoides, aumento das enzimas hepáticas.
Diazepam:
Nome Comercial:
Diazepam, Dienpax, Kiatrium, Uni Diazepax. 
Grupo farmacológico:
Sedativo-hipnótico.
Apresentações: 
Comprimido de 5mg ou 10mg. Ampolas de 2ml (10mg) de solução Injetavel.
Farmacocinética:
Usos VO, IM e IV. Nível sanguíneo: 1-2h (VO); 30-45min (IM); 30min (IV); eliminação: 3-8h (VO); 15-60min (IV). 
Indicações e Posologia: 
Ansiedade, agitação, sedação, espasmo muscular e crise convulsiva. VO (adultos): 5-15mg/dia, de acordo com a situação clinica do paciente .IV (adultos): 2-20mg/dia, de acordo com o caso. A absorção pela via IM é irregular.
Contraindicações:
Hipersensibilidade, Psicose, Glaucoma de angulo estreito, Coma, Intoxicação por álcool, Miastenia gravis, Gestação ou lactação. Use cuidadosamente nos casos de disfunção hepática ou renal e em pacientes idosos ou debilitados.
Reações Adversas:
Os efeitos colaterais mais comumente citados são: cansaço, sonolência e relaxamento muscular; em geral, estão relacionados com a dose administrada. Efeitos colaterais pouco frequentes: confusão mental, amnésia anterógrada, depressão, diplopia, disartria, cefaleia, hipotensão, variações nos batimentos do pulso, depressão circulatória, parada cardíaca, incontinência urinária, aumento ou diminuição da libido, náusea, secura da boca ou hipersalivação, rash cutâneo, fala enrolada, tremor, retenção urinária, tonteira e distúrbios de acomodação visual; muito raramente podem ser observadas: elevação das transaminases e da fosfatase alcalina assim como icterícia. Têm sido descritas reações paradoxais tais como: excitação aguda, ansiedade, distúrbios do sono e alucinações. Quando estes últimos ocorrem, o tratamento com diazepam deve ser interrompido. 
Diclofenaco de sódio:
Nome Comercial:
Artren, Biofenac DI, Clofenid, Desinflex, Diclac Sr, Voltarem Colírio.
Grupo farmacológico:
Antiflamatorio não esteroide.
Apresentações: 
Comprimidos revestidos de 50 mg, embalagem contendo 20 comprimidos revestidos.
Farmacocinética:
Usos VO, IM, retal e tópico (dermatológico).
Nível sanguíneo: 2-3h: Eliminação: 1-2h.
 Indicações e Posologia:
• Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo: artrite reumatoide; artrite reumatoide juvenil; espondilose anquilosante; osteoartrose e espondilartrites. 
• Síndromes dolorosas da coluna vertebral 
• Reumatismo não articular 
• Crises agudas de gota 
• Inflamações pós-traumáticas e pós-operatórias dolorosas e edema, como por exemplo, após cirurgia dentária ou ortopédica. 
• Condições inflamatórias e/ou dolorosas em ginecologia, como por exemplo, dismenorreia primária ou anexite. 
• Como adjuvante no tratamento de processos infecciosos acompanhados de dor e inflamação de ouvido, nariz ou garganta, como por exemplo, faringoamigdalites, otites. De acordo com os princípios terapêuticos gerais, a doença de fundo deve ser tratada com a terapia básica adequadamente.
Como regra, a dose diária inicial é de 100 a 150 mg. Em casos mais leves, bem como para terapias prolongadas, 75 a 100mg por dia são geralmente suficientes. A dose diária pode ser geralmente prescrita em 2 a 3 doses fracionadas. No tratamento da dismenorreia primária, a dose diária que deve ser individualmente adaptada é geralmente de 50 a 150mg. Inicialmente, a dose de 50 a 100mg deve ser administrada e, se necessário, elevada no decorrer de vários ciclos menstruais, até o máximo de 200mg/dia. O tratamento deve ser iniciado aos primeiros sintomas e, dependendo da sintomatologia, pode continuar por alguns dias. Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido, de preferência antes das refeições. Os comprimidos não são recomendados para uso infantil
Contraindicações:
Úlcera gástrica ou intestinal. Hipersensibilidade conhecida à substância ativa ou a qualquer outro componente da formulação. Como outros agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) Diclofenaco Sódico também é contraindicado em pacientes nos quais as crises de asma, urticária ou rinite aguda são precipitadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros fármacos com atividade inibidora da prostaglandina-sintetase.
