Os denominados estudos das relações de gênero são uma novidade no universo acadêmico brasileiro. A história humana foi predominantemente narrada no masculino. As mulheres, nas narrativas históricas, pouco apareciam.
Sobre esse panorama histórico, assinale a alternativa INCORRETA:
A) A figura feminina na História do Brasil Republicano pouco se construiu, uma vez que continuou sendo atrelada aos conceitos biológicos nas perspectivas filosóficas e antropológicas.
B) A narrativa da história oficial pouco lugar ofertava para as questões tipicamente femininas.
C) A diferença principal dos estudos de gênero para os estudos anteriormente realizados sobre as mulheres é que as masculinidades e as feminilidades são pensadas não como dados biológicos, mas como construções sociais.
D) Quando citadas na história, em geral, as mulheres eram colocadas na posição de esposas de "grandes homens", como Nair de Teffé, esposa do Marechal Hermes da Fonseca, ou ainda como bruxas ou mártires, sendo o exemplo emblemático a figura de Joana D'arc.
A alternativa incorreta é a letra "A", pois os estudos de gênero têm como objetivo desconstruir a ideia de que as diferenças entre homens e mulheres são apenas biológicas, e sim que são construções sociais. Portanto, a figura feminina na História do Brasil Republicano não se construiu pouco, mas sim foi pouco valorizada e reconhecida nas narrativas históricas.
A alternativa incorreta é a letra D. Na verdade, nos estudos contemporâneos sobre gênero, especialmente na história do Brasil Republicano, houve um esforço significativo para repensar a posição e o papel das mulheres na sociedade. Estes estudos destacam a importância de entender as questões de gênero não apenas como algo biológico, mas como construções sociais que moldam as identidades e os papéis sociais de homens e mulheres.
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