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12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo
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Panorama das principais alterações e atualizações ao Estatuto da
Criança e do Adolescente – Parte 3
Unidade 4
Curso: Estatuto da Criança e do Adolescente
12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo
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Advogada inscrita na OAB-BA, Especialista em Direito da Criança e do Adolescente pela
Fundação Escola Superior do Ministério Público, Autora do Livro Guia Prático Conhecendo
o ECA (ISBN 978-65-901859-0-7). Membro da Comissão de Proteção à Criança e ao
Adolescente da OAB-BA.
ALINE PESTANA
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- Conhecer as principais
características do Programa de
Proteção a Crianças e aos
Adolescentes Ameaçados de Morte
(PPCAAM) e a sua importância na
proteção do direito à vida e à
convivência familiar e comunitária de
crianças e de adolescentes.
Olá pessoal,
Esperamos que tenha gostado do vídeo: para início de conversa, ele foi preparado
para você!
Vamos começar a leitura do material?
Ao terminar as atividades previstas nessa unidade, você deverá ser capaz de:
- Compreender os principais
aspectos da Lei de nº 13.431/2017
(Lei da Escuta Protegida) que
normatiza e organiza o Sistema de
Garantia de Direitos voltado,
exclusivamente, para a proteção
de crianças e de adolescentes que
forem vítimas ou testemunhas de
violência.
- Analisar os mecanismos
instituídos pela lei para prevenir
e coibir a violência, qualificar o
procedimento de oitiva e as
medidas de assistência e
proteção à criança e ao
adolescente em situação de
violência.
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Em 2017, entrou em vigor a Lei nº 13.431/2017 (Lei da Escuta Protegida) visando
cumprir as obrigações assumidas pelo Brasil na Convenção sobre os Direitos da
Criança e nos Protocolos Adicionais, reconhecendo que à criança e ao adolescente
devem ser asseguradas a proteção integral, as oportunidades e as facilidades para
viver sem violência, preservando a sua saúde física e mental, o seu desenvolvimento
moral, o intelectual e o social. Ela reconhece que as crianças e os adolescentes
gozam de direitos específicos à sua condição de vítima ou testemunha. Para tanto, a
Lei normatiza e organiza o Sistema de Garantia de Direitos da criança e do
adolescente vítima ou testemunha de violência, cria mecanismos e estabelece
medidas de assistência e proteção específicas à criança e ao adolescente em
situação de violência. Ao final da Unidade, iremos conhecer o Programa de Proteção
a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), instituído com a
finalidade de proteger às crianças e aos adolescentes expostos a grave e iminente
ameaça de morte, quando esgotados os meios convencionais, por meio da
prevenção ou da repressão da ameaça.
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1. A LEI Nº 13.431/2017 (LEI DA ESCUTA PROTEGIDA) 
A Convenção sobre os Direitos da Criança de
1990, em seu art. 12, § 2º, garantiu o direito da
criança ser ouvida e que sua opinião fosse
levada em consideração em “todo processo
judicial ou administrativo que afete a mesma,
quer diretamente quer por intermédio de um
representante ou órgão apropriado em
conformidade com as regras processuais da
legislação nacional”.
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O Estatuto da Criança e do Adolescente também assegurou à
criança e ao adolescente o direito de terem sua opinião
devidamente considerada e de serem previamente ouvidos por
equipe interprofissional, respeitado seu estágio de
desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações
da medida (artigo 28, §1º e 100, parágrafo único, inciso XII).
No entanto, durante muitos anos existiu um vazio na legislação
brasileira, acerca de quais seriam os procedimentos específicos
para oitiva da criança ou do adolescente nas esferas
administrativas e judiciais.
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Em 2003, no Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul, surgiu o programa “Depoimento sem dano”.
A proposta era que a oitiva de crianças e de
adolescentes, vítimas de abuso sexual, fosse
realizada fora do ambiente formal da sala de
audiências, transferindo-as para uma sala
especialmente projetada para tal, com sistema
de vídeo e de áudio, onde estariam presentes o
Magistrado, o Promotor de Justiça, o Advogado, o
réu e os serventuários da justiça, os quais
também podem interagir durante o depoimento.
