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12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 1/48 Panorama das principais alterações e atualizações ao Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 3 Unidade 4 Curso: Estatuto da Criança e do Adolescente 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 2/48 Advogada inscrita na OAB-BA, Especialista em Direito da Criança e do Adolescente pela Fundação Escola Superior do Ministério Público, Autora do Livro Guia Prático Conhecendo o ECA (ISBN 978-65-901859-0-7). Membro da Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente da OAB-BA. ALINE PESTANA 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 3/48 - Conhecer as principais características do Programa de Proteção a Crianças e aos Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) e a sua importância na proteção do direito à vida e à convivência familiar e comunitária de crianças e de adolescentes. Olá pessoal, Esperamos que tenha gostado do vídeo: para início de conversa, ele foi preparado para você! Vamos começar a leitura do material? Ao terminar as atividades previstas nessa unidade, você deverá ser capaz de: - Compreender os principais aspectos da Lei de nº 13.431/2017 (Lei da Escuta Protegida) que normatiza e organiza o Sistema de Garantia de Direitos voltado, exclusivamente, para a proteção de crianças e de adolescentes que forem vítimas ou testemunhas de violência. - Analisar os mecanismos instituídos pela lei para prevenir e coibir a violência, qualificar o procedimento de oitiva e as medidas de assistência e proteção à criança e ao adolescente em situação de violência. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 4/48 Em 2017, entrou em vigor a Lei nº 13.431/2017 (Lei da Escuta Protegida) visando cumprir as obrigações assumidas pelo Brasil na Convenção sobre os Direitos da Criança e nos Protocolos Adicionais, reconhecendo que à criança e ao adolescente devem ser asseguradas a proteção integral, as oportunidades e as facilidades para viver sem violência, preservando a sua saúde física e mental, o seu desenvolvimento moral, o intelectual e o social. Ela reconhece que as crianças e os adolescentes gozam de direitos específicos à sua condição de vítima ou testemunha. Para tanto, a Lei normatiza e organiza o Sistema de Garantia de Direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, cria mecanismos e estabelece medidas de assistência e proteção específicas à criança e ao adolescente em situação de violência. Ao final da Unidade, iremos conhecer o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), instituído com a finalidade de proteger às crianças e aos adolescentes expostos a grave e iminente ameaça de morte, quando esgotados os meios convencionais, por meio da prevenção ou da repressão da ameaça. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 5/48 1. A LEI Nº 13.431/2017 (LEI DA ESCUTA PROTEGIDA) A Convenção sobre os Direitos da Criança de 1990, em seu art. 12, § 2º, garantiu o direito da criança ser ouvida e que sua opinião fosse levada em consideração em “todo processo judicial ou administrativo que afete a mesma, quer diretamente quer por intermédio de um representante ou órgão apropriado em conformidade com as regras processuais da legislação nacional”. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 6/48 O Estatuto da Criança e do Adolescente também assegurou à criança e ao adolescente o direito de terem sua opinião devidamente considerada e de serem previamente ouvidos por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida (artigo 28, §1º e 100, parágrafo único, inciso XII). No entanto, durante muitos anos existiu um vazio na legislação brasileira, acerca de quais seriam os procedimentos específicos para oitiva da criança ou do adolescente nas esferas administrativas e judiciais. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 7/48 Em 2003, no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, surgiu o programa “Depoimento sem dano”. A proposta era que a oitiva de crianças e de adolescentes, vítimas de abuso sexual, fosse realizada fora do ambiente formal da sala de audiências, transferindo-as para uma sala especialmente projetada para tal, com sistema de vídeo e de áudio, onde estariam presentes o Magistrado, o Promotor de Justiça, o Advogado, o réu e os serventuários da justiça, os quais também podem interagir durante o depoimento. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 8/48 Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reconhecendo a necessidade de um depoimento adequado à condição peculiar de desenvolvimento da criança, editou a Recomendação nº 33/2010, orientando os tribunais a implantarem um sistema de videogravação em ambiente separado da sala de audiências e a realizarem a escuta com profissionais capacitados no uso da entrevista cognitiva. Em razão da sua grande relevância, o projeto foi adotado por outros Tribunais no Brasil. Mas ainda assim, não existiam mecanismos legais específicos de prevenção e de proteção à criança e adolescente vítima ou testemunha de violência (física, psicológica, sexual ou institucional). O Estatuto da Criança e do Adolescente reconheceu, em seu art. 3º, que a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral já garantida pelo próprio Estatuto, assegurando-lhes por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e as facilidades necessárias, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 9/48 Isso significa dizer que os princípios que permeiam o Estatuto não se esgotam, necessariamente, em seus dispositivos, mas direcionam e inspiram outros instrumentos jurídicos de proteção à criança e ao adolescente, a fim de que sejam criados novos diplomas legislativos ou atos normativos, que assegurem o pleno desenvolvimento e a dignidade. Neste contexto, entrou em vigor a Lei nº 13.431/17, também conhecida como Lei da Escuta Protegida, regulamentada pelo Decreto Presidencial nº 9.603, de 10 de dezembro de 2018, instituindo como seus objetivos: Objetivos da Lei nº 13.431/2017 Normatizar e organizar o Sistema de Garantia de Direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência. Criar mecanismos para prevenir e coibir a violência, em observância ao apregoado no art. 227 da Constituição Federal, na Convenção sobre os Direitos da Criança e seus protocolos adicionais, na Resolução nº 20/2005 do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e de outros diplomas internacionais. Estabelecer medidas de assistência e proteção à criança e ao adolescente em situação de violência. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 10/48 A lei reconheceu que a criança e o adolescente gozam de direitos específicos à sua condição de vítima ou de testemunha de qualquer forma de violência, por isso determina que sejam desenvolvidas políticas públicas próprias e especializadas, integradas e coordenadas que visem à garantia dos direitos humanos da criança e do adolescente no âmbito das relações domésticas, familiares e sociais, com o objetivo de resguardá-los de toda forma de negligência, de discriminação, de exploração,de violência, de abuso, de crueldade e de opressão. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 11/48 O artigo 4º da Lei da Escuta traz a definição para quatro formas de violência contra crianças e adolescentes: física, psicológica, sexual e institucional, sem prejuízo da caracterização das condutas criminosas que já estão previstas em outros dispositivos legais: 1.1 Quais são as formas de violência definidas pela Lei da Escuta? I - Violência física: entendida como a ação imposta à criança ou ao adolescente que ofenda sua integridade ou sua saúde corporal ou que lhe cause sofrimento físico. Esse conceito pode ser interpretado em conjunto com a definição trazida pelo artigo 18-A do ECA, incluída pela Lei do Menino Bernardo. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 12/48 II - Violência psicológica: compreendida sob três aspectos: a) qualquer conduta de discriminação, de depreciação ou de desrespeito em relação à criança ou que possa comprometer seu desenvolvimento psíquico ou emocional; b) o ato de alienação parental; c) qualquer conduta que exponha a criança ou o adolescente, direta ou indiretamente, a crime violento contra membro de sua família ou de sua rede de apoio, independentemente do ambiente em que cometido, particularmente quando isto a torna testemunha; 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 13/48 III - Violência sexual: qualquer conduta que constranja a criança ou o adolescente a praticar ou a presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou em vídeo por meio eletrônico ou não, que compreenda: a) abuso sexual: toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de terceiro. b) exploração sexual comercial: o uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico. c) tráfico de pessoas: o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento da criança ou do adolescente, dentro do território nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração sexual. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 14/48 IV - Violência institucional (inovação da Lei da Escuta): entendida como aquela praticada por instituição pública ou conveniada. Neste caso, a violência é praticada por aqueles que, apesar de terem a atribuição de defesa dos interesses das vítimas ou testemunhas, lhes falta capacidade técnica para tal, podendo gerar a chamada revitimização. Esta é definida pelo Decreto nº 9.306/2018, como o discurso ou a prática institucional que submeta as crianças e os adolescentes a procedimentos desnecessários, repetitivos, invasivos, que levem as vítimas ou testemunhas a reviver a situação de violência ou outras situações que gerem sofrimento, estigmatização ou exposição de sua imagem. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 15/48 1.2 Dos direitos e garantias O artigo 5º da Lei da Escuta assegura os direitos e as garantias específicas à criança e ao adolescente, vítimas ou testemunhas de violência, sem prejuízo daqueles já estabelecidos nas demais normas nacionais e nas internacionais de proteção dos direitos da criança e do adolescente, dentre os quais podemos destacar: - ser ouvido e expressar seus desejos e suas opiniões, assim como permanecer em silêncio; - assistência qualificada jurídica e psicossocial especializada; - ser ouvido em horário que lhe for mais adequado e conveniente, sempre que possível; - ser reparado quando seus direitos forem violados (hipótese de indenização por danos morais ou materiais) - confidencialidade das informações prestadas, salvo para os fins de assistência à saúde e na esfera penal; - ter a intimidade e as condições pessoais protegidas; - receber informações sobre direitos, inclusive sociais, serviços disponíveis, representação jurídica, medidas de proteção, reparação de danos e demais procedimentos; 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 16/48 Todas essas garantias visam evitar a ocorrência da violência institucional à criança e ao adolescente, preservar a produção da prova testemunhal, e minimizar os impactos, já causados, por conta das agressões físicas ou psicológicas sofridas pela vítima ou pela testemunha. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 17/48 A criança e o adolescente vítima ou testemunha de violência têm o direito a pleitear, por meio de seu representante legal, as medidas protetivas contra o autor da violência ou em favor da vítima/testemunha, que estão previstas no art. 21 da Lei de Escuta. Além das medidas instituídas pela Lei da Escuta, também poderão ser aplicadas as medidas que já estão previstas no ECA (artigos 101, 129, 130), e aquelas que constam na Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). Neste caso, contra o autor da violência. A grande inovação da Lei de nº 13.431/2017 foi ter disciplinado os institutos da Escuta especializada e do Depoimento Especial para oitiva de crianças e de adolescentes, vítimas ou testemunhas de violência. Os artigos 7º e 8º, conceituam cada procedimento: 1.3 Medidas protetivas contra o autor da violência 1.4 Da escuta especializada e do depoimento especial 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 18/48 Depoimento especial (autoridade policial ou judicial): o procedimento de oitiva de criança ou de adolescente vítima ou testemunha de violência perante autoridade policial ou judiciária. Escuta especializada (extrajudicial): o procedimento de entrevista sobre situação de violência com criança ou com adolescente perante órgão da rede de proteção, limitado o relato estritamente ao necessário para o cumprimento de sua finalidade. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 19/48 A escuta especializada não tem o objetivo de produzir prova para o processo de investigação e de responsabilização, mas o de assegurar o acompanhamento da vítima ou da testemunha de violência, para a superação das consequências da violação sofrida, com a finalidade de proteção social e de provimento de cuidados. Por sua vez, o depoimento especial tem a finalidade de produção de provas. Ambos os procedimentos deverão ser realizados em local apropriado e acolhedor, com infraestrutura e com espaço físico que garantam a privacidade da criança ou do adolescente vítima ou testemunha de violência. Sempre que possível, o depoimento especial será realizado uma única vez (ou pela autoridade policial ou pela autoridade judicial), em sede de produção antecipada de prova judicial, garantida a ampla defesa do investigado. Importante destacar que quando se tratar de violência sexual, ou nos casos em que a vítima/testemunha seja criança de até 7 (sete) anos, o procedimento judicial que colhe as provas antecipadamente será obrigatório. Já para outras formas de violência e outras faixas etárias, esse procedimento é previsto, mas não obrigatório. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 20/48 Isso significa dizer que a autoridade policial representará, obrigatoriamente, de imediato,ao Ministério Público, pela produção antecipada de prova para coleta do depoimento especial judicial, sem prejuízo de prosseguir investigando o fato até a conclusão da investigação. (Art. 11, § 1º, Incisos I e II da Lei nº 13.431/2017). O depoimento especial tramitará em segredo de justiça (art.12, §6º). A violação do sigilo processual, permitindo que o depoimento da criança ou do adolescente seja assistido por pessoa estranha ao processo, sem autorização judicial e sem o consentimento do depoente ou de seu representante legal, constitui crime previsto no artigo 24 da Lei da Escuta, com pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 21/48 As políticas implementadas nos sistemas de justiça, de segurança pública, de assistência social, de educação e de saúde deverão adotar ações articuladas, coordenadas e efetivas voltadas ao acolhimento e ao atendimento integral às vítimas de violência, observadas as diretrizes previstas no art. 14, § 1º, tais como a capacitação interdisciplinar continuada dos profissionais, celeridade do atendimento, priorização do atendimento em razão da idade, mínima intervenção dos profissionais envolvidos, dentre outras. Quanto às alterações realizadas no ECA, a Lei da Escuta Protegida inseriu o inciso XI no art. 208, que trata das ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular. O dispositivo incluiu a necessidade da implementação, por parte do Poder Público, de políticas e de programas integrados de atendimento à criança e ao adolescente vítima ou testemunha de violência. Em caso de descumprimento, deverão ser adotadas as medidas administrativas e/ou judiciais para obrigar o ente público a implementar tal política e todas as ações necessárias, sem prejuízo da sua responsabilização. A Lei da Escuta também revogou o art. 248 do ECA. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 22/48 2. PACTO NACIONAL PELA ESCUTA PROTEGIDA No dia 13 de junho de 2019 foi assinado o Pacto Nacional pela implementação da Lei nº 13.431/ 2017, com o objetivo de prevenir a revitimização de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violências física, psicológica, sexual ou institucional e estabelecer o Sistema de Garantias de Direitos da Criança e do Adolescente, com a determinação de diretrizes concretas para a implantação da escuta especializada e o depoimento especial. Assinaram o pacto o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (CONCPC), os ministérios da Casa Civil, da Educação, da Saúde, da Cidadania, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o Conselho Nacional do Ministério Público, a Defensoria Pública da União e o Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege). 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 23/48 O pacto envolve diversos órgãos e entidades que constituem a rede de proteção da criança, como Polícia Civil, Defensoria Pública, Ministério Público, e o Poder Judiciário. Os signatários do Pacto indicaram representantes institucionais para a elaboração de um fluxo geral de implementação da Lei nº 13.431/2017, a fim de oferecer um norte para os atores envolvidos no sistema de garantias e direitos da criança e adolescente, concentrando-se nos serviços essenciais e na importância da atuação integrada. Este fluxo foi construído de forma que toda a rede envolvida na proteção dessas crianças e adolescentes tenha uma visão global do atendimento a ser oferecido, deixando claras as competências de cada ator. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 24/48 Vamos testar seus conhecimentos? Veja se consegue responder a questão a seguir. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 25/48 Questão 1 Para preservar a integridade moral e a formação psicológica da criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência, o depoimento especial tramitará em segredo de justiça. A violação do sigilo processual, permitindo que depoimento de criança ou adolescente seja assistido por pessoa estranha ao processo, sem autorização judicial e sem o consentimento do depoente ou de seu representante legal, constitui: Crime previsto na Lei da Escuta.� Infração administrativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.� Verificar resposta 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 26/48 3. PROGRAMA DE PROTEÇÃO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES AMEAÇADOS DE MORTE (PPCAAM) A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. (art. 7º, ECA). Aliado ao direito à vida está o direito à convivência familiar e comunitária, que garante à criança e ao adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. No entanto, são inúmeras situações que ameaçam ou violam esses direitos fundamentais, como: vínculos familiares fragilizados ou rompidos, histórico familiar de negligência e de violência, contexto de vulnerabilidade social, etc. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 27/48 Baseado na proteção integral e nos demais princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente, que impõem a todos (família, sociedade e Estado) o dever de assegurar os direitos fundamentais de crianças e de adolescentes, auxiliando no combate a todas as formas de violência, de negligência ou de opressão, no ano de 2003, foi criado o Programa de Proteção a Crianças e aos Adolescentes Ameaçados de Morte – PPCAAM, instituído oficialmente em 2007, pelo Decreto 6.231/07, atualmente regulamentado por meio do Decreto Presidencial nº 9.579/2018. Sob a coordenação da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o PPCAAM tem a finalidade de proteger as crianças e aos adolescentes expostos a grave e a iminente ameaça de morte, quando esgotados os meios convencionais, por meio da prevenção ou da repressão da ameaça. As ações do PPCAAM poderão ser estendidas a jovens com até vinte e um anos, se egressos do sistema 3.1 O que é PPCAAM? 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 28/48 socioeducativo. Além disso, para preservar o direito fundamental à convivência familiar da criança e do adolescente, essa proteção poderá ser estendida aos pais, aos responsáveis, ou aos demais membros da família que tenham, comprovadamente, convivência habitual com a criança ou adolescente ameaçado. O Programa é executado, prioritariamente, por meio de acordos de cooperação entre a União, os Estados e o Distrito Federal, sem prejuízo da possibilidade de celebração de outras parcerias com entidades públicas e privadas. Para celebração do acordo, é necessário constituir um conselho gestor que ficará responsável por implementar, acompanhar, avaliar e zelar pela qualidade da execução do PPCAAM. Esse conselho poderá ser composto por representantes da Defensoria Pública, do Ministério Público, do Poder Judiciário, dos órgãos de segurança pública, dos centros de defesa dos direitos da criança e do adolescente, dos conselhos estaduais ou distrital dos direitos 12/18/2020 ECA22020: Unidade4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 29/48 da criança e do adolescente, dos conselhos tutelares e de entidades de promoção e defesa de direitos da criança e do adolescente. Atualmente o PPCAAM está presente em 17 Unidades Federativas: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Maranhão. Conta ainda com o Núcleo Técnico Federal (NTF), responsável por assessorar a 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 30/48 3.2 Ações realizadas por meio do PPCAAM - Preservação da identidade e da imagem do protegido e manutenção do sigilo dos seus dados - Garantia de acesso seguro a políticas públicas. - Manutenção no serviço de acolhimento institucional existente e disponível. - Transferência de residência ou de acomodação em ambiente compatível com a proteção, com a transferência da execução de medida socioeducativa em meio aberto para novo local de residência do adolescente, se necessário; - Inserção dos protegidos em programas sociais com vistas à sua proteção integral; - Apoio e assistência social, jurídica, psicológica, pedagógica e financeira, conforme a construção do Plano Individual de Acompanhamento - PIA; - Apoio ao protegido, quando necessário, para o cumprimento de obrigações civis e administrativas que exijam o seu comparecimento, garantida a sua segurança no deslocamento. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 31/48 Coordenação-Geral de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CGDDCA na gestão nacional, além de prestar atendimento aos casos de ameaça de morte oriundos dos estados onde o Programa não está implantado. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 32/48 3.3 Equipe Técnica do PPCAAM O PIA é o instrumento construído pela criança ou pelo adolescente protegido e por seus familiares, em conjunto com o profissional da equipe técnica do PPCAAM, que estabelece metas de curto e de médio prazo para diversas áreas da vida do 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 33/48 3.4 Portas de Entrada protegido e visa à consolidação da inserção social e à construção de projeto de vida fora do âmbito da proteção. O Conselho Tutelar; O Ministério Público; A autoridade judicial competente; A Defensoria Pública. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 34/48 3.5 Fluxo para inclusão no PPCAAM A equipe técnica do PPCAAM deverá ser formada pelo Coordenador(a)-Geral, Coordenador(a) Técnico, A urgência e a gravidade da ameaça; O interesse do ameaçado; Outras formas de intervenção mais adequadas; A preservação e o fortalecimento do vínculo familiar. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 35/48 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 36/48 Advogado(a), Psicólogo(a), Assistente Social, Educador(a) Social, Motorista, Gerente Administrativo e Assistente Administrativo. As Portas de Entrada são instituições responsáveis por encaminhar os casos para a avaliação da Equipe Técnica do Programa. São elas: A inclusão no PPCAAM dependerá da voluntariedade do ameaçado, da aceitação de seu representante legal ou mediante autoridade judicial, devendo observar em todos os casos: 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 37/48 Vamos testar seus conhecimentos? Veja se consegue responder a questão a seguir. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 38/48 O PPCAAM é um programa criado com a finalidade de proteger crianças e adolescentes expostos a grave e a iminente ameaça de morte. Uma vez constatada a situação de ameaça, as ações de proteção serão aplicadas somente à criança ou ao adolescente, pois o programa não contempla familiares ou pessoas que convivam com eles. A afirmativa está correta. A afirmativa está errada. Confirmar Questão 2 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 39/48 Imagine a situação abaixo: Maria, uma criança com 7 anos, testemunhou o seu padrasto praticar violência física contra a sua irmã Joana, de 12 anos, o que causou na adolescente intenso sofrimento. Cientificado dos fatos, o Promotor de Justiça ingressou com ação penal em face do abusador, pugnando pela oitiva das irmãs em Juízo. Agora, tente responder: Considerando o Sistema de Garantia de Direitos introduzido pela Lei nº 13.431/2017 como deverá ser realizada a oitiva das meninas no âmbito judicial? 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 40/48 Resolução do Caso: A Lei nº 13.431/2017 estabeleceu um sistema de proteção para a criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência. Conforme o art. 8º da Lei, a oitiva no âmbito judicial, deverá ocorrer por meio de depoimento especial. Além disto, no caso da criança Maria, que tem 7 anos de idade, será obrigatório o depoimento especial por meio do rito cautelar de antecipação de provas, conforme prevê o art. 11, § 1º, I, da Lei de Escuta. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 41/48 Sobre o primeiro tema abordado nesta Unidade, a Lei da Escuta Protegida, recomendo a leitura dos Comentários à Lei nº 13.431/2017, disponível em http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/lei_13431_comentada_jun2018.pdf Conheça mais sobre o Projeto depoimento sem dano, direito ao desenvolvimento sexual saudável, elaborado pelo Des. José Antônio Daltoé Cezar, antes do advento Lei da Escuta Protegida. Disponível em https://www.amb.com.br/docs/noticias/2008/projeto_DSD.pdf. Confira, na íntegra, o Pacto Nacional pela Implementação da Lei nº 13.431/2017, bem como as publicações e referências sobre o tema no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Disponível em: <https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de- justica/EJUS/pactodaescutaprotegida> Conheça o fluxo geral de atendimento elaborado por representantes institucionais indicados no Pacto Nacional pela Implementação da Lei nº 13.431/2017: <https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de-justica/EJUS/arquivos/fluxo-geral- implementacao-lei-13-431_paraimpressao.pdf> http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/lei_13431_comentada_jun2018.pdf https://www.amb.com.br/docs/noticias/2008/projeto_DSD.pdf https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de-justica/EJUS/pactodaescutaprotegida https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de-justica/EJUS/arquivos/fluxo-geral-implementacao-lei-13-431_paraimpressao.pdf 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 42/48 Indico a leitura do artigo escrito por Denise Casanova Villela e Kassiany Cattapam dos Santos que trata da Lei nº 13.431/17 à luz do sistema de garantia de diretos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência. Disponível em: <https://revistadomprs.org.br/index.php/amprs/article/view/135/3> Saiba mais sobre o PPCAAM por meio do material, elaborado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em 2017: Um novo olhar PPCAAM: programa de proteção a crianças e aos adolescentesameaçados de morte. https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de- conteudo/crianca-e-adolescente/um-novo-olhar-ppcaam programa-de-protecao-a-criancas-e- adolescentes-ameacados-de-morte-2a-edicao-01-livro-ppcaam-2017.pdf/view https://revistadomprs.org.br/index.php/amprs/article/view/135/3 https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/um-novo-olhar-ppcaam%20programa-de-protecao-a-criancas-e-adolescentes-ameacados-de-morte-2a-edicao-01-livro-ppcaam-2017.pdf/view 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 