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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 1 UNIVERSALIDADE: acesso ao SUS • Constitui o acesso universal do SUS como um direito de todos (incluindo estrangeiros), possibilitando o acesso a todos os níveis e redes de atenção, tendo como porta principal de entrada a atenção básica INTEGRALIDADE: atendimento integral • Garante o atendimento em todas as necessidades no ciclo da vida em todos os níveis de atenção e levando em consideração a pessoa como um todo EQUIDADE: justiça social • Dar o que cada pessoa precisa, entendendo que as pessoas são diferentes e possuem necessidades diferentes, portanto, possuem cuidados diferentes. Relacionado com a finalidade • “tratar desigualmente os desiguais” • Igualdade: dar a todos a mesma coisa Para isso acontecer, todos os hospitais deveriam ter atendimento igual, com salários iguais etc. Descentralização e comando único: • A responsabilidade é distribuída em três níveis: União, estado e município • Desse modo, há maior chance de criação e inovação, aumento da eficiência (relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados), além de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto • Comando único: cada esfera do governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades • Atenção básica é de responsabilidade do município Regionalização e hierarquização • Há regiões de saúde, que são organizadas por critérios epidemiológicos, não apenas geográficos. => características sociosanitárias PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 2 parecidas, que, eventualmente, podem ter os mesmos problemas • Em cada região há uma hierarquização de acordo com complexidade tecnológica, classificados em níveis de atenção. => serviços são organizados em níveis crescente de complexidade Níveis de atenção • Atenção primária: é de baixa complexidade => Unidades básicas de saúde Todo município precisa ter 80% das demandas de saúde são resolvidas na atenção primária • Atenção secundária: média complexidade (tudo o que é de especialista) => serviços ambulatoriais (AME e AMA), apoio diagnóstico, urgência e emergência e hospitais gerais, 15% precisam de um suporte da atenção secundária Precisam estar presentes na região => hospitais, podem ser para suprir a região • Atenção terciária: alta complexidade => hospitais especializados, oncologia, transplantes etc. Somente 5% precisa de suporte da atenção terciária Região de saúde: é o espaço geográfico que possui continuidade entre os municípios, sendo eles limítrofes. Assim, delimita-se a região pela identidade cultural, econômica, social, em que há redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, a fim de integrar a organização, planejamento e execução de ações e serviços de saúde • Limita o deslocamento da pessoa dentro da área, quando não tem o serviço dentro no município Redes de atenção à saúde: são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. • Não é apenas geográfica • São um pouco maiores que regiões de saúde • EM SBC, coincide a região com a rede => Grande ABC • Se não houver os serviços necessários na região de saúde, é preciso se deslocar para as redes => atendimento mais amplo • Redes podem ser compostas por mais de uma região • Se não tiver atendimento especializado no município, é preciso se deslocar para a região. Se não houver na região, é preciso se deslocar para as redes. • Cross é um sistema que organiza os atendimentos de todo espaço de São Paulo UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 3 Participação popular e controla social: Lei 8142/90 • Tem como objetivo formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde • O que é decidido é levado para o executivo, que tem que executar o que foi decidido • População participa e controla o SUS dentro das duas instâncias colegiadas: Conferências de saúde: são maiores => na oitava conferência nacional de saúde criou o SUS => é muito importante ❖ Podem ser municipais ou regionais (2 em 2 anos) ❖ Nacionais: 4 em 4 anos ❖ Podem ser realizadas por temas ❖ Podem ser hierarquizadas: bairro => município => regional => nacional ❖ São divididas, geralmente, em dois dias. Primeiro dia são divididos em salas temáticas, em que a população elege temas a serem discutidos e delegados que representam o grupo para ir para a conferência. Segundo dia é o dia da Grande plenária, em que os delegados participam para fazer votação e defesa das propostas (população pode ir assistir também) => demandas aprovadas, vão para a conferência municipal, que é a mesma coisa e vai passando entre as conferências (que são divididas da mesma maneira, em dia temático e dia da grande plenária) => o que não for da alçada do prefeito, passa para o governador (conferência regional). Se o governador não puder executar, vai para a conferência nacional Conselhos de Saúde: discutir demandas de saúde => o que tiver na verba do conselho pode executar (pintar UBS, tirar pneus da rua, que contribuem para dengue etc.) ❖ Ocorrem de forma permanente ❖ Conselho gestor da unidade ❖ Conselho municipal da saúde: profissionais e usuários de município ❖ Conselho estadual ❖ Conselho nacional: representantes de entidades (presidente dos conselhos que representam profissionais de saúde (fisioterapia, medicina etc.) e presidente representando os usuários) • Composição paritária: 50% segmento usuários 50% demais segmentos: ❖ 25% trabalhadores de saúde ❖ 25% prestadores de serviço Resolutividade: capacidade de resolver o problema trazido, independentemente se não for parte da atenção => dar conta do que precisa ser feito dentro do nível de atenção. Se não conseguir solucionar, é preciso encaminhar para outro nível de atenção, mas resolvendo o problema. => depende da complexidade Complementariedade do Setor Privado: o setor privado participa do SUS de forma complementar, por meio de contratos e convênios de prestação de serviço ao Estado quando as unidades públicas de saúde não são suficientes para garantir o atendimento a toda a população de uma determinada região UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 4 • Instituição tem que ser sem fim lucrativo: todo dinheiro é revertido em investimentos na saúde • Terceirização da gestão • Exemplo: Organizações sociais (OS): empresa privada, que faz administração pública => quando o SUS não dá conta de administrar e contrata administração privada => hospital público administrado por Albert Einstein, por exemplo. => SUS dá o dinheiro e a gestão é feita por empresa privada (funcionários são contratados pela empresa privada) • Pontos positivos: Funcionários podem ter melhores rendimentos por ganharem mais Há possibilidade de maior organização e sucesso em atingir objetivos • Pontos negativos: Não necessariamente segue os princípios do SUS Tira dinheiro público para dar para o privado Poderia usar o dinheiro para melhorar a administração do próprio SUS, ao invés Pode escolher comprar menos equipamentos e insumos e aumentar os salários, deixando as unidades mais precárias https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude- de-a-a-z-1/s/sistema-unico-de-saude-sus- estrutura-principios-e-como-funciona https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/s/sistema-unico-de-saude-sus-estrutura-principios-e-como-funciona https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/s/sistema-unico-de-saude-sus-estrutura-principios-e-como-funcionahttps://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/s/sistema-unico-de-saude-sus-estrutura-principios-e-como-funciona
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