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Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
reconhecendo a necessidade de um depoimento
adequado à condição peculiar de
desenvolvimento da criança, editou a
Recomendação nº 33/2010, orientando os
tribunais a implantarem um sistema de
videogravação em ambiente separado da sala de
audiências e a realizarem a escuta com
profissionais capacitados no uso da entrevista
cognitiva. Em razão da sua grande relevância, o
projeto foi adotado por outros Tribunais no
Brasil. Mas ainda assim, não existiam
mecanismos legais específicos de prevenção e de
proteção à criança e adolescente vítima ou
testemunha de violência (física, psicológica,
sexual ou institucional).
O Estatuto da Criança e do Adolescente
reconheceu, em seu art. 3º, que a criança e o
adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral já garantida pelo
próprio Estatuto, assegurando-lhes por lei ou por
outros meios, todas as oportunidades e as
facilidades necessárias, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e
social, em condições de liberdade e de dignidade.
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Isso significa dizer que os princípios que
permeiam o Estatuto não se esgotam,
necessariamente, em seus dispositivos, mas
direcionam e inspiram outros instrumentos
jurídicos de proteção à criança e ao adolescente,
a fim de que sejam criados novos diplomas
legislativos ou atos normativos, que assegurem o
pleno desenvolvimento e a dignidade.
Neste contexto, entrou em vigor a Lei nº
13.431/17, também conhecida como Lei da
Escuta Protegida, regulamentada pelo Decreto
Presidencial nº 9.603, de 10 de dezembro de
2018, instituindo como seus objetivos:
Objetivos da Lei nº 13.431/2017
Normatizar e organizar o Sistema de
Garantia de Direitos da criança e do
adolescente vítima ou testemunha de
violência.
Criar mecanismos para prevenir e coibir a
violência, em observância ao apregoado no
art. 227 da Constituição Federal, na
Convenção sobre os Direitos da Criança e
seus protocolos adicionais, na Resolução nº
20/2005 do Conselho Econômico e Social
das Nações Unidas e de outros diplomas
internacionais.
Estabelecer medidas de assistência e
proteção à criança e ao adolescente em
situação de violência.
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A lei reconheceu que a criança e o adolescente
gozam de direitos específicos à sua condição de
vítima ou de testemunha de qualquer forma de
violência, por isso determina que sejam
desenvolvidas políticas públicas próprias e
especializadas, integradas e coordenadas que
visem à garantia dos direitos humanos da criança
e do adolescente no âmbito das relações
domésticas, familiares e sociais, com o objetivo
de resguardá-los de toda forma de negligência,
de discriminação, de exploração,de violência, de
abuso, de crueldade e de opressão.
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O artigo 4º da Lei da Escuta traz a definição para quatro formas de violência contra crianças e adolescentes:
física, psicológica, sexual e institucional, sem prejuízo da caracterização das condutas criminosas que já
estão previstas em outros dispositivos legais:
1.1 Quais são as formas de violência definidas pela Lei da Escuta?
I - Violência física:
entendida como a ação imposta à criança ou ao adolescente
que ofenda sua integridade ou sua saúde corporal ou que lhe
cause sofrimento físico. Esse conceito pode ser interpretado em
conjunto com a definição trazida pelo artigo 18-A do ECA,
incluída pela Lei do Menino Bernardo.