 Reações Adversas: 
• Trato gastrointestinal: Ocasionais: epigastralgia, distúrbios gastrointestinais, tais como náusea, vômito, diarreia, cólicas abdominais, dispepsia, flatulência, anorexia, irritação local. Raros: sangramento gastrointestinal (hematêmese, melena, diarreia sanguinolenta), úlcera gástrica ou intestinal com ou sem sangramento ou perfuração. 
• Sistema Nervoso Central: Ocasionais: cefaleia, tontura ou vertigem. Casos raros: sonolência. Casos isolados: distúrbios de sensibilidade, incluindo-se parestesia, distúrbios da memória,insônia, irritabilidade, convulsões, depressão, ansiedade, pesadelos, tremores, reações psicóticas, meningite asséptica, desorientação. 
• Órgãos sensoriais: Casos isolados: distúrbios da visão (visão borrada, diplopia), deficiência auditiva, tinitus, distúrbios do paladar.
• Sangue: Casos isolados: trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica e aplástica, agranulocitose. 
• Hipersensibilidade: Casos raros: reações de hipersensibilidade, tais como asma, reações sistêmicas anafiláticas/anafilactoides, incluindo-se hipotensão. Casos isolados: vasculite, pneumonite. 
• Sistema cardiovascular: Casos isolados: palpitação, dores no peito, hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva. 
Bromoprida
 Nome Comercial:
Bromopan, Bromoprida, Digesan, Digestina, Pangest, Plamet, Pridecil.
Grupo farmacológico:
Procinético.
Apresentações:
Comprimido de 10mg. Cápsulas de 10mg ou 20mg (liberação prolongada). Frasco com 10 ml ou 20 ml (4mg/ml) de solução oral. Frascos com 10 ml (4mg/ ou 8m/ml) de gotas (infantil ou adulto). Frasco com 120ml (1mg/ml) de solução oral (com/sem açúcar).Ampolas com 2ml (10mg) de solução injetável. 
Farmacocinética:
Usos VO, IM, IV.
Indicações e Posologia:
Tratamentos de náuseas e vômito. Refluxo gastroesofagico. Radiografia do tubo digestivo. VO (adultos): 10mg, 3 vezes por dia, antes da refeições. O (crianças): 0,5mg/kg, em 3-4 doses.IM ou IV (adultos): 10-20mg.IM ou IV ( Crianças): 5mg.
Contra- Indicações:
Hipersensibilidade e Gestação.
Reações Adversas: 
SNC: sonolência, cefaleia, astenia, calafrios, distúrbios da acomodação (raras). 
Nifedipina
 Nome comercial:
Adalat, Adalex retard, Cardalin retard, Dilaflux, Dilaflux retard, Dilavax, Loncord, Nifedicard, Oxcord, Oxcord retard, Prenilan, Prenilan RTD.
Grupo farmacológico:
Anti-hipertensivo; antagonista dos canais de cálcio; diidropiridínico.
Apresentações:
Comprimidos revestidos de 20 mg.
Farmacocinética:
O nifedipino age particularmente nas células do miocárdio e nas células da musculatura lisa das artérias coronárias e dos vasos de resistência periférica. No coração, o nifedipino dilata as artérias coronárias, especialmente os vasos de grande condutância, mesmo no segmento da parede livre de áreas parcialmente acometidas de estenose. Além disso, o nifedipino reduz o tônus da musculatura lisa vascular nas artérias coronárias e evita vaso espasmos. O resultado final é o aumento do fluxo sanguíneo pós-estenótico e maior suprimento de oxigênio.
Indicação e posologia:
Crise hipertensiva; angina estável.
Na crise hipertensiva, 10 mg, mastigados e deglutidos; se necessário, administrar mais 10 mg decorridos 30 min. Dose usual: 20-60 mg, a cada 24 h. Dose máxima: 120-180 mg/dia.
Contraindicação:
Anormalidades nodais sinoatriais ou AV, ICC e fase aguda do IAM.
Reações adversas:
Ocorrem predominantemente no início do tratamento, sendo em geral leves e transitórios: palpitações, hipotensão, taquicardia reflexa, cefaleia, rubor facial, edema de membros inferiores, constipação.
Faculdade Anhanguera de Anápolis
PRONATEC
Curso: Técnico De Enfermagem
Trabalho do Estágio
	
 	
	
	
Aluna: Vilma lima de Sousa 
 Ra: 1400004601
Grupo: G4
Anápolis 27 de outubro de 2016
FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
Relatório de estágio (medicação).
 
Prof.ª Francielle
Grupo: g4
Turno: matutino
Bibliografia
www.medicinanet.com.br
www.medicamentosesaude.com
www.portaleducação.com.br
www.soenfermagem.net

Continue navegando