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R: As crianças ouvintes começam a escrever usando as letras do nome próprio, as suas também, a só que as hipóteses dos surdos são visuais e não auditivos. Os educadores precisam tomar o cuidado para não cair na armadilha da oralização. As crianças surdas, assim como as ouvintes, vão chegar à escrita alfabética, porém, a sua relação com a escrita se dará através do meio visual espacial. O processo é muito mais demorado do que com o ouvinte, porque muitas vezes elas estão entrando em contato com a língua portuguesa pela primeira vez, assim exige atenção por parte dos educadores para que a aquisição de sua linguagem escrita de fato aconteça R: O atendimento está dividido em três momentos: Primeiro, um professor, de preferência especializado em surdez, acompanha os conteúdos da escola de acordo com a série em que o aluno estar cursando, visando colaborar com seu aprendizado. Segundo, faz-se um diagnóstico do aluno de acordo com o estágio em que se encontra em Língua Brasileira de Sinais, sendo este preferencialmente instrutor ou professor surdo. Terceiro, o ensino da Língua Portuguesa para os alunos por um professor ouvinte e o instrutor surdo trabalhando em parceria com o professor regente da sala, a fim de proporcionar um aprendizado do português escrito contextualizado. Todos esses momentos deverão acontecer no horário contraturno ao da escola comum.
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