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II - Violência psicológica:
compreendida sob três aspectos:
a) qualquer conduta de discriminação, de depreciação ou de
desrespeito em relação à criança ou que possa comprometer seu
desenvolvimento psíquico ou emocional;
b) o ato de alienação parental;
c) qualquer conduta que exponha a criança ou o adolescente,
direta ou indiretamente, a crime violento contra membro de sua
família ou de sua rede de apoio, independentemente do ambiente
em que cometido, particularmente quando isto a torna
testemunha;
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III - Violência sexual:
qualquer conduta que constranja a criança ou o adolescente a praticar ou a presenciar
conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou
em vídeo por meio eletrônico ou não, que compreenda:
a) abuso sexual: toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para fins sexuais, seja
conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por meio eletrônico,
para estimulação sexual do agente ou de terceiro.
b) exploração sexual comercial: o uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em
troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação, de forma independente ou
sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico.
c) tráfico de pessoas: o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o
acolhimento da criança ou do adolescente, dentro do território nacional ou para o estrangeiro,
com o fim de exploração sexual.
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IV - Violência institucional (inovação da Lei da Escuta):
entendida como aquela praticada por instituição pública ou
conveniada. Neste caso, a violência é praticada por aqueles
que, apesar de terem a atribuição de defesa dos interesses das
vítimas ou testemunhas, lhes falta capacidade técnica para tal,
podendo gerar a chamada revitimização. Esta é definida pelo
Decreto nº 9.306/2018, como o discurso ou a prática
institucional que submeta as crianças e os adolescentes a
procedimentos desnecessários, repetitivos, invasivos, que
levem as vítimas ou testemunhas a reviver a situação de
violência ou outras situações que gerem sofrimento,
estigmatização ou exposição de sua imagem.
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1.2 Dos direitos e garantias
O artigo 5º da Lei da Escuta assegura os direitos e as
garantias específicas à criança e ao adolescente,
vítimas ou testemunhas de violência, sem prejuízo
daqueles já estabelecidos nas demais normas
nacionais e nas internacionais de proteção dos
direitos da criança e do adolescente, dentre os quais
podemos destacar:
- ser ouvido e expressar seus desejos e suas
opiniões, assim como permanecer em silêncio;
- assistência qualificada jurídica e psicossocial
especializada;
- ser ouvido em horário que lhe for mais adequado e
conveniente, sempre que possível;
- ser reparado quando seus direitos forem violados
(hipótese de indenização por danos morais ou
materiais)
- confidencialidade das informações prestadas, salvo
para os fins de assistência à saúde e na esfera penal;
- ter a intimidade e as condições pessoais protegidas;
- receber informações sobre direitos, inclusive
sociais, serviços disponíveis, representação jurídica,
medidas de proteção, reparação de danos e demais
procedimentos;
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Todas essas garantias visam evitar a ocorrência da
violência institucional à criança e ao adolescente,
preservar a produção da prova testemunhal, e
minimizar os impactos, já causados, por conta das
agressões físicas ou psicológicas sofridas pela
vítima ou pela testemunha.
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A criança e o adolescente vítima ou
testemunha de violência têm o direito a
pleitear, por meio de seu representante legal,
as medidas protetivas contra o autor da
violência ou em favor da vítima/testemunha,
que estão previstas no art. 21 da Lei de Escuta.
Além das medidas instituídas pela Lei da
Escuta, também poderão ser aplicadas as
medidas que já estão previstas no ECA (artigos
101, 129, 130), e aquelas que constam na Lei nº
11.340/2006 (Lei Maria da Penha). Neste caso,
contra o autor da violência.
A grande inovação da Lei de nº 13.431/2017 foi
ter disciplinado os institutos da Escuta
especializada e do Depoimento Especial para
oitiva de crianças e de adolescentes, vítimas ou
testemunhas de violência. Os artigos 7º e 8º,
conceituam cada procedimento:
1.3 Medidas protetivas contra o
autor da violência
1.4 Da escuta especializada e do
depoimento especial
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Depoimento especial (autoridade
policial ou judicial):
o procedimento de oitiva de criança ou de
adolescente vítima ou testemunha de
violência perante autoridade policial ou
judiciária.
Escuta especializada (extrajudicial):
o procedimento de entrevista sobre situação
de violência com criança ou com adolescente
perante órgão da rede de proteção, limitado o
relato estritamente ao necessário para o
cumprimento de sua finalidade.
