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História do Brasil Republicano Discursiva

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1As diferentes políticas econômicas adotadas pelos governos republicanos deixaram marcas, tanto positivas quanto negativas, na vida nacional. Durante o regime militar, alguns economistas ganharam grande destaque na impressa, como Roberto Campos, Delfim Neto e Mário Henrique Simonsen. Com relação às proposições da política econômica, disserte sobre o Milagre Econômico Brasileiro.
Resposta esperada: 
O Milagre Econômico Brasileiro foi uma desastrada política econômica adotada no Brasil durante o Regime Militar, e que teve como principal articulador o economista Delfim Neto, ministro do governo Médici. Seu principal objetivo era aumentar os números da economia nacional, ampliando a concentração da renda. Assim, ao invés de buscar distribuir as riquezas de forma mais justa entre empresários e trabalhadores, o governo, de forma deliberada, optou por financiar um rápido crescimento dos lucros das empresas brasileiras. O aumento da concentração de renda se mostrou uma política desastrada, que não resistiu às crises internacionais do capitalismo dos anos 1970.
2A República Velha, também conhecida como Primeira República, foi um período marcante na história brasileira. Uma das principais questões relativas à República Velha está ligada às bases econômicas que possibilitaram a formação de novas elites políticas e um deslocamento do eixo econômico, que tradicionalmente se encontrava no nordeste, e que passou a se encontrar nas capitais do sudeste, como o Rio de Janeiro e São Paulo, cidades que passaram a formar, no século XX, os principais polos da economia nacional. Com relação à economia brasileira na República Velha, por que podemos afirmar que o café foi o motor da economia nacional?
Resposta esperada: 
Para compreender os motivos que levaram o café a se tornar o motor da economia brasileira na República Velha, é importante compreender os fatores internos e externos que contribuíram para isso. O café ganhou espaço no território nacional, principalmente na região Sudeste e na região Norte do Estado do Paraná, não apenas como um investimento, mas como uma alternativa para o declínio da exploração do ouro e redução na produção de cana-de-açúcar. Com a produção do café, que tinha muitas vantagens comerciais, dentre elas a resistência, pois um pé de café dura entre 30 e 40 anos, veio o investimento em ferrovias para o escoamento do produto de forma rápida e eficiente, o que facilitou a inserção no mercado internacional. A economia brasileira estava ancorada na produção do café e isso explica o poder político da elite paulista. Contudo, o açúcar representava o segundo produto de exportação. Assim, nem sempre os presidentes paulistas tomavam decisões em benefício apenas dos cafeicultores. Precisavam governar pensando em âmbito nacional, para que os usineiros do nordeste não fossem prejudicados, bem como os demais produtores de outros estados.

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