43/48 O ECA impõe a todos o dever de proteger a dignidade da criança e do adolescente, colocando- os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor, e de prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. As disposições relativas à proteção, à prevenção e ao combate à violência contra as crianças e os adolescentes, contidas no ECA, vem sendo complementadas e aperfeiçoadas por outras normas, a exemplo da Lei nº 13.431/2017, que instituiu o Sistema de Garantia de Direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, demandando a elaboração e a implementação de uma política pública específica com tal finalidade. Ela trouxe importantes contribuições para o Sistema de Garantia de Direitos da criança e do adolescente, inovando os instrumentos de proteção, estabelecendo direitos, garantias e mecanismos para prevenir e coibir situações de violência. Ainda com amparo na proteção integral e nos demais princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente, no ano de 2003, a todos (família, sociedade e Estado) foi instituído o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte – PPCAAM, com a finalidade de proteger as crianças e os adolescentes expostos a grave e iminente ameaça de morte, quando esgotados os meios convencionais, por meio da prevenção ou da repressão da ameaça. 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 44/48 Para finalizar essa Unidade, assista ao vídeo: Fim de Papo e realize as atividades avaliativas que estão disponíveis na página do curso. São duas atividades: a fixação de conteúdo e o vamos colocar em prática? Parabéns por ter chegado até aqui! 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 45/48 BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> Acesso em 01 de junho de 2020. BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre Estatuto da Criança e do Adolescente: Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> Acesso em 01 de junho de 2020. BRASIL. Lei nº 13.431 de 4 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm> Acesso em acesso em 01 de junho de 2020. BRASIL. Decreto Presidencial nº 9.603 de 10 de dezembro de 2018. Regulamenta a Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9603.htm Acesso em 02 de junho de 2020. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9603.htm 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 46/48 BRASIL. Decreto Presidencial nº 9.579 de 22 de novembro de 2018. Consolida atos normativos editados pelo Poder Executivo federal que dispõem sobre a temática do lactente, da criança e do adolescente e do aprendiz, e sobre o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente e os programas federais da criança e do adolescente, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9579.htm> Acesso em 03 de junho de 2020. BARROS, Guilherme Freire de Melo Barros. Direito da criança e do adolescente. 8.ed. Salvador: JusPODIVM, 2019. CEZAR, José Antônio Daltoé. AMB, Associação dos Magistrados Brasileiros, Projeto Depoimento Sem Dano. Direito ao Desenvolvimento Sexual Saudável. Disponível em: <https://www.amb.com.br/docs/noticias/2008/projeto_DSD.pdf> Acesso em 31 de maio de 2020. Acesso em 02 de junho de 2020. DIGIÁCOMO, Murillo José; DIGIÁCOMO, Ildemara Amorim. Estatuto da Criança e do Adolescente: anotado e interpretado. 7.ed. Curitiba: Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente, 2017. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9579.htm https://www.amb.com.br/docs/noticias/2008/projeto_DSD.pdf 12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo https://endica.mdh.gov.br/mod/h5pactivity/view.php?id=351&forceview=1 47/48 DIGIÁCOMO, Murillo José; DIGIÁCOMO, Eduardo. Comentários à Lei nº 13.431/2017, Curitiba: Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente, 2018. Disponível em <http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/lei_13431_comentada_jun2018.pdf> Acesso em 01 de junho de 2020. VALSANI, Anna Gesteira Bäuerlein Lerche; MATOSINHOS, Izabella Drumond. Depoimento Sem Dano e as Inovações Trazidas Pela Lei nº 13.431/2017. Revista Acadêmica Escola Superior do Ministério Público do Ceará, 2018. Ministério dos Direitos Humanos, Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Um novo olhar PPCAAM: programa de proteção a crianças e adolescentes ameaçados de morte. 2. Ed. 2017. Disponível em: <https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/um-novo-olhar-ppcaam programa-de- protecao-a-criancas-e-adolescentes-ameacados-de-morte-2a-edicao-01-livro-ppcaam-2017.pdf/view> Acesso em 04 de junho de 2020. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Pacto Nacional pela Escuta Protegida. 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