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A escuta especializada não tem o objetivo
de produzir prova para o processo de
investigação e de responsabilização, mas o
de assegurar o acompanhamento da vítima
ou da testemunha de violência, para a
superação das consequências da violação
sofrida, com a finalidade de proteção social
e de provimento de cuidados. Por sua vez, o
depoimento especial tem a finalidade de
produção de provas.
Ambos os procedimentos deverão ser
realizados em local apropriado e acolhedor,
com infraestrutura e com espaço físico que
garantam a privacidade da criança ou do
adolescente vítima ou testemunha de
violência.
Sempre que possível, o depoimento especial
será realizado uma única vez (ou pela
autoridade policial ou pela autoridade
judicial), em sede de produção antecipada de
prova judicial, garantida a ampla defesa do
investigado.
Importante destacar que quando se tratar de
violência sexual, ou nos casos em que a
vítima/testemunha seja criança de até 7 (sete)
anos, o procedimento judicial que colhe as
provas antecipadamente será obrigatório. Já
para outras formas de violência e outras faixas
etárias, esse procedimento é previsto, mas
não obrigatório.
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Isso significa dizer que a autoridade policial representará, obrigatoriamente, de imediato,ao
Ministério Público, pela produção antecipada de prova para coleta do depoimento especial judicial,
sem prejuízo de prosseguir investigando o fato até a conclusão da investigação. (Art. 11, § 1º, Incisos
I e II da Lei nº 13.431/2017).
O depoimento especial tramitará em segredo
de justiça (art.12, §6º). A violação do sigilo
processual, permitindo que o depoimento da
criança ou do adolescente seja assistido por
pessoa estranha ao processo, sem
autorização judicial e sem o consentimento
do depoente ou de seu representante legal,
constitui crime previsto no artigo 24 da Lei
da Escuta, com pena de reclusão, de 1 (um) a
4 (quatro) anos, e multa.
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As políticas implementadas nos sistemas de
justiça, de segurança pública, de assistência
social, de educação e de saúde deverão adotar
ações articuladas, coordenadas e efetivas
voltadas ao acolhimento e ao atendimento
integral às vítimas de violência, observadas as
diretrizes previstas no art. 14, § 1º, tais como a
capacitação interdisciplinar continuada dos
profissionais, celeridade do atendimento,
priorização do atendimento em razão da idade,
mínima intervenção dos profissionais
envolvidos, dentre outras.
Quanto às alterações realizadas no ECA, a Lei da
Escuta Protegida inseriu o inciso XI no art. 208,
que trata das ações de responsabilidade por
ofensa aos direitos assegurados à criança e ao
adolescente, referentes ao não oferecimento ou
oferta irregular. O dispositivo incluiu a necessidade
da implementação, por parte do Poder Público, de
políticas e de programas integrados de
atendimento à criança e ao adolescente vítima ou
testemunha de violência. Em caso de
descumprimento, deverão ser adotadas as
medidas administrativas e/ou judiciais para obrigar
o ente público a implementar tal política e todas as
ações necessárias, sem prejuízo da sua
responsabilização. A Lei da Escuta também
revogou o art. 248 do ECA.
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2. PACTO NACIONAL PELA ESCUTA PROTEGIDA
No dia 13 de junho de 2019 foi assinado o
Pacto Nacional pela implementação da Lei
nº 13.431/ 2017, com o objetivo de prevenir a
revitimização de crianças e adolescentes
vítimas ou testemunhas de violências física,
psicológica, sexual ou institucional e
estabelecer o Sistema de Garantias de Direitos
da Criança e do Adolescente, com a
determinação de diretrizes concretas para a
implantação da escuta especializada e o
depoimento especial. 
Assinaram o pacto o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), o Ministério da Justiça e Segurança
Pública, o Conselho Nacional dos Chefes de
Polícia Civil (CONCPC), os ministérios da Casa
Civil, da Educação, da Saúde, da Cidadania, da
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a
primeira-dama Michelle Bolsonaro, o Conselho
Nacional do Ministério Público, a Defensoria
Pública da União e o Colégio Nacional dos
Defensores Públicos Gerais (Condege).
12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo
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O pacto envolve diversos órgãos e entidades que constituem a rede de proteção da criança,
como Polícia Civil, Defensoria Pública, Ministério Público, e o Poder Judiciário.
Os signatários do Pacto indicaram representantes institucionais para a elaboração de um fluxo
geral de implementação da Lei nº 13.431/2017, a fim de oferecer um norte para os atores
envolvidos no sistema de garantias e direitos da criança e adolescente, concentrando-se nos
serviços essenciais e na importância da atuação integrada. Este fluxo foi construído de forma
que toda a rede envolvida na proteção dessas crianças e adolescentes tenha uma visão global
do atendimento a ser oferecido, deixando claras as competências de cada ator.
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Vamos testar seus conhecimentos?
Veja se consegue responder a questão a seguir.
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Questão 1
Para preservar a integridade moral e a formação psicológica da criança
ou adolescente vítima ou testemunha de violência, o depoimento
especial tramitará em segredo de justiça. A violação do sigilo processual,
permitindo que depoimento de criança ou adolescente seja assistido por
pessoa estranha ao processo, sem autorização judicial e sem o
consentimento do depoente ou de seu representante legal, constitui:
Crime previsto na Lei da Escuta.�
Infração administrativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.�
 Verificar resposta
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3. PROGRAMA DE PROTEÇÃO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES AMEAÇADOS DE MORTE
(PPCAAM)
A criança e o adolescente têm direito a proteção
à vida e à saúde, mediante a efetivação de
políticas sociais públicas que permitam o
nascimento e o desenvolvimento sadio e
harmonioso, em condições dignas de existência.
(art. 7º, ECA).
Aliado ao direito à vida está o direito à
convivência familiar e comunitária, que garante
à criança e ao adolescente ser criado e educado
no seio de sua família e, excepcionalmente, em
família substituta, em ambiente que garanta seu
desenvolvimento integral.
No entanto, são inúmeras situações que
ameaçam ou violam esses direitos
fundamentais, como: vínculos familiares
fragilizados ou rompidos, histórico familiar de
negligência e de violência, contexto de
vulnerabilidade social, etc.
12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo
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Baseado na proteção integral e nos demais
princípios do Estatuto da Criança e do
Adolescente, que impõem a todos (família,
sociedade e Estado) o dever de assegurar os
direitos fundamentais de crianças e de
adolescentes, auxiliando no combate a todas as
formas de violência, de negligência ou de
opressão, no ano de 2003, foi criado o
Programa de Proteção a Crianças e aos
Adolescentes Ameaçados de Morte – PPCAAM,
instituído oficialmente em 2007, pelo Decreto
6.231/07, atualmente regulamentado por meio
do Decreto Presidencial nº 9.579/2018.
Sob a coordenação da Secretaria Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente e do
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos, o PPCAAM tem a finalidade de
proteger as crianças e aos adolescentes
expostos a grave e a iminente ameaça de
morte, quando esgotados os meios
convencionais, por meio da prevenção ou da
repressão da ameaça. As ações do PPCAAM
poderão ser estendidas a jovens com até vinte
e um anos, se egressos do sistema
3.1 O que é PPCAAM?
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socioeducativo.
Além disso, para preservar o direito
fundamental à convivência familiar da criança e
do adolescente, essa proteção poderá ser
estendida aos pais, aos responsáveis, ou aos
demais membros da família que tenham,
comprovadamente, convivência habitual com a
criança ou adolescente ameaçado.
O Programa é executado, prioritariamente, por
meio de acordos de cooperação entre a União,
os Estados e o Distrito Federal, sem prejuízo da
possibilidade de celebração de outras parcerias
com entidades públicas e privadas.
Para celebração do acordo, é necessário
constituir um conselho gestor que ficará
responsável por implementar, acompanhar,
avaliar e zelar pela qualidade da execução do
PPCAAM. Esse conselho poderá ser composto
por representantes da Defensoria Pública, do
Ministério Público, do Poder Judiciário, dos
órgãos de segurança pública, dos centros de
defesa dos direitos da criança e do adolescente,
dos conselhos estaduais ou distrital dos direitos
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da criança e do adolescente, dos conselhos tutelares e de entidades de
promoção e defesa de direitos da criança e do adolescente.
Atualmente o PPCAAM está presente em 17 Unidades Federativas: Acre,
Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas
Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Maranhão. Conta ainda com o
Núcleo Técnico Federal (NTF), responsável por assessorar a
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3.2 Ações realizadas por meio do PPCAAM
- Preservação da identidade e da imagem do protegido
e manutenção do sigilo dos seus dados
- Garantia de acesso seguro a políticas públicas.
- Manutenção no serviço de acolhimento institucional
existente e disponível.
- Transferência de residência ou de acomodação em
ambiente compatível com a proteção, com a
transferência da execução de medida socioeducativa em
meio aberto para novo local de residência do
adolescente, se necessário;
- Inserção dos protegidos em programas sociais com
vistas à sua proteção integral;
- Apoio e assistência social, jurídica, psicológica,
pedagógica e financeira, conforme a construção do
Plano Individual de Acompanhamento - PIA;
- Apoio ao protegido, quando necessário, para o
cumprimento de obrigações civis e administrativas que
exijam o seu comparecimento, garantida a sua
segurança no deslocamento.
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Coordenação-Geral de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CGDDCA na gestão nacional, além
de prestar atendimento aos casos de ameaça de morte oriundos dos estados onde o Programa não está
implantado.
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3.3 Equipe Técnica do PPCAAM
O PIA é o instrumento construído pela
criança ou pelo adolescente protegido e por
seus familiares, em conjunto com o
profissional da equipe técnica do PPCAAM,
que estabelece metas de curto e de médio
prazo para diversas áreas da vida do
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3.4 Portas de Entrada
protegido e visa à consolidação da inserção social e à construção de projeto de vida fora do
âmbito da proteção.
O Conselho Tutelar; O Ministério Público;
A autoridade judicial competente; A Defensoria Pública.
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3.5 Fluxo para inclusão no PPCAAM
A equipe técnica do PPCAAM deverá ser formada pelo Coordenador(a)-Geral, Coordenador(a) Técnico,
A urgência e a gravidade da ameaça;
O interesse do ameaçado;
Outras formas de intervenção mais adequadas;
A preservação e o fortalecimento do vínculo familiar.
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Advogado(a), Psicólogo(a), Assistente Social, Educador(a) Social, Motorista, Gerente
Administrativo e Assistente Administrativo.
As Portas de Entrada são instituições responsáveis por encaminhar os casos para a
avaliação da Equipe Técnica do Programa. São elas:
A inclusão no PPCAAM dependerá da voluntariedade do ameaçado, da aceitação de seu
representante legal ou mediante autoridade judicial, devendo observar em todos os casos:
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Vamos testar seus conhecimentos?
Veja se consegue responder a questão a seguir.
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O PPCAAM é um programa criado com a finalidade de proteger
crianças e adolescentes expostos a grave e a iminente ameaça de
morte. Uma vez constatada a situação de ameaça, as ações de
proteção serão aplicadas somente à criança ou ao adolescente,
pois o programa não contempla familiares ou pessoas que
convivam com eles.
 A afirmativa está correta.
 A afirmativa está errada.
 Confirmar
Questão 2
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Imagine a situação abaixo:
Maria, uma criança com 7 anos, testemunhou o seu padrasto praticar violência física contra a sua irmã
Joana, de 12 anos, o que causou na adolescente intenso sofrimento. Cientificado dos fatos, o Promotor de
Justiça ingressou com ação penal em face do abusador, pugnando pela oitiva das irmãs em Juízo.
Agora, tente responder:
Considerando o Sistema de Garantia de Direitos introduzido pela Lei nº 13.431/2017 como deverá ser
realizada a oitiva das meninas no âmbito judicial?
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Resolução do Caso:
A Lei nº 13.431/2017 estabeleceu um sistema de
proteção para a criança ou adolescente vítima ou
testemunha de violência.  Conforme o art. 8º da Lei, a
oitiva no âmbito judicial, deverá ocorrer por meio de
depoimento especial. Além disto, no caso da criança
Maria, que tem 7 anos de idade, será obrigatório o
depoimento especial por meio do rito cautelar de
antecipação de provas, conforme prevê o art. 11, § 1º, I,
da Lei de Escuta.
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Sobre o primeiro tema abordado nesta Unidade, a Lei da Escuta Protegida, recomendo a
leitura dos Comentários à Lei nº 13.431/2017, disponível em
http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/lei_13431_comentada_jun2018.pdf
Conheça mais sobre o Projeto depoimento sem dano, direito ao desenvolvimento sexual
saudável, elaborado pelo Des. José Antônio Daltoé Cezar, antes do advento Lei da Escuta
Protegida. Disponível em https://www.amb.com.br/docs/noticias/2008/projeto_DSD.pdf.
Confira, na íntegra, o Pacto Nacional pela Implementação da Lei nº 13.431/2017, bem
como as publicações e referências sobre o tema no site do Ministério da Justiça e Segurança
Pública. Disponível em:  <https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de-
justica/EJUS/pactodaescutaprotegida>
Conheça o fluxo geral de atendimento elaborado por representantes institucionais indicados
no Pacto Nacional pela Implementação da Lei nº 13.431/2017:
 <https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de-justica/EJUS/arquivos/fluxo-geral-
implementacao-lei-13-431_paraimpressao.pdf>
http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/lei_13431_comentada_jun2018.pdf
https://www.amb.com.br/docs/noticias/2008/projeto_DSD.pdf
https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de-justica/EJUS/pactodaescutaprotegida
https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de-justica/EJUS/arquivos/fluxo-geral-implementacao-lei-13-431_paraimpressao.pdf
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Indico a leitura do artigo escrito por Denise Casanova Villela e Kassiany Cattapam dos Santos
que trata da Lei nº 13.431/17 à luz do sistema de garantia de diretos da criança e do
adolescente vítima ou testemunha de violência. Disponível em:
<https://revistadomprs.org.br/index.php/amprs/article/view/135/3>
Saiba mais sobre o PPCAAM por meio do material, elaborado pelo Ministério da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos, em 2017: Um novo olhar PPCAAM: programa de proteção a
crianças e aos adolescentesameaçados de morte. https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-
conteudo/crianca-e-adolescente/um-novo-olhar-ppcaam programa-de-protecao-a-criancas-e-
adolescentes-ameacados-de-morte-2a-edicao-01-livro-ppcaam-2017.pdf/view
https://revistadomprs.org.br/index.php/amprs/article/view/135/3
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/um-novo-olhar-ppcaam%20programa-de-protecao-a-criancas-e-adolescentes-ameacados-de-morte-2a-edicao-01-livro-ppcaam-2017.pdf/view
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O ECA impõe a todos o dever de proteger a dignidade da criança e do adolescente, colocando-
os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor, e de prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do
adolescente. As disposições relativas à proteção, à prevenção e ao combate à violência contra
as crianças e os adolescentes, contidas no ECA, vem sendo complementadas e aperfeiçoadas
por outras normas, a exemplo da Lei nº 13.431/2017, que instituiu o Sistema de Garantia de
Direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, demandando a
elaboração e a implementação de uma política pública específica com tal finalidade. Ela trouxe
importantes contribuições para o Sistema de Garantia de Direitos da criança e do adolescente,
inovando os instrumentos de proteção, estabelecendo direitos, garantias e mecanismos para
prevenir e coibir situações de violência.
Ainda com amparo na proteção integral e nos demais princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente, no ano de 2003, a
todos (família, sociedade e Estado) foi instituído o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte –
PPCAAM, com a finalidade de proteger as crianças e os adolescentes expostos a grave e iminente ameaça de morte, quando
esgotados os meios convencionais, por meio da prevenção ou da repressão da ameaça.
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Para finalizar essa Unidade, assista ao vídeo: Fim de Papo e realize as
atividades avaliativas que estão disponíveis na página do curso.
São duas atividades: a fixação de conteúdo e o vamos colocar em prática?
Parabéns por
ter chegado
até aqui!
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BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> Acesso em 01 de junho de 2020.
BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre Estatuto da Criança e do Adolescente: Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> Acesso em 01 de junho de 2020.
BRASIL. Lei nº 13.431 de 4 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima
ou testemunha de violência e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Disponível
em:  <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm> Acesso em acesso em 01 de junho de 2020.
BRASIL. Decreto Presidencial nº 9.603 de 10 de dezembro de 2018. Regulamenta a Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017, que
estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9603.htm Acesso em 02 de junho de 2020.
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9603.htm
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BRASIL. Decreto Presidencial nº 9.579 de 22 de novembro de 2018. 
Consolida atos normativos editados pelo Poder Executivo federal que dispõem sobre a temática do lactente, da criança e do
adolescente e do aprendiz, e sobre o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Fundo Nacional para a
Criança e o Adolescente e os programas federais da criança e do adolescente, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9579.htm> Acesso em 03 de junho de 2020.
BARROS, Guilherme Freire de Melo Barros. Direito da criança e do adolescente. 8.ed. Salvador: JusPODIVM, 2019.
CEZAR, José Antônio Daltoé. AMB, Associação dos Magistrados Brasileiros, Projeto Depoimento Sem Dano. Direito ao
Desenvolvimento Sexual Saudável. Disponível em:  <https://www.amb.com.br/docs/noticias/2008/projeto_DSD.pdf>
Acesso em 31 de maio de 2020. Acesso em 02 de junho de 2020.
DIGIÁCOMO, Murillo José; DIGIÁCOMO, Ildemara Amorim. Estatuto da Criança e do Adolescente: anotado e interpretado.
7.ed. Curitiba: Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente, 2017.
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https://www.amb.com.br/docs/noticias/2008/projeto_DSD.pdf
12/18/2020 ECA22020: Unidade 4 - Conteúdo Interativo
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DIGIÁCOMO, Murillo José; DIGIÁCOMO, Eduardo. Comentários à Lei nº 13.431/2017, Curitiba: Centro de Apoio Operacional
das Promotorias da Criança e do Adolescente, 2018. Disponível em
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VALSANI, Anna Gesteira Bäuerlein Lerche; MATOSINHOS, Izabella Drumond. Depoimento Sem Dano e as Inovações Trazidas
Pela Lei nº 13.431/2017. Revista Acadêmica Escola Superior do Ministério Público do Ceará, 2018.
Ministério dos Direitos Humanos, Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Um novo olhar PPCAAM:
programa de proteção a crianças e adolescentes ameaçados de morte. 2. Ed. 2017. Disponível em:
<https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/um-novo-olhar-ppcaam programa-de-
protecao-a-criancas-e-adolescentes-ameacados-de-morte-2a-edicao-01-livro-ppcaam-2017.pdf/view> Acesso em 04 de
junho de 2020.
Ministério da Justiça e Segurança Pública. Pacto Nacional pela Escuta Protegida. Disponível em:
<https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de-justica/EJUS/pactodaescutaprotegida> Acesso em 04 de julho de
2020.
http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/lei_13431_comentada_jun2018.pdf
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/um-novo-olhar-ppcaam%20programa-de-protecao-a-criancas-e-adolescentes-ameacados-de-morte-2a-edicao-01-livro-ppcaam-2017.pdf/view
https://legado.justica.gov.br/seus-direitos/politicas-de-justica/EJUS/pactodaescutaprotegida
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